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HÍDRICOS DE SANTA CATARINA

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Rio Tijucas

CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do 

Rio Camboriú e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Tubarão e Complexo Lagunar

Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográfica do 

Rio Cubatão, Rio da Madre e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas do

Rio Chapecó, do Rio Irani e Bacias Contíguas

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Hidrológico da Baía da Babitonga e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Araranguá

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio do Peixe e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Itapocu e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Canoas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Timbó

 Geral

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do Estado de Santa Catarina

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do 

Rio Jacutinga e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Canoinhas

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio das

Antas, Bacias Hidrográficas Contíguas e Afluentes

Catarinenses do Rio Peperi-guaçu

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Itajaí

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Urussanga

Iniciativa do Comitê Araranguá e Afluentes Catarinenses do Mampituba, em parceria com a Coordenadoria Regional de Educação de Araranguá, contribuiu com as criações de alunos e educadores

 

Professores participantes do projeto “Clima Água: formação em educação ambiental para segurança hídrica e enfrentamento das mudanças climáticas” expuseram, juntamente com seus alunos, seus trabalhos na IX Feira Regional de Ciências e Tecnologia da Coordenadoria Regional de Educação de Araranguá (CRE), na última semana. A iniciativa do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, em parceria com a CRE Araranguá, contribuiu com os resultados apresentados no evento.

Com o objetivo de formar 25 profissionais da educação ou professores, o projeto “Clima Água” conta com oficinas de preparação sobre temas relacionados à água, crise hídrica e emergência climática. Nesse cenário, os educadores utilizaram dos conhecimentos adquiridos no decorrer das atividades para subsidiar os trabalhos que vinham sendo desenvolvidos para a feira e que seguem quatro principais tópicos: as mudanças climáticas e a justiça climática; a diversidade biológica; a saúde global e as tecnologias emergentes.

Para a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques, a parceria entre o órgão e a CRE no projeto ‘Clima Água’ é importante na integração da educação e da gestão de recursos hídricos. “Isso fortalece a comunidade escolar, promove projetos interdisciplinares e sensibiliza a sociedade sobre a importância da preservação da água e adaptação climática. Além disso, o apoio institucional facilita a implementação de políticas públicas voltadas para a educação ambiental, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região”, destaca.

Para a integradora da CRE, Karin Regina de Bem Pereira, os professores se aprofundaram na formação sobre os recursos hídricos, por meio das oficinas, o que resultou positivamente nos trabalhos apresentados na Feira. “Pudemos perceber a cientificidade, a intervenção social e o protagonismo dos alunos nos trabalhos apresentados. Além da presença dos eixos estruturantes do currículo base do território catarinense nos trabalhos do Ensino Médio. Muito gratificante poder presenciar apresentações e projetos de tanta qualidade”, frisa.

Projetos apresentados

Dentre os projetos apresentados, um originou-se de uma das temáticas abordadas durante uma das oficinas do “Clima Água” e os demais utilizaram dos conhecimentos do curso para complementar o que já vinha sendo criado.

O projeto da escola Francisco Molgero, de Jacinto Machado, coordenado pela professora Angela Isabel Hahn Bendo, apresentou o tema “Desastres naturais: monitorar para preservar vidas”, juntamente com os alunos Agatha Guetner Zeferino e Tainan Fernandes Pokomaier. Segundo a professora, o problema de alguns estudantes faltarem as aulas por conta das cheias ou das enchentes tem se tornado recorrente. “Na segunda oficina com o Dr. Masato Kobiyama, quando ele relatou sobre o nível de chuva em Jacinto Machado, fiquei maravilhada, pois coincidia diretamente com o problema que nossa escola enfrenta. Por isso, o nosso projeto evidenciou a importância da prevenção quando estiver chovendo e como agir nesses casos, para que os alunos não corram riscos”, relata.

Coordenado pela professora, Ruana Tomaz de Souza, da escola Isabel Flores Hubbe, de Araranguá, o segundo projeto tratou sobre o “Reaproveitamento da água da chuva na irrigação da horta e jardim escolar: construção de cisterna sustentável”. A apresentação também contou com a participação dos alunos Larissa Bristot dos Santos e Pedro de Souza Navarro de Andrade. “Dentro da sala de aula, falamos sempre sobre a água e os diversos recursos naturais. Ao longo das oficinas, o curso tem ajudado a deixar os professores mais próximos dos temas relacionados à água, então tem sido muito proveitoso. Assim, os alunos desenvolveram a cisterna com a tentativa de resolver uma problemática da escola e a ideia é que ela seja construída”, explica Ruana.

Já o terceiro projeto, que abordou a “Educação tecnológica e mudanças climáticas”, foi de responsabilidade da educadora Carina Ferraz Marcos, da escola Bernardino Sena Campos, de Araranguá. O trabalho exposto foi um site criado pelos alunos Adriano Lopes da Rosa e Simon Candido Jesuíno, que reúne artigos sobre temas voltados ao meio ambiente, como o aquecimento global. Para Carina, os assuntos vistos no Projeto Clima Água se correlacionam com as disciplinas vistas em aula. “Sejam as mudanças climáticas ou a saúde global, foram tópicos essenciais para nosso aperfeiçoamento enquanto professores. E, claro, mais gratificante ainda foi poder repassar este conhecimento aos nossos estudantes”, enfatiza a educadora.

Da Escola de Educação Básica Timbé do Sul surgiu o projeto “Sustentabilidade e ecossistemas - interdisciplinaridade e prática: aquaponia”, exposto pelos alunos Raissa Manente Teixeira e Pedro Luiz Savi Conceição. Orientado pela professora Dolores Martins Bosa, o trabalho desenvolvido consistiu em um sistema de criação de peixes e plantas de forma integrada, em que um auxilia o outro de forma harmônica. “A primeira etapa é alimentar os peixes, que produzirão os dejetos na água. Consequentemente, se tornará uma substância de nutrientes para as plantas crescerem e realizarem a filtragem das impurezas. Assim, a água volta limpa para os peixes. A aquaponia é autossuficiente, pois a única coisa que precisamos fazer é o controle da água e alimentar os seres”, ensina Raissa.

Por fim, sob a orientação do professor Dairce Leonardo, os estudantes Pedro Patrício Coelho e Lara Beatriz da Rocha de Oliveira criaram a “Fauna dos biomas brasileiros: um olhar cultural e ambiental”. Representando a escola Professora Neusa Ostetto Cardoso, de Araranguá, os expositores falaram sobre os mamíferos e aves presentes no Brasil, principalmente na Amazônia. “Participar da feira é uma experiência única de elevação do conhecimento do aluno, pois eles prepararam uma grande pesquisa sobre os biomas. Além de desenvolver um mosaico junto com a professora de artes. Nosso objetivo maior é ter um cuidado, principalmente, na área ambiental”, comenta Leonardo.

Sobre o projeto “Clima Água”

O projeto “Clima Água” foi elaborado e tem sido executado pelo ProFor Águas Unesc – Entidade Executiva que presta suporte ao Comitê Araranguá e Afluentes Catarinenses do Mampituba -, compreendendo uma das metas para o ano de 2024, elencadas por meio do Edital de Chamada Pública FAPESC nº 32/2022. Além disso, trata-se ainda de uma iniciativa vinculada às ações de curto prazo dos programas do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Araranguá.

Publicado em Notícias

          

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