OUTORGA DE RECURSOS

HÍDRICOS DE SANTA CATARINA

CONSELHO ESTADUAL DE SANEAMENTO

SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE
RECURSOS HÍDRICOS DE SANTA CATARINA

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Tijucas

CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do 

Rio Camboriú e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Tubarão e Complexo Lagunar

Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográfica do 

Rio Cubatão, Rio da Madre e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas do

Rio Chapecó, do Rio Irani e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas do Complexo

Hidrológico da Baía da Babitonga e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Araranguá

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio do Peixe e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Itapocu e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Canoas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Timbó

 Geral

Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos

do Estado de Santa Catarina

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do 

Rio Jacutinga e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Canoinhas

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio das

Antas, Bacias Hidrográficas Contíguas e Afluentes

Catarinenses do Rio Peperi-guaçu

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Itajaí

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Urussanga

CAPACITAÇÃO PARA MEMBROS DO COMITÊ CANOAS-PELOTAS DESTACA FUNCIONAMENTO DOS COMITÊS Destaque

19/08/2020 Editor do Comitê Canoas
A Associação de Proteção das Águas do Planalto de Santa Catarina (Apasc) deu suporte para Comitê Canoas-Pelotas em nova capacitação na última terça-feira (18/08), por videoconferência. Sob o título “Comitê de bacia hidrográfica: o que é e o que faz?”, o evento explicou o histórico da criação dos comitês no Brasil e as atribuições destes colegiados. Fizeram parte da capacitação - numa primeira etapa - membros do comitê e técnicos de entidades com interesse em recursos hídricos, somando 25 participantes.
A capacitação também destacou a estrutura interna do Comitê Canoas-Pelotas e a localização da bacia hidrográfica do rio Canoas e dos afluentes catarinenses do rio Pelotas (região hidrográfica 04 de Santa Catarina) na bacia hidrográfica do Uruguai. Respondendo a questão principal da capacitação, a Consultora Técnica da Apasc, Tatiana Arruda, observa os Comitês como “espaços em que representantes dos segmentos da sociedade civil e usuários de água discutem e deliberam a respeito da gestão dos recursos hídricos, compartilhando responsabilidades de gestão com o poder público.”
Para o Presidente do Comitê Canoas-Pelotas, João Maria Teles de Souza, “o exercício da representação requer uma definição do comitê para uma agenda temática, que permita a preparação dos representantes para o debate”. Assim, a capacitação agrega ainda mais conhecimento, especialmente para novos membros do colegiado responderem questões a frente do comitê.
Esta foi a primeira capacitação do ano de 2020 por meio de videoconferência. Uma segunda etapa, com previsão de duas horas de duração, será realizada individualmente, com leitura prévia de material encaminhado e questionário aplicado.
A próxima capacitação acontece no dia 27/08, com o tema “Agência de Bacias, Entidade delegatária e Entidades executivas”. O evento conta com a participação do Presidente da Agência de Bacia Consórcio PCJ, Sérgio Razera, o Coordenador de Instâncias Colegiadas do Sistema Nacional de Recursos Hídricos, Volney Zanardi Junior, o Diretor da Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (AGEVAP), André Luis de Paula Marques e o Diretor de Recursos Hídricos da SDE/SEMA/SC, Leonardo Porto Ferreira.
 
Mas afinal, o que faz o comitê?
 
Segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o Brasil tem 12% da disponibilidade de água doce do planeta. Apesar disso, a distribuição natural não é equilibrada. A região Norte concentra cerca de 80% do recurso, mas possui apenas 5% da população brasileira. Ao mesmo tempo, outras regiões possuem populações maiores, mas menor acesso à água doce.
A situação ganha outros contornos ao estabelecer distintos interesses para a utilização hídrica. Irrigação agrícola e o uso industrial da água - para a geração de energia, por exemplo - são diferentes formas de utilização do recurso, assim como a preocupação ecológica com os ecossistemas locais. Essa diversidade de interesses, pode gerar conflitos e então é necessária uma forma de garantir acesso da água a todos, respeitando questões legais e ambientais. “O ponto focal de um comitê é discutir os múltiplos usos da água. [...] Pois são vários olhares sobre um mesmo cenário e muitos desses olhares nem enxergam a bacia como um todo. A água disponível no território deve atender às diversas demandas, que muitas vezes são concorrentes”, explica Tatiana.
Dessa forma, o comitê faz a gestão da água de uma bacia hidrográfica específica. Ou seja, a partir de determinações observadas pelo colegiado, decide-se como será a utilização do recurso, levando em conta o interesse coletivo. Isso acontece, principalmente, por meio do Plano de Recursos Hídricos, um conjunto de regras decididas coletivamente para o uso da água. “No plano são definidas metas de racionamento de uso, prevendo aumento da quantidade e da melhoria da qualidade dos recursos hídricos disponíveis. Além de programas e projetos, para atingir tais metas”, destaca Tatiana.
Fazem parte do colegiado, os usuários diretos de recursos hídricos, representantes dos poderes públicos e organizações civis, as quais defendem interesses coletivos. Assim, a instituição democratiza a gestão da água, ao compartilhar o poder de decisão. “Cada comitê tem suas peculiaridades, as suas realidades. Por isso é importante a conversa entre todos os entes para discutir e analisar cada situação”, observa Teles.
 
Fonte: Diógenes de Barros
Assessoria de Comunicação APASC

          

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