OUTORGA DE RECURSOS

HÍDRICOS DE SANTA CATARINA

CONSELHO ESTADUAL DE SANEAMENTO

SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE
RECURSOS HÍDRICOS DE SANTA CATARINA

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Tijucas

CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do 

Rio Camboriú e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Tubarão e Complexo Lagunar

Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográfica do 

Rio Cubatão, Rio da Madre e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas do

Rio Chapecó, do Rio Irani e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas do Complexo

Hidrológico da Baía da Babitonga e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Araranguá

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio do Peixe e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Itapocu e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Canoas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Timbó

 Geral

Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos

do Estado de Santa Catarina

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do 

Rio Jacutinga e Bacias Contíguas

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Canoinhas

Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio das

Antas, Bacias Hidrográficas Contíguas e Afluentes

Catarinenses do Rio Peperi-guaçu

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Itajaí

Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Urussanga

Juntamente com a Fundação Ambiental de Araranguá, órgão promoveu evento para discutir soluções aos problemas que vêm sendo enfrentados

 

Com extensão que percorre sete cidades, as Lagoas do Sombrio e Caverá necessitam de atenção. Visando discutir soluções para os problemas que vêm sendo enfrentados naquele complexo lagunar, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes do Mampituba, juntamente com a Fundação Ambiental do Município de Araranguá (FAMA), promoveu um importante evento na tarde dessa terça-feira, dia 28, no campus da Unesc, em Araranguá.

Voltado para prefeitos, vereadores, deputados e representantes do poder público das cidades que circundam esses mananciais, o encontro não só alertou sobre a atual situação dos cursos d’água, como também possibilitou uma visita a campo, na Lagoa do Caverá. “Esta é uma continuidade das nossas mobilizações acerca do Complexo Lagunar, que estamos trabalhando desde o ano passado”, explica a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques.

Lagoa do Caverá

Nos últimos 30 anos, segundo o biólogo e diretor Operacional da FAMA, João Rosado, a Lagoa do Caverá já perdeu 50% de seu espelho d’água. O fato se torna ainda mais grave porque ela contribui para o abastecimento da Lagoa do Sombrio. Dessa forma, o evento serviu como um meio de sensibilizar a comunidade e as autoridades para que possam atuar em favor da mitigação desse problema.

“Por mais que estejamos sofrendo com esses extremos de excesso de chuva, podemos vir a sofrer com a escassez de água. Ou seja, perderíamos mananciais essenciais para a região, impactando a vida de centenas de pessoas. Temos que nos preocupar, dar mais atenção e cuidar dos nossos recursos hídricos com um pouco mais de respeito, pois precisamos deles”, ressalta.

O manancial abrange os municípios de Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Sombrio e Balneário Gaivota. Contudo, a redução da área antes ocupada pelo seu espelho d’água promoveu seu assoreamento, impedindo a navegação em diversos locais.

Lagoa do Sombrio

Localizada nos municípios de Balneário Gaivota, Sombrio, Santa Rosa do Sul, São João do Sul e Passo de Torres, a Lagoa do Sombrio é fundamental para a biodiversidade local. Além de ser importante para o ecossistema, também traz benefícios para a região, possibilitando a pesca e carcinicultura, que sustentam várias famílias. O local, por conta de suas características, tornou-se uma área de lazer e turismo, fator que favorece a economia local.

No entanto, o aumento das atividades no seu entorno intensificou a poluição e degradação ambiental, ameaçando diversas espécies nativas. Outro ponto que também se destaca é o assoreamento e a contaminação por efluentes sanitários, bem como a compactação e ocupação desordenada nas margens. Por isso, conforme frisa Eliandra, esta é uma questão que necessita de um olhar cuidadoso e responsável.

“Queremos dar encaminhamento às problemáticas sinalizadas para que possamos ter efeitos a curto prazo. Aguardamos as respostas, principalmente no que diz respeito a recursos financeiros, tanto a nível estadual quanto federal, para que seja realizado um diagnóstico. A partir deste documento, teremos uma noção de quais ações precisam ser feitas para mitigar este problema”, destaca a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba.

A iniciativa contou com o apoio técnico do ProFor Águas Unesc (Programa de Fortalecimento dos Comitês de Bacia Hidrográfica do Sul Catarinense), por meio da técnica e engenheira Ambiental e Sanitarista Sabrina Baesso Cadorin, que presta assessoria ao comitê, e do seu coordenador técnico, José Carlos Virtuoso.

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