Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Tijucas

A RELAÇÃO DO PROJETO RIOS COM OS COMITÊS DE BACIAS Destaque

18/12/2017

Diante da situação calamitosa dos rios catarinenses, a Ação Social Arquidiocesana (ASA) de Florianópolis, com apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Cáritas Regional de Santa Catarina, do Fórum Permanente para Preservação do Aquífero Guarani e das Águas Superficiais e dos Comitês de Bacias Hidrográficas Tijucas Biguaçu e Cubatão, surgiu no estado o Projeto Rios.

Na tarde da última quinta-feira (14/12), o técnico da Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT), William Wollinger Brenuvida, que atua no Comitê Cubatão, participou de dois encontros com representantes da Igreja Católica e do gabinete do deputado estadual Pe. Pedro Baldissera para debater a implantação do Projeto Rios.

Em um primeiro momento, a conversa foi realizada na Paróquia Santíssima Trindade, pertencente a Arquidiocese de Florianópolis, com Rívea Medri e o Frei Luiz Antonio Frigo. Depois, o técnico da ACAT participou da reunião na Cúria Metropolitana de Florianópolis, onde o diálogo se estabeleceu com Fernando Anísio Batista, da ASA, Gelson Nezi, da Cáritas, Tânia Slongo e Cássio Turra, do mandato do deputado estadual Padre Pedro Baldissera.

A atuação das comunidades, assim como ocorre mais fortemente em Portugal, e também já alcança exemplos na Espanha e França, pode ser uma alternativa para a despoluição dos rios do estado de Santa Catarina. Cabe lembrar que em 2011, Santa Catarina ocupava a 23ª posição no ranking nacional de saneamento, com apenas 10% da área de cobertura dos serviços de saneamento básico.

Após a atuação firme dos 16 comitês de bacias catarinenses e do Fórum Permanente para Preservação do Aquífero Guarani e Águas Superficiais, o Estado deve saltar no final de 2017, para o 13º lugar no ranking nacional, com 28,5% de abrangência. A meta é atingir a 4ª posição, com 49% de tratamento em dois anos. Esses dados foram apurados pela colunista do Diário Catarinense, Estela Benetti com informações repassadas pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan).

Entenda o Projeto Rios

Implementado na Espanha, França e Portugal há mais de uma década, o Projeto Rios é  baseado no envolvimento voluntário da sociedade no diagnóstico, recuperação, preservação e fiscalização de trechos dos rios que são importantes paras as comunidades. Como funciona o projeto?

  1. Formar equipes (mínimo quatro pessoas) que adotem um trecho de um rio ou córrego (500 metros)
  2. Preencher a ficha de adesão ao projeto e enviar para coordenação estadual
  3. Assumir o compromisso de realizar uma visita por mês no trecho do rio adotado
  4. Realizar um diagnóstico simples do rio, identificando a cor e o cheiro da água, presença de fauna e flora, contaminação com lixo, etc.
  5. Definir medidas para proteção do rio. As atividades vão desde a conscientização até ações objetivas, como a recuperação da mata ciliar, limpeza e fiscalização de casos de poluição.

Por William Wollinger Brenuvida, assessor ambiental Comitê Cubatão

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