Os membros do Grupo de Apoio ao Plano de Recursos Hídricos (GAP) do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas se reuniram na segunda-feira (26/03), para debater as etapas do Plano, elaborado pela equipe de técnicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A reunião contou com a presença de Vinicius Constante (SDS), Edison Baierle, (presidente Comitê Tijucas Biguaçu), Letícia Frozza Teive (Famab), Caroline Machado Rebelo da Cruz (Samae), Danilo Funke (CRBio) e Aline Luiza Tomazi (ACAT).

Os participantes avaliaram o Produto C do Plano de Recursos Hídricos, denominado Diagnóstico. Os itens levantados e as oportunidades de melhorias serão levados ao conhecimento da equipe da UFSC.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Em comemoração ao Dia Mundial da Água, na quinta-feira (22/03), cerca de 300 alunos do ensino fundamental da Escola de Educação Araci Espíndola Dalcenter, de São João Batista participaram da palestra “O que eu quero do meu rio”, ministrada pelos técnicos do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, com participação do SISAM.

Na ocasião, a bióloga Aline Luiza Tomazi explicou a importância da água para as atividades do dia a dia, além da responsabilidade do ser humano para a preservação da água. “Atitudes simples como jogar lixo no local adequado, separar e dar destino correto ao óleo de cozinha, destinar corretamente as sobras de remédios, economizar água, exigir dos governantes o tratamento adequado do esgoto e plantar árvores, especialmente na mata ciliar já colaboram para garantir água para a atual e futuras gerações,” enfatizou Aline.

A ação na escola integrou as atividades da V Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, que neste ano tem como tema “Vamos cuidar do Brasil cuidando das águas”. Na oportunidade também foi reforçado o convite para a escola participar do 7º Concurso de Desenho e do 8º Concurso de Redação promovidos pelo Comitê Tijucas Biguaçu.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Cerca de 80 alunos do ensino fundamental da Escola de Educação Básica Bartolomeu da Silva, em Canelinha participaram da palestra “O que eu quero do meu rio”, ministrada pela bióloga Aline Luiza Tomazi, do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas.

O encontro foi na quarta-feira (21/03) e integrou as atividades da V Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, que neste ano tem como tema “Vamos cuidar do Brasil cuidando das águas”.

Além da importância da água para as atividades do dia a dia, os alunos aprenderam os conceitos de mata ciliar e a necessidade de proteção dos rios, lagos e nascentes. “Quando os cursos d’água não são protegidos existem inúmeras consequências, como enxurradas e enchentes, desequilíbrio ecológico com proliferação de insetos e mortandade de peixes,” explicou Aline.

Na ocasião a escola também foi convidada a participar do 7º Concurso de Desenho e do 8º Concurso de Redação promovidos pelo Comitê Tijucas Biguaçu.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Existem apenas 3% de água doce no planeta e a maior parte está na forma de gelo e nas reservas subterrâneas. Portanto, para consumo imediato sobra apenas 0,04%. Esses dados fazem parte da palestra “O que eu quero do meu rio”, realizada pelos técnicos do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas em escolas da região.

Na segunda-feira (19/03), cerca de 250 alunos do 4º e 8º ano do ensino fundamental da Escola de Educação Alice da Silva Gomes, de São João Batista participaram da ação, que integra as atividades da V Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, que neste ano tem como tema “Vamos cuidar do Brasil cuidando das águas”.

A escola também vai participar do 7º Concurso de Desenho e do 8º Concurso de Redação promovidos pelo Comitê Tijucas Biguaçu.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

A Escola de Educação Básica Roberto Shutz, em Rancho Queimado também recebeu os técnicos do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas para a realização de palestras sobre o Mês da Água.

O encontro foi na sexta-feira (16/03) e reuniu 80 alunos do ensino infantil e fundamental. O assessor ambiental do Comitê, Tiago Manenti Martins, falou sobre a importância da água para higiene pessoal, cuidado doméstico, aquicultura, para produção de frutas, verduras e cereais, criação de animais, indústria, geração de energia elétrica, transporte, lazer e alimentação. Também foi lembrada a responsabilidade de cada cidadão na preservação da água.

A ação fez parte da V Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, que neste ano tem como tema “Vamos cuidar do Brasil cuidando das águas”. Os alunos ainda receberam um convite especial para participar do 7º Concurso de Desenho e do 8º Concurso de Redação.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Disseminar boas práticas ambientais. Esse é um dos objetivos do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas ao realizar ações socioambientais em escolas da região.

A última atividade foi no Centro Educacional Novo Ideal, em Canelinha, que atende alunos da educação infantil, ensino fundamental e médio. Na quarta-feira (21/03), em comemoração ao Dia Mundial da Água, foi realizado um plantio simbólico de mudas de árvores nativas próximo ao rio.

A ação faz parte do programa Pacto da Mata Ciliar que tem como premissa a recuperação de áreas degradadas no entorno de nascentes, rios e outros cursos d’água. Até o momento 80 propriedades já foram cadastradas e estão em processo de restauração ambiental, totalizando cerca de 20 hectares de terra e mais de 10 mil mudas nativas plantadas.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

O primeiro dos quatro seminários locais para apresentar os resultados do projeto InforMar - Tubarões e Raias na Baía de Tijucas, vai acontecer no dia 28 de março, a partir das 19h, na Colônia de Pescadores de Tijucas.

Durante um ano foram realizadas 100 entrevistas com pescadores locais de Bombinhas, Governador Celso Ramos, Porto Belo e Tijucas, relacionando a bacia hidrográfica, a Baía de Tijucas, a pesca e os elasmobrânquios - tubarões e raias. A partir desse trabalho, foram desenvolvidos um livro e um documentário, que serão apresentados nesses encontros.  

O projeto é promovido pelo Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas com apoio do Instituto Linha D’Água, de São Paulo.

“Além da sensibilização da comunidade para a preservação do ecossistema marinho, o objetivo do projeto é contribuir para possíveis medidas mitigadoras para preservar as populações dos tubarões e raias, que apresentam importante função no equilíbrio ecológico dos mares”, complementa Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura e assessor ambiental do Comitê Tijucas Biguaçu.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

O 8º Fórum Mundial da Água, realizado de 18 a 23 de março em Brasília, já é a maior edição da história do evento e atendeu ao seu principal objetivo, que é colocar a água no topo da agenda política e da sociedade.

Durante toda essa semana o Fórum recebeu 85 mil pessoas de 172 países diferentes, que visitaram a Vila Cidadã, a Feira, a Expo e participaram das mais de 300 sessões temáticas.

Entre os representantes de Santa Catarina no evento estão os Comitês de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Camboriú e Tijucas Biguaçu. Trabalhos dos dois Comitês foram selecionados entre 60 no mundo inteiro para expor suas experiências na Vila Cidadã, espaço gratuito aberto ao público.

Produtor de Água

O Comitê Rio Camboriú apresentou o Projeto Produtor de Água, que incentiva proprietários rurais da bacia do Rio Camboriú a adotarem práticas em suas propriedades, visando a recuperação de áreas degradadas, a conservação dos remanescentes florestais nativos, o manejo adequado do solo e a conservação de estradas rurais. Para participar, os interessados recebem um incentivo pago a cada seis meses. Atualmente, 17 proprietários rurais estão inscritos, contemplando 515 hectares de área de conservação ambiental e 39 hectares em processo de restauração.

Pacto da Mata Ciliar

Já o Comitê Tijucas Biguaçu expos o programa Pacto da Mata Ciliar que busca articular instituições públicas e privadas, governos, empresas, comunidade científica e proprietários de terras para restauração das matas ciliares nos 14 municípios.  São realizadas ações educativas e de mobilização, cadastro dos interessados em restaurar e financiar a restauração das matas ciliares, diagnóstico ambiental das áreas, implantação de projetos de recuperação, além de manutenção e monitoramento dessas áreas. Até o momento 79 propriedades já foram cadastradas e estão em processo de restauração ambiental, totalizando cerca de 20 hectares de terra e mais de 10 mil mudas nativas plantadas.

Estiveram presentes no evento representando os Comitês, Fernando Assanti (assessor ambiental Comitê Rio Camboriú), Morgana Eltz (secretária executiva Comitê Cubatão), Rafaela Comparim Santos (EMASA) e Tiago Manenti Martins (assessor ambiental Comitê Tijucas Biguaçu). A equipe prestigiou a abertura oficial do evento com a presença de chefes de Estado, recebeu visitantes no estande para trocar experiências, apresentar materiais gráficos, vídeos e fotos dos trabalhos e participou de discussões temáticas sobre saneamento, gestão dos recursos hídricos e educação ambiental. O Fórum acontece a cada três anos e é uma iniciativa do Conselho Mundial da Água. O Brasil é o primeiro país do Hemisfério Sul a sediar uma edição do evento.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Como a agricultura e o Plano de Recursos Hídricos se relacionam?

Da escolha das melhores sementes à correta adubação do solo, do controle de pragas à instrumentalização necessária, o agricultor é o principal responsável pelo sucesso de uma safra, independentemente de seu tamanho. Para isso, ele toma uma série de decisões, entre elas, por exemplo, definir o tipo e a quantidade de irrigação que será necessária para cada tipo de cultivo. Fatores como esse colaboram, em maior ou menor medida, para a produtividade e a qualidade dos alimentos e para a economia de produtores e municípios. Por outro lado, sabe-se que o uso desordenado e inconsciente de nosso principal bem - a água - pode acarretar danos não só aos produtores e à sociedade como um todo, mas ao meio ambiente. E é nesse ponto que reside a importância da participação de todos na construção de um Plano de Recursos Hídricos (PRH), uma vez que é através dele que produtores e demais setores estabelecerão, consensualmente, as diretrizes para o uso inteligente e sustentável dos recursos hídricos disponíveis.

O setor agrícola dos municípios inseridos no PRH das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas utiliza-se de métodos variados para a irrigação das terras de plantio, dentre os quais destacam-se os que se dão por meio de aspersão (que se faz pela divisão de um ou mais jatos de água em uma grande quantidade de pequenas gotas no ar, que caem sobre o solo na forma de uma chuva artificial) e inundação (que envolve a divisão do terreno em unidades menores, limitadas por pequenos diques ou taipas, de modo que cada uma, de superfície quase plana, denominada de quadro, quarteirão ou tabuleiro da lavoura, forme um compartimento onde é colocada uma lâmina de água para se infiltrar no solo). Outros métodos, como molhação, gotejamento, regas manuais com utilização de regadores, baldes, mangueiras e latões, também fazem parte do cotidiano dos agricultores.

Além disso, segundo levantamento feito pela equipe técnica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para a elaboração do Plano de Recursos Hídricos das bacias dos rios Tijucas, Biguaçu e bacias contíguas, a partir de dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a atividade agrícola se concentra, sobretudo, em pequenas propriedades, sendo que a grande maioria delas é caracterizada pela utilização de mão-de-obra familiar. Banana, milho, fumo, cebola, arroz, mandioca, cana-de-açúcar, batata inglesa, cebola, feijão, tomate etc, são apenas alguns dos diversos tipos de plantios presentes na área das Bacias.

Apesar de participar com apenas 4% na composição do Produto Interno Bruto (PIB) da região do PRH, onde o principal setor produtivo é o setor de serviços, responsável por aproximadamente 48%, seguido pela indústria e administração pública, com 35% do valor total do PIB, além dos impostos, com 13%, segundo dados de 2014 do IBGE - a agropecuária é a principal fonte de renda para centenas de famílias e impacta a economia de diversos municípios da região. Por isso, é urgente que todos os setores da sociedade participem ativamente da elaboração do Plano. Sindicatos, pequenos e grandes produtores, empresários, ambientalistas, ONG’s etc - todos são fundamentais para que a atual geração e as próximas tenham água e comida na medida certa, com respeito ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

O PRH das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas está sendo desenvolvido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) em parceria com o Comitê Tijucas-Biguaçu e com o apoio técnico da UFSC.

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas participa do conselho da Área de Proteção Ambiental - APA do Anhatomirim desde sua fundação, no início dos anos 2000 e já contribuiu com diversas campanhas de educação ambiental e ações práticas por meio do programa Pacto da Mata Ciliar.

Um dos objetivos da APA do Anhatomirim é a proteção dos corpos hídricos, por isso os membros do conselho se reúnem constantemente para debater ações de conservação da água. O último encontro foi na quarta-feira (14/03), naEscola do Meio Ambiente, na Costeira da Armação, em Governador Celso Ramos.

Na ocasião, o técnico da Associação Caminho das Águas do Tijucas - ACAT, William Wollinger Brenuvida, suplente do presidente do Comitê Tijucas, Edison Baierle, fez a prestação de contas do Projeto Informar: tubarões e raias apresentado ao grupo em 2017. Após entrevistas com 100 pescadores locais foram produzidos um livro e um documentário, que serão apresentados em quatro seminários nos municípios de Bombinhas, Governador Celso Ramos, Porto Belo e Tijucas.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Os membros da Associação Caminho das Águas do Tijucas - ACAT e Diretorias dos Comitês Camboriú, Cubatão e Tijucas Biguaçu se reuniram na quarta-feira (14/03), na sede da associação em Tijucas, para a 18ª Assembleia Geral Ordinária.

Os participantes avaliaram as metas do Termo de Colaboração entre SDS e ACAT, entre elas atividades como reuniões, ações programadas e elaboração de projetos, execução orçamentária, avaliação dos membros dos comitês, pontualidade quanto ao cumprimento das obrigações e atividades, mobilização para as reuniões e capacitações, número e qualidade dos informativos, número de publicações no site e representatividade no plenário do comitê.

Também foi debatida a participação dos Comitês no Fórum Mundial das Águas, que vai acontecer entre os dias 18 e 23 de março, em Brasília. O programa Pacto da Mata Ciliar do Comitê Tijucas Biguaçu e o Projeto Produtor de Água do Comitê Rio Camboriú foram selecionados como experiências a serem expostas no espaço “Mercado de Soluções”, na Vila Cidadã. Os comitês terão um estande para expor os materiais gráficos, vídeos e fotos das ações desenvolvidas. Irão representar os comitês Fernando Assanti (assessor ambiental Comitê Rio Camboriú), Morgana Eltz (secretária executiva Comitê Cubatão), Rafaela Comparim Santos (EMASA) e Tiago Manenti Martins (assessor ambiental Comitê Tijucas Biguaçu).

Na reunião ainda foi apresentado o andamento de outras atividades dos comitês, como o Projeto Informar - Tubarões e Raias que terá o primeiro seminário no dia 28/03, na colônia de pescadores de Tijucas, onde será apresentado um documentário e o livro produzido a partir das entrevistas com os pescadores. E o documentário Canoa Bordada de Guarapuvu: a embarcação de um pau só, que está em fase de elaboração.

Também foi definida que a próxima Assembleia Geral Ordinária da ACAT será no dia 21 de maio de 2018.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Mais de 340 alunos das séries iniciais e finais do ensino fundamental da Escola de Educação Básica Bertino Silva, de Leoberto Leal participaram na última segunda-feira (12/03), de uma palestra promovida pelo Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas.

A bióloga Aline Luiza Tomazi falou sobre os diversos usos da água, sobre a água virtual e mostrou o percurso do Rio Tijucas. Também foi abordada a importância da mata ciliar para a preservação dos rios, proteção do solo e corredor de biodiversidade nas bacias hidrográficas, além da necessidade do tratamento de esgoto.

O intuito da palestra também foi convidar a escola para participar do 7º Concurso de Desenho e 8º Concurso de Redação, que este ano tem como tema “O que eu quero do meu rio”. A ideia é estimular a sensibilização e a reflexão crítica sobre a preservação e o uso racional da água. As inscrições seguem até o dia 30 de março de 2018 e cada escola é responsável por selecionar no máximo cinco desenhos de alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental e cinco redações de alunos do 6º ao 9º ano para participar dos concursos.

A ação na escola também faz parte da V Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente que tem como tema “Vamos Cuidar do Brasil cuidando das Águas”. É uma estratégia de mobilização de estudantes, adolescentes e jovens de todo o país visando promover a reflexão, o desenvolvimento de estudos e pesquisas socioambientais, considerando seus desafios e alternativas no âmbito da escola e do seu entorno.

Ao longo do mês de março palestras abordando o tema água e divulgando os concursos serão realizadas em outras escolas dos 14 municípios de abrangência do Comitê Tijucas Biguaçu.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Após o fim da fase de Diagnóstico no âmbito do PRH das Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas, teve início outra etapa muito importante rumo à conclusão da elaboração do Plano: a fase de Prognóstico das Demandas Hídricas (Etapa D).

É na etapa D, prevista no Plano de Trabalho, que serão feitas as projeções para as demandas futuras de uso dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, buscando soluções para o estabelecimento de uma situação de equilíbrio entre oferta e demanda quali-quantitativa de água. Para tanto, estão sendo criados diferentes cenários de crescimento da demanda, através da avaliação de critérios econômicos, sociais, ambientais, e da verificação das tendências de crescimento e desenvolvimento econômico da região de abrangência do plano. Para cada um dos cenários criados, será avaliada a demanda hídrica (quanta água necessitamos para a manutenção dos usos múltiplos: consumo humano e animal, irrigação, indústria, mineração, produção de energia, navegação, manutenção da biota, recreação e turismo, entre outros), a disponibilidade hídrica (quanta água temos disponível para esse uso) e, consequentemente, o balanço hídrico, que é a relação entre a disponibilidade e a demanda, considerando sempre a relação entre quantidade e qualidade dos recursos hídricos.

Elaborado a partir do Diagnóstico, o Prognóstico servirá como base para a definição do enquadramento dos cursos de água, com posterior definição dos critérios de outorga e cobrança.

De acordo com, Diego Cathcart, membro da equipe técnica que dá apoio à elaboração do Plano, “a fase de prognóstico é essencial para o entendimento da relação entre a disponibilidade e a demanda hídrica. A partir da avaliação desta relação é possível estruturarmos ações e recomendações para que o equilíbrio hídrico seja garantido.”

O PRH das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas  está sendo desenvolvido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) em parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu e com o apoio técnico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas é a maior da região hidrográfica. Ela drena a sede de oito municípios, ocupando aproximadamente 45% da área total da Região Hidrográfica 8 (RH-8). A Bacia Hidrográfica do Rio Biguaçu ocupa 7% da RH-8, drenando a sede do município de Antônio Carlos e boa parte da área urbana de Biguaçu.

Representantes do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas se reuniram na terça-feira (06/03), na sede do Comitê em Tijucas, para a 76ª Reunião da Comissão Consultiva.

Foi aprovado o calendário semestral de visitas aos 14 municípios das bacias hidrográficas locais. O objetivo é promover encontros com as organizações-membro e debater a gestão dos recursos hídricos. Em março as visitas serão relacionadas ao Mês da Água, com palestras de sensibilização ambiental nas comunidades escolares em São João Batista, Angelina, Bombinhas e Leoberto Leal.

O grupo também definiu que será feita uma reestruturação do quadro de organizações-membro do Comitê, visando adequação à nova legislação estadual. Além disso, foi decidido firmar parceria com a prefeitura de Antônio Carlos para desenvolvimento de projetos de restauração da mata ciliar, aliados ao programa de educação ambiental para a comunidade escolar local.

Outro assunto debatido na reunião foi o Curso do Sistema de Informações Geográficas em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável. A capacitação será realizada nos dias 09, 11, 16 e 18 de abril, no SENAI Tijucas. A carga horária será de 16 horas, voltadas a sistemas de informações geográficas e produção de mapas relacionados ao tema recursos hídricos.

Também foi definido que a 48ª Assembleia Geral Ordinária do Comitê Tijucas Biguaçu será realizada no dia 19 de abril, a partir das 13h30 na Câmara de Vereadores de Itapema.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

O que são e como eles se relacionam com a elaboração dos Planos de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Cubatão-Madre e Tijucas- Biguaçu?

Mal termina fevereiro e uma das mais conhecidas músicas brasileiras é reproduzida à exaustão pelos mais diversos veículos de comunicação - “Águas de março”, de Tom Jobim, composta em 1972. Regravada por artistas do calibre de Elis Regina, ela costuma ser muito lembrada neste período porque, apesar de não ser o mês mais chuvoso do ano, março é marcado por uma grande frequência de tempestades de verão, principalmente nos finais de tarde. Por isso, mas também por uma série de outros fatores provocados ou não pelo homem, não são raros os casos de enchentes e alagamentos em diversas regiões do país. Tais acontecimentos são considerados, segundo o jargão técnico, ao lado das estiagens, eventos hidrológicos críticos. Mas em que eles consistem mesmo e de que modo um Plano de Recursos Hídricos (PRH) pode ser útil para mitigar seus impactos?

De acordo com especialistas da área, eventos hidrológicos críticos são aqueles com potencial de causar danos e destruição tanto às pessoas quanto à economia das regiões afetadas - enchentes e secas são os mais comuns dentre eles, daí a importância de se discutir ações que venham a minimizar os impactos de suas ocorrências. Entender fatores como o aumento das demandas urbana, agrícola e hidrelétrica, a intensificação de certos processos de deterioração da qualidade da água e a intervenção humana no meio ambiente é fundamental para que haja um melhor planejamento por parte de todos.

Como se vê, apesar da imprevisibilidade da natureza, algumas medidas podem ser adotadas para diminuir os efeitos destrutivos de suas ocorrências, daí a importância da participação popular nos processos decisórios em torno dos rios que “queremos”, “temos” e “podemos” ter. A elaboração de um PRH se mostra, assim, uma das principais oportunidades para que todos os setores usuários da água cheguem a um acordo coletivo em vista do uso mais racional e sustentável possível dos recursos hídricos disponíveis, mas também porque, entre outras coisas, dependendo do que for decidido, os impactos dos futuros eventos hidrológicos críticos serão sentidos em maior ou menor escala. 

Regionalmente, há os Planos de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Cubatão, Madre e Bacias Contíguas e dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas, que vêm sendo elaborados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (SDS), em parceria com os Comitês Tijucas Biguaçu e Cubatão, através da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Desse modo, é importante que toda a população dessas bacias participe das reuniões, encontros e oficinas a fim de que seja possível um maior diálogo em torno do destino que será dado àqueles rios.

Poder público, sociedade civil, ONG’s, associações etc - todos são fundamentais para que a construção dos Planos seja a mais democrática e participativa possível. Pensar e participar da elaboração de estratégias para as águas de março, abril, maio, junho, julho, e assim por diante, é extremamente importante para a geração atual, assim como às futuras. Por isso, fique ligado em nossas redes sociais, curta, compartilhe, vá aos encontros, se informe, pergunte, sugira… 

A equipe de Mobilização e Educomunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que está participando da elaboração dos Planos de Recursos Hídricos das bacias dos rios Tijucas, Biguaçu e das bacias dos rios Cubatão e Madre, esteve presente na primeira reunião do ano do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental da Região Hidrográfica 08 (GTEA RH08), que aconteceu dia 21/02, no Jardim Botânico de Florianópolis.

Participaram do encontro o engenheiro sanitarista e ambiental e coordenador da equipe de mobilização Eduardo Moure e os bolsistas de mobilização Igor Vinícius Tibúrcio e Eduardo Fronza, além de parte dos atores estratégicos engajados que compõem o GTEA RH08.

Na ocasião, um dos pontos de pauta foi a organização do IX Seminário de Educação Ambiental, realizado anualmente pelo grupo, que está previsto para acontecer nos dias 1 e 2 de junho. Neste ano, o tema do seminário será a gestão sustentável das nascentes, rios e mares e a equipe de Mobilização e Educomunicação do PRH já garantiu sua participação para falar sobre os Planos de Recursos Hídricos durante o evento.

Além disso, a equipe de Mobilização e Educomunicação se dispôs a oferecer uma palestra sobre o andamento dos PRHs na Região Hidrográfica 08 aos integrantes do GTEA RH08. A apresentação acontecerá durante o próximo encontro do grupo no dia 14 de março, a partir das 13h30, no Parque do Córrego Grande.

Segundo Moure, que participa do GTEA RH08 como representante do Instituto Çarakura desde março de 2015, “a aproximação da equipe de mobilização e educomunicação, que está elaborando os PRHs com esta rede de educadores ambientais é de fundamental importância, pois dela participam diversos atores estratégicos que podem contribuir muito para todo o processo, não só como participantes engajados e ativos nos encontros e oficinas, mas também como agentes multiplicadores em suas regiões.”

O Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas, bem como o Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Cubatão, Madre e Bacias Contíguas, está sendo elaborado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (SDS) em parceria com os comitês de bacias por meio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A equipe de Mobilização e Educomunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) se reuniu com representantes do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas Biguaçu e Bacias Contíguas, responsável, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) e com apoio técnico da universidade, pela elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia dos Rios Tijucas Biguaçu e Contíguas.

O encontro aconteceu no dia 20/02, às 10h, em Bombinhas, e contou com a participação do Presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Edison Roberto Mendes Baierle, do Vice-presidente José Leal da Silva Junior e do técnico da Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT), o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins. Mais tarde, às 13h, a equipe foi recepcionada pelo atual presidente da Câmara Legislativa da cidade, vereador Alan Souza. Já em Tijucas, o grupo esteve na sede do Comitê, onde se encontrou com a coordenadora da  ACAT, a bióloga Aline Luiza Tomazi e, em seguida, com Paolo Giuliano Levi e Wilson Mass, integrantes da Associação Porto Ambiental.

Em todos os casos, após a apresentação dos novos membros da equipe, o engenheiro sanitarista e ambiental e coordenador de mobilização Eduardo Moure e o jornalista Rafael Venuto, houve uma breve explanação em torno das estratégias de mobilização e educomunicação que deverão ser adotadas no decorrer dos próximos meses. Estes encontros também serviram para dialogar sobre os pontos fortes e fracos do processo de mobilização que tem sido realizado até o momento e para ouvir a respeito dos anseios do Comitê. Além da gerente de projetos Luana Periotto Costa e dos dois novos integrantes, também participaram dos encontros os bolsistas de mobilização Igor Vinícius Tibúrcio e Eduardo Fronza.

Segundo Moure, “os encontros presenciais são importantes para alinhar as expectativas e aproximar as pessoas, gerando, com isso, maior pertinência com o processo e com os resultados que serão construídos coletivamente.”

A atividade faz parte do Plano de Recursos Hídricos da Bacia dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas, que está sendo elaborado pela Secretária de Estado de Desenvolvimento Sustentável (SDS), em parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu, através da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Nos próximos meses estão sendo planejados diversos encontros com a comunidade e oficinas participativas para elaboração de diretrizes, estratégias e ações que irão compor o Plano de Recursos Hídricos da bacia. Portanto, nos acompanhe nas redes sociais, fique por dentro e participe!

Entre as atividades do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas está a busca de parcerias para ações de educação ambiental e proteção da água. Pensando assim, a bióloga Aline Luiza Tomazi, coordenadora da ACAT e o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, assessor ambiental do Comitê Tijucas Biguaçu participaram de uma reunião, na última sexta-feira (16/02), na Secretaria de Educação de Antônio Carlos.

Também estiveram presentes Lidiane Ventura Fraga, secretária de educação, Rubens Reis Junior, coordenador de educação, Bruna Nau, técnica em educação, Fabio Egert, do gabinete da prefeitura de Antônio Carlos, a nutricionista Kalina Trivelato de Lima e o agrônomo Lucas Lafratta Calandrelli.

Além de elencar possíveis projetos entre a Prefeitura e o Comitê, a equipe entregou os Calendários 2018, produzidos com as fotografias vencedoras da 4ª Maratona Fotográfica e divulgou o 7º Concurso de Desenho e 8º Concurso de Redação. Nesse ano o tema é “O que eu quero do meu rio” e as inscrições podem ser feitas até o dia 30 de março.

Para o Concurso de Desenho podem participar estudantes do Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano e da Educação Especial. Serão avaliadas a adequação ao tema proposto, a originalidade, a criatividade e a qualidade do desenho. Já para o Concurso de Redação podem se inscrever alunos do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e da Educação Especial e serão levados em consideração a adequação ao tema e ao gênero, a originalidade e a criatividade, a clareza e objetividade na exposição do tema, a coerência no desenvolvimento e na organização do texto, a correção ortográfica, sintática e de pontuação e o cumprimento das normas de redação.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Após um ano de trabalho, entre planejamento e desenvolvimento, as ações do Projeto InforMAR - Tubarões e Raias na Baía de Tijucas, estão chegando ao final.

O projeto, financiado pelo Instituto Linha D'Água de São Paulo/SP, tem o objetivo de promover a sensibilização ambiental a partir da percepção de pescadores em relação às interações da pesca costeira artesanal com os elasmobrânquios - tubarões e raias. O trabalho aliou conhecimento ecológico local à pesquisa científica, buscando a conscientização para proteger e preservar os ecossistemas marinhos, que hoje fazem parte de um debate nacional sobre a exploração sustentável do Bioma Marinho. 

Ao todo foram realizadas 100 entrevistas com pescadores locais de Bombinhas, Governador Celso Ramos, Porto Belo e Tijucas, relacionando a bacia hidrográfica, a Baía de Tijucas, a pesca e os tubarões e raias. 

Após o processo de análise de dados e compilação do resultado final, foram produzidos um livro e um vídeo documentário. No mês de março estão previstos quatro encontros-seminários locais, com pescadores e comunidade. O intuito é apresentar os resultados oficiais do projeto, visando envolver esse público em um processo contínuo de gestão participativa, integrada e descentralizada dos recursos hídricos locais.

Com o objetivo de apresentar um projeto de gestão de resíduos sólidos com foco na compostagem e uma campanha de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos, Cícero Brasil, da Coordenadoria Regional de Florianópolis da FATMA (recém transformada em IMA - Instituto do Meio Ambiente), reuniu-se hoje (09/02), com membros do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas e representantes de órgãos municipais de Tijucas.

Estiveram presentes José Leal da Silva Junior, vice-presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Aline Luiza Tomasi, coordenadora da ACAT, Tiago Manenti Martins, assessor ambiental do Comitê Tijucas Biguaçu, Higor Vicenti Dias, da Secretaria de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente, Letícia Tommasi, do SAMAE e Renato Guardini, da EPAGRI.

Os presentes foram convidados a participar de uma reunião que será realizada no dia 12 de março, das 9h às 16h, no Centro de Triagem de Angelina, na Comunidade do Garcia. O intuito é reforçar a necessidade dos municípios de terem seu plano de resíduos sólidos de acordo com a Lei Federal 12305/2010.

Na pauta estão previstas apresentação do Ministério do Meio Ambiente sobre gestão de resíduos orgânicos, apresentação do pátio de compostagem de Angelina e suas exigências para o licenciamento, apresentação de trabalho de educação ambiental da Escola Municipal Dom Afonso Niehues, de Antônio Carlos e apresentação do projeto de compostagem de Rancho Queimado. Também serão definidos o itinerário e as datas de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos nos municípios de abrangência do Comitê.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

O programa Pacto da Mata Ciliar do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas foi selecionado como uma experiência a ser exposta no 8º Fórum Mundial da Água, que vai acontecer de 18 a 23 de março, em Brasília.

O programa está entre os 60 contemplados em nível internacional e vai compor o “Mercado de Soluções”, na Vila Cidadã, um espaço de educação e entretenimento, gratuito e aberto ao público. O objetivo da organização é que nesse ambiente as pessoas possam ampliar a consciência e a participação social para assuntos relacionados à água e promover soluções inovadoras para os problemas que os cidadãos enfrentam no cotidiano.

Pacto da Mata Ciliar

O Programa Pacto da Mata Ciliar busca articular instituições públicas e privadas, governos, empresas, comunidade científica e proprietários de terras para integrar seus esforços e recursos para restauração das matas ciliares nos 14 municípios que compõem as Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas.

Desde 2011 são realizadas ações educativas e de mobilização, cadastro dos interessados em restaurar e financiar a restauração das matas ciliares, diagnóstico ambiental das áreas, implantação de projetos de recuperação, além de manutenção e monitoramento dessas áreas. Até o momento 79 propriedades já foram cadastradas e estão em processo de restauração ambiental, totalizando cerca de 20 hectares de terra e mais de 10 mil mudas nativas plantadas.

A ação já recebeu reconhecimentos como a Certificação no Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil (2015 e 2017), também foi incluída na Plataforma de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura - FAO (2016) e a entidade proponente Associação Caminho das Águas do Tijucas - ACAT recebeu Certificado de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (2016).

Fórum Mundial

O Fórum Mundial da Água é o maior evento global sobre o tema. É organizado a cada três anos pelo Conselho Mundial da Água e pela primeira vez um país do hemisfério sul vai sediar o evento. Para essa edição estão programadas mais de 200 sessões e debates sobre água e gestão de recursos hídricos, além de exposição e feira. São esperadas cerca de 45 mil pessoas de mais de 150 países.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Com o tema “O que eu quero do meu rio”, o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas está com as inscrições abertas para o 7º Concurso de Desenho e o 8º Concurso de Redação.

O objetivo é selecionar e premiar trabalhos de estudantes de escolas públicas ou particulares dos municípios de Angelina, Antônio Carlos, Biguaçu, Bombinhas, Canelinha, Governador Celso Ramos, Itapema, Leoberto Leal, Major Gercino, Nova Trento, Porto Belo, Rancho Queimado, São João Batista e Tijucas. O intuito é estimular a sensibilização e a reflexão crítica sobre a preservação e o uso racional da água.

Para o Concurso de Desenho podem participar estudantes do Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano e da Educação Especial. Serão avaliadas a adequação ao tema proposto, a originalidade, a criatividade e a qualidade do desenho. Já para o Concurso de Redação podem se inscrever alunos do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e da Educação Especial e serão levados em consideração a adequação ao tema e ao gênero, a originalidade e a criatividade, a clareza e objetividade na exposição do tema, a coerência no desenvolvimento e na organização do texto, a correção ortográfica, sintática e de pontuação e o cumprimento das normas de redação.

As inscrições seguem até o dia 30 de março de 2018 e cada escola é responsável por selecionar no máximo cinco desenhos e cinco redações para participar dos concursos. Os trabalhos, juntamente com os formulários de inscrição, devem ser entregues pela escola participante pessoalmente ou via Correios com Aviso de Recebimento (AR) na sede do Comitê Tijucas Biguaçu, na Avenida Hercílio Luz, 400, Centro, Tijucas/SC, CEP 88200-000.

O resultado dos concursos será divulgado no dia 04 de maio de 2018, no site www.aguas.sc.gov.br/o-comite-tijucas/inicial-tijucas, onde foi publicado o edital completo dos concursos. Os três primeiros alunos colocados tanto no Concurso de Desenho como no de Redação serão premiados com bicicletas e certificados. Os professores também serão homenageados com livros e certificados.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pelo telefone (48) 3263-6563.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

EDITAL DO 7º CONCURSO DE DESENHO

O presidente do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, no uso de suas atribuições legais e por ocasião das comemorações do Dia Mundial da Água – 22 de Março, torna público o Edital do 7^º Concurso de Desenho com o tema: “O QUE EU QUERO DO MEU RIO”.

1. DO OBJETIVO

Selecionar e premiar desenhos de estudantes de escolas públicas e/ou particulares das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas considerando o tema e critérios estabelecidos neste Edital, como forma de estimular a sensibilização e reflexão crítica sobre a preservação e uso racional da água.

2. DOS PARTICIPANTES

Poderão participar deste concurso estudantes do Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano e da Educação Especial que estejam matriculados na rede de ensino regular ou supletivo, pública ou particular, em escolas situadas nas Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas, Perequê, Santa Luzia, Itapema, Inferninho e Biguaçu (a saber, os municípios de: Leoberto Leal, Rancho Queimado, Angelina, Major Gercino, Nova Trento, São João Batista, Canelinha, Tijucas, Itapema, Porto Belo, Bombinhas, Governador Celso Ramos, Biguaçu e Antônio Carlos).

3. DO DESENHO

3.1 Constitui o tema do desenho deste Edital: “O QUE EU QUERO DO MEU RIO”.

3.2 Os desenhos deverão ser: 

• inéditos;
• de livre expressão;
• com a utilização de quaisquer técnicas artísticas;
• em folha tamanho “A4”;
• SEM qualquer tipo de IDENTIFICAÇÃO (por exemplo nome do estudante, escola ou professor; endereço; etc).

3.4 Não serão aceitos desenhos fotocopiados, mimeografados ou impressos.

3.5 Serão desclassificados os desenhos que não obedecerem aos critérios deste Edital, fugirem ao tema proposto do concurso, bem como, conforme parecer fundamentado da Comissão Julgadora, não tenham sido produzidos pelo estudante e/ou que apresentem ostensiva semelhança entre si.

4. DAS INSCRIÇÕES

4.1 Cada participante só poderá se inscrever com UM desenho.

4.2 Para efetuar a sua inscrição, o estudante deverá apresentar o seu desenho à secretaria de sua escola, em horário estabelecido pela mesma, e obrigatoriamente, preencher o formulário de inscrição (ANEXO 1).

4.3 O formulário de inscrição, devidamente preenchido, deverá ser grampeado ao seu respectivo desenho.

5. DA SUBMISSÃO DOS DESENHOS PELA ESCOLA

5.1 Período de submissão: do dia 01 de fevereiro de 2018 até o dia 30 de março de 2018;

5.2 Cada escola participante ficará responsável por reunir todos os desenhos inscritos por seus estudantes e selecionar entre estes para representá-la, no MÁXIMO CINCO desenhos.

5.3 Os desenhos selecionados, de acordo com o disposto no item 5.2, deverão ser entregues pela escola participante, juntamente com os seus respectivos formulários de inscrição, de acordo com o disposto nos itens 4.2 e 4.3, pessoalmente ou via correios com Aviso de Recebimento (AR) na sede do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas no seguinte endereço:

Avenida Hercílio Luz, nº 400 – Centro – Tijucas – SC – CEP: 88200-000.

5.4 A comissão organizadora do concurso não se responsabilizará por eventuais extravios ou atrasos pelo serviço de entrega dos correios.

5.5 Ao enviarem os desenhos, os estudantes, seus responsáveis e a escola manifestam estarem de acordo, pela cessão dos direitos autorais dos três desenhos vencedores do concurso para materiais de divulgação do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas.

6. DA COMISSÃO JULGADORA

6.1 Os desenhos serão avaliados por uma Comissão Julgadora composta por três membros indicados pela comissão organizadora do concurso.

6.2 As decisões da Comissão Julgadora serão irrecorríveis, soberanas e finais.

7. DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

7.1 O julgamento será pautado pelos seguintes critérios:

•  adequação ao tema proposto;
• originalidade;
• criatividade;
• qualidade.

8. DO RESULTADO E PREMIAÇÃO

8.1 O resultado do concurso será divulgado no dia 04 de maio de 2018, no site do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas: http://www.aguas.sc.gov.br/o-comite-tijucas/inicial-tijucas.

8.2 Serão atribuídas premiações aos três desenhos primeiros colocados.

8.3 Os prêmios serão:

Estudante

• 1º lugar: 01 (uma) bicicleta + veiculação do desenho nos meios de comunicação + 01 (um) certificado de premiação
• 2º lugar: 01 (uma) bicicleta + 01 (um) certificado de premiação
• 3º lugar: 01 (uma) bicicleta + 01 (um) certificado de premiação

Professor (a) responsável pelo desenho

• 1º lugar: 01 (um) exemplar de um livro + 01 (um) certificado de orientação do (a) estudante vencedor (a) do concurso.
• 2º lugar: 01 (um) exemplar de um livro + 1 (um) certificado de orientação do (a) estudante vencedor (a) do concurso.
• 3º lugar: 01 (um) exemplar de um livro + 1 (um) certificado de orientação do (a) estudante vencedor (a) do concurso.

Escola                    

• 1º lugar: 01 (um) certificado de premiação.
• 2º lugar: 01 (um) certificado de premiação.
• 3º lugar: 01 (um) certificado de premiação.

8.4 A entrega dos prêmios acontecerá em data, horário e local a serem definidos pela Comissão Organizadora após a divulgação do resultado do concurso.

8.5 A Comissão Organizadora entrará em contato com os vencedores para comunicar o local, data e horário da entrega da premiação.

9. DISPOSIÇÕES FINAIS

9.1 O ato de inscrição neste concurso implica a aceitação de todos os itens deste edital indistintamente.

9.2 Todos os desenhos inscritos, vencedores ou não, não serão devolvidos aos participantes sob nenhuma hipótese, podendo o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas utilizá-los para os fins que desejar desde que mencione expressamente o nome dos (as) autores (as);

9.3 Os casos omissos serão decididos pela Comissão Organizadora.

9.4 Maiores informações poderão ser obtidas prioritariamente pelo e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pelo tel.: (48) 3263-6563.

Tijucas, 01 de fevereiro de 2018.

Edison Roberto Mendes Baierle

Presidente

ANEXO 1

7º Concurso de Desenho

Tema: “O QUE EU QUERO DO MEU RIO”

FICHA DE INSCRIÇÃO

EDITAL DO 8º CONCURSO DE REDAÇÃO

O presidente do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, no uso de suas atribuições legais e por ocasião das comemorações do Dia Mundial da Água – 22 de Março, torna público o Edital do 8º Concurso de Redação com o tema: “O QUE EU QUERO DO MEU RIO”.

1. DO OBJETIVO

Selecionar e premiar redações de estudantes de escolas públicas e/ou particulares das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas considerando o tema e critérios estabelecidos neste Edital, como forma de estimular a sensibilização e reflexão crítica sobre a preservação e uso racional da água.

2. DOS PARTICIPANTES

Poderão participar deste concurso estudantes que estejam matriculados no Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e da Educação Especial, na rede de ensino regular ou supletivo, pública ou particular, em escolas situadas nas Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas, Perequê, Santa Luzia, Itapema, Inferninho e Biguaçu (a saber, os municípios de: Angelina, Leoberto Leal, Rancho Queimado, Major Gercino, Nova Trento, São João Batista, Canelinha, Tijucas, Itapema, Porto Belo, Bombinhas, Governador Celso Ramos, Biguaçu e Antônio Carlos).

3. DA REDAÇÃO

3.1 Constitui o tema da redação deste Edital: “O QUE EU QUERO DO MEU RIO” devendo o candidato adotar o formato dissertativo como tipo de composição da redação.

3.2 As redações deverão ser inéditas e produzidas pelo estudante em língua portuguesa.

3.3 A redação deverá ter, no mínimo, 15 (quinze) e no máximo 30 (trinta) linhas redigidas a contar do título da redação.

3.4 A redação deverá ser redigida exclusivamente na folha oficial de redação (Anexo 1) de próprio punho, da forma legível, com caneta esferográfica preta ou azul, prezando pela apresentação e ausência de rasura e sem qualquer tipo de identificação (por exemplo, nome do estudante, escola ou professor; endereço; etc).

3.5 Não serão aceitas redações digitadas, datilografadas ou redigidas por qualquer outro meio diferente do manuscrito.

3.6 Serão desconsideradas as redações que não obedecerem aos critérios deste Edital, bem como as que fugirem ao tema proposto do concurso.

3.7 Será desclassificada a redação que não atender aos itens dispostos neste edital e que, conforme parecer fundamentado da Comissão Julgadora, não tenha sido escrita pelo aluno e/ou que apresente textos que guardem ostensiva semelhança entre si.

4. DAS INSCRIÇÕES

4.1 Cada participante só poderá se inscrever com uma redação.

4.2 Para efetuar a sua inscrição, o aluno deverá apresentar a sua redação à secretaria de sua escola, em horário estabelecido pela mesma, e obrigatoriamente, preencher o formulário de inscrição (Anexo 2).

4.3 O formulário de inscrição, devidamente preenchido, deverá ser grampeado a sua respectiva redação.

5. DA SUBMISSÃO DAS REDAÇÕES PELA ESCOLA

5.1 Período de submissão: do dia 01 de fevereiro de 2018 até o dia 30 de março de 2018.

5.2 Cada escola participante ficará responsável por reunir todas as redações inscritas por seus alunos e selecionar entre estas, no máximo CINCO redações para submissão a este Concurso.

5.3 As redações selecionadas, de acordo com o disposto no item 5.2, deverão ser entregues pela escola participante, juntamente com os seus respectivos formulários de inscrição, de acordo com o disposto nos itens 4.2 e 4.3, pessoalmente ou via correios com Aviso de Recebimento (AR) na sede do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas no seguinte endereço: Avenida Hercílio Luz, nº 400 – Centro – Tijucas – SC – CEP: 88200-000.

5.4 A comissão organizadora do concurso não se responsabilizará por eventuais extravios ou atrasos pelo serviço de entrega dos correios.

5.5 Ao enviarem as redações, os alunos, seus responsáveis e a escola manifestam estarem de acordo,

para todos os efeitos, pela cessão dos direitos autorais das três redações vencedoras do concurso para produção de materiais de divulgação do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas.

6. DA COMISSÃO JULGADORA

6.1 As redações serão avaliadas por uma Comissão Julgadora composta por três especialistas em redação indicados pela Comissão Organizadora do concurso.

6.2 As decisões da Comissão Julgadora serão irrecorríveis, soberanas e finais.

7. DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

7.1 O julgamento será pautado pelos seguintes critérios:

•  adequação obrigatória ao tema e ao gênero (0 - 20 pontos);
• originalidade e criatividade (0 - 15 pontos);
• clareza e objetividade na exposição do tema (0 - 20 pontos);
• coerência no desenvolvimento e na organização do texto (0 – 15 pontos);
• correção ortográfica, sintática e de pontuação (0 - 20 pontos);
• cumprimento das normas de redação – Ver item 3 (0 - 10 pontos).

8. DO RESULTADO E PREMIAÇÃO

8.1 O resultado do concurso será divulgado no dia 04 de maio de 2018, no site do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas: http://www.aguas.sc.gov.br/o-comite-tijucas/inicial-tijucas.

8.2 Serão atribuídas premiações aos três primeiros colocados.

8.3 Os prêmios serão:

Estudante

• 1º lugar: 01 (uma) bicicleta + veiculação da redação nos meios de comunicação + 01 (um) certificado de premiação
• 2º lugar: 01 (uma) bicicleta + 01 (um) certificado de premiação
• 3º lugar: 01 (uma) bicicleta + 01 (um) certificado de premiação

Professor (a) responsável pela redação

• 1º lugar: 01 (um) certificado de orientação do (a) estudante vencedor (a) do concurso.
• 2º lugar: 1 (um) certificado de orientação do (a) estudante vencedor (a) do concurso.
• 3º lugar: 1 (um) certificado de orientação do (a) estudante vencedor (a) do concurso.

Escola

• 1º lugar: 01 (um) certificado de premiação.
• 2º lugar: 01 (um) certificado de premiação.
• 3º lugar: 01 (um) certificado de premiação.

8.4 A entrega dos prêmios acontecerá em data, horário e local a serem definidos pela Comissão Organizadora após a divulgação do resultado do concurso.

8.5 A Comissão Organizadora entrará em contato com os vencedores para comunicar a data, horário e local da entrega da premiação.

9. DISPOSIÇÕES FINAIS

9.1 O ato de inscrição neste concurso implica a aceitação de todos os itens deste edital indistintamente.

9.2 Todas as redações inscritas, vencedoras ou não, não serão devolvidas aos (às) participantes sob nenhuma hipótese, podendo o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas utilizá-las para os fins que desejar desde que mencione expressamente o nome dos (as) autores (as).

9.3 Os casos omissos serão decididos pela Comissão Organizadora.

9.4 Maiores informações poderão ser obtidas prioritariamente pelo e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pelo tel.: (48) 3263-6563.

Tijucas, 01 de fevereiro de 2018.

 Edison Roberto Mendes Baierle

Presidente

ANEXO 1 

Folha de Redação 8º Concurso de Redação

Tema: “O QUE EU QUERO DO MEU RIO”

ANEXO 2

8º Concurso de Redação

Tema: “O QUE EU QUERO DO MEU RIO”

FICHA DE INSCRIÇÃO

A 1ª reunião do Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas - FNCBH ocorreu nos dias 23 e 24 de janeiro no auditório da Casan, em Florianópolis. Estiverem presentes representantes de 14 estados da Federação. O Fórum Catarinense de Comitês de Bacia estava representado por Clenoir Antonio Soares, presidente do Comitê do Rio Chapecó e João Maria Teles, presidente do Comitê do Rio Canoas. Também estava presente Patrice Juliana Barzan, coordenadora adjunta do Fórum Nacional de Bacias Hidrográficas e membro do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas. 

Durante o encontro a equipe aprovou o plano de trabalho do FNCBH para a gestão 2018/2019, o calendário de reuniões e os informes sobre a participação dos comitês no 8º Fórum Mundial da Água, que será realizado entre os dias 18 e 23 de março, em Brasília.

Também foi apresentada aos participantes a programação do XX Encontro Nacional dos Comitês de Bacia - ENCOB, que será realizado de 20 a 24 de agosto, em Florianópolis e terá como tema central “Os Comitês de Bacias Hidrográficas e o Futuro da Água". Outro item da pauta foi a prestação de contas do XIX ENCOB, realizado em Aracaju.

Além disso, foram realizadas duas apresentações. O promotor José Alexandre Maximino Mota falou sobre a atuação do Ministério Público em defesa do Fundo Estadual de Recursos Hídricos do Rio de Janeiro e o professor Jeferson Nascimento de Oliveira, coordenador geral do ProfÁgua apresentou os Resultados e Desafios do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

A história da humanidade está profundamente ligada aos recursos naturais, eu diria ser indissociável a dependência humana da natureza. Sendo a água sua versão mais profunda dessa ligação, é maternal, é vital. O que mais impressiona, é que até onde se conhece, não existe outro planeta água, não temos outra opção, e ao que parece, cada dia temos menos.

Mas o que acontece com essa interdependência, que só é respeitada pelo lado das águas, que nos serve em abundância dos céus, em beleza de formas e paisagens e em qualidade natural que brota generosa do “fundo da terra”? O lado humano é o mais perverso e o mais estúpido, pois a trata com profundo desprezo e arrogância. Criamos estruturas de poder, de controle e de divisão, que se transformaram em verdadeiros feudos de tomada de decisão, nem sempre levando em conta as profundas, necessárias e crescentes demandas socioambientais.

Através da legislação Federal, Estadual e Municipal estamos ligados a uma rede de Órgãos Governamentais e empresas privadas, que nos fazem crer que com esse “controle” existe uma qualidade e quantidade de recursos hídricos que satisfaçam as demandas da sociedade. Mas o que vemos é uma demanda crescente por recursos, capitaneada por cidades que crescem sem levar em conta aspectos ambientais, um decréscimo da oferta, tanto em qualidade quanto em quantidade e uma guerra estabelecida por esse tão sagrado e necessário bem. Quando falamos em “bem”, o primeiro termo conhecido é o filosófico, o antagonismo do mal, o segundo significado do conceito é o econômico, tudo aquilo que se considera recurso, portanto com valor.

E assim chegamos aos “AMIGOS DAS ÁGUAS”. Pessoas que representam entidades que dedicam-se ao bem filosófico, espiritual e técnico, que atuam legalmente e filosoficamente para proteger, recuperar, sensibilizar e dirimir conflitos pelo tão precioso “bem” e que encontram-se colegiadas, organizadas e tem assento no Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, que abrange 14 municípios do estado de Santa Catarina.

No âmbito do Comitê, está sendo executado o maior projeto socioambiental na região. O Pacto pela Mata Ciliar pretende recuperar cerca de cinco mil campos de futebol de áreas degradas na beira de rios na bacia. Projeto premiado e reconhecido nacional e internacionalmente como uma tecnologia social e como boas práticas na área ambiental. Atualmente, também está sendo elaborado o Plano de Bacias, que pretende nos mostrar aonde há água, a quantidade e as condições dessa água na bacia hidrográfica. Entre tantos sonhos, projetos e necessidades, destaca-se de forma urgente o saneamento das nossas águas e a tomada de decisão para resolver de forma plena e definitiva essa situação que nos remete a eras medievais.

Portanto, estamos vigilantes, participativos e unidos na busca de soluções para manter a qualidade e a quantidade de água em nossa bacia.  Aos amigos que ainda não conhecem, aos gestores que ainda não entenderam a presença desse órgão ou simplesmente buscam soluções que não as coletivas para problemas coletivos, convido a todos para se juntarem a nós nesse grande projeto. Abraços e Feliz 2018 a todos.

Por Edison Baierle - Presidente Comitê Tijucas Biguaçu

Atendendo à solicitação dos usuários de recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Perequê, foi realizada nesta quarta-feira (20/12) uma fiscalização ambiental conjunta no Rio Perequê, onde estão pontos de captação de água bruta que abastecem os municípios de Itapema, Porto Belo e Bombinhas.

A fiscalização teve intuito de avaliar, dentre outras legalidades ambientais, o cumprimento das Portarias de Outorga de Direitos de Uso de Recursos Hídricos dos usuários das águas locais. A outorga tem como principal objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos das águas e o efetivo exercício dos direitos de seu acesso. Estão sujeitos à Outorga a derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água, inclusive para abastecimento público e agricultura.

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, considerando o histórico de vazões da Bacia Hidrográfica do Rio Perequê, que aponta para constantes déficts hídricos, especialmente em períodos climáticos adversos, ainda mais com a grande demanda proveniente do turismo de verão, vem há anos mediando o conflito local pela água. O mais recente “Estudo de aumento de adução de água bruta para abastecimento público nos municípios de Itapema, Porto Belo e Bombinhas – SC”, realizado pelo Comitê em 2014, apontou entre outras, como medida a longo prazo para a solução deste conflito, a captação e adução de água bruta no Rio Tijucas.

Além desta solução, o Comitê propôs uma série de alternativas para gestão dos recursos hídricos locais, assim como a necessidade urgente de recuperação ambiental do Rio Perequê, exaurido pela demanda hídrica local da rizicultura e abastecimento público.

Estiveram presentes na fiscalização a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, a Polícia Militar Ambiental, a Águas de Itapema, a Águas de Bombinhas, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento, a Associação de Moradores da Meia Praia e representantes da rizicultura local. 

Buscando novos horizontes no que diz respeito a parcerias institucionais para a gestão dos recursos hídricos locais, a Diretoria do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas Biguaçu e Bacias Contíguas vem realizando uma série de visitas aos atores sociais estratégicos e potenciais parceiros para execução de projetos ambientais.

Na quarta-feira (13/12), a visita foi realizada ao Ministério Público de Santa Catarina, na 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto Belo, com a Promotora de Justiça Titular Doutora Lenice Born da Silva. Estiveram presentes Edison Roberto Mendes Baierle, presidente, José Leal Silva Junior, vice-presidente e Tiago Manenti Martins, assessor ambiental do Comitê Tijucas Biguaçu.

No encontro, além da apresentação das atribuições de um Comitê de Bacia Hidrográfica, foram relatadas as ações e atividades ambientais promovidas pelo Comitê Tijucas Biguaçu na região. A intenção é estabelecer com o Ministério Público Estadual uma parceria efetiva para o programa Pacto da Mata Ciliar, ação de restauração ambiental de margens de rios e nascentes, referência no Estado de Santa Catarina.

Pacto da Mata Ciliar

O Pacto da Mata Ciliar é uma ação coletiva que busca a restauração das matas ciliares nas comunidades locais. Até o momento 79 propriedades já foram cadastradas e estão em processo de restauração ambiental, totalizando aproximadamente 20 hectares, um total de mais de 10 mil mudas nativas plantadas. O Pacto da Mata Ciliar recebeu a certificação do Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil em 2015 e 2017 e em 2016 foi incluída na Plataforma de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Alimentação e a Agricultura, além de receber o Certificado de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

Diante da situação calamitosa dos rios catarinenses, a Ação Social Arquidiocesana (ASA) de Florianópolis, com apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Cáritas Regional de Santa Catarina, do Fórum Permanente para Preservação do Aquífero Guarani e das Águas Superficiais e dos Comitês de Bacias Hidrográficas Tijucas Biguaçu e Cubatão, surgiu no estado o Projeto Rios.

Na tarde da última quinta-feira (14/12), o técnico da Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT), William Wollinger Brenuvida, que atua no Comitê Cubatão, participou de dois encontros com representantes da Igreja Católica e do gabinete do deputado estadual Pe. Pedro Baldissera para debater a implantação do Projeto Rios.

Em um primeiro momento, a conversa foi realizada na Paróquia Santíssima Trindade, pertencente a Arquidiocese de Florianópolis, com Rívea Medri e o Frei Luiz Antonio Frigo. Depois, o técnico da ACAT participou da reunião na Cúria Metropolitana de Florianópolis, onde o diálogo se estabeleceu com Fernando Anísio Batista, da ASA, Gelson Nezi, da Cáritas, Tânia Slongo e Cássio Turra, do mandato do deputado estadual Padre Pedro Baldissera.

A atuação das comunidades, assim como ocorre mais fortemente em Portugal, e também já alcança exemplos na Espanha e França, pode ser uma alternativa para a despoluição dos rios do estado de Santa Catarina. Cabe lembrar que em 2011, Santa Catarina ocupava a 23ª posição no ranking nacional de saneamento, com apenas 10% da área de cobertura dos serviços de saneamento básico.

Após a atuação firme dos 16 comitês de bacias catarinenses e do Fórum Permanente para Preservação do Aquífero Guarani e Águas Superficiais, o Estado deve saltar no final de 2017, para o 13º lugar no ranking nacional, com 28,5% de abrangência. A meta é atingir a 4ª posição, com 49% de tratamento em dois anos. Esses dados foram apurados pela colunista do Diário Catarinense, Estela Benetti com informações repassadas pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan).

Entenda o Projeto Rios

Implementado na Espanha, França e Portugal há mais de uma década, o Projeto Rios é  baseado no envolvimento voluntário da sociedade no diagnóstico, recuperação, preservação e fiscalização de trechos dos rios que são importantes paras as comunidades. Como funciona o projeto?

1. Formar equipes (mínimo quatro pessoas) que adotem um trecho de um rio ou córrego (500 metros)
2. Preencher a ficha de adesão ao projeto e enviar para coordenação estadual
3. Assumir o compromisso de realizar uma visita por mês no trecho do rio adotado
4. Realizar um diagnóstico simples do rio, identificando a cor e o cheiro da água, presença de fauna e flora, contaminação com lixo, etc.
5. Definir medidas para proteção do rio. As atividades vão desde a conscientização até ações objetivas, como a recuperação da mata ciliar, limpeza e fiscalização de casos de poluição.

Por William Wollinger Brenuvida, assessor ambiental Comitê Cubatão

Representando o presidente Edison Roberto Mendes Baierle, do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, o técnico da Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT), William Wollinger Brenuvida, esteve presente na última reunião de 2017, do Conselho da APA do Anhatomirim, realizada no dia 12/12, em Governador Celso Ramos. 

Entre os assuntos em pauta estavam a prestação de contas, avaliação do conselho gestor, avaliação dos grupos de trabalhos que envolvem temas como ranchos de pesca, trapiche e esgotamento sanitário.

Na reunião, foi cobrada uma atuação mais séria no que se refere ao esgotamento sanitário na região da APA, além de uma postura mais firme diante da crise envolvendo pescadores e prefeitura na realização dos ranchos de pesca – que permitem mais segurança e condições adequadas de trabalho aos trabalhadores do mar.

Ainda foi mencionada a atuação do Comitê Tijucas Biguaçu para a garantia de água com qualidade e disponibilidade para a população. Em relação aos trapiches, foi levantada a insatisfação quanto à ausência de obras nesse sentido na área de entorno e em outros bairros do município.

O Comitê Tijucas Biguaçu volta a participar das reuniões do Conselho da APA do Anhatomirim em 14 de março de 2018.

Foi ampla a participação dos membros do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas na 75ª Reunião da Comissão Consultiva, primeira da nova diretoria, realizada na quinta-feira (14/12), na sede do Comitê, em Tijucas.

Um dos assuntos da pauta foi o Calendário de Reuniões de 2018. A primeira será realizada no dia 06 de março, a segunda no dia 03 de abril e depois um encontro a cada dois meses até dezembro. Também foi apresentado o resultado da 4ª Maratona Fotográfica. Foram inscritas 43 fotografias e uma Comissão Julgadora escolheu as 12 melhores fotos para compor o Calendário de 2018, apresentado e aprovado pelos membros.

Os tradicionais concursos de Redação e Desenho serão realizados em 2018. Os membros sugeriram como tema “O Meu Rio”. As inscrições serão de 1 de fevereiro a 30 de março e poderão participar do Concurso de Desenho alunos do 1º ao 5º ano e do Concurso de Redação alunos do 6º ao 9º ano. Os vencedores serão premiados com bicicletas e livros.

Outro assunto foram as capacitações para o próximo ano. Em abril será realizado, em parceria com a SDS, o curso “Sistemas Nacional e Estadual de Informações sobre recursos hídricos e o uso dos dados no software QGIS”, destinado aos técnicos de prefeituras integrantes do Comitê Tijucas Biguaçu. Também foi apresentada a proposta de entrega de uma Ficha de Avaliação nas reuniões e assembleias, com o intuito de envolver os membros e melhorar as ações do Comitê.

Ainda ficou definido que em 2018 serão organizadas visitas mensais com a diretoria e comissão consultiva às organizações-membro. O objetivo é intensificar a presença do Comitê nos municípios da bacia. Também será avaliada a necessidade de manutenção da sede do Comitê.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

A 33ª Reunião Ordinária do Conselho Consultivo da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (CORBIO Arvoredo), foi realizada na última quinta-feira (07/12), na Estação Ecológica de Carijós, na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Florianópolis. A intenção das reuniões do CORBIO Arvoredo é contribuir para o desenvolvimento de uma gestão mais eficiente e participativa da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, conforme determina o Sistema Nacional de Unidades de Conservação. 

Na oportunidade, foram avaliadas alterações no regimento interno do Conselho, assim como monitoradas e avaliadas as metas do Plano de Ações 2015-2017 e fomentadas novas práticas para o biênio 2018-2019. Por fim, foi apresentado relatório de atividades e prestação de contas do ICMBio e definido calendário de reuniões para 2018.

Estiveram presentes representando o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, o assessor ambiental Tiago Manenti Martins e Letícia Frozza Teive, da Fundação do Meio Ambiente de Bombinhas, além de Narbal Andriani Junior, Chefe do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Tijucas.

No intuito de promover a integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras, como preconizado pelas Políticas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos, o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas continua realizando uma série de ações voltadas à preservação do ecossistema marinho local.

Nessa segunda e terça-feira (11 e 12/12), em alusão ao Projeto Informar - Tubarões e Raias, o assessor ambiental do Comitê Tijucas Biguaçu, Tiago Manenti Martins, participou do curso "Biologia de Tubarões e Raias", oferecido pelo Laboratório de Biologia de Teleósteos e Elasmobrânquios da Universidade Federal de Santa Catarina.

O intuito do curso, ministrado pelo Professor Doutor Renato Freitas, foi a disseminação de conceitos relacionados à preservação dos elasmobrânquios - os tubarões e raias - e sua relação com a qualidade das águas e dos ecossistemas marinhos. O curso teórico-prático apresentou, além da importância ecológica dos tubarões e raias e sua relação com a pesca, os desafios científicos, biológicos, sociais, econômicos e ambientais relacionados à preservação do ecossistema marinho e a pesca sustentável.

Projeto Informar - Tubarões e Raias

As ações do Projeto InforMAR - Tubarões e Raias, financiado pelo Instituto Linha D'Água de São Paulo/SP, tem por objetivo promover a sensibilização ambiental a partir da percepção de pescadores em relação às interações da pesca costeira artesanal com os elasmobrânquios na Baía de Tijucas. O Projeto, que alia conhecimento ecológico local à pesquisa científica, opera na linha da conscientização para proteger e preservar os ecossistemas marinhos, que hoje figuram num debate nacional sobre a exploração sustentável do Bioma Marinho. 

Atuando em quatro municípios (Bombinhas, Governador Celso Ramos, Porto Belo e Tijucas) o projeto realizou 100 entrevistas com os pescadores locais relacionando a bacia hidrográfica, a Baía de Tijucas e a pesca. Atualmente, estão sendo finalizados o livro e vídeo documentário do projeto e no primeiro trimestre de 2018 serão promovidos quatro encontros-seminários locais com pescadores e comunidades, visando envolvê-los em um processo contínuo de gestão participativa, integrada e descentralizada dos recursos hídricos locais.

A primeira reunião de fiscalização do Termo de Colaboração entre Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Associação Caminho das Águas do Tijucas, ocorreu nesta quinta-feira (07/12), na sede da ACAT, em Tijucas.

O objetivo foi acompanhar e fiscalizar o trabalho realizado pela entidade executiva dos Comitês de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Camboriú, Cubatão, Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas.

Participaram da reunião o engenheiro Tiago Zanatta e o analista de TI Marcelo Viana, da SDS, Sandra Helena Tiezerini, presidente, Aline Luiza Tomazi, coordenadora e Alessandra dos Anjos, técnica administrativa e financeira da ACAT.

Foram abordados assuntos como a regularidade do recurso, onde ele está sendo gasto, o levantamento do material comprado para ser patrimoniado e o cumprimento das etapas do plano de trabalho, entre elas assembleias, capacitações, mobilização dos membros em reuniões e ações de comunicação.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Ocorreram na última semana de novembro as últimas Oficinas de Reconhecimento do Território do Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas (PRH). As atividades ocorreram nos dias 27 e 29 de novembro, em Tijucas e Itapema, respectivamente. Na semana anterior, o encontro foi no dia 21, em Biguaçu. Com as oficinas, chega ao fim a etapa de Diagnóstico do Território dos planos, desenvolvida ao longo do semestre. Em 2018, com o diagnóstico em mãos, terá início a etapa de Prognóstico de Recursos Hídricos.

O PRH é desenvolvido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) em parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu, com apoio técnico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O objetivo das Oficinas de Reconhecimento do Território era ouvir da população que mora na bacia os aspectos de cada local. Dessa maneira, os dados coletados podem ser cruzados com informações técnicas levantadas ao longo do último semestre pela equipe da universidade. Os participantes também puderam elencar quais pontos eram mais ou menos importantes.

As atividades, coordenadas pela equipe da universidade, utilizou como metodologia a Análise SWOT, sigla em inglês que significa Forças (Strengths), Fraquezas (Weakness), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Essa metodologia também é chamada de FOFA em Língua Portuguesa. Cada encontro foi dividido em duas partes. Após a apresentação dos participantes, a equipe da UFSC falou sobre os aspectos legais relacionados à água e destacou dados socioeconômicos e geográficos das bacias. Depois de uma pausa para o café, deu-se início à análise participativa.

Destacaram-se como pontos fortes a diversidade de recursos naturais, a diversidade econômica e o potencial turístico da região. Quanto aos pontos fracos, a falta de saneamento básico foi mencionada em todos os encontros como um dos principais fatores.

A fotografia vencedora da 4ª Maratona Fotográfica do Comitê Tijucas Biguaçu foi de Emerson Leal. Um registro da Praia de Perequê, em Porto Belo.

O vencedor deve entrar em contato com o Comitê Tijucas Biguaçu pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pelo telefone (48) 3263-6563 para alinhar os detalhes sobre a retirada do prêmio, uma diária com direito a acompanhante em apartamento para casal, com café da manhã e jantar inclusos, para uso no período de abril a setembro de 2018, exceto em feriados, e mediante consulta prévia de disponibilidade e reserva, na Pousada Vila do Farol em Bombinhas/SC.

Além dessa fotografia outras 11 escolhidas por uma Comissão Julgadora irão compor o Calendário 2018 do Comitê Tijucas Biguaçu.

Agradecemos a Comissão Julgadora do concurso formada por Zé Paiva - Vista Imagens, Renato Rizzaro - Reserva Rio das Furnas e Raphael Bonelli - Escola de Fotografia Áurea Fotográfica, além do apoio da Pousada Vila do Farol.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Os técnicos do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, Aline Luiza Tomazi e Tiago Manenti Martins receberam na manhã desta quinta-feira (30/11), a visita de Vilmar Comassetto, Coordenador Geral da ECOPEF - entidade que administra a Unidade de Conservação Parque Estadual Fritz Plaumann de Concórdia/SC.

A ECOPEF foi a entidade vencedora do chamamento público da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável para exercício de entidade executiva do grupo de Comitês do Oeste formado pelos Comitês do Rio do Peixe, Antas, Chapecó-Irani e Jacutinga.

A entidade está aguardando a assinatura do Termo de Colaboração com a SDS para receber o recurso financeiro e iniciar as atividades. A atuação será nos mesmos moldes que a Associação Caminho das Águas do Tijucas - ACAT está realizando nos Comitês Camboriú, Cubatão e Tijucas Biguaçu. Por isso, durante a reunião foram trocadas experiências e explicada a atividade pioneira da ACAT como entidade executiva. 

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Representantes das organizações-membro do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas se reuniram nesta quinta-feira (23/11), no Auditório da Secretaria de Educação de Biguaçu para a 8ª Assembleia Geral Extraordinária Eleitoral.

Na ocasião foi eleita e empossada a nova Diretoria e Comissão Consultiva para 2018-2019. A nova diretoria é composta pelo presidente Edison Roberto Mendes Baierle (Fundação de Amparo do Meio Ambiente de Bombinhas), vice-presidente José Leal Silva Junior (Câmara de Vereadores de Tijucas) e pelo secretário executivo Adalto Gomes (Associação de Moradores do Coroado). Já a Comissão Consultiva é representada por Patrice Juliana Barzan (Casan), Paulo Fernandes Valadares (FEMSA Brasil-Coca Cola), Rubens Ribeiro dos Santos (Associação de Moradores da Meia Praia), Miriam dos Santos Melim (Associação Porto Ambiental), Danilo da Silva Funke (CRBio 3ª Região) e Mônica Dozza (EPAGRI).

Segundo o presidente empossado do Comitê Tijucas Biguaçu serão defendidas importantes bandeiras em defesa das águas. “Vamos continuar abordando questões relacionadas ao saneamento, discutir profundamente a instalação das Pequenas Centrais Hidrelétricas, dar mais notoriedade ao Programa Pacto da Mata Ciliar, além de outras ações voltadas para a gestão dos recursos hídricos”, enfatiza Edison.

A diretoria ainda destacou a busca de parcerias junto ao poder executivo da região e a necessidade de aproveitar o momento de elaboração do Plano de Recursos Hídricos para envolver a sociedade e ampliar as ações de educação ambiental.

Durante a assembleia foram apresentadas informações sobre outorgas de Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras Hidrelétricas. Ao todo 10 outorgas foram concedidas e registradas 16 solicitações de cadastro. Foram realizados alguns encaminhamentos à Fundação do Meio Ambiente, à Cotesa Geradora de Energia, à Agência Nacional de Águas e à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável. Será aguardado o parecer de todos esses órgãos para dar andamento à discussão.

Na ocasião também foram apresentados os projetos para 2018, entre eles a Mostra Fotográfica Itinerante que vai percorrer os 14 municípios que abrangem as bacias e o vídeo documentário Canoa de Guarapuvu, que vai abordar o desaparecimento das canoas feitas com apenas um tronco de árvore.

Após os informes gerais sobre o Plano de Bacias, o desenvolvimento do Projeto Informar e o Encob que no ano que vem será realizado em Florianópolis, a assembleia encerrou com a continuidade da discussão sobre a captação de água do Rio Tijucas para abastecimento público de Bombinhas.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Sensibilizar sujeitos proativos que sejam multiplicadores ambientais é um grande desafio. Convocar estes sujeitos para recuperação e preservação de rios pode ser encarado como um ato heroico diante dos problemas ambientais que presenciamos, todos os dias, na TV, na Internet ou ainda andando nas ruas de nossos bairros. O Brasil figura entre os países que a maior biodiversidade apresenta, muito embora os cuidados com a natureza não sejam efetivos. O desastre ambiental do Rio Doce, em Minas Gerais e o péssimo índice de saneamento ambiental catarinense mostram claramente isso. O que fazer? Nesta quinta-feira, 23/11, ocorreu no Plenário Paulo Stuart Wright, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a reedição do Seminário Biomas da Mata Atlântica e a Água em Santa Catarina. O Seminário é uma extensão do Projeto Rios já desenvolvido na França, Espanha e Portugal, com apoio do Fórum Permanente para Preservação do Aquífero Guarani e das Águas Superficiais.

Com o objetivo de divulgar e valorizar a diversidade do Bioma brasileiro, focando nas peculiaridades de Santa Catarina, o Seminário alerta para preservação dos rios. O evento que teve a participação do deputado Padre Pedro Baldissera (PT-SC) e do vereador de Florianópolis, Marcos José de Abreu (PSOL-SC), contou também com a participação do presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FATMA) Alexandre Waltrick Rates e de Dom Wilson Tadeu Jönk, Arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis.

O Projeto Rios nasceu na Europa, em uma iniciativa de países como Espanha, França e Portugal.  A ideia é que as comunidades adotem um rio, por trechos, e que ajudem no combate à poluição ambiental e degradação das margens desses rios que podem modificar sensivelmente a qualidade do mar. No Brasil, o projeto é pioneiro em Santa Catarina com apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Prática socioambiental

No decorrer das atividades, o Seminário contou com palestras do biólogo e professor doutor Ademir Reis, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), do engenheiro e doutorando em engenharia ambiental Marcio Cardoso, da UFSC e do membro da Ação Social Arquidiocesana Fernando Anísio Batista. A equipe da Associação Caminho das Águas do Tijucas (Acat) contou a presença dos painelistas Aline Luiza Tomazi, mestre em Ecologia pela UFSC e técnica do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas Biguaçu; do engenheiro de aquicultura, com formação pela UFSC, Tiago Manenti Martins, que é também técnico do Comitê Tijucas Biguaçu; da oceanógrafa Isadora Zinnke, mestranda em oceonografia pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e do jornalista, mestrando em Ciência da Linguagem pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), William Wollinger Brenuvida, que é técnico ambiental do Comitê Cubatão.

O público presente foi bem representativo, com a manifestação e apresentação de diversas entidades ambientais da região metropolitana da Grande Florianópolis. No sábado, a partir das 15h30, na praia do Campeche, em Florianópolis, um ato público vai conhecer os problemas dos rios do Campeche, abrindo espaço para a acolhida, pelo Projeto Rios, de trechos do Rio do Noca.

Por William Wollinger Brenuvida, assessor ambiental Comitê Cubatão

A primeira Oficina de Reconhecimento do Território do Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas (PRH) ocorreu durante a tarde de terça-feira (21), em Biguaçu. Membros da comunidade, representantes do Comitê Tijucas Biguaçu e professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) se reuniram no auditório do Centro Educacional David Crispim Correa e dialogaram sobre pontos fortes e fracos das bacias inseridas no PRH, além de oportunidades e ameaças relacionadas aos recursos hídricos de cada território.

O PRH é desenvolvido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) em parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu e com apoio técnico da UFSC. A atividade foi coordenada pela equipe da universidade, que utilizou como metodologia a Análise SWOT, sigla em inglês que significa Forças (Strengths), Fraquezas (Weakness), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Essa metodologia também é chamada de FOFA em Língua Portuguesa.

Após a apresentação dos participantes, a equipe da UFSC mostrou um relatório com dados socioeconômicos e geográficos das bacias inseridas no plano, resultado de um levantamento técnico a partir de documentos oficiais. Um dos objetivos da atividade era cruzar essas informações com o conhecimento das pessoas que moram na região da bacia, resultando em um diagnóstico mais apurado da situação do território abordado no plano.

Após a primeira parte de apresentação e uma pausa para o café, foi dado início à Análise SWOT. Destacaram-se como pontos fortes a diversidade de recursos naturais, a diversidade econômica, o potencial turístico da região e a baixa carga poluente da criação animal. Quanto aos pontos fracos, o grupo apontou a vegetação exótica (não nativa) em Área de Preservação Permanente (APP), a suscetibilidade à erosão e a estrutura de saneamento carente, entre outros itens.

A respeito das oportunidades referentes aos recursos hídricos, destacou-se a existência do próprio PRH, o projeto de desassoreamento do Rio Biguaçu e a temática da Campanha da Fraternidade de 2017, da Igreja Católica, que estimula os fiéis a cuidar dos biomas brasileiros. As ameaças relacionadas às águas da região, o grupo apontou a falta de recursos financeiros para o saneamento, a falta de educação ambiental na grade curricular e a falta de recursos para os comitês de bacias.

Ao final da atividade, o grupo escolheu, entre os pontos levantados, quais consideravam mais importantes. Estes dados serão incorporados à análise técnica desenvolvida pela equipe da UFSC para constar no Diagnóstico dos Recursos Hídricos.

Na próxima semana vão ocorrer mais duas Oficinas de Reconhecimento do Território. A primeira será em Tijucas, na segunda-feira (27), e a segunda em Itapema, na quarta-feira (29). É mais uma oportunidade para a população da bacia discutir e planejar o uso e a preservação das águas na região das bacias hidrográficas.

Clique no link abaixo e se inscreva para a oficina mais perto de você:
https://goo.gl/wSmzbo

Tijucas
Data: 27 de Novembro
Horário: 14 horas
Local: Auditório da ACIT – CDL
Endereço: Rua Minervino Miguel Ferreira, 354, Centro.
Confira no mapa:
https://goo.gl/maps/2BpZ4mFaWTn

Itapema

Data: 29 de Novembro
Horário: 14 horas
Local: Auditório da Prefeitura de Itapema (Plenarinho)
Endereço: Avenida Nereu Ramos, 141 (junto ao Paço Municipal).
Confira no mapa:
https://goo.gl/maps/TvySTQugAqG2

A diretoria do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas realizou na última sexta-feira (17/11), visitas de cortesia às organizações-membro do Comitê. Estiveram presentes Edison Roberto Mendes Baierle, vice-presidente, José Leal Silva Junior, secretário executivo e equipe técnica.

O objetivo foi estreitar vínculo institucional, assim como promover interações referentes ao processo eleitoral para gestão 2018-2019 do Comitê.

Em Antônio Carlos, o encontro foi com Paulo Fernandes Valadares, representante da FEMSA Brasil - Coca Cola. Já em Florianópolis, foram visitados Patrice Juliana Barzan, na Companhia Catarinense de Água e Saneamento e Danilo da Silva Funke, representante do Conselho Regional de Biologia 3ª Região - RS/SC.

Nessa semana, os representantes de todas as organizações-membro irão se reunir na 8ª Assembleia Geral Extraordinária Eleitoral. A reunião é aberta a toda comunidade e será realizada na quinta-feira (23/11), às 13h30 horas, no auditório da Secretaria Municipal da Educação, em Biguaçu, que fica na Rua Hermógenes Prazeres, 59, no centro.

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas já manifestou interesse à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, por meio da Diretoria de Mudanças Climáticas em implantar o programa de Pagamento por Serviços Ambientais - PSA nas Bacias dos Rios Tijucas e Biguaçu.

Para alinhar detalhes sobre o assunto, os técnicos do Comitê Aline Luiza Tomazi e Tiago Manenti Martins participaram de uma reunião hoje (14/11), com Ana Maria Mello Peixoto, da Divisão de Meio Ambiente da Celesc Geração S.A e Adriana Espíndola, da Assessoria de Responsabilidade Socioambiental da Celesc Geração S.A, na sede do Comitê em Tijucas. Levantou-se a possibilidade da Celesc ser uma das organizações parceiras do PSA na bacia.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

A fase de Diagnóstico do Território do Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas está perto do fim. Com as Oficinas de Reconhecimento do Território, marcadas para o final de novembro, que irão promover a participação comunitária na análise do território da bacia, será possível fazer um diagnóstico detalhado do território e dos usos múltiplos da água na região de abrangência do plano. Esta etapa é fundamental para o planejamento adequado dos recursos hídricos e a preservação do meio ambiente.

O Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas (PRH), desenvolvido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) em parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu e com o apoio técnico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), abrange as bacias localizadas em 15 municípios: Angelina, Antônio Carlos, Biguaçu, Bombinhas, Canelinha, Governador Celso Ramos, Itapema, Leoberto Leal, Major Gercino, Nova Trento, Porto Belo, Rancho Queimado, São João Batista, São José e Tijucas.

Para efeito de gerenciamento dos recursos hídricos, o território de Santa Catarina foi subdividido em 10 Regiões Hidrográficas (RH). As bacias tratadas neste plano estão localizadas na Região Hidrográfica Litoral Centro (RH-8). Conforme disposto no Atlas Geográfico de Santa Catarina, publicado pela Secretaria de Estado do Planejamento em 2016, a RH-8 possui uma área total de 5.269 km² e reúne os rios Tijucas, Biguaçu, Cubatão e Madre.

Os quatro rios mencionados são considerados os principais, mas dezenas de outras bacias menores fazem parte da RH-8. São as chamadas bacias contíguas. As bacias dos rios do Braço e Inferninho são alguns exemplos destas bacias menores. Este PRH, no entanto, trata das bacias da parte norte da RH-8: Tijucas, Biguaçu e bacias contíguas. Os rios ao sul (Cubatão, Madre e bacias contíguas) então inseridos em outro PRH.

A Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas é a maior da região hidrográfica. Ela drena a sede de oito municípios, ocupando aproximadamente 45% da área total da RH-8. A Bacia Hidrográfica do Rio Biguaçu ocupa 7% da RH-8, drenando a sede do município de Antônio Carlos e boa parte da área urbana de Biguaçu.

A Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão origina-se da junção dos rios do Cedro e Bugres, no município de Águas Mornas, passando pelas sedes urbanas de Águas Mornas e Santo Amaro da Imperatriz, ocupando 14% da área total da RH-8. Seu principal afluente da margem esquerda é o rio Vargem do Braço, que drena o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, no município de Palhoça. A Bacia Hidrográfica do Rio da Madre ocupa 6% da RH-8, sendo a mais preservada da RH-8, drenando áreas legalmente protegidas, tais como as da serra do Tabuleiro, contendo apenas uma sede municipal (Paulo Lopes).

As bacias Contíguas, que drenam para o Oceano Atlântico, em conjunto com a Ilha de Florianópolis, ocupam os 28% de área restante da região hidrográfica.

A área total das bacias inseridas no Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas é de 3.280,27 km², o que corresponde a cerca de 3% do território catarinense. Os resultados da análise do mapa de Uso e Ocupação do Solo elaborado para o Diagnóstico do Território do PRH indicaram que mais de 64% da área da bacia está coberta por florestas nativas em estágio médio/avançado de regeneração, sendo que as pastagens e campos naturais abrangem 22,37 % da área da bacia.

Quer descobrir mais sobre o território da bacia?
Estão todos convidados a participar das Oficinas de Reconhecimento do Território!

As oficinas de Reconhecimento do Território são uma importante atividade para o Diagnóstico das Águas. Nessa dinâmica serão apresentadas à comunidade algumas informações sobre a bacia e, através da metodologia de mapeamento participativo, aprofundar o conhecimento sobre os conflitos e potencialidades que possam ocorrer no território. Dessa forma, as comunidades envolvidas poderão atuar na preservação do meio ambiente e garantir o desenvolvimento sustentável da região.

As Oficinas de Reconhecimento do Território do Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas vão ocorrer no final de novembro, em três localidades:

Biguaçu
Data: 21 de Novembro
Horário: 14 horas
Local: Auditório do Centro Educacional David Crispim Correa (prédio da Secretaria de Educação)
Endereço: Rua Hermógenes Prazeres, 59, Centro.

Tijucas
Data: 27 de Novembro
Horário: 14 horas
Local: Auditório da ACIT – CDL
Endereço: Rua Minervino Miguel Ferreira, 354, Centro.

Itapema
Data: 29 de Novembro
Horário: 14 horas
Local: Auditório da Prefeitura de Itapema (Plenarinho)
Endereço: Avenida Nereu Ramos, 141 (junto ao Paço Municipal).

Durante o XIX ENCOB - Encontro Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas, que iniciou dia 7/11 e encerra hoje, 10/11, em Aracaju/SE, foi realizada a Assembleia Geral do Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas e escolhida a chapa responsável pela coordenação do FNCBH nos anos de 2018 e 2019.

O Coordenador Geral será Hideraldo Buch, do Comitê de Bacia Hidrográfica - CBH do Rio Araguari, de Minas Gerais, o 1º Coordenador Adjunto será Luiz Carlos Sousa Silva, do CBH do Rio Sergipe, de Sergipe e o 2º Coordenador Adjunto será Patrice Juliana Barzan, do CBH dos Rios Tijucas e Biguaçu, de Santa Catarina.

O Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas foi criado em 1999 e tem como missão a articulação dos Comitês de Bacias Hidrográficas em nível nacional, visando o fortalecimento de forma descentralizada, integrada e participativa. Entre os princípios estão o respeito à diversidade dos Comitês Membros, a autonomia dos Comitês Membros, o dinamismo e a agilidade e o exercício permanente da articulação e busca do consenso.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Ocorreu no último sábado (04/11), das 10 às 16 horas, o evento Praça da Cidadania, realizado em comemoração aos 54 anos de emancipação política de Antônio Carlos. A UFSC participou do evento, divulgando as ações do Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas (PRH) para a comunidade presente, que pode conhecer mais sobre o planejamento que visa preservar o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável da região.

O PRH é elaborado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) em parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu e com apoio técnico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A equipe da UFSC esteve presente com a coordenadora do PRH, Luana Periotto Costa, e com o engenheiro ambiental Márcio Cardoso. Com vídeos e materiais informativos, eles conversaram com a população sobre o processo de desenvolvimento do plano e sobre a importância da participação comunitária.

O evento contou com grande participação da comunidade. Além de emissão de documentos, exames de saúde, oficinas e serviços de beleza gratuitos, a população pode conhecer diversas atividades promovidas por órgãos públicos e entidades sociais que estavam presentes na Praça Anchieta, como a tenda do PRH.

A atividade foi prejudicada no período da tarde por causa da forte chuva que atingiu o local do evento. Mesmo assim, o público pode conversar com os técnicos da UFSC sobre o PRH e foram convidados a participar dos próximos encontros.

Em novembro, vão ocorrer as Oficinas de Reconhecimento do Território do Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas. Nestes encontros, os participantes vão compartilhar conhecimentos acerca das bacias hidrográficas. O cruzamento destas informações com os dados técnicos levantados pela equipe da UFSC vai resultar em um diagnóstico mais preciso sobre os recursos hídricos de cada bacia.

Confira abaixo as datas e locais dos eventos e participe!

Biguaçu
Data: 21 de Novembro
Horário: 14 horas
Local: Auditório do Centro Educacional David Crispim Correa (prédio da Secretaria de Educação)
Endereço: Rua Hermógenes Prazeres, 59, Centro.

Tijucas
Data: 27 de Novembro
Horário: 14 horas
Local: Auditório da ACIT – CDL
Endereço: Rua Minervino Miguel Ferreira, 354, Centro.

Itapema
Data: 29 de Novembro
Horário: 14 horas
Local: Auditório da Prefeitura de Itapema (Plenarinho)
Endereço: Avenida Nereu Ramos, 141 (junto ao Paço Municipal).

Representantes dos Comitês de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Camboriú, Cubatão, Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas estarão presentes no XIX ENCOB - Encontro Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas, que vai acontecer de 7 a 10 de novembro de 2017, na cidade de Aracaju/SE. O tema central do evento, que deve reunir aproximadamente 800 pessoas ligadas a comitês de bacias hidrográficas, poder público, usuários, ONGs, universidades, municípios e interessados no tema água, é “Os Comitês de Bacia no fortalecimento do Sistema Nacional de Recursos Hídricos”.

Um dos principais objetivos do encontro é possibilitar que os Comitês de Bacias Hidrográficas identifiquem as oportunidades e desafios para a promoção da gestão integrada das águas, de forma participativa e descentralizada, de modo a apontar para a toda a sociedade a efetiva sustentabilidade dos recursos hídricos.

Para isso, serão realizados cursos e oficinas sobre gestão eficiente da água na irrigação, planejamento de capacitação para Comitês de Bacias baseado no modelo de competências, aspectos gerais sobre enquadramento, outorga, plano de bacia e sistema de informação. Também faz parte da programação mesas de diálogo sobre avanços e desafios na gestão e regulação dos recursos hídricos, mudanças climáticas e convivência sustentável com a escassez hídrica.

Estarão presentes no ENCOB Sandra Helena Tiezerini (presidente ACAT), Liara Rotta Padilha Schetinger e Luiz Henrique Gevaerd (membros Comitê Rio Camboriú), Morgana Eltz (secretária executiva Comitê Cubatão), Rosa Maria Londero da Silva Rupp (membro Comitê Cubatão), Adalto Gomes (presidente Comitê Tijucas Biguaçu), José Leal Silva Junior (secretário executivo Comitê Tijucas Biguaçu) e Suzana Beatriz Festa (membro Comitê Tijucas Biguaçu).

Por Rokelly Pierozan, jornalista

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas (Comitê Tijucas Biguaçu), emite nota oficial, no âmbito de sua atuação, em relação ao processo de captação e adução de água bruta do Rio Tijucas pela Águas de Bombinhas Saneamento SPE LTDA para abastecimento público do município de Bombinhas:

A Lei Federal Nº 9.433/1997 e Lei Estadual Nº 9.748/1994 (Leis das Águas) instituíram a competência aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação, de promover o debate das questões relacionadas aos recursos hídricos, articular a atuação das entidades intervenientes e arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados ao uso dos recursos hídricos.

As Leis das Águas instituíram como um dos instrumentos de gestão de recursos hídricos a Outorga de Direitos de Uso de Recursos Hídricos, tendo como objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de seu acesso. Está sujeita à Outorga de Direitos de Uso de Recursos Hídricos a derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água, inclusive para abastecimento público.

Os usos dos recursos hídricos a serem outorgados nas bacias hidrográficas nos rios de domínio estadual, que possuem conflito de uso da água, devem obedecer aos critérios definidos pelos Comitês de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica, em seu Plano de Recursos Hídricos e pelo órgão outorgante, que no estado de Santa Catarina é representado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS/SC).

O Comitê Tijucas Biguaçu possui um histórico de ações e diversas discussões já promovidas para mediação do conflito e busca de soluções para o abastecimento público de água para consumo humano nos três municípios (Itapema, Porto Belo e Bombinhas) da Costa Verde e Mar. O mais recente “Estudo de aumento de adução de água bruta para abastecimento público nos municípios de Itapema, Porto Belo e Bombinhas – SC”, realizado por este Comitê em 2014, apontou, como medida a longo prazo para a solução deste conflito, a captação e adução de água bruta no Rio Tijucas.

O Comitê Tijucas Biguaçu avalia que, conforme preconizado pelas legislações supracitadas, qualquer uso expressivo dos recursos hídricos deve ser discutido e viabilizado via Outorga de Direitos de Uso de Recursos Hídricos. A priori, tal instrumento já foi concedido à Águas de Bombinhas Saneamento SPE LTDA para captação de até 21.600,00 m³/dia no Rio Tijucas (Portaria de Outorga nº 166 de 30/06/2017), em ponto situado no município de Tijucas. Contudo, este Comitê avalia ainda que, embora seja de atribuição da SDS/SC a concessão do instrumento de Outorga, o debate sobre tal concessão deveria ter sido previamente promovido ainda neste Comitê de Bacia Hidrográfica, como preconiza a legislação nos casos onde o uso do recurso hídrico envolva conflitos pela água, a exemplo do que acontece com o abastecimento público nos municípios da Costa Verde Mar.

O Comitê Tijucas Biguaçu informa também que foi procurado pela Águas de Bombinhas Saneamento SPE LTDA via Ofício de 31/05/2017 informando sobre a necessidade de implantação de um novo sistema de abastecimento de água no município de Bombinhas, assim como informações técnicas e autorizações legais já concedidas na época pelo município de Tijucas.

Quanto à estrutura de captação, adução, tratamento e distribuição das águas, assim como trajeto e concepção do projeto proposto pela Águas de Bombinhas Saneamento SPE LTDA, este Comitê entende que é de responsabilidade da empresa e dos órgãos competentes tal avaliação, aprovação, licenciamento e fiscalização, cabendo citar a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina, Prefeituras Municipais de Tijucas, Porto Belo e Bombinhas, dentro de seus limites político geográficos, entre outros órgãos competentes em regulação e fiscalização. Este Comitê entende ainda que, diante do conflito pré-existente, torna-se mais importante a discussão participativa de tal projeto com as populações locais diretamente afetadas pelo mesmo, através de audiências públicas, com a apresentação das informações pertinentes.

Por fim, devemos agora atentar a necessidade urgente de restauração ambiental, principalmente das matas ciliares, da Bacia Hidrográfica do Rio Perequê, exaurida pela demanda hídrica da região, assim como a promoção de medidas de preservação e restauração ambiental já na Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, prevendo futura demanda (em quantidade e qualidade) pelos recursos hídricos locais.

Adalto Gomes

Presidente do Comitê Tijucas Biguaçu

Desde o dia 30 de outubro, a cidade de Antônio Carlos está realizando diversas atividades em comemoração ao aniversário de 54 anos de emancipação político-administrativa. A programação segue até o dia 6 de novembro, data oficial do aniversário do município.

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas está presente no evento, divulgando ações na área de gestão de recursos hídricos e sensibilização ambiental. As ações contam com a participação dos técnicos da Universidade Federal de Santa Catarina, que está elaborando o Plano de Recursos Hídricos da região.

No fim de semana também haverá atividades. No sábado (04/11), das 10 às 16 horas acontece o evento "Praça Cidadã", promovido pela Prefeitura em parceira com a Coca Cola Femsa. O objetivo é oferecer serviços de saúde, assistência, orientação, atividades culturais, esportivas e recreativas. No domingo (05/11) haverá passeio ciclístico, Stammtisch, encontro de grupos folclóricos, feira do livro e de artesanato.

Confira a programação completa:

A Diretoria e Comissão Consultiva do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas participaram na terça-feira (31/10), da 74ª Reunião da Comissão Consultiva, na sede do Comitê, em Tijucas. Estiveram presentes Adalto Gomes (Presidente), José Leal Silva Junior (Secretário Executivo), Aline da Silva Dias (Fundação do Meio Ambiente de Porto Belo), Patrice Juliana Barzan (Companhia Catarinense de Água e Saneamento) e técnicos da Associação Caminho das Águas do Tijucas. 

Após a aprovação da ata da última reunião, foi debatida a captação de água do Rio Tijucas para abastecimento público de Bombinhas. Foi deliberada a elaboração de uma Nota Oficial de posicionamento do Comitê sobre o tema.

Em seguida, foram discutidas informações sobre outorgas de Pequenas Centrais Hidrelétricas na região, tema abordado na última Assembleia Ordinária em Leoberto Leal e que será debatido nos próximos encontros do Comitê Tijucas Biguaçu.

Ainda foi apresentado o controle de participação das organizações-membro em Assembleias, discutido o Processo Eleitoral para Diretoria 2018-2019 e definidos itens para a próxima Assembleia Eleitoral, que será realizada no dia 23 de novembro de 2017, em Biguaçu.

Por fim, foram apresentados informes gerais sobre o Prêmio de Jornalismo que está sendo organizado pela ACAT, além de projetos diversos e participação no evento Praça da Cidadania, em Antônio Carlos, no próximo sábado (04/11).

EDITAL DA 4ª MARATONA FOTOGRÁFICA

O presidente do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, no uso de suas atribuições legais, torna público o Edital da 4ª Maratona Fotográfica.

1. DO OBJETIVO

Selecionar e premiar fotografias enviadas por toda população que registrem imagens relacionadas à água nas Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas, Perequê, Santa Luzia, Itapema, Inferninho e Biguaçu considerando os critérios estabelecidos neste Edital, como forma de estimular a sensibilização e reflexão crítica sobre a preservação e uso racional da água.

2. DOS PARTICIPANTES

Poderá participar desta Maratona Fotográfica qualquer pessoa que registre uma fotografia retratando a água nas Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas, Perequê, Santa Luzia, Itapema, Inferninho ou Biguaçu (a saber, os municípios de: Angelina, Leoberto Leal, Rancho Queimado, Major Gercino, Nova Trento, São João Batista, Canelinha, Tijucas, Itapema, Porto Belo, Bombinhas, Governador Celso Ramos, Biguaçu e Antônio Carlos), nas suas mais diversas manifestações (sociais, ambientais, culturais, simbólicas, econômicas, artísticas, religiosas, entre outras).

3. DAS CATEGORIAS

3.1 As fotografias poderão se enquadrar nas seguintes categorias:

• Fotografias Históricas - registradas até o dia 31/12/1980;
• Fotografias Recentes – registradas a partir do dia 01/01/1981.

4. DAS FOTOGRAFIAS

4.1 As fotografias devem ser digitais ou digitalizadas, coloridas ou em preto e branco, NÃO CONTENDO qualquer tipo de marca d'água ou data na frente da imagem.

4.2 A técnica para obtenção da foto é livre, podendo ser usado recursos complementares de lentes, de filtros especiais, de ampliação, entre outros.

4.3 As fotografias não poderão ser manipuladas digitalmente, ou seja, não serão aceitas fotografias que apresentarem interferência eletrônica e/ou montagens, colagens, ou qualquer outra manipulação.

4.4 As fotos devem ser nos formatos JPG ou TIF, preferencialmente com 300 dpi de resolução.

4.5 Cada foto deverá ser nomeada com as seguintes informações: nome do participante, nome do curso d´água registrado na fotografia, local de realização da fotografia e data aproximada em que foi registrada, conforme exemplo a seguir:

Ex.: João_da_Silva_Rio_Oliveira_Tijucas_20_12_2014.jpeg.

5. DAS INSCRIÇÕES

5.1 As inscrições serão aceitas até o dia  20 de novembro de 2017.

5.2 Cada participante poderá se inscrever com até CINCO fotografias em cada uma das categorias, de acordo com o disposto no item 3.1.

5.3 Para efetuar a sua inscrição, o participante deverá encaminhar sua(s) fotografia(s) devidamente nomeada, de acordo com o disposto no item 4.5, obrigatoriamente acompanhada da ficha de inscrição (Anexo 01) ao e-mail:  O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

5.4 A inscrição será confirmada mediante envio por parte da Comissão Organizadora de e-mail de confirmação do recebimento.

5.5 As fotos inscritas que se enquadrarem nos critérios estabelecidos neste Edital serão postadas em um álbum da 4ª Maratona Fotográfica na Fanpage do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas no Facebook: www.facebook.com/comitetijucas.

5.6 A Comissão Organizadora tem o prazo de 72 horas, a partir do envio do e-mail de confirmação do recebimento (Item 5.4), para postar as fotos inscritas no álbum da 4ª Maratona Fotográfica na Fanpage do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas no Facebook.

5.7 Ao enviarem as fotografias, os participantes manifestam serem autores das fotos inscritas e estarem de acordo, para todos os efeitos, pela cessão dos direitos autorais das fotos vencedoras do concurso para calendário e materiais de divulgação relacionados, desde que devidamente mencionados os autores das fotos.

6. DO JULGAMENTO

6.1 As 30 fotografias mais curtidas no álbum da 4ª Maratona Fotográfica na Fanpage do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas no Facebook, serão encaminhadas para avaliação da Comissão Julgadora.

6.2 A Comissão Julgadora será composta por três membros especialistas em fotografias indicados pela Comissão Organizadora do concurso.

6.3 Os critérios de avaliação da Comissão Julgadora serão pautados no padrão estético da imagem, a representação do tema proposto e os elementos compositivos e inovadores sobre o mesmo.

6.4 A Comissão Julgadora fará uma ordem de classificação das fotografias, de acordo com os critérios pautados neste edital.

6.5 A fotografia classificada em 1º lugar, considerando a avaliação de todos os integrantes da Comissão Julgadora, será considerada vencedora deste concurso.

6.6 A Comissão Organizadora selecionará, dentre todas as fotografias inscritas e preferencialmente escolhendo e seguindo a ordem de classificação estabelecida pela Comissão Julgadora, para comporem o próximo calendário do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas.

6.7 Para integrarem o próximo calendário do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas as fotografias deverão apresentar no mínimo 300 dpi de resolução.

6.8 As decisões da Comissão Julgadora serão irrecorríveis, soberanas e finais.

7. DO RESULTADO E PREMIAÇÃO

7.1 O resultado com o vencedor da Maratona Fotográfica será divulgado no dia 01 de dezembro de 2017, na Fanpage do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas no Facebook: www.facebook.com/comitetijucas e site do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas: www.aguas.sc.gov.br/o-comite-tijucas/inicial-tijucas.

7.2 O autor da foto vencedora, classificada em 1º lugar, receberá como premiação um certificado e uma diária com direito a acompanhante em apartamento para casal, com café da manhã e jantar inclusos, para uso no período de abril a setembro de 2018, exceto em feriados, e mediante consulta prévia de disponibilidade e reserva, na Pousada Vila do Farol em Bombinhas/SC.

8. DISPOSIÇÕES FINAIS

8.1 O ato de inscrição nesta Maratona Fotográfica implica a aceitação de todos os itens deste edital indistintamente.

8.2 Serão desclassificadas e não publicadas no álbum da 4ª Maratona Fotográfica da Fanpage do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas no Facebook as fotografias que não atenderem os critérios estabelecidos neste Edital.

8.3 Os casos omissos serão decididos pela Comissão Organizadora.

8.4 Mais informações poderão ser obtidas prioritariamente pelo e-mail:  O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.  ou pelo tel.: (48) 3263-6563.

Tijucas, 29 de outubro de 2017.

Adalto Gomes

Presidente

ANEXO 1

4ª Maratona Fotográfica

FICHA DE INSCRIÇÃO

Os integrantes do Grupo de Acompanhamento do Plano de Recursos Hídricos (GAP) se reuniram na tarde de hoje (27/10) na sede do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, em Tijucas. 

O intuito foi dar continuidade às avaliações dos trabalhos de elaboração do Plano de Recursos Hídricos, que consiste num diagnóstico da situação da água na região, nas necessidades futuras e nas metas e ações estratégicas para promover o uso sustentável das águas. 

Foram realizadas ainda avaliações quanto às unidades de gestão hidrográfica locais, assim como detalhes para próxima rodada de Oficinas de Reconhecimento do Território, a serem realizadas em Biguaçu (21/11), Tijucas (27/11) e Itapema (29/11).

Estiveram presentes Luana Periotto Costa, Karine Xavier, Liu Ming, Diego Cath e Thiago Panchinick, membros da equipe da Universidade Federal de Santa Catarina que estão elaborando o Plano de Recursos Hídricos; Letícia Frozza Teive, da Fundação de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas; Rui Batista Antunes, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina; Carolini Machado Rebelo da Cruz, do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Tijucas e Tiago Manenti Martins, assessor ambiental do Comitê Tijucas Biguaçu.

Conheça mais sobre a Região Hidrográfica Litoral Centro (RH-8) e a importância dos planos de recursos hídricos das bacias da região

Santa Catarina é um estado privilegiado em termos de recursos hídricos. Nas suas 23 regiões hidrográficas se encontram milhares de rios, riachos, lagos e corpos hídricos subterrâneos que permitem água em abundância aos catarinenses. Mas é preciso gerir esses recursos da melhor maneira para que não falte no futuro. Estiagens, desmatamento e poluição mostram que a água é um recurso limitado e em risco.

A gestão da água no estado é feita por meio de planos de recursos hídricos que são elaborados de maneira conjunta pelo governo de Santa Catarina e pela sociedade civil organizada. Mas, para isso, é feita uma divisão territorial relacionada aos recursos hídricos, considerando as bacias hidrográficas de cada região.

Para entender melhor essa divisão, vamos ver como são divididas as regiões hidrográficas de Santa Catarina.

A divisão hidrográfica catarinense

De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), os rios que drenam Santa Catarina integram três grandes Regiões Hidrográficas: a Região Hidrográfica do Paraná, a Região Hidrográfica do Uruguai e a Região Hidrográfica Atlântico Sul. E esta é a primeira grande divisão das águas no território catarinense.

Santa Catarina é um estado cortado de Norte a Sul pelas Serra do Mar (ao Norte), Serra Geral (Centro) e Serra do Tabuleiro (ao Sul), formando um paredão entre o litoral e o interior do estado. As águas que caem para o lado oeste das serras compõem a Vertente do Interior, que é subdivida em duas partes. Como a parte mais alta das terras do interior ficam na região central, as águas desta vertente podem correr para o Norte ou para o Sul. No primeiro caso, elas vão se encontrar com o Rio Paraná, que é o segundo maior rio brasileiro. Caso escoem para o Sul, as águas vão se encontrar com o Rio Uruguai. A Vertente do Interior conta com 450 bacias hidrográficas, mas todas fluem para um dos grandes rios da região.

Já as águas que caem ao leste das serras catarinense constituem a Vertente Atlântica. Apesar de formarem importantes rios para os catarinenses, como o Itapocu, o Itajaí-Açu, o Tijucas e o Tubarão, as águas desta vertente não vertem para um grande rio, como ocorre na outra vertente. São 320 bacias hidrográficas que correm para o leste, sendo que 12 delas são consideradas principais e fluem de maneira isolada, diretamente para o oceano.

Bacias e Regiões Hidrográficas

Para entender a próxima divisão, é preciso entender o conceito de bacia hidrográfica, que é uma área de captação natural da água de precipitação (chuva) que faz convergir o escoamento para um único ponto de saída de água. De acordo com o conceito técnico, é sobre o território definido como bacia hidrográfica que se desenvolvem as atividades humanas, sendo que todas as áreas urbanas, industriais, agrícolas ou de preservação fazem parte de alguma bacia hidrográfica.

Há 23 bacias hidrográficas consideradas principais no território catarinense, denominadas de acordo com o nome do seu principal rio. Na Vertente Atlântica estão as bacias dos rios Araranguá, Biguaçu, Cubatão (do Norte), Cubatão (do Sul), D’una, da Madre, Itajaí-Açu, Itapocu, Tubarão, Tijucas e Urussanga. Na Vertente do Interior se encontram as bacias dos rios das Antas, Canoinhas, Chapecó, Jacutinga, Irani, do Peixe e Timbó. Outras bacias em território catarinense são de domínio da União, pois se encontram nas divisas do estado. São elas as bacias dos rios Mampituba, Negro, Peperi-Guaçu, Pelotas e Canoas.

Com o conceito de bacia em mente é possível entender a próxima divisão a respeito das águas em Santa Catarina. Trata-se das Regiões Hidrográficas (RHs), que reúnem as bacias mais próximas. São dez as RHs catarinenses, sendo cinco em cada vertente.

Vertente Interior

RH-1 - Extremo Oeste (Bacias: Peperi-Guaçu e Antas);
RH-2 - Meio Oeste (Bacias: Chapecó e Irani);
RH-3 - Vale do Rio do Peixe (Bacias: Peixe e Jacutinga);
RH-4 - Planalto de Lages (Bacias: Canoas e Pelotas);
RH-5 - Planalto de Canoinhas (Bacias: Iguaçu, Negro e Canoinhas);

Vertente do Atlântico

RH-6 - Baixada Norte (Bacias: Cubatão e Itapocu);
RH-7 - Vale do Itajaí (Bacia: Itajaí-Açu);
RH-8 - Litoral Centro (Bacias: Tijucas, Biguaçu, Cubatão e Madre);
RH-9 - Sul Catarinense (Bacias: Tubarão e D`Una);
RH-10 - Extremo Sul Catarinense (Bacias: Araranguá, Urussanga e Mampituba).

A regionalização das bacias hidrográficas foi oficializada pela Lei nº 10.949 de 09 de novembro de 1998. Cada estado brasileiro, no âmbito dos seus territórios, fez divisões hidrográficas para fins de gestão utilizando diferentes critérios, buscando conformar as necessidades de gestão dos recursos hídricos com as características físicas e sociais de cada lugar.

A Região Hidrográfica Litoral Centro

Segundo o Atlas Geográfico de Santa Catarina, a Região Hidrográfica Litoral Centro (RH-8) é composta pelas bacias dos rios Tijucas, Biguaçu, Cubatão e Madre, que são as principais, além de outras menores, chamadas de bacias contíguas. A RH-8 compreende o território com a maior densidade demográfica de Santa Catarina. São 22 municípios em sua área de abrangência, que corresponde a uma área total de 5.269 km².

A Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas é a maior da região RH-8, ocupando aproximadamente 2.371 km². A bacia do Rio Cubatão ocupa 742 km² de área. As menores bacias são as do Rio Biguaçu e do Rio Madre. A primeira ocupa uma área de cerca de 387 km², enquanto a segunda ocupa uma área de 335 km² da RH-8.

Além das bacias principais, a RH-8 também é composta por bacias contíguas, que drenam a água para o Oceano Atlântico, em conjunto com a Ilha de Florianópolis, e ocupam os 28% de área restante da região hidrográfica. Rios como Perequê, Inferninho e Maruim estão inclusos nesta categoria de bacias contíguas.

Planos de Recursos Hídricos

Para gerir e preservar os recursos hídricos da RH-8, estão sendo elaborados dois planos de recursos hídricos. Um deles engloba as bacias dos rios Tijucas e Biguaçu e as bacias contíguas, sob responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS), em parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu e com apoio técnico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O outro engloba as bacias dos rios Cubatão e Madre e bacias contíguas, sob responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS), em parceria com o Comitê Cubatão e com apoio técnico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Os dois planos de recursos hídricos estão na fase de diagnóstico do território. Em novembro vão ocorrer encontros com as comunidades para dialogar sobre características das regiões e as atividades desenvolvidas nas bacias que são relacionadas aos recursos hídricos. Confira a agenda de eventos:

Oficinas de Reconhecimento do Território do Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas e Biguaçu

Biguaçu

Data: 21 de Novembro
Horário: 14 horas
Local: Auditório do Centro Educacional David Crispim Correa (prédio da Secretaria de Educação)
Endereço: Rua Hermógenes Prazeres, 59, Centro.

Tijucas

Data: 27 de Novembro
Horário: 14 horas
Local: Auditório da ACIT – CDL
Endereço: Rua Minervino Miguel Ferreira, 354, Centro (LOCAL A CONFIRMAR).

Itapema

Data: 29 de Novembro
Horário: 14 horas
Local: Auditório da Prefeitura de Itapema (Plenarinho)
Endereço: Avenida Nereu Ramos,  141 (junto ao Paço Municipal).

Oficinas de reconhecimento do território do Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Cubatão e Madre

Palhoça - Massiambu

Data: 22 de Novembro
Horário: 14 horas
Local: Centro de Visitantes do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro
Endereço: Rodovia BR 101, saída Km 238. Rua Paulo Manoel dos Santos, Enseada da Pinheira, Palhoça.

Palhoça

Data: 28 de Novembro
Horário: 14 horas
Local: Auditório da Prefeitura Municipal
Endereço: Avenida Hilza Terezinha Pagani, 280.

Santo Amaro da Imperatriz

Data: 30 de Novembro
Horário: 14 horas
Local: Sindicato dos Trabalhadores Rurais
Endereço: Rua Santana, 4770, Centro.

Os técnicos do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas promoveram nesta terça-feira (24/10), duas palestras temáticas para alunos do Ensino Fundamental e Médio da Escola Cruz e Souza, em Tijucas. O tema foi matemática relacionada à preservação das águas e da mata ciliar.

Nas palestras, a bióloga Aline Luiza Tomazi e o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, apresentaram conceitos ligados à gestão dos recursos hídricos e meio ambiente, inter-relacionando a matemática e os números com aspectos ambientais, entre eles, consumo de água, preservação ambiental, grandezas físicas da terra, ciclo hidrológico e noções de legislação ambiental.

Os encontros foram promovidos em parceria com Edivilza Emilia Zunino e Iádini Sodré Borges, graduandas do Curso de Matemática da Universidade do Vale do Itajaí, e fazem parte do currículo de formação didática educacional das alunas. O projeto prevê a continuidade das ações em novas aulas e dinâmicas que relacionem conceitos matemáticos e preservação ambiental, como a geometria e o cálculo de áreas em recuperação ambiental.

Os alunos do curso de Turismo e Hospitalidade, nível médio integrado à educação profissional, da Escola de Educação Básica Francisco Mazzola, de Nova Trento tiveram um dia diferente na última sexta-feira (06/10).

Eles participaram de uma visita técnica monitorada a Foz do Rio Tijucas, na Praia de Tijucas. A saída de campo fez parte da agenda do curso, criado na Escola Neotrentina para atender a demanda profissional do município e região e preparar os alunos para o mercado de trabalho.

Os estudantes estavam acompanhados por Narbal Andriani Junior, Chefe do Meio Ambiente de Tijucas, José Leal Silva Junior, Secretário de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente e Secretário Executivo do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas e Tiago Manenti Martins, Assessor Ambiental do Comitê.

Na visita foram apresentados os conceitos relacionados à gestão dos recursos hídricos, oceanografia e meio ambiente, além da relação dos municípios da bacia hidrográfica e seus efeitos na Foz do Rio Tijucas.

Representante do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas, a Veolia/Proactiva Meio Ambiente é responsável pelo Aterro Sanitário da Estiva do Inferninho, localiza

do nos limites dos municípios de Biguaçu, Tijucas e Governador Celso Ramos, e que recebe parte significativa dos resíduos sólidos urbanos da Grande Florianópolis. Na manhã desta sexta-feira, 29/9, os técnicos Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura e William Wollinger Brenuvida, assessor ambiental, visitaram o aterro sanitário para divulgar as ações do Comitê Tijucas-Biguaçu, e distribuir mudas nativas da mata atlântica que devem ser transplantadas em área de recuperação ambiental da Proactiva.

Em palestra oferecida aos funcionários da Veolia/Proactiva Meio Ambiente, os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu abordaram a importância da água, a relação água-lixo e exibiram o vídeo-documentário do comitê. A atividade do comitê coincide com a etapa final da Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (SIPAT

) promovida pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e coordenada por Helio Vinicius Choco Peres. “Para nós é importante a presença do Comitê Tijucas-Biguaçu em nossa semana SIPAT porque não dá pra separar meio ambiente e segurança. Tudo está interligado. ”, menciona Choco Peres.

Pacto da Mata Ciliar
Entre os funcionários da empresa também participaram, Ismael Simas Fernandes, titular da cadeira no Comitê Tijucas-Biguaçu; Camila Vulczak Golin e Julia Martins. Ao término da palestra, foram destinadas 30 mudas nativas que devem ser transplantadas em área destina à recuperação ambiental. A iniciativa da doação de muda observa a presença do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar, iniciado em 2011 pelo Comitê Tijucas-Biguaçu, e que já distribuiu mais de 10 mil mudas, em mais de 70 propriedades cadastradas, em 14 municípios da área de abrangência da Bacia Hidrográfica.

A 47ª Assembleia Geral Ordinária do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas  dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas aconteceu na tarde de hoje (28/09), na Câmara de Vereadores de Leoberto Leal e  reuniu representantes das organizações-membro que integram o Comitê.

O prefeito Vitor Norberto Alves abriu a reunião solicitando maior preocupação com as nascentes de água do município. Na sequência, a diretoria do Comitê, composta pelo presidente Adalto Gomes, pelo vice-presidente Edison Baierle e pelo secretário executivo José Leal Silva Júnior, colocaram em votação os planos de trabalho do Comitê.

No Plano de Capacitação foi solicitada a substituição da capacitação de Outorga e Enquadramento dos Recursos Hídricos, que será feita pela UFSC dentro do Plano de Recursos Hídricos, por duas capacitações  para utilização do SIGSC - Sistema de Informações Geográficas de Santa Catarina, uma em Antônio Carlos e outra em Leoberto Leal.

Quanto ao Plano de Comunicação, todos os itens foram aprovados, entre eles o aumento do relacionamento com a imprensa, a elaboração de releases e artigos, a divulgação das ações do Comitê Tijucas Biguaçu no site www.aguas.sc.gov.br e nas mídias sociais, além da criação de um Prêmio de Jornalismo. Também foi sugerida a criação de um grupo de whatsapp com os integrantes do Comitê para facilitar a comunicação entre as entidades.

O Plano de Ação também foi aprovado. Foram sugeridas outras ações, como um intercâmbio com estudantes da região na nascente e foz do Rio Biguaçu, que a premiação dos Concursos de Desenho e Redação seja feita nas escolas e não nas Câmaras Municipais e também uma maior discussão sobre conflitos como a criação das Pequenas Centrais Hidrelétricas, a extração de areia, o plantio irregular de pinus e eucalipto e o abastecimento público na Bacia do Rio Pequerê.

Na reunião também foi feita a entrega do Certificado FAO/ONU para o Pacto da Mata Ciliar, projeto que tem o objetivo de recuperar as áreas degradadas no entorno das nascentes, rios e cursos d'água. Carlos Antônio Ferraro Biasi, da Oficina de Projetos da FAO entregou o documento à diretoria do Comitê Tijucas Biguaçu e aos técnicos Aline Luiza Tomazi, Alessandra dos Anjos, Tiago Manenti Martins e William Wollinger Brenuvida. O projeto que já entregou 10 mil mudas nativas para a recuperação de 77 propriedades nos 14 municípios que integram o Comitê foi publicado na Plataforma Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável, coordenada pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Outra pauta levantada na assembleia foi o Plano de Recursos Hídricos. A coordenadora dos trabalhos realizados pela UFSC, Luana Periotto Costa explicou que o processo está na segunda etapa que consiste no diagnóstico do território com levantamento das características dos municípios das bacias, no desenvolvimento e aplicação das estratégias de educação ambiental e na campanha de cadastro de usuários de recursos hídricos que está sendo realizada em todos os municípios.

Na ocasião, ainda foi aprovada a inclusão da Águas de Bombinhas como organização-membro do Comitê Tijucas Biguaçu, definida que a próxima Assembleia Geral Extraordinária será no dia 23/11, em Biguaçu e escolhida a Comissão Eleitoral 2017, composta por Caroline Machado Rebelo da Cruz, do Samae de Tijucas, Eder Vargas, da Câmara de Vereadores de São João Batista e Danilo da Silva Funke, do CRBio.

O último assunto da reunião foi a captação de água do Rio Tijucas para Bombinhas. A diretora executiva da Águas de Bombinhas, Thaís Forest Gallina, apresentou o projeto para a instalação do novo Sistema de Abastecimento de Água do município que tem previsão para entrar em funcionamento em março de 2018 e convidou os representantes para participar da Audiência Pública marcada para amanhã (29/09), às 19h, na Escola de Educação Básica Maria Rita Flor, no Bairro Bombas.

Além disso, Comitê Tijucas Biguaçu vai organizar uma reunião  com as prefeituras de Porto Belo, Bombinhas, Águas de Bombinhas, FATMA, SDS e Porto Ambiental para discutir o traçado da obra e outra reunião para negociar a compensação da licença ambiental.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

EDITAL DA 4ª MARATONA FOTOGRÁFICA

O presidente do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, no uso de suas atribuições legais, torna público o Edital da 4ª Maratona Fotográfica.

1. DO OBJETIVO

Selecionar e premiar fotografias enviadas por toda população que registrem imagens relacionadas à água nas Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas, Perequê, Santa Luzia, Itapema, Inferninho e Biguaçu considerando os critérios estabelecidos neste Edital, como forma de estimular a sensibilização e reflexão crítica sobre a preservação e uso racional da água.

2. DOS PARTICIPANTES

Poderá participar desta Maratona Fotográfica qualquer pessoa que registre uma fotografia retratando a água nas Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas, Perequê, Santa Luzia, Itapema, Inferninho ou Biguaçu (a saber, os municípios de: Angelina, Leoberto Leal, Rancho Queimado, Major Gercino, Nova Trento, São João Batista, Canelinha, Tijucas, Itapema, Porto Belo, Bombinhas, Governador Celso Ramos, Biguaçu e Antônio Carlos), nas suas mais diversas manifestações (sociais, ambientais, culturais, simbólicas, econômicas, artísticas, religiosas, entre outras).

3. DAS CATEGORIAS

3.1 As fotografias poderão se enquadrar nas seguintes categorias:

• Fotografias Históricas - registradas até o dia 31/12/1980;
• Fotografias Recentes – registradas a partir do dia 01/01/1981.

4. DAS FOTOGRAFIAS

4.1 As fotografias devem ser digitais ou digitalizadas, coloridas ou em preto e branco, NÃO CONTENDO qualquer tipo de marca d'água ou data na frente da imagem.

4.2 A técnica para obtenção da foto é livre, podendo ser usado recursos complementares de lentes, de filtros especiais, de ampliação, entre outros.

4.3 As fotografias não poderão ser manipuladas digitalmente, ou seja, não serão aceitas fotografias que apresentarem interferência eletrônica e/ou montagens, colagens, ou qualquer outra manipulação.

4.4 As fotos devem ser nos formatos JPG ou TIF, preferencialmente com 300 dpi de resolução.

4.5 Cada foto deverá ser nomeada com as seguintes informações: nome do participante, nome do curso d´água registrado na fotografia, local de realização da fotografia e data aproximada em que foi registrada, conforme exemplo a seguir:

Ex.: João_da_Silva_Rio_Oliveira_Tijucas_20_12_2014.jpeg.

5. DAS INSCRIÇÕES

5.1 As inscrições serão aceitas até o dia  29 de outubro de 2017.

5.2 Cada participante poderá se inscrever com até CINCO fotografias em cada uma das categorias, de acordo com o disposto no item 3.1.

5.3 Para efetuar a sua inscrição, o participante deverá encaminhar sua(s) fotografia(s) devidamente nomeada, de acordo com o disposto no item 4.5, obrigatoriamente acompanhada da ficha de inscrição (Anexo 01) ao e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .

5.4 A inscrição será confirmada mediante envio por parte da Comissão Organizadora de e-mail de confirmação do recebimento.

5.5 As fotos inscritas que se enquadrarem nos critérios estabelecidos neste Edital serão postadas em um álbum da 4ª Maratona Fotográfica na Fanpage do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas no Facebook: www.facebook.com/comitetijucas.

5.6 A Comissão Organizadora tem o prazo de 72 horas, a partir do envio do e-mail de confirmação do recebimento (Item 5.4), para postar as fotos inscritas no álbum da 4ª Maratona Fotográfica na Fanpage do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas no Facebook.

5.7 Ao enviarem as fotografias, os participantes manifestam serem autores das fotos inscritas e estarem de acordo, para todos os efeitos, pela cessão dos direitos autorais das fotos vencedoras do concurso para calendário e materiais de divulgação relacionados, desde que devidamente mencionados os autores das fotos.

6. DO JULGAMENTO

6.1 As 30 fotografias mais curtidas no álbum da 4ª Maratona Fotográfica na Fanpage do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas no Facebook, serão encaminhadas para avaliação da Comissão Julgadora.

6.2 A Comissão Julgadora será composta por três membros especialistas em fotografias indicados pela Comissão Organizadora do concurso.

6.3 Os critérios de avaliação da Comissão Julgadora serão pautados no padrão estético da imagem, a representação do tema proposto e os elementos compositivos e inovadores sobre o mesmo.

6.4 A Comissão Julgadora fará uma ordem de classificação das fotografias, de acordo com os critérios pautados neste edital.

6.5 A fotografia classificada em 1º lugar, considerando a avaliação de todos os integrantes da Comissão Julgadora, será considerada vencedora deste concurso.

6.6 A Comissão Organizadora selecionará, dentre todas as fotografias inscritas e preferencialmente escolhendo e seguindo a ordem de classificação estabelecida pela Comissão Julgadora, para comporem o próximo calendário do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas.

6.7 Para integrarem o próximo calendário do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas as fotografias deverão apresentar no mínimo 300 dpi de resolução.

6.8 As decisões da Comissão Julgadora serão irrecorríveis, soberanas e finais.

7. DO RESULTADO E PREMIAÇÃO

7.1 O resultado com o vencedor da Maratona Fotográfica será divulgado no dia 10 de novembro de 2017, na Fanpage do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas no Facebook: www.facebook.com/comitetijucas e site do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas: www.aguas.sc.gov.br/o-comite-tijucas/inicial-tijucas.

7.2 O autor da foto vencedora, classificada em 1º lugar, receberá como premiação um certificado e uma diária com direito a acompanhante em apartamento para casal, com café da manhã e jantar inclusos, para uso no período de abril a setembro de 2018, exceto em feriados, e mediante consulta prévia de disponibilidade e reserva, na Pousada Vila do Farol em Bombinhas/SC.

8. DISPOSIÇÕES FINAIS

8.1 O ato de inscrição nesta Maratona Fotográfica implica a aceitação de todos os itens deste edital indistintamente.

8.2 Serão desclassificadas e não publicadas no álbum da 4ª Maratona Fotográfica da Fanpage do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas no Facebook as fotografias que não atenderem os critérios estabelecidos neste Edital.

8.3 Os casos omissos serão decididos pela Comissão Organizadora.

8.4 Mais informações poderão ser obtidas prioritariamente pelo e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pelo tel.: (48) 3263-6563.

Tijucas, 27 de setembro de 2017.

Adalto Gomes

Presidente

ANEXO 1

4ª Maratona Fotográfica

FICHA DE INSCRIÇÃO

Para comemorar o Dia da Árvore, o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Obras de Tijucas, inaugurou nesta quinta-feira (21/09), o Viveiro de Mudas Nativas.

Localizado ao lado da sede do Comitê, o viveiro possui 92 m² de área, com possibilidade de ampliação e conta com mudas de mais de 20 espécies, entre elas figueira, ipê, tucaneira, jacarandá, palmeira, araucária, cedro, açoita-cavalo, coqueiro jerivá, aroeira, angico e canjerana.

As mudas produzidas no viveiro serão utilizadas para o programa “Pacto da Mata Ciliar”, que tem o objetivo de recuperar áreas degradadas no entorno de nascentes, rios e outros cursos d’água. Só no município de Tijucas já existem áreas em recuperação, por meio do projeto, nos bairros Timbé, Terra Nova, Oliveira e Itinga. Ao todo, 75 propriedades nas bacias hidrográficas abrangidas pelo Comitê Tijucas Biguaçu já estão cadastradas para recuperação ambiental, totalizando 20 hectares e mais de 10 mil mudas nativas plantadas.

Narbal Andriani Junior, diretor de meio ambiente do município, destacou que o viveiro será um legado para as gerações futuras. Já José Leal Silva Junior, secretário de agricultura e secretário executivo do Comitê Tijucas Biguaçu reforçou a importância do espaço para a educação ambiental nas escolas. E o vice-prefeito e presidente do Comitê, Adalto Gomes disse que o viveiro será uma referência na região, podendo futuramente ser utilizado para a produção de plantas medicinais, colaborando para a melhora da saúde da população de Tijucas.

Também estiveram presentes no evento Edison Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Vilson José Porcíncula, secretário de saúde, Rosenildo de Amorim, secretário de administração e finanças, Carlos Alberto Silva, diretor da ADEC, Leila Costa, chefe de gabinete, os vereadores Maria Edésia da Silva Vargas e José Roberto Giacomossi, além da equipe técnica do Comitê, convidados e imprensa.

Viveiro de Mudas em Bombinhas

Desde 2014, o Comitê Tijucas Biguaçu possui um viveiro de mudas com 10.700 m² em Mariscal, mantido pela Fundação de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas - FAMAB. Na época o viveiro foi estruturado por meio da doação de materiais e insumos de uma compensação ambiental realizada entre a Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina - FATMA e o Sindicato das Indústrias de Olaria e de Cerâmica para a Construção do Vale do Rio Tijucas - SINCERVALE .

A partir de então diversas mudas nativas foram produzidas para o programa “Pacto da Mata Ciliar”. O viveiro de Bombinhas continuará a produzir mudas para este programa, juntamente com o viveiro de Tijucas. Os interessados em receber gratuitamente mudas nativas para recuperação da mata ciliar podem entrar em contato com o Comitê pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pelo telefone (48) 3263-6563.

 Por Rokelly Pierozan, jornalista

Na próxima quinta-feira (28/09), o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas irá realizar a 44ª Assembleia Geral Ordinária. O encontro está marcado para às 13h30, na Câmara de Vereadores de Leoberto Leal.

Com o intuito de formalizar o convite e garantir a presença dos representantes das 55 organizações-membro que compõem o Comitê, nessa quinta-feira (21/09), a bióloga Aline Luiza Tomazi realizou visitas em alguns municípios da região da bacia. 

Na prefeitura de Rancho Queimado, o ofício foi entregue para Lenir Francisca Pereira, secretária de educação e Adriana Werlich, assessora de gabinete da prefeita Cleci Veronezi. Em Angelina, o documento foi entregue ao presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Felício Junckes, ao representante da Secretaria Municipal de Agricultura, Ronildo Luciano Mafra Chappo e à auxiliar contábil financeira, Patrícia de Sousa Sens. Já em Major Gercino, a visita foi à Prefeitura Municipal. A técnica foi recebida pelo secretário de agricultura e meio ambiente, Valdecir Marchi e Ernande Stolarczk, funcionário da secretaria.

O Comitê Tijucas Biguaçu em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Tijucas está disponibilizando um ônibus para facilitar o deslocamento dos interessados até Leoberto Leal. O veículo saíra da sede no Comitê, na Av. Hercílio Luz, 400, em Tijucas, às 8h30 do dia 28/09. É necessário confirmar interesse pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pelo telefone (48) 3263 6563 até a próxima terça-feira (26/09).

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Mais de 80 alunos do 6º ao 9º ano da Escola de Educação Básica Marilda Lênia Araújo, de Rancho Queimado participaram de uma palestra promovida pelo Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, na manhã desta quinta-feira (21/09).

A bióloga Aline Luiza Tomazi explicou aos estudantes sobre as várias formas de utilização da água e sobre a conscientização do uso racional, uma vez que 97% da água do planeta é salgada e apenas 3% doce, desse percentual, grande parte é água subterrânea ou está em forma de geleira. Na palestra também foi abordada a importância da recuperação da mata ciliar para a proteção dos rios, das nascentes e da biodiversidade, além das consequências do desequilíbrio ecológico em caso de desaparecimento da mata ciliar.

A prática socioambiental fez parte das atividades da Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente, realizada na escola que neste ano tem como tema “Vamos cuidar do Brasil cuidando da água”. Segundo a diretora Edinéia Brüggemann, além da palestra outras ações estão previstas. “Os estudantes serão divididos em grupos conforme os elementos água, ar, terra e fogo e vão pensar em ações sustentáveis de preservação e conservação do meio ambiente a serem realizadas até o fim do ano. Além disso, irão fazer limpeza na rua em frente à escola e plantar uma muda de araucária em comemoração ao Dia da Árvore,” explica a diretora.

Ao final da palestra, os alunos receberam uma cartilha do Comitê Tijucas Biguaçu com informações sobre o Pacto da Mata Ciliar. Uma próxima palestra com os alunos do ensino fundamental do período vespertino será agendada.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Nesta semana, as cidades de Tijucas, Itapema e Biguaçu receberam a Oficina de Capacitação para Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos (CEURH). As atividades, coordenadas pela equipe da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que atua no Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas, ocorreram em escolas dos três municípios e contaram com a participação de representantes das comunidades, de associações e de órgãos públicos.

A primeira oficina ocorreu em Tijucas, na segunda-feira (18), no Senai. Na ocasião, os participantes conheceram o processo de elaboração do Plano de Recursos Hídricos, puderam ter uma compreensão maior dos usos das águas da região e quem deve se cadastrar. O mesmo ocorreu na terça-feira (19), em Itapema, na Escola Municipal de Educação Básica Bento Eloi Garcia, e também na quarta-feira (20), em Biguaçu, na Escola Básica Municipal Prof. Donato Alípio de Campos.

Fazendo o uso de computadores, os participantes fizeram uma simulação do preenchimento do cadastro. Dessa maneira puderam tirar dúvidas e foram orientados passo a passo pela equipe técnica da UFSC. O objetivo do treinamento é formar agentes multiplicadores locais, que possam explicar a importância do cadastramento e auxiliar os usuários de recursos hídricos de seus municípios no preenchimento do CEURH.

O CEURH é gratuito e obrigatório para todos os usuários de recursos hídricos (isto é, pessoas físicas ou jurídicas que captam água diretamente de rios ou poços) e está disponível no site do Sistema de Informações de Recursos Hídricos do Estado de Santa Catarina*. Neste momento em que está sendo realizado o Diagnóstico das Águas, a participação das comunidades das bacias é fundamental. É a partir de um diagnóstico correto que poderá ser desenvolvido um plano que objetive a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da região.

O cadastro também é fundamental ao usuário dos recursos hídricos, para garantir que ele seja considerado na elaboração do plano e que não lhe falta água futuramente. Para mobilizar as comunidades a participar da oficina, o engenheiro sanitarista e ambiental da equipe da UFSC, Márcio Cardoso visitou as localidades na semana anterior ao evento e conversou com representantes de entidades, explicando a importância do CEURH e da participação comunitária.

As oficinas de capacitação fazem parte do Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas, que está sendo elaborado pela Secretária de Estado de Desenvolvimento Sustentável (SDS) em parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu e por meio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

*Link para o CEURH:
http://www.cadastro.aguas.sc.gov.br/ceurh/cadastro.jsp

Na última quarta-feira (20/09), o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, recebeu a visita do Coordenador Executivo do Instituto Linha D' Água, de São Paulo, Henrique Callori Kefalas. O objetivo foi conhecer e avaliar as ações desenvolvidas pelo Projeto InforMAR - Tubarões e Raias.

A equipe também visitou a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em Florianópolis, onde foi recebida pelo Presidente da Comissão de Pesca e Aquicultura, deputado Pedro Baldissera e o Centro de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul, em Itajaí, órgão responsável por realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas e de monitoramento da biodiversidade do bioma marinho costeiro no Mar do Sul brasileiro.

Essas visitas aos atores sociais estratégicos visam estreitar parcerias institucionais para as próximas ações do projeto InforMAR, entre elas,  quatro seminários de lançamento de livro previstos para outubro e novembro de 2017, em Tijucas, Porto Belo, Bombinhas e Governador Celso Ramos e um vídeo documentário temático com os resultados do projeto.

Ao todo, mais de 100 pescadores da Baía de Tijucas foram entrevistados acerca da relação da pesca local com os elasmobrânquios (tubarões e raias). O intuito foi propiciar a discussão científica, a sensibilização ambiental e a proteção do ecossistema marinho a partir do conhecimento ecológico local.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas está participando do IX Fórum Brasileiro de Educação Ambiental e do IV Encontro Catarinense de Educação Ambiental, que acontecem de 17 a 20 de setembro, no Campus Balneário Camboriú da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI.

Além da participação nas palestras e demais atividades previstas no evento, o Comitê apresentou o trabalho que teve como tema “Água e Esgoto: Qual a nossa responsabilidade?”. O objetivo foi buscar a percepção de estudantes sobre como o esgoto pode afetar os recursos hídricos e a sociedade.

Por meio de um Concurso de Desenho, realizado em 2016, foram analisados os 136 trabalhos inscritos, produzidos por estudantes de séries iniciais do Ensino Fundamental de escolas localizadas nos 14 municípios que integram o Comitê Tijucas Biguaçu. Os alunos fizeram os desenhos em sala de aula com a supervisão dos professores.

Após a análise dos trabalhos, foi possível diagnosticar que os alunos perceberam os fenômenos do ciclo hidrológico, porém com uma visão limitada do uso dos recursos hídricos, apontando principalmente os usos domésticos, de diluição de esgoto e ecológico da água. “O lixo foi apontado como principal dano ambiental. E apesar da maioria dos estudantes não levantarem as consequências do lançamento inadequado de esgoto, indicaram como solução a implantação de sistemas de tratamento de efluentes. Concluiu-se então, que é necessário o aprimoramento das práticas de educação ambiental voltadas ao tema água e esgoto,” explica Aline Luiza Tomazi, bióloga da Associação Caminho das Águas do Tijucas - ACAT, entidade responsável por executar as ações do Comitê.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

A 32ª Reunião Ordinária do Conselho Consultivo da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo foi realizada na última quinta-feira (14/09), em Tijucas. É a primeira vez que a cidade sedia um encontro do CORBIO, que a partir desse ano volta a ter um representante do município, o Chefe do Departamento de Meio Ambiente, Narbal Andriani Junior.

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas também ocupa um lugar no CORBIO. Durante a reunião foi representado pelo engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins e técnico do Comitê Tijucas Biguaçu. Ele apresentou o Projeto Informar: tubarões e raias, que recentemente concluiu mais de 100 entrevistas com pescadores dos municípios de Bombinhas, Governador Celso Ramos, Porto Belo e Tijucas com a finalidade de avaliar as condições do ecossistema marinho e a preservação dos tubarões e raias na região.

Na ocasião também foi apresentado o Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas que está sendo elaborado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável (SDS), em parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu, por meio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que, no momento trabalha no Diagnóstico das Águas.

A intenção das reuniões do CORBIO é contribuir para o desenvolvimento de uma gestão mais eficiente e participativa da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, conforme determina o Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Na semana passada, o engenheiro sanitarista e ambiental Márcio Cardoso, membro da equipe da UFSC que elabora o Plano de Recursos Hídricos da Bacia dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas, realizou uma série de visitas técnicas para falar sobre o plano e mobilizar agentes para participar das atividades. Ele esteve nas cidades de Itapema, Tijucas, Porto Belo, Bombinhas e Biguaçu, onde conversou com autoridades municipais, líderes de associações e diretores de entidades, reforçando a importância da participação comunitária nesta etapa do processo.

O Plano de Recursos Hídricos da Bacia dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas está sendo elaborado pela Secretária de Estado de Desenvolvimento Sustentável (SDS), em parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu, por meio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Atualmente, a equipe técnica da UFSC trabalha no Diagnóstico das Águas. Nos próximos dias, serão realizadas uma série de Oficinas de Capacitação para o Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos (CEURH). A atividade é focada nos usuários, que são aqueles que captam águas dos rios ou de poços (captação subterrânea), e nos agentes mobilizadores.

Interessados na preservação do meio ambiente podem participar da oficina. Os agentes mobilizadores vão ajudar as comunidades a se cadastrar no CEURH. É nesta etapa de diagnóstico que será feito um relatório detalhado sobre todos os usos dos rios. Dessa forma, será possível fazer o planejamento correto para o uso dos recursos hídricos, visando a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da região.

Na segunda-feira (4), Cardoso esteve em Itapema, onde conversou com representantes de entidades sobre o Plano de Recursos Hídricos. Foram visitadas a Associação Industrial de Itapema (ACITA); a Fundação Ambiental Área Costeira de Itapema (FAACI); a Companhia Águas de Itapema (CONASA); o SINDUSCON Costa Esmeralda; a Secretaria de Educação; e a Secretaria de Agricultura e Pesca do município.

Tijucas, Porto Belo e Bombinhas receberam a visita da UFSC na terça-feira (5). O engenheiro esteve no Sindicato Rural de Tijucas; na Secretaria de Agricultura; na Epagri e na Cidasc da cidade; na SAMAE Tijucas; na Cooperativa de Crédito Cresol; e na Secretaria de Educação de Tijucas. Em Porto Belo, Cardoso conversou com representantes da Fundação Meio Ambiente (FAMAP); da Secretaria de Agricultura e Pecuária; e também da Epagri do município. Em Bombinhas, a conversa foi na Águas de Bombinhas.

Na quarta-feira (6) foi a vez de Biguaçu. O engenheiro visitou o Sindicato Rural de Biguaçu; a Secretaria de Educação; a Secretaria de Agricultura, Pesca e Aquicultura; a Fundação Municipal de Meio Ambiente (FAMABI); e a Associação Empresarial e Cultural de Biguaçu (ACIBIG/CDL).

Próximas oficinas

As Oficinas de Capacitação para o Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos ocorrem na próxima semana em Tijucas, Itapema e Biguaçu (confira locais, datas e horários abaixo). A participação na oficina é gratuita, mas as vagas são limitadas. Também será possível se inscrever no local do evento. Para se inscrever, preencha este formulário.

Tijucas

Local: SENAI

Data e hora: Segunda-feira (18/09), às 13h30

Itapema

Local: Escola Municipal de Educação Básica Bento Eloi Garcia

Data e hora: Terça-feira (19/09), às 13h30

Biguaçu

Escola Básica Municipal Prof. Donato Alipio de Campos

Data e hora: Quarta-feira (20/09), às 14 horas

Link do formulário:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeQczWQZ4ax8HhlGeQUn5WEgr7buacVAKbdyt0Ewq-5_UOfFQ/viewform

A Associação Caminho das Águas do Tijucas - ACAT, com apoio do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas Biguaçu e Bacias Contíguas, venceu o Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura de 2017 com a proposta: “Documentário Canoa Bordada de Guarapuvu: a embarcação de um pau só”, na categoria Culturas Populares.

A cerimônia de assinatura de contratos dos contemplados aconteceu na noite desta terça-feira (12/09), no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis. O evento contou com a presença do governador Raimundo Colombo, do Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Leonel Pavan, do presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Rodolfo Pinto da Luz e do presidente do Conselho Estadual de Cultura, Marcondes Marchetti. No total foram 1803 projetos inscritos em todo o estado, dos quais 1628 se credenciaram na primeira etapa e 175 foram contemplados.

A presidente da ACAT, Sandra Helena Tiezerini, foi quem assinou o contrato de R$ 20 mil para a produção de um vídeo documentário de 30 minutos, com previsão de lançamento em 2018. O objetivo é mostrar que uma tradição antiga aprendida com os índios e aprimorada pelos imigrantes açorianos está desaparecendo: a pesca artesanal, coletiva e secular por meio das canoas de guarapuvu, também chamadas de canoas bordadas. O documentário vai abordar ainda a preservação do guarapuvu na região e a recuperação da mata ciliar.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Muita gente esteve ao longo da Rua Coronel Büchele, em Tijucas, para prestigiar o Desfile Cívico no dia 7 de setembro.  Escolas, instituições e entidades da sociedade civil organizada enalteceram o amor à pátria na cidade.

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas também esteve presente por meio do Projeto Informar: tubarões e raias. Pescadores mostraram seus instrumentos de trabalho, já pais e alunos do Centro de Educação Infantil Zilda Maria Peixer vestidos com a camiseta do projeto saudaram a população. O secretário de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente de Tijucas, José Leal Silva Junior, que é secretário executivo do Comitê Tijucas Biguaçu também esteve presente.

O intuito foi divulgar o Projeto Informar: tubarões e raias que é uma iniciativa do Comitê Tijucas Biguaçu com financiamento do Instituto Linha D’água do estado de São Paulo, apoio do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio) e Laboratório de Biologia de Teleósteos e Elasmobrânquios (Labitel) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e outras instituições.

Até agora mais de 100 entrevistas com pescadores dos municípios de Bombinhas, Governador Celso Ramos, Porto Belo e Tijucas já foram realizadas com a finalidade de avaliar as condições do ecossistema marinho e a preservação dos tubarões e raias na região. O projeto também observa se as águas dos rios Tijucas, Inferninho, Santa Luzia, bem como de outros pequenos rios que escoam na Baía de Tijucas influenciam na qualidade de vida das comunidades praieiras participantes da área de abrangência do Comitê Tijucas Biguaçu.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas concluiu a etapa de premiação dos vencedores dos Concursos de Redação e Desenho que abordaram o tema “O Rio que temos”.

Na noite desta segunda-feira, a aluna Raquel Ocker Sagás, do5º ano da Escola de Educação Básica Municipal Maria Amália Cardoso, de Governador Celso Ramos foi premiada pelo 3º lugar na 6ª edição do Concurso de Desenho.

A cerimônia aconteceu na Câmara de Vereadores do município e contou com a presença do Secretário Municipal da Pesca, Gil Marcos dos Santos, representando o executivo municipal e os vereadores Audir Dorival Rosa, Caroline Batistoti, Claudio Rodrigo Anderson, Marcos Henrique da Silva e Paulo Roberto dos Santos.

Raquel recebeu uma bicicleta e certificado das mãos do presidente da Câmara, Josué Ocker da Silva. A professora Renata Natália Correia, que orientou o trabalho da aluna não estava presente, mas também foi homenageada, assim como a diretora da escola, Luciana dos Santos Klausen.

Os pais da aluna José Abilio Ocker e Miriã Ocker Sagás, além da avó, tios e primos também prestigiaram a homenagem à estudante. A cerimônia foi encerrada pelo secretário executivo do Comitê Tijucas Biguaçu, José Leal Silva Junior, que enalteceu a participação de todos os alunos nos concursos e defendeu uma política estadual de recursos hídricos mais presente para o Estado.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

O Comitê Tijucas Biguaçu, a SDS e a UFSC convidam a comunidade para a Oficina de Capacitação para o Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos da Bacia dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas.

A comunidade da Bacia dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas têm a oportunidade de participar de uma importante etapa da preservação da água e do desenvolvimento sustentável na região. Ocorre na próxima semana a segunda etapa das Oficinas de Capacitação para o Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos (CEURH).

 A atividade faz parte do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas, que está sendo elaborado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (SDS), em parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu, por meio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos é gratuito e obrigatório para todos os usuários de recursos hídricos (isto é, pessoas físicas ou jurídicas que captam água diretamente de rios ou poços). As oficinas contribuem para a construção do Diagnóstico das Águas da sua região e o envolvimento da comunidade neste processo é fundamental.

Nesta etapa do projeto, o foco está nos usuários dos recursos hídricos e agentes multiplicadores da comunidade, que poderão auxiliar agricultores, industriais e demais usuários no preenchimento gratuito do CEURH.

A participação na oficina é gratuita, mas as vagas são limitadas. Para se inscrever, preencha o formulário*. Também será possível se inscrever no local do evento.

Os eventos ocorrerão em três localidades:

Tijucas
Local: SENAI
Data e hora: Segunda-feira (18/09), às 13h30

Itapema
Local: Escola Municipal de Educação Básica Bento Eloi Garcia
Data e hora: Terça-feira (19/09), às 13h30

*Link do formulário: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeQczWQZ4ax8HhlGeQUn5WEgr7buacVAKbdyt0Ewq-5_UOfFQ/viewform.

A 15ª Assembleia Geral Ordinária da ACAT - Associação Caminho das Águas do Tijucas, que exerce o papel de entidade executiva dos Comitês Camboriú, Cubatão e Tijucas Biguaçu, foi realizada na tarde desta terça-feira (5/9) na sede da ACAT, em Tijucas, com presença dos membros e da presidente da associação Sandra Helena Tiezerini.

Foram apreciadas e aprovadas as prestações de contas da ACAT dos últimos dois anos, cujos recursos foram aplicados em ações dos três comitês. Discutiu-se também sobre o atual Termo de Colaboração, firmado entre ACAT e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, para o exercício da entidade executiva nos próximos três anos.

Os participantes puderam tirar dúvidas sobre as ações prestadas pela associação. Entre as responsabilidades da ACAT estão: promover e apoiar o assessoramento técnico aos comitês, realizar o gerenciamento administrativo, contábil e financeiro, organizar expediente, arquivo e documentos em geral, planejar atividades a partir de pautas e decisões dos comitês, fazer a comunicação, articulação, mobilização social e assessoria jurídica, além de organizar capacitações e eventos.  

Por Rokelly Pierozan, jornalista

A Universidade do Sul de Santa Catarina é organização-membro dos Comitês Cubatão e Tijucas Biguaçu. Com o objetivo de fortalecer os laços entre as entidades, membros do Comitê fizeram uma visita técnica à universidade em Palhoça, na tarde desta segunda-feira (4/9).

A bióloga e coordenadora da ACAT, Aline Luiza Tomazi e os técnicos Caroline Ramos de Proença e William Wollinger Brenuvida foram recebidos por Ricardo Moacyr Mafra e Silene Rebelo. Foram debatidas parcerias em pesquisas e maior presença da instituição nas áreas de abrangência dos Comitês, uma vez que os representantes da Unisul são professores-pesquisadores do setor de engenharia ambiental da universidade.

Ainda levantou-se a possibilidade de um congresso ou seminário de pesquisas organizado pela Associação Caminho das Águas do Tijucas, envolvendo os Comitês Camboriú, Cubatão e Tijucas Biguaçu, com a participação da Unisul e demais universidades da região.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Retratar “O Rio que temos” com todas as suas belezas e problemas. Um desafio proposto pelo 6º Concurso de Desenho aos alunos das escolas municipais dos 14 municípios que integram o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas.

O trabalho feito em sala de aula revelou vários talentos. Só em Bombinhas, dois estudantes foram classificados. Em 1º lugar, o aluno Vitor Hugo Queiroz de Souza, do 5º ano da E.B.M. Manoel Eduardo Mafra, sob a orientação da professora Ana Cristina Hartmann. E em 2º lugar, o aluno Davi Sodré Teixeira, do 5º ano da E.B.M. Pequeno Príncipe sob a orientação da professora Melise Knapp.

A premiação ocorreu na tarde dessa segunda-feira (04/09) na Escola Manoel Eduardo Mafra com a presença de todos os estudantes. Os alunos receberam bicicletas e certificados, as professoras receberam livros e certificados e as diretoras Heloise Mafra Gomes e Mari Veit também foram homenageadas com certificados.

A secretária de Educação do município de Bombinhas, Fátima Brizola, reforçou a importância da sensibilização e da reflexão crítica sobre o uso racional dos recursos hídricos e enfatizou o empenho das escolas que não mediram esforços para atingir um bom resultado em mais uma edição do Concurso de Desenho.

O vice-presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Edison Baierle, explicou as funções e ações desenvolvidas pelo Comitê e estimulou as crianças a refletiram sobre a preservação das bacias. “Na região que abrange os 14 municípios da bacia hidrográfica possuímos 8.000 km de curso de água e precisamos fazer a gestão desse recurso, trabalhando na recuperação da mata ciliar e evitando assim problemas de erosão e assoreamento.” O Secretário Executivo do Comitê, José Leal Silva Junior, agradeceu o envolvimento de todos os alunos, professores e diretores e convidou para que no próximo ano a adesão aos Concursos de Desenho e Redação seja ainda maior.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

A diretoria do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, formada por Adalto Gomes (Presidente), Edison Baierle (Vice-presidente) e José Leal Silva Junior (Secretário Executivo), além de Aline da Silva Dias (FAMAP) e Paolo Giuliano Levi (Associação Porto Ambiental) e técnicos da ACAT, participaram da 73ª Reunião da Comissão Consultiva, realizada na tarde de hoje (31/08), na sede do Comitê em Tijucas.

Entre os assuntos foi aprovada a ata da última reunião, apresentado o convite da Fundação Ambiental Área Costeira de Itapema para participação no Conselho Gestor Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre e avaliado o ofício da Porto Ambiental com questionamentos sobre outorga e captação de água do Rio Tijucas para abastecimento público em Bombinhas.

Também foram debatidas as ações do Plano de Recursos Hídricos e participação do Comitê Tijucas Biguaçu no ENCOB 2017 – Encontro Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas que vai acontecer em novembro, em Aracaju, Sergipe.

Os participantes ainda definiram a data da próxima Assembleia Geral. O encontro que deve reunir representantes das 55 organizações-membro do Comitê vai acontecer no dia 28/09, em Leoberto Leal.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

A equipe técnica do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas continua realizando as visitas às organizações-membro dos municípios que integram o Comitê.

Durante todo o dia de hoje (29/08), a bióloga Aline Luiza Tomazi e o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins visitaram o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente e o escritório municipal da EPAGRI em Antônio Carlos/SC. Já em Biguaçu/SC, foram recebidos pelos representantes da Sulcatarinense Mineração, Artefatos de Cimento, Britagem e Construções e da Fundação Municipal de Meio Ambiente - FAMABI. Os técnicos também visitaram a Secretaria Municipal de Pesca e Aquicultura de Governador Celso Ramos/SC.

Um dos principais objetivos de mobilizar as 55 organizações-membro que compõem o Comitê Tijucas Biguaçu é incentivar a participação dessas entidades nas ações desenvolvidas pelo Comitê. Um dos próximos compromissos é a Assembleia Geral prevista para acontecer no mês de setembro, em Leoberto Leal. A equipe também está divulgando o Plano de Recursos Hídricos e atualizando o cadastro dos titulares e suplentes, já que muitas organizações tiveram mudança de seus representantes em função do último processo eleitoral municipal.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

“Em nosso país há uma grande biodiversidade de plantas e animais, mas de alguns anos para cá essa diversidade só diminui, assim como os rios e as matas. Mas o que nós podemos fazer para que essa realidade mude?” “O rio que temos está cada dia mais poluído e sem vida. Com a água que corre dele vai junto uma parte da nossa esperança em ter uma natureza mais limpa e agradável.”

Esses trechos foram tirados das redações das alunas Flavia Regina Wilcke do 7º ano e Mikaellem Krucinski do 9º ano da Escola Municipal de Educação Básica João Bayer Sobrinho, de Nova Trento/SC. Ambas foram classificadas em 1º e 2º lugares respectivamente, no Concurso de Redação promovido pelo Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas.

A premiação ocorreu na noite desta segunda-feira (28/08), na Câmara de Vereadores de Nova Trento. As estudantes receberam bicicletas e certificados das mãos do Secretário Municipal de Educação, Luiz Carlos Orsi. Já as professoras Fernanda Piazza e Rosiane Melo Cordeiro que orientaram os trabalhos receberam livros e certificados do Diretor do Samae, Ivã Alessandro Franzoi. E a diretora da escola, Isabel Cristina Cipriani Tell ganhou certificado do presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Adalto Gomes.

A cerimônia encerrou a premiação do 7º Concurso de Redação de 2017. A partir da próxima semana iniciam as premiações da 6ª edição do Concurso de Desenho. Com o tema “O Rio que temos” as promoções envolveram escolas dos 14 municípios que integram o Comitê Tijucas Biguaçu e tiveram como objetivo conscientizar e estimular a reflexão crítica sobre a preservação dos recursos hídricos.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

As estudantes Danielly Carla Kammers e Helen Saloa da Escola de Educação Básica Manoel Vicente Gomes de Major Gercino/SC, participaram da IX Feira Regional de Ciências e Tecnologia da Gerência Regional de Educação - Gered de Brusque e foram premiadas com a Menção Honrosa. O trabalho teve como tema “A Recuperação da Mata Ciliar no Rio Tijucas - a E.E.B. Manoel Vicente Gomes fazendo a sua parte”.

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, que tem como compromisso a recuperação e preservação dos mananciais de água, contribuiu com o projeto com a doação de mudas nativas e suporte técnico.

A escola também ganhou o prêmio Destaque com os alunos Maria Alice Heiderscheidt e George Lucas Sens com o trabalho "O uso de agrotóxicos e sua relação com os casos de câncer na população de Major Gercino/SC". Os estudantes vão representar a Gered de Brusque na XII Feira Estadual de Ciências e Tecnologia em Florianópolis, que acontece entre os dias 17 e 19 de outubro deste ano.

“A nossa escola ganhou todos os prêmios da categoria Ensino Fundamental. Parabéns aos estudantes, aos pais e aos órgãos públicos por todo o apoio prestado”, disse a professora de Ciências e Biologia Camila Grimes, que coordenou os trabalhos.

Por Rokelly Pierozan, jornalista 

Os integrantes do Grupo de Acompanhamento do Plano de Recursos Hídricos se reuniram na tarde de hoje (22/08) na sede do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas. O intuito foi avaliar os trabalhos de elaboração do plano, que consiste no diagnóstico da situação da água na região, nas necessidades futuras e nas metas e ações estratégicas para promover o uso sustentável das águas.

Estiveram presentes Edison Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Vinícius Constante (SDS), Caroline Machado Rebelo da Cruz (Samae), Letícia Frozza Teive (Famab), Ismael Simas Fernandes (Proactiva) e Danilo Funke (CRBio).

Foram levantadas oportunidades de melhorias e demandas a serem executadas. A próxima reunião está prevista para o dia 01/09.

Por Rokelly Pierozan, jornalista 

Envolver a comunidade escolar e estimular a reflexão crítica sobre a preservação dos recursos hídricos. Esses são os principais objetivos do 7º Concurso de Redação e 6º Concurso de Desenho, promovidos pelo Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas.

Com o tema “O Rio que temos”, este ano os concursos envolveram 40 escolas dos 14 municípios que integram o Comitê Tijucas Biguaçu. Após uma pré-seleção feita pelos professores foram inscritas 70 redações e 147 desenhos. Duas comissões técnicas avaliaram os trabalhos e foram definidos três vencedores para cada categoria.

As premiações iniciaram na noite desta segunda-feira (21/08) durante a sessão na Câmara de Vereadores de São João Batista. A aluna Samira Laçola, do 9º ano da Escola de Educação Básica Professora Araci Espíndola Dalcenter conquistou o 3º lugar no Concurso de Redação.

A estudante leu a redação classificada para todos os vereadores, representantes do Comitê e comunidade presente na sessão. Também recebeu das mãos do prefeito Daniel Neto Cândido uma bicicleta e um certificado. A professora Maria Augusta Almeida Bastos, que coordenou a aluna e a diretora da escola, Fabiana Loz Cassariego também receberam certificados entregues pelo vereador Eder Vargas e pelo presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Adalto Gomes. Essa foi a primeira vez que o município de São João Batista teve representante entre os vencedores no Concurso de Redação.

O Comitê Tijucas Biguaçu parabeniza todos os envolvidos pelo constante incentivo à educação e agradece a Prefeitura Municipal, a Secretaria Municipal de Educação e a Câmara de Vereadores de São João Batista pelo apoio na organização e realização dos concursos, além da Casan pelo patrocínio para a compra dos prêmios. As premiações do 1º e 2º lugar do Concurso de Redação estão agendadas para a próxima semana em Nova Trento.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Com mais de 100 entrevistas realizadas, projeto de pesquisa colhe relatos importantes para entender a relação dos rios que desaguam na Baía de Tijucas e a conservação de tubarões e raias.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista
Com apoio de Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura

Dizem que a atividade pesqueira é tão importante que Jesus Cristo convidou pescadores para com ele compor a Santa Ceia, dividindo o pão, para dizer que o mar é daqueles mistérios tão infinitos quanto o dilema da vida. Dos primeiros passos, em dezembro de 2016 até a fase de produção das entrevistas, entre fevereiro a agosto de 2017, o Projeto Informar: tubarões e raias ouviu mais de 100 pescadores, pesquisadores e representantes de órgãos públicos ligados à pesca. Fez eco. Provocou polêmicas. Estendeu a mão. Manteve a distância satisfatória para enxergar um cenário repleto de nuanças, sons e enfrentamentos. O Informar ouviu o pescador sem ter a pretensão de dar a voz a uma classe de trabalhadores que é também participe de um processo de manutenção de uma cultura de base açoriana e africana, e que hoje se mistura a outras culturas. Aprende e desaprende. Imagina. Supõe. Recua e avança. Sim, tem dúvidas. Esses discursos ecoam nas memórias e atualidades de pescadores entre 20 e 94 anos de idade. E o mais bonito de tudo! Sim, é estória de pescador.

O projeto Informar: tubarões e raias é uma iniciativa do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas com financiamento do Instituto Linha D’água do estado de São Paulo, e apoio do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio) e Laboratório de Biologia de Teleósteos e Elasmobrânquios (Labitel), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com a finalidade de avaliar as condições do ecossistema marinho e a preservação dos elasmobrânquios na Baía de Tijucas, o projeto observa se as águas dos rios Tijucas, Inferninho, Santa Luzia, bem como de outros pequenos rios que escoam na Baía de Tijucas influenciam na qualidade de vida das comunidades praieiras participantes da área da abrangência do Comitê Tijucas Biguaçu.

Método e desafio – de pesquisa
Ouvir nunca é simples. O ouvir é múltiplo. E isso se comprova nas variadas falas dos pescadores. Seja na fala de engajamento da pescadora gancheira Nair Maria Cabral Mance, popular Naca, ao defender a prática da pesca associada à defesa do meio ambiente. “Só se tira da natureza aquilo que é possível para sobreviver”, revela Naca que pendurou as chuteiras após ser ouvida pelo Projeto Informar. Seja na fala de Sandro José Rebelo, herdeiro de uma tradição antiga de pesca, que viu o mar sepultar parentes e amigos centenas de milhas da costa brasileira na busca dos cações mais bravios, e que hoje não quer a pesca para o filho. Seja na fala de Osvaldo Reinaldo de Melo, que foi remar no “Rio Grande”, como se diz na gíria da pesca, o pescador que partiu para luz eterna. Seu Vardinho nos acompanhou por duas vezes, contando estórias que unem as duas partes da baía: Bombinhas e Ganchos, em seus laços familiares, de camaradagem, e aprendizado constante na pesca. Nossos mais valorosos votos de estima e apreço ao seu Vardinho que desafiou a idade e embarcou na velha Almerinda de mais de 140 anos – uma canoa de guarapuvu branco que serviu a gerações na pesca artesanal. A parceria de seu Vardinho que partiu aos 84 anos de idade, deixa grande saudade, respeito e carinho.

Apesar da diferença entre método quantitativo e análise discursiva, os pesquisadores Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura, e William Wollinger Brenuvida, jornalista, desenvolveram além da amizade, sintonia fina para desenvolver um método que se encaixasse com a realidade das colônias pesqueiras da Baía de Tijucas. Tiago propôs então um questionário com 49 perguntas, como um roteiro para facilitar o entendimento do pescador. William encontrou estórias colhidas no bordo das embarcações, na beira do cais, sem se deixar prender na malha sete. Os resultados foram pouco a pouco formando um mosaico eclético de informações, num relatório sobre a situação da pesca na região, sobre a influência dos rios que desaguam na Baía de Tijucas.

Grande parte dos pescadores alega que o lixo depositado erroneamente nos rios Tijucas, Santa Luzia e Inferninho, além de matar o criadouro de peixes e camarões, também acabam depositados nas praias de Zimbros, Canto Grande (Bombinhas) e Canto dos Ganchos e Calheiros (Governador Celso Ramos). Houve também, reclamação recorrente das condições de trabalho, de preço dos pescados, de ausência de políticas públicas para a pesca. Tudo isso vai aparecer, de alguma forma, no documentário e livro que contou com significativa participação dos pescadores.

A ideia é não encerrar. Sim, continuar. Um texto desafio. Um texto que quebre as regras clássicas do jornalismo. Um texto bem o cenário da pesca, e dos pescadores da Baía de Tijucas, descoberta em 1530, mas já navegada por indígenas há 1000 anos, conforme estudos de dentes de tubarões analisados por exame de carbono 14 coletados na região. Mas como efeito de fecho de texto, nossa homenagem vai para cada participante, até aqui. Outros ainda vão se somar…

Pescadores que participaram em Bombinhas:
Aldi da Silva, Carlos Eduardo Marcelino, DercilioAntonio da Silva Filho, Dercilio Gonzaga da Silva, Dinizarte Casimiro Silva Filho, Edson Osvaldo Melo, Eliezer Justo dos Santos, Izaias João da Cruz, Izaudi Estevão da Silva, João Eliziario da Silva, Jonatas Xavier, JordelinoSatorato da Silva, José Olímpio Filho, Laudir João de Melo, Laurides João de Melo, Lindomar Emanoel de Santana, Lucas Izaldir da Silva, Luiz Manoel Conceição, Manoel Adolfo da Silva, Marcio Pedro da Silva, Miguel Enio da Silva, Miguel Manoel da Silva Filho, Osvaldo Reinaldo de Melo, Rafael Mailtom Mafra, Silvano Izaldir da Silva.

Pescadores que participaram em Governador Celso Ramos:
Alex Wollinger, Antonio Guilherme da Silva, AntonioValdevino Cavalheiro, ElsonTargino Soares, Ivaldo Fernando Souza, João Abelardo Fagundes, João Januário da Silva, José João Bitencourt, Laureci Geraldo dos Reis, Laurentino Olavo do Nascimento Filho, Luiz Abelardo Fagundes, Manoel Erondino Zeferino, Manoel Itamar Marcelino, Marcio Wollinger, Misael Vandino dos Santos, Moacir Klausem Filho, Moacir Lindolfo Klausem, Nair Maria Cabral Mance, Otílio de Oliveira Neto, Pedro Paulo Simão, Rafael Nunes, Sebastião Cantalício Martins, Tomaz de Aquino Marques, Ugo Otávio Alves, Valdir Correia de Melo.

Pescadores que participaram em Porto Belo:
AcacioBatistoti, Adilson Laudelino da Silva, Afonso Miliorini, Altamiro Abel dos Santos, Alvino Domingos Monteiro, Armando Zimmermann, Carlos Alberto da Silva, Claudio Machado, Cleber dos Santos, Clesio Manoel Antão, Davi Melo, Ismael Domingos dos Santos, João Carlos dos Santos, Joel Antonio Machado, José Mario Rebelo, Manoel André da Conceição Filho, Mario Cesar Correia, Martinho Antonio da Silva Primo, Osmar dos Santos, Sandro José Rebelo, Saul Laudelino da Silva, Silvestre Marques, Tiago Rodrigues da Costa Nascimento, Valdemir Timoteo Rebelo, Walmor Grumercindo Serpa.

Pescadores que participaram em Tijucas
Ademir Formento, Ademir Laudelindo da Silva, Almir Machado, Amiltom dos Santos, Dário Luiz Rocha, Edenilson da Silva, Edevaldo Pinto de Melo, Hélio de Oliveira, Ilson José Wollinger, João SargiloSaramento, José Augostinho de Souza Rosa, José Geraldo Porcíncula, Lauro José Porcíncula, Márcio Formento, Marcio Quilter Marques, Mario Cesar Rocha, Maruzan de Souza, Murilo Wollinger de Souza, OlindinoJovito Machado Filho, Paulo Flortini, Ronaldo Gonçalves Rocha, Sebastião Manoel da Silva, Teclo Mariano Rocha, Valdeci de Souza, Zalmo Machado Nascimento.

Pesquisadores e autoridades na área da pesca: Prof. Dr. Renato Hajenius Aché de Freitas, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Centro de Ciências Biológicas (CCB), Departamento de Ecologia e Zoologia (ECZ). Ricardo Castelli Vieira, Chefe de Unidade da Reserva Biológica (Rebio) Marinha do Arvoredo, Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio). Colônias de pescadores e Secretarias Municipais de pesca de Bombinhas, Governador Celso Ramos, Porto Belo e Tijucas.

Os pesquisadores do Projeto Informar ouvem relatos dramáticos. A atividade da pesca é pouco assistida pelos órgãos governamentais mesmo reunindo mais de 2 milhões de trabalhadores artesanais na América Latina e Caribe.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista
Com apoio de Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura

As ondas se agitam e o vento não dá trégua, o céu varia do cinza chumbo ao roxo. “Vem rebojo!”, apontao tripulante mais jovem. “Não dessa vez, acho que é bem pior…”,diz ensimesmado Manoel Adolfo da Silva, o Eca, pescador de Bombinhas que aos 53 anos idade largou a pesca em alto-mar em 2012 para se dedicar a família e negócio próprio. Foram 34 anos de dedicação ao mar. Acostumado a pesca do cação, diz ter capturado de uma vez só, 72 mangonas (Carchariastaurus), que pesavam entre 90 e 100 kilos, nas Queimadas, duas ilhas distantes 35km do litoral paulista, e classificadas como um dos lugares mais perigosos do mundo em razão da quantidade de animais peçonhentos. Mas, a vida de Eca mudou radicalmente a partir de 2004 quando enfrentou nada menos que Catarina. Não era um fiscal do Ibama ou do ICMbio, nem mesmo uma autoridade policial ou judiciária. Entre os dias 24 e 28 de março de 2004, o furacão Catarina golpeou violentamente a tripulação do pesqueiro onde Eca trabalhava. Pescador experiente, ele disse que nunca tinha vista nada igual em mais de 30 anos de profissão. Eles estavam a 3.400 metros de profundidade em busca de cações quando o vento os acertou, e com muita sorte e experiência na condução da máquina e do leme, não naufragaram. Desastres naturais, distância de casa, assaltos à mão armada, além de ausência de proteção legal tornam a pesca uma atividade perigosa.

Entre as atividades mais perigosas
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em levantamento realizado no ano de 2009, somente na América Latina e Caribe 2 milhões de pescadores eram classificados como artesanais, e 500 mil trabalhavam na maricultura. A organização internacional definiu entre 2007 e 2009 novas regras para proteger aquela que considera a atividade laboral mais perigosa do mundo que em 2009 empregava 43 milhões de trabalhadores. Não apenas acidentes no mar marcam como a atividade perigosa. O naufrágio do pesqueiro Dom Manoel XVI ocorrido na sexta-feira, 11/8, e divulgado amplamente na mídia, e que vitimou 6 pescadores é mais um caso de despreparo da indústria pesqueira brasileira. Mas, órgãos ligados aos direitos humanos ainda apontam como nocivas e perigosas questões referentes ao tráfico de seres humanos, assaltos à mão armada, além do trabalho escravo, trabalho infantil e o dumping social – onde trabalhadores imigrantes e migrantes conseguem ocupações em embarcações aceitando menores salários e funções não mais aceitas pela legislação brasileira.

O relato narrado por Manoel Adolfo da Silva, que pescava cações a profundidades de mais de 5 mil metros, se soma a relatos outros, de pescadores que abandonaram o mar após presenciarem cenários atemorizantes. Em Canto dos Ganchos, o pescador Alisson Rech Alves, confesso apaixonado pelo mar e pesca, diz que era aprendiz com o pai Alcemir Alves, mestre de embarcações, quando muito jovem presenciou o Furacão Catarina: “Eu era praticamente o mais novo da tripulação. Quis o mar. Sempre quis desafiar o mar, e se Deus quiser ainda vou tirar a carta de mestre para orgulhar meu pai. Mas, naqueles dias do Catarina (furacão) eu vi ondas superiores a 10 metros. Vi homens adultos chorarem e dizerem que não voltariam mais. Meu pai foi muito corajoso no leme da embarcação, e contava com uma tripulação experiente. Eu era muito jovem, e nem me dei conta que estávamos em risco de afundar.”, diz Alisson. O Furacão Catarina afetou a costa catarinense entre os dias 24 a 28 de março de 2004 com ventos de 95 nós, aproximadamente 176km/h. Os prejuízos foram calculados em 470 milhões de dólares.

Há uma expressão muito comum entre os pescadores que diz que “Lá fora filho chora e mãe não vê.”. Alisson Rech Alves diz que quando chegaram em casa, a avó e mãe Vilma Alves, havia gasto todas as velas e os joelhos: “Minha avó chorou muito e abraçou eu e meu pai como se a gente não se visse a anos. Foi emocionante. Depois disso, meu pai foi deixando a pesca de alto mar e só pesca artesanalmente por aqui (Canto dos Ganchos). Muita gente critica, mas não sabe o que a gente passa lá fora.”, afirma Alisson.

O rio que por ali passa tem o nome de seus antepassados: Rio Rebelo. Aos 45 anos de idade, formado no Ensino Médio, o mar foi uma paixão e tradição de família. “Todos pescaram.”, afirma Sandro José Rebelo, mencionando que o pai José Acari Rebelo trabalhou 49 anos na pesca, ensinando tudo o que ele ainda sabe de mar. Condição diferente ele deu ao filho que diz não continuar no mar. Rebelo que hoje trabalha com turismo náutico dedicou 16 anos a pesca de arrastão, principalmente em barcos de Santos-SP, com comprimentos que iam de 18 a 21 metros. As famosas “parelhas” levavam 7 tripulantes em cada barco, e ele conta que chegou a ficar mais de 20 dias sem retornar à terra. Na pesca de tubarões e raias, nos cações, ele afirma ter permanecido mais de 50 dias no mar. Na opinião de Rebelo a pesca piorou muito, principalmente porque existem muitos barcos: “Na Vila do Araçá antigamente tinha 20 barcos pequenos, hoje tem mais de 60.”, que ainda diz que são muitos barcos para pouco peixe. “Tu vê que nós temos a fechada (paralisação) da corvina. Isso nunca houve, mas não tem como bicha (o peixe) desovar.” Quanto aos cações ele diz nunca ter trabalho no espinhel, e sim na rede. “Trabalhei na rede, em alto mar. Perdi muitos primos e amigos lá fora. É uma pesca muito perigosa. Tu estás mais pra África do que para o Brasil. É muito longe daqui. Se um barco vira, não tem como salvar ninguém”, lamenta.

O projeto Informar: tubarões e raias é uma iniciativa do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas com financiamento do Instituto Linha D’água do estado de São Paulo, e apoio do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio) e Laboratório de Biologia de Teleósteos e Elasmobrânquios (Labitel), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com a finalidade de avaliar as condições do ecossistema marinho e a preservação dos elasmobrânquios na Baía de Tijucas, o projeto observa se as águas dos rios Tijucas, Inferninho, Santa Luzia, bem como de outros pequenos rios que escoam na Baía de Tijucas influenciam na qualidade de vida das comunidades praieiras participantes da área da abrangência do Comitê Tijucas Biguaçu.

Um dos objetivos do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas é fortalecer a participação das organizações-membro nas ações de conscientização sobre o uso racional da água. Desta forma, a equipe técnica do Comitê iniciou nesta quinta-feira (17/08) as visitas em entidades de Canelinha, São João Batista e Nova Trento. O intuito foi atualizar o cadastro das instituições, ouvir as demandas necessárias e apresentar os programas que estão em andamento, entre eles o Plano de Recursos Hídricos e o Pacto pela Restauração da Mata Ciliar.  

Em Canelinha, a bióloga Aline Luiza Tomazi e o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins visitaram o SEMAIS - Serviço Municipal de Água, Infraestrutura e Saneamento. Foram recebidos por Eduardo Furtado (Diretor Geral), Fábio Marcelo Espíndula (Gerente de Operação, Manutenção e Expansão), Leandra Battisti (Gerente Administrativa Financeira) e Thiago Vinícius Leal (Secretário de Agricultura e Meio Ambiente). A equipe também visitou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e o Sindicato de Indústrias de Olaria e de Cerâmica para Construção do Vale do Rio Tijucas.

Já em São João Batista os técnicos conversaram com o vereador Eder Vargas representando a Câmara Municipal e Andreia Azevedo (Diretora Executiva) do SISAM - Serviço de Infraestrutura, Saneamento e Abastecimento de Água Municipal. Em Nova Trento a visita foi na Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e contou com a presença do secretário Victor Alisson Gomes e do diretor do SAMAE - Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto, Ivã Alessandro Franzoi.

A previsão do Comitê Tijucas Biguaçu é visitar as 55 organizações-membro compostas por usuários de água, população da bacia e órgãos da administração pública federal e estadual e distribuir cartazes e folders para incentivar a participação da sociedade nos debates sobre os recursos hídricos.

 Recuperação da Mata Ciliar

A equipe também visitou uma propriedade particular no centro de São João Batista onde um trecho do Rio Tijucas sofre com a erosão. Será feito um projeto para recuperação da área e doadas mudas nativas e frutíferas. A ação faz parte do Pacto de Recuperação da Mata Ciliar que desde 2011 já cadastrou 71 propriedades nos 14 municípios que compõem as Bacias Hidrográfias dos Rios Tijucas e Biguaçu. Durante esse período já foram plantadas cerca de 10 mil mudas nativas em áreas de preservação permanente. 

 Por Rokelly Pierozan, jornalista

Após receber certificações nacionais e internacionais, e mediar conflitos de interesse na região, comitê de bacias vai retratar prática socioambiental que está desaparecendo. Iniciativa do comitê foi escolhida entre mais de 1000 projetos em disputa.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Um comitê de bacias hidrográficas pode reunir mais que um debate sobre o uso racional e sustentável da água. Cientes de uma missão que compreende a sensibilização ambiental, a preservação do meio ambiente, e o uso consciente dos recursos hídricos, o Comitê de Gerenciamento das Bacias dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas recebeu em 2015, dois importantes títulos: a certificação de tecnologias sociais do Banco do Brasil (renovada em 2017), e a certificação de Boas Práticas da Organização das Nações Unidas para Alimentação (FAO/ONU). Nesta semana, o Comitê Tijucas-Biguaçu recebeu mais uma notícia importante: por meio da Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT), entidade delegatária, o Comitê Tijucas-Biguaçu vai conduzir um projeto socioambiental ligado à cultura de base açoriana. A ACAT venceu o edital do concurso estadual Elisabete Anderle, na categoria Artes Populares.

Atividades socioambientais de destaque
A partir de julho de 2017, a ACAT passa, oficialmente, a gerenciar três comitês de bacias: Camboriú, Cubatão e Tijucas-Biguaçu. Reunidos, estes comitês são responsáveis por 20 municípios na região, e esse número deve aumentar com a ampliação da bacia do Rio da Madre. Sandra Tiezerini, presidente da ACAT menciona que a entidade apenas gerencia, mas quem faz o trabalho especializado são os técnicos e a diretoria dos comitês: “As pessoas confundem muito quando se fala em comitê de bacias, que é um órgão colegiado criado por lei estadual e federal para cuidar da água de qualidade da população. Como esses comitês, por lei, não possuem personalidade jurídica, ou seja, não podem ter um CNPJ, por exemplo, a lei autoriza a criação de uma entidade delegatária para gerir a burocracia dos comitês, essa entidade é a ACAT.”.

Sandra Tiezerini diz que a entidade foi escolhida pelo Estado de Santa Catarina após anos de experiência com o Comitê Tijucas-Biguaçu, e experiências no âmbito do Cubatão e do Camboriú: “Hoje, a ACAT é referência em um trabalho muito bem feito para Tijucas e região. O Estado nos reconhece como exemplo de gestão, o Banco do Brasil renovou a certificação de tecnologia social, e a ONU nos incluiu na plataforma de Boas Práticas em todo o mundo para preservação da água”.

Em 2011, o Comitê Tijucas-Biguaçu assumiu o Pacto pela restauração da Mata Ciliar, programa revalidado em 2016 com presença de universidades e do Ministério Público Estadual de Santa Catarina (MPSC), e que, já distribuiu mais de 10 mil mudas, em mais de 60 propriedades e espaços públicos de 14 municípios da Bacia. Em 2017, o Comitê Tijucas-Biguaçu venceu o edital do Projeto Informar: Tubarões e Raias, iniciativa realizada com pesquisadores e pescadores da região, e que tem por objetivo incluir a comunidade litorânea no papel do debate da água, em uma simbiose entre os rios e a Baía de Tijucas.

Também, em 2017, o comitê venceu o edital do Fundo Ecumênico da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) por utilizar como tema dos concursos de redação e desenho promovidos pelo comitê no âmbito da comunidade escolar, o tema da Campanha da Fraternidade de 2016: “Água e esgoto: qual é a nossa responsabilidade?”. Outra vitória do comitê vai permitir visitar os 14 municípios na chamada “Mostra Fotográfica Itinerante”, com fotografias realizadas pela população, e por técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu.

Parceria de sucesso
Fundado em 2001, o Comitê Tijucas-Biguaçu tem uma trajetória marcada por grandes desafios na região. “Atualmente, o Comitê Tijucas-Biguaçu é uma referência porque sempre esteve com a população da Bacia”, menciona Edison Roberto Mendes Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu. Edison lembra que o Comitê interviu em, pelo menos, três demandas importantes: escassez de água na microbacia do Rio Perequê; extração de areia; e transposição do Rio Tijucas. “Quando um técnico do comitê chega em uma propriedade rural da nossa região, ele é recebido como alguém que ajudou a água chegar na torneira; a não permitir que a casa do cidadão fosse arrastada pela enchente; por garantir um solo melhor, um clima melhor.”, ressalta Edison.

Questionado sobre a qualidade dos serviços apresentados, o presidente e fundador do Comitê Tijucas-Biguaçu, e atual vice-prefeito de Tijucas, Adalto Gomes é enfático: “Além da cooperação de esforços das diretorias dos três comitês e da ACAT, nós temos um excelente corpo técnico, com funcionários comprometidos com o bem-estar da população.”. Adalto reforça a tese de que sem os comitês, nós estaríamos muito atrasados na região. “Hoje, nós precisamos pensar não apenas o município (Tijucas). Precisamos pensar a região. Se faltar água em um município, o outro pode socorrer. Por que, não? Mas, é preciso fazer um planejamento, pensar estrategicamente as ações. A prefeitura de qualquer região do Estado que não der valor aos comitês de bacias não vai conseguir pensar em desenvolvimento socioeconômico e socioambiental. ”, afirma Adalto.

Canoas de garapuvu?
A Associação Caminho das Águas do Tijucas por meio dos técnicos do comitê venceu o edital Elisabete Anderle de apoio à cultura pela proposta: “Documentário Canoa Bordada de garapuvu: a embarcação de um pau só”, na categoria Artes Populares. Mas, por que o tema?

Durante as pesquisas do Projeto Informar: Tubarões e raias, iniciativa que entrevistou 100 pescadores, em quatro municípios da Baía de Tijucas, além de pesquisadores universitários sobre a interação Rio e Mar, os técnicos Tiago Manenti Martins e William Wollinger Brenuvida, observaram que uma tradição antiga aprendida com os índios e aprimorada pelos imigrantes açorianos e eiriceirenses está desaparecendo: a pesca artesanal, coletiva e secular por meio das canoas de guapuruvu, também chamadas de canoas bordadas. Martins e Brenuvida entenderam que estes pescadores são mais conscientes em relação aos cuidados com a natureza e com a manutenção da memória de suas comunidades. “É como se o tempo que eles tem para observar a natureza conferisse um maior cuidado com tudo o que está ao redor deles.”, afirma o engenheiro Tiago Martins. Tiago revela que, na análise das 100 entrevistas fornecidas, nos quatro municípios, aquelas entrevistas que revelam uma maior preocupação com a qualidade dos rios e dos mares, estão entre os pescadores que pescaram artesanalmente ou que ainda realizavam essa prática com canoas bordadas. O Projeto Informar é financiado pelo Instituto Linha d’Água de São Paulo, que acompanha e avalia o trabalho dos pesquisadores.

Aline Tomazi, bióloga e técnica do Comitê Tijucas-Biguaçu entende que apenas com a interação dos municípios, representantes dos comitês e pesquisadores vai ser possível avançar na política de recursos hídricos, assim vencer um edital de cultura dá visibilidade social: “As conquistas do comitê – e dos comitês - refletem a dedicação e o esforço de nosso trabalho. Os projetos inscritos e realizados, hoje, ajudam a esclarecer que a água está em todos os processos e práticas humanas. Sem água, não há plantação, criação, indústria, nem mesmo peixe ou casa para morar. Que essas conquistas sejam de toda a sociedade.”.

Iniciadas em 2011, e presentes em todos os 14 municípios que compõem a área de abrangência da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu – e bacias contíguas, as ações do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar receberam em 2015 duas importantes certificações: a certificação de tecnologia social do Banco do Brasil; e a o certificado da Organização das Nações Unidas para Agricultura (FAO/ONU). A excelente notícia divulgada recentemente é que a certificação da FAO/ONU continua valendo como boas práticas, podendo ser acessada na plataforma internacional da entidade; e o Banco do Brasil, após reavaliar o programa renovado em 2016, concedeu nova certificação ao Pacto pela restauração da Mata Ciliar.

A veiculação da certificação pelo Banco do Brasil, com todos os dados necessários a respeito do programa Pacto pela Restauração da Mata Ciliar ou apenas Pacto da Mata Ciliar, pode ser acessado por meio do link e site: http://tecnologiasocial.fbb.org.br/tecnologiasocial/banco-de-tecnologias-sociais/pesquisar-tecnologias/detalhar-tecnologia-653.htm

Nossos agradecimentos aos proprietários de áreas em recuperação, e também às administrações públicas dos municípios que abraçaram uma ideia em movimento que hoje alcança mais de 60 propriedades cadastradas, diagnosticadas e acompanhadas, com mais de 10 mil mudas de árvores nativas de nossa região transplantadas.

São parceiros do Pacto da Mata Ciliar: agricultores, lideranças comunitárias, alunos e professores; bem como instituições presentes nos 14 municípios da bacia, Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio), Autopista Litoral Sul, e o Instituto Çarakura.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Quando o Comitê de Gerenciamento das Bacias dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas abraçou a missão de levar a boa nova das águas sabia que a messe era grande, e que os trabalhadores eram poucos. A seara, porém, necessitaria de boas sementes, e sim, de perseverança. Assim ocorreu, nesta quinta-feira, 20/7, no Auditório do Centro Catequético Padre Alfredo Junkes, localizado na Praça Anchieta, em Antônio Carlos-SC, a segunda etapa da Capacitação Água Vida, Vida Nova – formando multiplicadores ambientais. A iniciativa do Comitê Tijucas Biguaçu contou com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Com participação acima da média, os dois cursos realizados, em Tijucas (29/6) e Antônio Carlos (20/7), reuniram mais de 120 participantes, entre pesquisadores, estudantes, professores, além de líderes comunitários e agentes públicos estaduais e municipais. As atividades teóricas e práticas conferiram maior dinamismo aos trabalhos já realizados pelo comitê em parceria com seus mais de 50 representantes (com cadeira no comitê) referendado pelos técnicos e câmara técnica.

Responsabilidade socioambiental
Todos os anos, o Comitê Tijucas-Biguaçu promove concursos de redação e desenho com a comunidade escolar da Bacia Hidrográfica, além de uma maratona fotográfica que tem por objetivo revelar talentos na região. Em 2016, o comitê utilizou o tema da Campanha da Fraternidade da CNBB “Água e esgoto: qual é nossa responsabilidade”, provocando um debate sobre o uso e reuso da água nos 14 municípios onde presta relevante trabalho socioambiental desde sua fundação em 2001. No mesmo ano o comitê apresentou proposta, vencendo o edital promovido pelo Fundo Ecumênico da CNBB para realização de dois cursos de capacitação em nossa região hidrográfica. Além disso, as matérias veiculadas no período da Campanha da Fraternidade de 2016 que deram enfoque aos trabalhos das escolas com apoio do comitê ajudaram muito na realização desses cursos.

Os participantes visitaram três pontos do Rio Biguaçu: na localidade de Rachadel, em um ponto onde o rio não possui interferência antrópica (humana); outro ponto nas proximidades da Femsa-Vonpar, onde o rio sofre um processo grave de assoreamento e recebimento de esgotos e agrotóxicos; e o terceiro ponto já na cidade de Biguaçu, com observação da Foz do Rio e Baía de São Miguel, onde é possível observar bancos de areias formados pelo carreamento de materiais depositados no rio e trazidos pelas fortes chuvas. O Rio Biguaçu era navegável até Antônio Carlos até o ano de 1919.

Participação local
A capacitação Água Vida, Vida Nova, em Antônio Carlos registrou a presença do prefeito Geraldo Pauli; do vice-prefeito Nelio Richart; pelos secretários municipais: Fabio Eggert, Osvaldino Guesser, Filipe Schimit. Também, o evento contou com parte da equipe do plano de bacias coordenada por Paulo Santos; e pelos membros do comitê Tijucas-Biguaçu, com representação em Antônio Carlos, Rosilda Feltrim (Epagri) e Paulo Valadares (Femsa-Vonpar). Também participou do evento, Idelvino Furlanetto, ex-deputado estadual, e representante do gabinete do deputado padre Pedro Baldissera, Furlanetto faz parte do Fórum Estadual das Águas.

Nossos agradecimentos aos participantes, em especial a Silvia Zimmermann e ao Padre Celso Antonio Marquetti, que cedeu gratuitamente o espaço do Centro Catequético Padre Alfredo Junkes. Ao apoio do jornalista Daniel Silva; bem como das palestrantes da Univali: Katia Noemi kuroshima e Isadora Zinnke; e de nossos técnicos: Aline Luiza Tomazi, Tiago Manenti Martins e William Wollinger Brenuvida.

Leia também: http://comitetijucas.blogspot.com.br/2017/06/multiplicadores-da-agua.html

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

ASSOCIAÇÃO CAMINHO DAS ÁGUAS DO TIJUCAS – ACAT

TERMO DE REFERÊNCIA Nº01/2017    

Processo Seletivo – Assessoria de Comunicação, Articulação e Mobilização Social

A Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT) torna público processo seletivo para atuar nos Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas dos Rios Camboriú, Cubatão e Tijucas Biguaçu e Contíguas, observados os requisitos mínimos constantes a seguir.

Inscrições: 19/07/2017 a 26/07/2017

1. PERFIL DO CARGO REQUISITADO

Cargo: Assessoria de Comunicação, Articulação e Mobilização Social