Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Tubarão e Complexo Lagunar

Editor Comitê Tijucas

Editor Comitê Tijucas

Quarta, 22 Março 2017 09:40

22 DE MARÇO: DIA MUNDIAL DA ÁGUA

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado à discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

O desafio é praticar o Dia Mundial da Água além das práticas, das ações. É preciso que o Dia Mundial da Água também faça sentido nessa prática.

Sexta, 17 Março 2017 22:43

70ª CONSULTIVA COMITÊ TIJUCAS-BIGUAÇU

A nova sede do Comitê Tijucas-Biguaçu tem lugar e vez. Para quem quiser acompanhar nossas atividades, para além das redes sociais, temos na Avenida Hercílio Luz, 400, Centro, Tijucas/SC um novo espaço. Na tarde desta sexta-feira, 17/3, esta nova sede recebeu a 70ª reunião da comissão consultiva com temas importantes como: a Seleção SDS Entidade Executiva do Comitê; o Plano de Bacias; e o Projeto Informar: tubarões e raias. Também foi realizada a análise e discussão de proposição de reforma do Regimento Interno (regimentos antigo e atual e proposição de reforma do regimento sugerida pela consultoria SDS em anexo); e a 45ª Assembleia Geral que tem previsão para 26/4, em São João Batista-SC.

Participaram da 70ª reunião consultiva do Comitê Tijucas-Biguaçu: Adalto Gomes, Comitê Rio Tijucas; Aline da Silva Dias, Famap; Aline Luiza Tomasi, ACAT; Edison Roberto Mendes Baierle, Comitê Rio Tijucas; José Leal Silva Junior, Comitê Rio Tijucas; Letícia Frozza Teive, Famab; Paulo Fernandes Valadares, Vonpar; Tiago Manenti Martins, ACAT; William Wollinger Brenuvida, ACAT.

Quarta, 08 Março 2017 11:24

PLANO DE BACIAS E PARTICIPAÇÃO SOCIAL

A apresentação do Plano de Bacias para a Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu teve lugar no dia 16/2, em Tijucas, conforme noticiamos em nossos veículos de informação. Instrumento importante de gestão e gerenciamento, inclusive, para repensar o modelo de desenvolvimento regional, um Plano de Bacias parte do pressuposto que qualquer proposta conceitual ou levantamento (mapeamento) de informações e diagnóstico passa, decisivamente, pela escuta comunitária. Esta atitude foi debatida na segunda reunião entre a equipe da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), entidade responsável pelo desenvolvimento do Plano de Bacias, e a equipe técnica e diretoria do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas. O encontro que selou esse acordo se deu na tarde de 3/3, na nova sede do Comitê Tijucas-Biguaçu, na Avenida Hercílio Luz, bem próximo ao Samae, e apresentou o nome do engenheiro florestal Edison Roberto Mendes Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu, como coordenador dos trabalhos do plano de bacias.

A equipe da UFSC apresentou as demais etapas do plano de bacias aos membros do Comitê Tijucas-Biguaçu, e da Câmara Técnica do Comitê. O plano foi aprovado com ressalvas que devem ser apresentadas e debatidas com a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS) para aprimoramentos. Entre os principais apontamentos da câmara técnica está a obtenção de dados e informações para caracterização da Bacia do Tijucas-Biguaçu. Essa imagem integrada da Bacia deve ser realizada com critérios técnicos atualizados, sem esquecer que o mapeamento é participativo, com apoio expresso da comunidade: sindicatos, associações, órgãos públicos e privados que atuam direta ou indiretamente no desenvolvimento da bacia hidrográfica.

Participaram do evento: Adalto Gomes (Comitê); Alessandra dos Anjos (Comitê); Aline da Silva Dias (Famab); Aline Luiza Tomasi (Comitê); Ana Maria Mello Peixoto (Celesc); Camila Aguiar Vieira (Sulcatarinense); Carolini da Cruz (Samae Tijucas); Diego Cathcart (UFCS); Edison Baierle (Comitê); Gastão Cassel (UFSC); Geovani Pedro de Souza (Cidasc); Ismael Simas (Proactiva); Izabella Amorim (Câmara Tijucas); José Leal Silva Junior (Comitê); Karine Xavier (UFSC); Letícia Frozza Teive (Famab); Letícia Tommasia (Samae Tijucas); Luana Periotto Costa (UFSC); Marcio Cardoso (UFSC); Paulo Sergio dos Santos (UFSC); Tiago Martins (Comitê); William Wollinger Brenuvida (Comitê).
Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.


(*) Informações sobre a primeira reunião neste link: http://comitetijucas.blogspot.com.br/2017/02/plano-de-bacias-e-prioridade-para.html

Quinta, 02 Março 2017 15:18

COM A PALAVRA, O PESCADOR

Os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu levam o projeto Informar para pescadores em quatro municípios. Até o mês de junho 100 pescadores devem ser entrevistados. Projeto pretende sensibilizar para a pesca responsável, principalmente de tubarões e raias.

(*) William Wollinger Brenuvida

João Abelardo Fagundes tem mãos sujas do óleo diesel da embarcação, mãos duras e calejadas, os pés metidos na babugem e nas areias finas e alvas da Praia da Armação da Piedade. Ele ajuda outro camarada a remendar uma rede de malha. “É pro camarão”, ele diz. Olhar perdido, frases curtas, em uma face queimada do sol. O pai tem 98 anos, e ainda caçou baleias na Armação, ele afirma. Todos os irmãos são pescadores. São muitos. Mas, a pesca está acabando vai dizer o irmão dele, Luiz Abelardo. Eles são netos do Boto, e antes que alguém ache que boto tenha alguma relação com as lendas nortistas, do Rio Amazonas, boto era o apelido de Luiz Alexandrino da Silva, marinheiro nascido no Estado do Pernambuco, e que, serviu no farolete do Anhatomirim, e no Farol da Ilha do Arvoredo. O boto era uma lenda porque nadava de pé, com uma trouxa na cabeça cruzando o canal que separa e une a Enseada da Armação e as praias da capital Florianópolis. Os Fagundes possuem uma relação ancestral com mar. A esposa do boto, a avó Etelvina Maria Bittencourt da Silva descendia de açorianos que para cá vieram para a caça das baleias. O mar é uma sina que a gente não teve como deixar, disse João Abelardo Fagundes.

As entrevistas com pescadores, em quatro municípios onde o projeto Informar está inserido, começaram. Os pesquisadores do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas, visitaram pescadores em Tijucas, Bombinhas e Governador Celso Ramos, e já agendaram visitas em Porto Belo. Até o presente momento foram realizadas 10 entrevistas, seguindo os procedimentos das técnicas de jornalismo e em atenção às normas do projeto Informar. Um questionário com mais de 40 perguntas foi desenvolvido, e entremeadas as perguntas, as histórias vivenciadas no mar vão surgindo. Há sempre um cuidado especial na abordagem porque os pescadores são pessoas simples e bastante desconfiados, nos afirma o engenheiro de aquicultura e responsável pelo projeto Tiago Manenti Martins. Essa desconfiança se revela no fato dos próprios relatos dos entrevistados que dizem que o governo, os políticos e os pesquisadores apenas querem as informações deles, mas nada ajudam o pescador.

Cações e arraias, onde estas espécies estão afinal?
O mais importante na abordagem dos pescadores é confronto, em seus discursos, com o momento presente o passado não muito distante. Com mais de 70 anos de idade, e esbanjando jovialidade, o pescador aposentado Elson Targino Soares ainda vai ao mar quando tem oportunidade. Seu Elson é citado em outras entrevistas como uma espécie de professor dos pescadores mais novos. Com mais de 40 anos de profissão, e poucos anos de escolaridade, seu Elson diz que deve tudo o que tem ao mar. Casado, pai e avô, ele viu a geração dele ter fartura no mar com muita dificuldade para enfrentar o mar, principalmente no inverno, como também alega que as facilidades tecnológicas de hoje afastaram o peixe e o camarão. Depoimento parecido tem Laurentino Nascimento, aprendiz de seu Elson, e hoje com mais de 40 anos de idade. De acordo com Laurentino, as embarcações maiores e não registradas na Capitania, aquelas que trabalham clandestinamente é que tiram o direito natural do pescador artesanal.“Como você vai chamar de artesanal uma pesca praticada com um bote de mais de 10 metros, e com motores com mais de 300 HP?”, Laurentino se queixa. Para ele, e para muitos pescadores, o fato dos cações e arraias sumirem das enseadas e até mesmo do alto-mar se revela na falta, na escassez de alimentos desses peixes.

Os entrevistados citam os nomes do cações e arraias pescados antigamente na baía e pequenas enseadas, mencionam que o Rio Ratones, em Florianópolis, hoje poluído e muito descaracterizado, sempre serviu de alimento para essas espécies de cações e arraias. Muitos mencionam, também, a importância do Rio Tijucas como uma espécie de criador ou criatório de camarões, siris, caranguejos, além de pequenas espécies de peixes. Essa opinião, porém, não é unânime. Há pescadores que não enxergam essa relação com o Rio Tijucas – geralmente aqueles mais afastados do Rio, ou que não recebem ou receberam instruções sobre a manutenção de espécies pelos rios da região.
Hoje empresário do ramo de alimentação, o pescador Maureci Klausen, o popular Ci, da Fazenda Armação, ainda vai ao mar. Ele menciona que hoje é mais cômodo para o pescador tirar seu sustento em razão da tecnologia, mas que é preciso entender melhor o funcionamento do mar para que o alimento não falte na mesa da população. “Dependemos daquilo que gostamos, que é ir pro mar, e lá trazer peixe, camarão, lula. Mas, é preciso mais atenção com o pescador, com o mar.”, menciona Ci que diz que no passado recente já pescou tubarões (cações e raias) de forma artesanal, e hoje essas espécies quase não existem.

Tudo é devidamente documentado: filmado, gravado com aparelho de voz, fotografado, e realizado o registro em formulário com a assinatura do pescador. Cada um dos pescadores recebe uma camiseta do projeto, e se compromete a fornecer mais informações se, e quando elas vierem. Os pesquisadores buscam não concentrar as entrevistas em apenas uma localidade, exatamente para que os relatos encontrem diferentes matizes nas falas dos entrevistados. A abordagem é realizada com critérios e paciência, atendendo os requisitos do projeto e o prazo estabelecido. Em junho deste ano todas entrevistas estão devidamente compiladas, e documentadas em livro e vídeo-documentário. Até o mês de junho 100 pescadores devem ser entrevistados. O projeto que pretende sensibilizar e conscientizar para a pesca responsável, principalmente de tubarões e raias, é financiado pelo Instituto Linha D’água, de São Paulo.

(*) William Wollinger Brenuvida é jornalista. Técnico da Associação Caminho das Águas do Tijucas.

Sábado, 18 Fevereiro 2017 21:28

CONSELHO DA APA DO ANHATOMIRIM DEFINE METAS

Membros do Conselho da APA do Anhatomirim (Conapa) e observadores se reuniram,  na tarde desta quinta-feira, 16.02, no mini auditório da escola do meio ambiente, no bairro da Costeira da Armação, em Governador Celso Ramos para definir as prioridades para o planejamento bianual do órgão colegiado.

O evento presidido e organizado pelos técnicos do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio), e que foi mediado por Paulo Flores e Claudia Rios, teve entre os itens da pauta, alguns encaminhamentos como: o caso da iluminação e ranchos de pesca, além do projeto do trapiche da Fazenda da Armação. O conselho também rediscutiu e aperfeiçoou regras do regimento interno, formando grupos de trabalhos para o andamento das prioridades debatidas: saneamento, trapiches, legalização das áreas de maricultura, além da educação ambiental.

Ao final da reunião, o conselheiro e técnico do Comitê Tijucas-Biguaçu, William Wollinger Brenuvida, teve cinco minutos para apresentar o Projeto Informar aos demais conselheiros. Houve perguntas e esclarecimentos de dúvidas pertinentes. Os presentes se comprometeram a apoiar o projeto.

Entre as entidades presentes: o Comitê Tijucas-Biguaçu; o Instituto Çarakura; a  Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma); a Prefeitura de Gov. Celso Ramos; o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama); Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan); Projeto Tamar; a Acatmar Associação Náutica; Associações de Moradores; Pescadores e agricultores.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Na manhã desta quinta-feira, 17.02, os técnicos do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e contíguas, Tiago Manenti Martins (engenheiro) e William Wollinger Brenuvida (jornalista) divulgaram as atividades do comitê na Praia de Palmas, em Governador Celso Ramos. O convite partiu da bióloga Cibele Silveira, Chefe de Licenciamento Ambiental, da prefeitura gancheira.

Foram distribuídas cartilhas informativas sobre o Pacto pela restauração da Mata Ciliar, e distribuição de mudas nativas da região. A iniciativa colabora com o Programa Verão Mais da municipalidade que tem por objetivo propiciar um espaço de lazer e atividades socioambientais e socioeducativas para turistas locais e estrangeiros, e moradores residentes.

Este é o segundo ano consecutivo que o comitê participa desta atividade. O Pacto pela restauração da Mata Ciliar já transplantou mais de 8 mil mudas nativas em 14 municípios onde a bacia hidrográfica está inserida.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Diretoria e equipe técnica do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas, Biguaçu e contíguas se reuniram, na tarde desta quinta-feira, 16.02, no Casarão Gallotti, para apreciação do relatório do Plano de Bacias que envolve 14 municípios. O relatório foi produzido pela consultoria da professora Noemia Bohn, e contempla o levantamento e análise dos entes normativos estaduais e federais referentes aos comitês de bacias. Outro aspecto do relatório é a análise do decreto de criação e regimento interno do comitê Tijucas-Biguaçu.

Participaram da reunião: o presidente e o secretário do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e contíguas, Adalto Gomes e José Leal Silva Junior, bem como o Diretor de Recursos Hídricos Bruno Henrique Beifuss, e César Rodolfo Seibt da equipe de Apoio aos Comitês da SDS, além dos técnicos da Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT), e membros da equipe executora do Plano de Bacias - Centro de estudos e pesquisas em engenharia e defesa civil (CEPED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O plano de bacias é um instrumento importante para o desenvolvimento socioambiental e socioeconômico de uma bacia hidrográfica. A partir do plano de bacias é possível estudar, planejar e garantir água em quantidade e qualidade na torneira da população. Com o plano de bacias, os municípios da região podem pensar quais atividades econômicas são mais importantes para o desenvolvimento regional.

A Equipe da CEPED apresentou a Etapa A do Plano que consiste em Plano de Trabalho e Cronograma de Execução. O Plano de Bacias tem previsão de elaboração para 18 meses de execução. Neste período várias atividades estão previstas para mobilização da comunidade na formulação do Plano de Bacia.
O Comitê Tijucas-Biguaçu deve reformular seu Grupo de Acompanhamento do Plano de Bacia para aprovação da Etapa A que já foi apresentada. Este grupo de acompanhamento fará a análise prévia de todos os relatórios que a equipe executora do Plano deve elaborar. Depois de aprovado por este Grupo, os relatórios devem seguir em sua maioria para aprovação em Assembleia Geral do Comitê.

Atualmente, as políticas urbanísticas passam, decisivamente, pelos comitês de bacias hidrográficas. Pensando nisso, o governo de Santa Catarina renovou a colaboração de esforços e investimentos aos comitês de bacias catarinenses.

Uma conversa descontraída lançou o desafio de um projeto que vai contemplar os 14 municípios de nossa bacia hidrográfica. Agradecemos a parceria do fotógrafo Zé Paiva, que nos últimos tempos ensaia, também, seus escritos...

Mais informações em breve...

Sexta, 27 Janeiro 2017 21:29

INFORMAR: PRIMEIROS PASSOS

Pelo menos 100 pescadores, em quatro importantes colônias de pesca catarinenses, devem ser beneficiados em projeto que une experiência e prática socioambiental. Estudo alerta para o desaparecimento de espécies marinhas importantes que dependem do frágil ecossistema da região.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Há certa ansiedade antes do anúncio de um edital. Você ou a entidade a que compartilha experiências, vence. A ansiedade cede lugar à euforia. Há um certo êxtase nisso tudo. A entidade divulga, partilha, multiplica os frutos da nova descoberta. Com o tempo, as tarefas se desdobram. E não há lugar para rotina. Em 2016, a Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT) venceu o edital do projeto inforMAR - Tubarões e Raias, financiado pelo Instituto Linha D'Água. E é o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas que passa a operacionalizar as ações do projeto que vai atuar juntamente a pescadores dos municípios de Bombinhas, Governador Celso Ramos (Ganchos), Porto Belo e Tijucas. As ações visam sensibilizar ambientalmente, além de colher dados e informações sobre espécies em risco de extinção no litoral catarinense.

Iniciam as atividades…
Dois importantes encontros, na manhã e tarde desta sexta-feira, 27.01.2017, marcaram o início dos trabalhos do projeto Informar: tubarões e raias. Com o objetivo de sensibilizar para conservação, coletando dados e informações acerca das espécies de tubarões e raias em nosso litoral, membros do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos rios Tijucas e Biguaçu, e Bacias contíguas se reuniram com os secretários Narbal Andriani Junior, do Meio Ambiente do Município de Tijucas; e Gil Marcos dos Santos, da Pesca de Governador Celso Ramos.

Com o objetivo de promover a sensibilização ambiental a partir da percepção de pescadores em relação às interações da pesca costeira artesanal com os elasmobrânquios na Baía de Tijucas (SC), as reuniões que hoje transcorreram, elas contaram com a participação do engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, técnico do comitê; do secretário-geral do comitê José Leal Silva Junior, e do jornalista William Wollinger Brenuvida.

O material publicitário aprovado no âmbito do comitê de bacias já está pronto, e passa a ser distribuído a partir da primeira semana de fevereiro. Também, começam a coleta de dados entre pescadores e demais lideranças da pesca nos quatro municípios da Baía de Tijucas. O resultado das pesquisas vai resultar na elaboração de um livro, e de um vídeo-documentário. Também, estão previstas palestras com pescadores.

No passado, as mangonas e muito peixe…
A Baía de Tijucas foi reconhecidamente um lugar muito piscoso no passado recente. De acordo com a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Célia Maria e Silva, Ganchos, hoje município de Governador Celso Ramos, foi a segunda economia pesqueira catarinense nas décadas de 1960 e 1970. Na contabilidade dessa pesca entrava a pesca do cação-mangona, espécie de tubarão que era muito comum na região centro-leste catarinense. Também chamado de tubarão touro ou tubarão cinza (carcharia taurus), a espécie está em estágio vulnerável de extinção. Curiosamente, essa espécie se alimenta de lagostas, polvos, lulas, também pequenos peixes, e raias. As raias são objeto deste estudo. De acordo com Abelardo Oliveira, pescador aposentado com mais de 70 anos de idade, e residente em Canto dos Ganchos, Governador Celso Ramos, Ganchos forneceu pescadores especialistas na pesca da mangona onde estão escritos os nomes de Itamar Manoel Marcelino (já falecido), Valdemiro e Dalmiro Lobo (pai e filho já falecidos), e Hugo Alves. Abelardo que nasceu na Ilha do Arvoredo conta que eles pescavam para sustentar as famílias, e que, as mangonas eram compradas por negociantes japoneses que tinham interesse apenas nas barbatanas. “Nós gostamos de um cação desfiado na panela, não há nada de errado nisso. Mas, nós chegávamos na praia com as lanchas atupetadas de mangona. Os japoneses queriam apenas as barbatanas. Vai entender, não é?”, menciona Abelardo que mostra as cicatrizes dos tempos de pesca, anos contatados desde os 15 anos de idade quando foi pescar para ajudar no sustento da casa.

Quarta, 18 Janeiro 2017 12:21

MAIS RECURSOS PARA A GESTÃO DAS ÁGUAS

Investimentos do governo estadual permitem sobrevida aos comitês de bacias hidrográficas em região que reúne mais de 1 milhão de consumidores de água.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com apoio da SDS.

O governo catarinense parece ter despertado para a questão dos recursos hídricos e salvaguarda da água como bem de uso comum de todos. Também, a atuação dos 16 comitês de bacias em Santa Catarina que buscaram maior interação com as populações da bacia foi primordial para um maior estreitamente entre Estado e Comitês. Prova disso é a assinatura, nesta terça-feira, 17/1, do convênio entre a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para elaboração dos planos de recursos hídricos das bacias hidrográficas dos rios: Cubatão, da Madre, Tijucas, também do Biguaçu e bacias contíguas.

O Comitê Tijucas-Biguaçu contou a presença do presidente Adalto Gomes, que é vice-prefeito do município de Tijucas, do secretário-geral José Leal Silva Junior, vereador por Tijucas, e do técnico Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura. Já o Comitê Cubatão esteve representado pela presidente Sandra Eliane Michel. A comitiva tijucana e a representando do Cubatão acompanharam a assinatura do convênio promovido pela SDS, aproveitando o momento para estreitar laços com o secretário de Estado Carlos Chiodini, que vem incentivando e apoiando ações nos comitês de bacias em sua gestão.

Carlos Chiodini observa que a parceria entre o setor público e instituições de ensino podem garantir aplicações corretas de recursos e experiências compartilhadas na gestão das águas. “O planejamento na gestão das águas define as melhores alternativas de utilização dos recursos hídricos, de modo a produzir os resultados econômicos, sociais e ambientais favoráveis. Estamos planejando o futuro de um dos maiores bens da humanidade”, afirma Chiodini.

Serão aplicados R$ 1.955.358,00 para a elaboração dos estudos. Os recursos disponibilizados pela SDS por meio do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro) estão disponíveis para Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (Fapesc) desde o final do ano de 2016.

Planos de bacias

Os planos de bacias definem as diretrizes para o desenvolvimento local e regional, bem como as metas para recuperação, preservação e conservação ambiental. O estudo vai gerar uma base de dados atualizada para a gestão efetiva dos recursos hídricos, garantindo o seu uso doméstico, industrial e comercial, bem como o ecológico.
Em 2016, a SDS repassou R$ 3.580.500,00 para elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos e dos Planos de Bacia dos Rios Camboriú, Itapocu e das Antas, além de R$ 800 mil para os 16 comitês de bacias hidrográficas do Estado.

As bacias do Cubatão e Tijucas-Biguaçu

Somadas as bacias hidrográficas dos Rios Cubatão, da Madre, Tijucas e Biguaçu e suas bacias contíguas possuem a maior densidade demográfica do Estado de Santa Catarina. As principais atividades econômicas são representadas por pequenas e médias indústrias, turismo, produção de hortaliças e pesca. “O rio Cubatão é a reserva técnica do abastecimento de água da Grande Florianópolis. Ter informações precisas sobre ele nos garante um futuro às próximas gerações. Hoje é um dia memorável”, declara a presidente do comitê de bacia hidrográfica do Rio Cubatão, Eliane Michels.

Já o presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu, Adalto Gomes, enfatizou que é preciso investir nos comitês de bacias hidrográficas, e que, os rios Tijucas e Biguaçu também são alvo das intenções do governo para abastecimento da grande Florianópolis, Vale do Tijucas e Costa Esmeralda. “É preciso investir nos comitês, estudar a potencialidade de nossos rios para garantir água de qualidade e quantidade para população das bacias.”, completou Adalto Gomes.

A bacia hidrográfica dos rios Tijucas e Biguaçu abrange os municípios: Angelina, Antonio Carlos, Biguaçu, Bombinhas, Canelinha, Governador Celso Ramos, Itapema, Major Gercino, Nova Trento, Porto Belo, São João Batista, Ranchos Queimado e Tijucas. Já a bacia do Rio Cubatão, da Madre e contíguas, compreende Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Pedro de Alcântara, São José, Florianópolis, Palhoça, Paulo Lopes e Garopaba. As bacias juntas somam mais de um milhão de pessoas que são consumidores de água.

Sexta, 23 Dezembro 2016 14:01

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO DE 2017

Sexta, 23 Dezembro 2016 11:09

O RIO QUE ENCONTRA O MAR

Em 2017, o Comitê Tijucas Biguaçu deve envolver 100 pescadores, em quatro importantes colônias de pesca do Estado de Santa Catarina. O estudo alerta para o desaparecimento de espécies marinhas importantes que dependem do frágil ecossistema da região.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Entre os princípios e objetivos de um comitê de bacia hidrográfica está a proteção e a preservação da água. Apenas a água doce? Perguntaria um leitor desatento. A água doce que nasce quilômetros de distância do litoral vai, em dado momento, ter seu encontro com o oceano. É como se o final do rio fosse eternamente o recomeço da vida, no mar. O mar nos dá alimento e lazer, e se bem cuidado, o mar possibilita riquezas, distribuição de renda e um novo modal de transporte. Foi com o intuito de entender, proteger e preservar o importante Bioma Marinho, que o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas abraçou o projeto Informar: tubarões e raias. O comitê, que há tempos, já se preocupava com limpeza de rios e praias, tem ampliada sua área de atuação em um projeto que vai levar sensibilização ambiental, informações e conhecimentos, e permitir um olhar mais amplo sobre os desafios que uma Bacia Hidrográfica possui: garantir qualidade e quantidade de água potável, e dialogar com os setores produtivos sempre primando pela resolução dos conflitos da população da bacia hidrográfica.

Neste mês de dezembro, o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, técnico do Comitê Tijucas Biguaçu participou do curso "Biologia de Tubarões e Raias", oferecido pelo Laboratório de Biologia de Teleósteos e Elasmobrânquios da Universidade Federal de Santa Catarina. O intuito do curso, ministrado por Renato Freitas, professor doutor, é a preservação dos ecossistemas marinhos. O curso teórico-prático apresentou a importância ecológica dos tubarões e raias e sua relação com a pesca. Também, foram abordados os desafios científicos, biológicos, sociais, econômicos e ambientais relacionados a preservação dos ecossistemas marinhos.

Sensibilização ambiental como ferramenta inclusiva

As ações do projeto inforMAR - Tubarões e Raias, financiado pelo Instituto Linha D'Água, tem por objetivo promover a sensibilização ambiental a partir da percepção de pescadores em relação às interações da pesca costeira artesanal com os elasmobrânquios na Baía de Tijucas (SC). O projeto que alia conhecimento ecológico local à pesquisa científica opera na linha da conscientização para proteger e preservar os ecossistemas marinhos, que hoje figuram num debate nacional sobre a ideia de um Bioma Marinho.

O Informar vai atuar em quatro municípios: Bombinhas, Governador Celso Ramos, Porto Belo e Tijucas com entrevistas com pelo menos, 100 pescadores. Haverá palestras e campanhas de sensibilização observando a importância dos tubarões e raias e também da qualidade dos ecossistemas marinhos a partir do conhecimento ecológico dos pescadores artesanais. Ao final, o projeto deve produzir um livro impresso e um vídeo-documentário.

Segunda, 05 Dezembro 2016 14:50

44ª ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA

44ª ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

 

 

O Presidente do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, no uso de suas atribuições, CONVOCA seus representantes para a 44ª Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 14/12/2016 (quarta-feira), às 17h, no Restaurante e Pizzaria Zorzi, sito à Rua Manoel Cruz, 173 (na marginal sul da BR 101 próximo da ponte de acesso a Tijucas), Centro, Tijucas, SC, com a seguinte Ordem do Dia:

 

 

1. Aprovação da ata da 43ª Assembleia Geral (em anexo);

2. Aprovação do Planejamento de Atividades do Comitê para os próximos 3 anos;

3. Assuntos Gerais.

 

 

 

Tijucas, 02 de dezembro de 2016.

 

 

 

Adalto Gomes

Presidente

Sábado, 03 Dezembro 2016 14:32

A FASE É DE RECUPERAÇÃO (III)

Iniciativa para recuperação de rios pode evoluir para Duas propriedades com características diversas recebem do Pacto pela Mata Ciliar mais 152 mudas para preservar a água de nossa bacia.

William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Para o pesquisador ir a campo é mais que uma necessidade da comprovação de um fato. Coleta-se os dados, classificando-os a partir de dada metodologia. Em tese, seria apenas utilizar o aprendizado dos tempos de universidade. Em tese. Porque aquilo que fazemos, no âmbito de um comitê de bacia hidrográfica vai além da aplicação de um conhecimento exato. Porque trabalhar a terra, seus elementos, colocar a terra à prova, no laboratório e até mesmo em uma descrição teórica se torna simples diante de um outro desafio: o diálogo com o agricultor, com o pecuarista, com o consumidor de água, também com os grandes usuários de água e as autoridades ambientais. Sem o diálogo não há pacto. Sem pacto o ambiente é apenas meio.

Na manhã e tarde desta quinta-feira, 1/12, três municípios de nossa bacia receberam a visita do secretário executivo José Leal Silva Junior, e da bióloga Aline Luiza Tomazi, do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas. Houve duas ações: a reunião com a prefeitura de Nova Trento, onde foi debatido o retorno das ações entorno do bairro Trinta Réis; e as visitas em áreas passíveis de recuperação em Nova Trento, Governador Celso Ramos e Tijucas. As ações tiveram a presença de membros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e da Eletrosul Centrais Elétricas S.A. A Eletrosul tem um passivo ambiental na ordem de 70 hectares para cumprir, e os municípios visitados podem receber o apoio técnico e logístico da empresa para executarem a recuperação ambiental. E Eletrosul está renovando licenças ambientais, justificando a presença do Ibama.

MATA CILIAR

O Pacto pela Restauração da Mata Ciliar é um acordo realizado entre o Comitê de Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu com o proprietário de área a ser recuperada, especialmente nas margens de rios, lagos e lagoas. Espaços públicos também entram nesse processo de recuperação. No ano de 2016, praças públicas em Porto Belo e Governador Celso Ramos receberam mudas nativas produzidas em nosso viveiro de mudas localizado no município de Bombinhas. Até o presente momento, o Pacto da Mata Ciliar já distribuiu mais de 8 mil mudas, em mais de 60 propriedades, envolvendo principalmente a comunidade escolar, e restabelecendo a vida em uma área de aproximadamente oito campos de futebol.

Na atividade desta quinta-feira, 1/12, foram visitados o Rio do Braço (Nova Trento), Rio Areias (Governador Celso Ramos), e áreas no município de Tijucas, na localidade de Santa Luzia. As ações no Rio Areias tem apoio do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio).

Junte-se você também a este pacto pela vida!

Mais informações: 48 3263 6563 – O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Sábado, 03 Dezembro 2016 12:44

A FASE É DE RECUPERAÇÃO (II)

Duas propriedades com características diversas recebem do Pacto pela Mata Ciliar mais 152 mudas para preservar a água de nossa bacia.


William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Continuando nossa série de pequenas matérias sobre as áreas de recuperação ou como alguns assim o preferem denominar “restauração” da mata ciliar, no âmbito da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, nós apresentamos o avanço de nossas atividades em duas propriedades da Bacia: na localidade do Campo Novo, Município de Tijucas; e em uma área no Município de Rancho Queimado. As ações, respectivamente, ocorreram nas propriedades de Natal Bianchezzi, no dia 21 de novembro; e de Rui Sachtleben, no dia 24 de novembro de 2016.

Novas práticas
Com auxílio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os técnicos do Comitê Tijucas Biguaçu passam a implementar nova metodologia em algumas propriedades adesistas do Pacto pela Mata Ciliar. Uma dessas propriedades pertence a Natal Bianchezzi. Morador na localidade do Campo Novo, em Tijucas, Natal Bianchezzi aderiu ao Pacto da Mata Ciliar porque pensa em melhorar o potencial de sua propriedade. “O Comitê mostra um novo caminho para o agricultor no chamado consórcio com outras espécies. Quem vive da terra, precisa que o solo não fique pobre”, ressalta o proprietário que recebeu 50 mudas de variadas espécies. Na nova metodologia estabelecida na propriedade de Natal Bianchezzi, as mudas de árvores nativas serão transplantadas com a semeadura direta de feijão guandu.

O feijão Guandu ou Andu permite o enriquecimento do solo. Por ser uma leguminosa, esta planta se associa com bactérias do gênero Rhizobium em suas raízes, aumentando a quantidade de nitrogênio no solo. Estudos realizados pela Embrapa demonstram que o feijão guandu é capaz de crescer em solo com Brachiaria, espécie exótica (africana) e invasora que dificulta em muito a recuperação de áreas degradadas. O terreno de Natal Bianchezzi possui Brachiarias em demasia, e o proprietário entende que a Brachiaria afeta diretamente a produção agrícola da propriedade.

Se a propriedade de Natal Bianchezzi, localizada no baixo vale do Rio Tijucas possui características de um solo mais arenoso e assiste os afluentes do Rio Tijucas deslizarem mais lentamente – planície – nós observamos uma característica diversa na propriedade de Rui Sachtleben, em Rancho Queimado, Alto Vale do Rio Tijucas.

 

 

Com clima bem mais ameno, Rancho Queimado, chama a atenção de pesquisadores e ambientalistas por possuir nascentes de, pelo menos, quatro importantes rios catarinenses: o Tijucas, o Cubatão, o Itajaí, e também o Tubarão. A propriedade de Rui Sachtleben recebeu 102 mudas, entre as quais: araucária, ipê, açoita cavalo, e chal chal. O proprietário também se comprometeu a reduzir, controlar o aparecimento do Pinus Eliots, espécie exótica e invasora que é prejudicial aos mananciais de água, a agricultura, e a fauna terrestre e avifauna.

 

Se Natal Bianchezzi possui uma área de recuperação de 444 m², em um importante afluente do Rio Tijucas, o Ribeirão Campo Novo, utilizando esta área para agricultura, Rui Sachtleben possui uma propriedade com as seguintes características: 800 m² de recuperação, em um afluente do Rio das Antas, propriedade utilizada para o lazer, em forma de pequeno sítio.

Independentemente de onde o comitê Tijucas Biguaçu atue, se em propriedades rurais para o lazer ou para agropecuária, as propriedades são devidamente cadastradas e monitoradas. Neste final de ano de 2016, dois proprietários se somam aos esforços de cuidados de nossas nascentes e rios de nossa Bacia. E a fase que é de recuperação, também se observa como fase de importante mudanças em nossa prática socioambiental e socioeducativa para consolidação e aperfeiçoamento da legislação que preserva os recursos hídricos.

Junte-se você também a este pacto pela vida!

Mais informações: 48 3263 6563 – O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Segunda, 28 Novembro 2016 21:40

A FASE É DE RECUPERAÇÃO

O mês de novembro foi marcado por diversas visitas às propriedades que aderiram ao Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Renovado em outubro deste ano, o Pacto da Mata Ciliar prevê o plantio e acompanhamento de milhares de mudas nativas espalhadas por 14 municípios, em mais de 60 propriedades particulares e espaços públicos.

O monitoramento das áreas de mata ciliar realizado em novembro permitiu aos técnicos do Comitê Tijucas Biguaçu avaliar e constatar que o trabalho de restauração segue bem seu curso, com as espécies crescendo com o apoio dos proprietários das áreas destinadas ao Pacto, e com apoio também da comunidade escolar envolvida em diversas atividade socioambientais e socioeducativas. O Comitê Tijucas Biguaçu já distribuiu mais de 8 mil mudas, todas elas cadastradas e devidamente monitoradas.

Ajuda do proprietário é indispensável
De acordo com a bióloga e técnica do Comitê Tijucas Biguaçu, Aline Luiza Tomazi, o monitoramento permite observar a altura e o diâmetro das mudas, a sobrevivência das espécies empregadas, e a presença de erosão ou de regeneração natural. O monitoramento também observar se há presença de espécies invasoras, dispersores de sementes e polinizadores. “Observamos que nas áreas onde há um comprometimento dos proprietários, que eles cuidam, as mudas se desenvolvem melhor e a mortalidade das mudas é menor. Estamos levando mudas para reposição daquelas que não vingaram”, menciona a bióloga do Comitê.

As ações de monitoramento, esta semana, teve como alvo o município de Canelinha, mas deve continuar em demais municípios da bacia. Os próximos municípios no calendário de agendamento do Pacto pela Mata Ciliar são: Rancho Queimado, Itapema, e Porto belo, também São João Batista e Tijucas.

Ficou interessado na recuperação de sua propriedade? Junte-se aos mais de 60 proprietários nessa ação onde todos ganhamos, principalmente o proprietário. Cadastrar-se no Pacto da Mata Ciliar é muito simples, basta entrar em contato com o comitê.

(48) 3263 6563 – O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Os sete itens na pauta, além dos desdobramentos, renderam debates valiosíssimos na 43ª Assembleia Geral Ordinária do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas, nesta sexta-feira, 18/11. A reunião que ocorreu no Casarão Gallotti, espaço dedicado à memória e cultura tijuquense, contou com a participação de 23 dos 55 representantes que possuem assento no Comitê Tijucas Biguaçu.

O evento conduzido por Adalto Gomes, presidente, e por Edison Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, foi compartilhado com ajuda dos técnicos e explanação dos presentes. Entre os principais temas debatidos pela 43ª Assembleia apontamos como positivos: a renovação do Pacto da Mata Ciliar; a aprovação ad referendum de adesão ao Programa Pró-Comitês – ANA; e o debate para uma nova sede ao comitê.

Se o Pacto pela Mata Ciliar pode ser renovado em seminário próprio durante o mês de outubro, cabia a Assembleia definir prazos e metas para os desdobramentos da ação desenvolvida pelo comitê desde 2011. O Pacto já recuperou o equivalente a sete campos de futebol, distribuindo mais de oito mil mudas nativas. Estabeleceu-se que as ações devem continuar buscando maior apoio das prefeituras e concessionárias de água. Os prazos e metas devem, agora, passar por um estudo em cada nova ação desenvolvida nas propriedades que adotarem o pacto, e não mais apenas metas globais. Em regra, isso já acontecia, mas estavam mantidas as definições feitas em 2011. O Pacto fica mais forte a partir de agora, com mais experiência obtida.

Quanto a adesão ao Pró-Comitês, este instrumento é importante para que a Agência Nacional de Águas – ANA possa subsidiar capacitações, divulgações em mídia, fortalecendo a integração entre os mais de 200 comitês de bacias existentes no país. A experiência conta a adesão dos estados do Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Santa Catarina – outros estados estão aderindo ao programa nacional.

Outro tema que rendeu debate é aquele que se refere a busca por uma nova sede para o Comitê Tijucas Biguaçu. A Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, que tem assento no comitê, avisou por ofício que há a intenção da instituição universitária em vender o prédio onde hoje funciona o comitê. Assim, foi solicitado que o comitê abandone as atividades na rua Manoel José Reis, a diretoria busca alternativas. Foram apresentadas diversas sugestões, mas o assunto deve ser resolvido apenas a partir de janeiro de 2017.

Ao final da assembleia, os presentes foram convidados para uma visitação temática ao Museu de Tijucas – onde se conta a história do Vale do Rio Tijucas, com ênfase ao município tijuquense, capital do vale, que foi descrito oficialmente em 1530 pelo navegador genovês Sebastião Caboto.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com apoio da equipe técnica.

Quinta, 10 Novembro 2016 15:28

ENTRA, A SALA É NOSSA

Santa Catarina possui 5 das 357 salas verdes do país, e a região de abrangência do Comitê Tijucas Biguaçu pode receber uma nova sala com apoio do GTEA.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com informações de Camila Abbatepaulo.

A sala, qualquer sala, é parte significativa da casa. A sala é uma câmara, um recinto, o receptáculo de coisas que juntamos no percurso da existência. Esse percurso não é apenas um somatório de experiências, é preciso dividir para multiplicar. Quem multiplica não isola, não fecha as janelas da sala, vai abrir portar e janelas, compartilhar o saber, faz do saber um continuum. Para partilhar saberes e fazeres entre as Salas Verdes Catarinenses, ocorreu, nesta quarta-feira, 9/11, o Encontro Catarinense de Salas Verdes. O evento que se deu no Auditório do Centro Socioeconômico (CSE), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis-SC, buscou mais interação entre as salas verdes existentes, incentivando o surgimento de novas salas no Estado.

O encontro possibilitou diversos momentos. Além dos momentos de partilhas entre as salas existentes e roda de conversas com educadores ambientais do Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA); do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental da Região Hidrográfica 08 de Santa Catarina (GTEA); dos comitês de bacias de bacias hidrográficas, bem como das Salas Verdes Catarinenses, e do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o evento teve uma palestra e a apresentação da Carta de Floripa. Se a Carta de Floripa apresentou o pensamento das Salas Verdes Catarinenses em seus anseios e compromissos; a palestra teve por tema “Conversa sobre as Salas Verdes: criação, manutenção e ampliações”, com Nadja Janke, do MMA. O encontro ainda possibilitou um lanche coletivo a base de frutas, visitas a feirinha e a Sala Verde da UFSC.

O projeto

Coordenado pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA) o projeto Sala Verde tem por objetivo incentivar a implantação de espaços socioambientais para atuarem como potenciais Centros de informação e Formação ambiental. Com a Sala Verde a informação ambiental é democratizada, possibilitando a reflexão e construção do pensamento/ação ambiental.

Com a dedicação a projetos, ações e programas educacionais voltados à questão ambiental o Projeto Salas Verdes possui atualmente 357 salas espalhadas por todo o país. As Salas Verdes devem cumprir um papel dinamizador, numa perspectiva articuladora e integradora, viabilizando iniciativas que propiciem uma efetiva participação dos diversos segmentos da sociedade na gestão ambiental, seguindo uma pauta de atuação permeada por ações educacionais, que caminhem em direção à sustentabilidade.

O Brasil possui 357 salas verdes. A Região Sudeste aparece com 129 salas, logo em seguida vem a Região Sul com 81 salas, a Região Centro-Oeste possui 34 salas, e a Região Norte, em menor número, conta com 25 salas verdes. O Estado de Santa Catarina possui cinco salas verdes nos seguintes municípios: Ituporanga, Jaraguá do Sul, Florianópolis, Braço do Trombudo, e São Domingos.

Abertura e fortalecimento

Na área de abrangência do Comitê Tijucas Biguaçu não existem Salas Verdes. No decorrer do debate aventou-se a possibilidade de novas salas verdes para região com o apoio do Comitê Tijucas Biguaçu e do GTEA. A bióloga e técnica do Comitê Tijucas Biguaçu, Aline Luiza Tomazi, propôs maior estreitamento de laços entre os entes Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos e os órgãos e sujeitos que atuam na Educação Ambiental em nosso Estado. O Comitê Tijucas Biguaçu é responsável por diversas ações socioeducativas, e de prática socioambiental para preservação da água, e consolidação e aprimoramento da Política estadual e Nacional dos Recursos Hídricos.

Sexta, 04 Novembro 2016 17:50

43ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA

43ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

 

 

O Presidente do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, no uso de suas atribuições, CONVOCA seus representantes para a 43ª Assembleia Geral Ordinária, a realizar-se no dia 18/11/2016 (sexta-feira), às 08h30min, no Casarão Gallotti, sito a Rua Coronel Gallotti, 183, Centro de Tijucas/SC, com a seguinte Ordem do Dia:

  

1. Aprovação da ata da 42ª Assembleia Geral (em anexo)

2. Informes gerais

2.1 Projetos em andamento

2.2 Projeto de operacionalização e fortalecimento do Comitê

2.3 Coordenação do Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas

2.4 Sede Comitê

2.5 Relatório participação no ENCOB 2016

2.6 Mês da Água

2.7 Capacitações realizadas

3.   Renovação do Pacto da Mata Ciliar

4.   Aprovação ad referendum de adesão ao Programa Pró-Comitês – ANA

5.   Aprovação ad referendum nova logomarca do Comitê Tijucas Biguaçu

6. Apresentação Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso - “Problemática socioambiental da mineração de areia no leito do Rio Tijucas em São João Batista: investigação da existência de conflitos territoriais”

7.   Próxima Assembleia Geral (definição de local)

 

 

Tijucas, 03 de novembro de 2016.

 

 

 

Adalto Gomes

Presidente

O presidente Adalto Gomes e o secretário-geral do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas, Biguaçu e bacias contíguas participaram, nos dias 20 e 21 de outubro, do Fórum Catarinense dos Comitês de Bacias Hidrográficas, em Lages-SC. O encontro envolveu 15 dos 16 comitês do Estado de Santa Catarina. Os representantes do Tijucas Biguaçu levaram experiências exitosas no âmbito da Bacia Hidrográfica e ficaram por dentro da nova configuração do Fórum para o próximo biênio.

Na pauta das decisões
O novo Regimento Interno foi atualizado e aprovado, também foi eleita e empossada a nova coordenação geral, e o colegiado coordenador do Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas (FCCBH). José Carlos Virtuoso, coordenador do Fórum fez as apresentações do relatório de atividades desenvolvidas no período 2014-2016, e ao encerrar sua participação neste período, gentilmente, cedeu a função a Ricardo Marcelo de Menezes. Menezes é o presidente do Comitê da Bacia do Rio do Peixe.

Com a inclusão do Comitê do Rio Cubatão e Comitê do Rio Antas, o colegiado coordenador passa a ser representado por sete Comitês de Bacias Hidrográficas. Na reunião também foram eleitas, para representar o FCCBH na Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA) de Santa Catarina, a professora do Unibave e coordenadora de educação ambiental do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, Rose Maria Adami, e Patrice Barzan, do Comitê do Rio Cubatão.

O Comitê Tijucas Biguaçu conta com eventos importantes, atuação envolvendo a população da Bacia Hidrográfica, além de reconhecimento em âmbito nacional e internacional. Em outubro, o Tijucas Biguaçu realizou o 3º Seminário Mata Ciliar, para avaliar e reafirmar o compromisso socioambiental no âmbito da Bacia Hidrográfica.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com subsídio do Comitê Itapocu.

Quinta, 27 Outubro 2016 17:21

69ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA

69ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

 

            O Presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, no uso de suas atribuições, CONVOCA os representantes da Comissão Consultiva deste Comitê para a 69ª Reunião da Comissão Consultiva, a realizar-se no dia 31 de outubro de 2016 (segunda-feira), às 13h30min na sede do Comitê, Rua José Manoel Reis 100, Centro, Tijucas/SC, com a seguinte Ordem do Dia:

 

 

  1. Aprovação da Ata da 68ª Reunião da Comissão Consultiva (em anexo)
  2. Informes gerais:

2.1 Dia Internacional de Limpeza de Praias e Rios

2.2 Fotos vencedoras da 3ª Maratona Fotográfica

2.3 Visita Banco Mundial, Programa SC Rural e SDS/DRHI ao Comitê

2.4 Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas

2.5 Projetos em andamento

3. 3º Seminário Mata Ciliar

4. 43ª Assembleia Geral (definição de data e pauta)

 

 

 

 

Tijucas, 24 de outubro de 2016.

 

 

 

Adalto Gomes

Presidente

Após granjear a certificação de tecnologias sociais do Banco do Brasil (2015), e figurar na plataforma de Boas Práticas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-ONU), o Comitê Tijucas Biguaçu recebeu a visita de representantes do Banco Mundial. O encontro que ocorreu na sede do comitê, em Tijucas, na tarde desta segunda-feira, 24/10, permitiu a troca de experiências entre o Comitê Tijucas Biguaçu e o Banco Mundial (BIRD), além da visita técnica a estação de monitoramento das águas, na Bacia do Rio Perequê.

O motivo da visita
O Programa SC Rural é uma iniciativa do Governo de Santa Catarina com financiamento do BIRD. Iniciado em 1983 o projeto tem por objetivo consolidar a política pública para o desenvolvimento do meio rural catarinense. Ao encerrar suas atividades para o ano de 2016, o Programa SC Rural vai passar por avaliação do Governo do Estado de Santa Catarina e do BIRD. O BIRD escolheu o Comitê Tijucas Biguaçu por entender que a atuação de destaque em 14 municípios das bacias dos rios Tijucas e Biguaçu, além das bacias contíguas impulsionou mudanças no cenário regional catarinense. No bojo desta atuação está a capacidade de operar como uma entidade executiva, a Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT), compartilhada com mais dois comitês: Cubatão e Camboriú. A experiência, aliás, é inédita vez que um comitê de bacias é um parlamento ou fórum e não possui personalidade jurídica.

Os visitantes compartilharam da experiência do Comitê Tijucas Biguaçu. Também, visitaram uma área de mata ciliar em processo de recuperação do Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Observaram o Rio Tijucas, e visitaram a estação de monitoramento das águas, na Bacia do Rio Perequê – instalada com recursos do programa SC Rural.

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Segunda, 24 Outubro 2016 21:22

3º seminário na internet e mídia regional

O 3º Seminário Mata Ciliar que ocorreu nos dias 19 e 20 de outubro, com atividades em Bombinhas e Tijucas, teve ampla divulgação na mídia regional. Muito disso se deve a fanpage, página abrigada na rede social Facebook, que já atingiu 856 curtidas, com desempenhos positivos: há publicações cujo envolvimento é superior a 3000 internautas. Isso significa que a ferramenta tem servido muito à divulgação das ações do Comitê Tijucas Biguaçu. O Comitê Tijucas Biguaçu ainda conta com um blog que atingiu mais de 2.900 visualizações, e a página governamental que é uma importante ferramenta de interação e pesquisa na internet.

Agradecemos ao Jornal Razão de Tijucas; ao Jornal Notícias do Dia; a Fapesc; a Casan; a Rádio Vale de Tijucas; a Rádio Super FM de São João Batista; ao Jornal VIP Social, de Tijucas. Os veículos de informação divulgaram amplamente o evento, bem como as assessorias das empresas que ajudaram a fomentar esse espaço de debates.

O 3º Seminário Mata Ciliar foi uma realização do Comitê Tijucas Biguaçu, como apoio: da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan); Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável (SDS); Fundação de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas (Famab); Ministério Público de Santa Catarina (MPSC); e Universidade do Vale do Itajaí (Univali). E patrocinado por: Fundação de Amparo a Pesquisa e à Inovação (Fapesc); e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Quinta, 20 Outubro 2016 23:40

Oficina de Produção de Mudas Nativas

O Seminário Mata Ciliar realizado pelo Comitê Tijucas Biguaçu contou com uma exitosa experiência na tarde de ontem, 19/10. Apesar da grande variação climática que apresentou vento forte e chuvas no decorrer do dia, ainda sim, foi possível realizar as ações referentes a Oficina de Produção de Mudas Nativas. O evento ministrado pelo vice-presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Edison Baierle, foi realizado no Jardim Botânico e Centro de Pesquisas Ambientais de Bombinhas-SC, e teve apoio dos técnicos Aline Tomazi e Tiago Martins.

Divulgação do 3º Seminário do Pacto da Mata Ciliar, na Rádio Super FM, de São João Batista

http://radiosuper.fm/noticias/comite-rio-tijucas-realiza-3o-seminario-da-mata-ciliar/

 

Faça a inscrição nesse endereço/link:

 

http://comitetijucas.blogspot.com.br/2016/09/3-seminario-da-mata-ciliar-voce-e-nosso.html

Quinta, 13 Outubro 2016 18:21

Porto Belo, 184 anos

Intensidade. Dedicação. Sensibilidade Ambiental. Pensar a natureza sem forma. Ao alcance de todos: holística. Método. Análise. Capacitação Técnica. Prática que vai além do discurso. Interação. Interatividade. Diálogo. Diálogo múltiplo com diversos atores sociais. Prática socioambiental. Formar um comitê de bacia hidrográfica é um exercício de paciência. Ação por ação, desde 2001, resultou em algo especial em 2016: a inscrição do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas ou apenas Comitê Tijucas Biguaçu, no site da FAO/ONU.

Essa inscrição se deve ao programa de maior envergadura do Comitê. Operando desde 2011, o Pacto pela restauração da Mata Ciliar está em mais de 60 propriedades, espaços públicos, distribuindo mais de 8 mil mudas de árvores nativas. Com o Pacto da Mata Ciliar, o Comitê Tijucas Biguaçu realiza atividades de limpeza de rios e praias; plantios de mudas nativas; palestras, cursos e capacitação para a comunidade escolar.

E é com muita satisfação que anunciamos a adesão do Comitê Tijucas Biguaçu na Plataforma de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável. Hoje, nós estamos em uma plataforma internacional do Programa de Alimentação da Organização das Nações Unidas (FAO/ONU). E essa conquista pertence a nossa população da Bacia Hidrográfica, bem como aos técnicos do Comitê Tijucas Biguaçu que partilharam e compartilharam esse conhecimento nos últimos 15 anos. Nosso Comitê Tijucas Biguaçu é uma janela para mundo.

A Plataforma de Boas Práticas do Programa para Alimentação da Organização das Nações Unidas (ONU/FAO) pode ser encontrado no link: http://boaspraticas.org.br/index.php/pt/areas-tematicas/meio-ambiente/555-pacto-mataciliar

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Na última sexta-feira, 7/10, o vice-presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas Biguaçu, e bacias contíguas concedeu entrevista aos radialistas Paulinho K e Sidnei Miranda, na bancada da Rádio Vale de Tijucas. Na pauta, o 3º Seminário da Mata Ciliar que vai ser realizado no dia 20 de outubro, no Auditório da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Tijucas-SC.

O Pacto pela Restauração da Mata Ciliar foi firmado em 2011 e já conta com 65 propriedades cadastradas e monitoradas. Com um viveiro de mudas na cidade de Bombinhas, e com ajuda de parceiros, entre os quais a Autopista Litoral Sul e a Sulcatarinense, já foram distribuídas mais de 8 mil mudas nativas. Espaços públicos também entram no pacto, muito embora seja necessária a adesão das prefeituras dos 14 municípios que compõem o Comitê Tijucas Biguaçu.

Confira a programação do 3º Seminário da Mata Ciliar:

http://comitetijucas.blogspot.com.br/2016/09/3-seminario-da-mata-ciliar-voce-e-nosso.html

http://www.aguas.sc.gov.br/base-documental-tijucas/noticias-tijucas/item/4605-3-seminario-da-mata-ciliar-voce-e-nosso-convidado-especial

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Domingo, 09 Outubro 2016 19:49

ESCOTISMO E SOLIDARIEDADE AMBIENTAL

Dia Mundial da Limpeza de Rios reúne mais de 40 participantes em importante afluente do Rio Biguaçu.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com apoio de Aline Luiza Tomazi, bióloga.

Nhandé Rovai é uma palavra-expressão que remete ao ensinamento Guarani M’bya do caminho do sol ou do sol nascente. Antonio Carlos é o nome do ex-presidente da Câmara dos Deputados em 1937, Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, que empresta seu nome ao município de Antonio Carlos, na região metropolitana de Florianópolis. O primeiro nome faz referência ao grupo de escoteiros do bairro do Ipiranga (Pedregal), em São José-SC; o segundo ao grupo de escoteiros de Antonio Carlos-SC. Estes dois grupos de escoteiros participaram de uma ação socioambiental na manhã deste sábado, 8/10, no Ribeirão Vermelho, afluentes do Rio Biguaçu, em Antonio Carlos. A ação promovida pelo Comitê Tijucas Biguaçu e a empresa Vonpar Refrescos reuniu mais de 40 participantes, coletando lixo e compartilhando aprendizados sobre Mata Ciliar e danos causados ao Meio Ambiente.

A ação socioambiental faz parte do Dia Mundial da Limpeza de Rios e Praias. Em 2015, a Vonpar Refrescos fez também parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu para a limpeza da praia e rio em Porto Belo-SC. Na ocasião, o Grupo de Escoteiros Nova Ericeira, de Porto Belo ajudou na limpeza da Praia e Rio Perequê. Em 2016, a parceria com grupos de escoteiros foi novamente um sucesso.

De acordo com Daniel Rachadel, 28, no movimento de escoteiros desde 1999, participar de uma atividade como o escotismo é abraçar uma causa social, voluntária e que ajuda a formar o caráter do participante. Ele que é gerente de projetos na iniciativa privada observa que é preciso se dedicar às causas coletivas como a limpeza do Ribeirão Vermelho, afluente do Rio Biguaçu. Daniel Rachadel faz parte do Grupo de Escoteiros Nhandé Rovai, de São José.

Para Barbara Pires e Michele Pires de Morais, 27, também do Nhandé Rovai, a participação possibilita novos aprendizados, principalmente com escoteiros de idades diferentes que podem levar valores de companheirismo e solidariedade, além de proteção do meio ambiente para a constância de suas vidas.

Sempre alerta

O Escotismo foi fundado por Lorde Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907, em Genebra, Suíça. É um movimento mundial, educacional, voluntariado, apartidário, sem fins lucrativos. A proposta do Escotismo é o desenvolvimento do jovem, por meio de um sistema de valores que prioriza a honra, baseado na Promessa e na Lei escoteira. Há um incentivo para prática do trabalho em equipe e a vida ao ar livre. O jovem assume seu próprio crescimento, tornando-se exemplo de fraternidade, lealdade, e altruísmo, além de responsabilidade, respeito e disciplina. O lema do escotismo é: “Sempre alerta!”.

Proveniente de Cidade Gaúcha, no Estado do Paraná, o advogado Rodrigo Ferrarino, 30, dedica parte de sua vida ao escotismo. Para ele, ser voluntário vai além do lema “sempre alerta”. Um dos coordenadores do Grupo de Escoteiros Antonio Carlos, Rodrigo Ferrarini menciona que atividade socioambientais devem ser mais incentivadas, integrando mais instituições e promovendo mais paz social. É também o que pensa o estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental, da Universidade Federal de Santa Catarina, Victor Hugo Amorim, 18, morador de Antonio Carlos. Amorim destaca que com a prática socioambiental é possível sair do discurso do “poder fazer” para o “fazer”. O estudante de engenharia levou para casa novas ideias e contatos do Comitê Tijucas Biguaçu para aprender e ensinar conceitos sobre cuidados com a Mata Ciliar e a Política Nacional dos Recursos Hídricos.

A Vonpar Refrescos cedeu, nessa iniciativa, camisetas, sacos plásticos, luvas e lanche para os participantes. A iniciativa, aliás, contou a ajuda de Paulo Valadares e Danuska Crestani, do setor de Meio Ambiente da Vonpar. Danuska e Paulo são representantes no Comitê Tijucas Biguaçu. É bem provável que exista um caminho para o sol, palavra-expressão traduzida do Guarani M’bya, que relembra que a natureza é de nossa responsabilidade coletiva. Que estejamos “sempre alertas” ao chamado das águas, e que nossa prática socioambiental possa agregar mais valores solidários.

Sexta, 07 Outubro 2016 20:45

O ESPÍRITO DO COMITÊ DE BACIA

12ª Assembleia Geral da Associação Caminho das Águas revê estatuto, elege nova diretoria e fortalece gerenciamento das águas três comitês responsáveis por 20 municípios catarinenses.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Em 2008 foi criada a Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT) para gerir a burocracia operacional e financeira do Comitê Tijucas. Para continuar o compromisso na manutenção do gerenciamento dos recursos hídricos foi realizada, na tarde desta quarta-feira, 6/10, reunião para reestruturação da ACAT, em Tijucas.

A ACAT é uma entidade delegatária responsável por gerir três comitês que abrangem 20 municípios. Esta entidade delegatária dá conta de um problema de origem nos comitês de bacias que carecem de uma personalidade jurídica – o ordenamento legal brasileiro exige a personalidade jurídica para a garantia de direitos e cumprimento de deveres. O Comitê de Bacias é um órgão colegiado, um fórum ou parlamento das águas. A ACAT em 2008 cuidava apenas do Comitê Tijucas, mas não demorou muito tempo para que a parceria fosse estendida aos comitês Cubatão e Camboriú que observaram que o mecanismo é importante para consolidar a política nacional de recursos hídricos no Estado de Santa Catarina.

Na pauta: a Leitura e aprovação da ata da reunião; a Solicitação de exclusão de membros; a Aprovação de novos membros; a Aprovação de alteração de Estatuto; a Eleição da diretoria e Conselho Fiscal; e Assuntos diversos. O Estatuto ficou mais objetivo, conferindo mais robustez sem perder a agilidade nos processos que a ACAT deve encaminhar para gerenciar os três comitês. O mandato da diretoria mudou observando um entendimento entre as entidades que tem por objetivo a preservação do meio ambiente. Para um mandato de três anos com possibilidade de reeleição, foram eleitos: Sandra Helena Tiezerini, presidente; Nei Dionisio Locatelli, secretário; Djalma Silva Bittencourt, tesoureiro. Para o conselho fiscal: Danuska Maria Crestani; Geni Hack; e Ricardo Costa.

Assim como a lei tem seu espírito, sua força, um alcance. A entidade delegatária é o espírito que falta na ausente personalidade jurídica dos comitês de bacias. Quando criados, os comitês partiram da ideia francesa de debate amplo, plural sem objetivar uma burocracia. Ocorre que para contratar serviços, movimentar a vida financeira de uma instituição é preciso ter caráter e personalidade jurídica. E isso faz toda diferença quando nós pensamos em administrar planos, projetos e metas para a consolidação da Política Nacional de Recursos Hídricos no Brasil.

Participaram da 12ª assembleia: Djalma Silva Bittencourt; Adalto Gomes; Alessandra dos Anjos Pereira; Aline Luiza Tomazi; Sandra Helena Tiezerini; William Wollinger Brenuvida; Paulo Roberto Maurici; Tiago Manenti Martins; Edison Roberto Mendes Baierle; Danuska Maria Crestani; Nei Dionisio Locatelli; Patrice Juliana Barzan; Ricardo Costa; Fernando Assant; Geni Hack.

Ser reconhecido por boas práticas na área socioambiental é muito bom. Ver esta boa prática divulgada em uma plataforma internacional e referendada pelo programa de Agricultura da Organização das Nações Unidas (FAO/ONU) é motivo para uma alegria que nós compartilhamos com a população da bacia hidrográfica. O anúncio veio hoje por meio de um comunicado do Oficial de Programas da FAO para Região Sul do Brasil, Carlos Biasi.

A conquista foi obtida por meio das divulgações do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar na mídia televisiva, radiofônica e virtual (internet), além da mídia impressa. O Pacto pela restauração da Mata Ciliar é uma iniciativa do Comitê Tijucas-Biguaçu, que atua em 14 municípios. O Pacto é o programa de maior envergadura do Tijucas-Biguaçu, presente em mais de 60 propriedades, distribuindo mais de 8 mil mudas de árvores nativas devidamente monitoradas pelos técnicos do comitê em parceria com a comunidade escolar e proprietários de áreas em margens de rios. O Pacto, aliás, vai ser renovado nos dias 19 e 20/10, durante o 3º Seminário da Mata Ciliar, em Tijucas-SC.

O conteúdo já encontra disponível para acesso através da Plataforma de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável (www.boaspraticas.org.br). Em breve, os textos divulgados serão traduzidos para o inglês, espanhol e francês, oportunamente inseridos.

Agradecimento
O Comitê Tijucas-Biguaçu agradece todos os veículos de informação dos 14 municípios e da Região da Grande Florianópolis pelo apoio na divulgação de Boas Práticas. Também agradecemos a comunidade escolar e os proprietários de áreas cedidas ao Pacto, prefeituras da bacia hidrográfica que não medem esforços para esta iniciativa que pertence à população da bacia.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Quinta, 29 Setembro 2016 07:59

PACTO DA MATA CILIAR TEM NOVO PARCEIRO

O Comitê Tijucas-Biguaçu ganhou um parceiro de peso para intensificar as ações do Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Este parceiro é o projeto BUNGE Natureza que de início já disponibilizou 500 mudas de árvores nativas ao Comitê Tijucas-Biguaçu. A visita ao Viveiro de produção de mudas do projeto BUNGE Natureza foi realizada pela equipe do comitê foi na terça-feira, 20/9, em Gaspar-SC. Entre as mudas ofertadas: tucaneiras, pitangas e aroeiras.

O projeto
Criado em 2006, o Projeto BUNGE Natureza já produziu mais de 290 mil mudas de árvores, recuperando área de aproximadamente 1 milhão de metros quadrados - mais de 140 campos de futebol. O projeto é coordenado pelo biólogo Alex Volkmann, responsável técnico, que na oportunidade da visita do Tijucas-Biguaçu, apresentou as técnicas e principais espécies produzidas.

Participaram da visita: Edison Roberto Mendes Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu e engenheiro florestal; o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins; e a bióloga Aline Luiza Tomazi.

Mais informações:

http://www.bunge.com.br/Sustentabilidade/2013/port/ra/26.htm#.V-lYi6KrFQg
http://www.bunge.com.br/Sustentabilidade/Iniciativas_Projetos_Parceiros.aspx

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Quinta, 29 Setembro 2016 07:50

RANCHO QUEIMADO: ÁGUA E ÁRVORES!

A capacitação realizada com a comunidade escolar de Rancho Queimado deu tão certo que as professoras decidiram utilizar materiais didáticos fornecidos pelo Comitê Tijucas-Biguaçu para atuarem na prática socioambiental com os alunos. Já os alunos receberam mudas de árvores nativas doadas pelo comitê, entre as quais: ipês amarelos e roxos.

A atividade que mobilizou 18 alunos e duas professoras do 5º ano da Escola (Eeb) Marilda Lênia Araújo ocorreu durante a Feira de Ciências e Tecnologia, no dia da árvore, em 21/9.

Mais fotos e informações no link https://www.facebook.com/eeb.marildaleniaaraujo

Contribuiu com as informações: Priscila Heinz Schütz, Professora.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Terça, 27 Setembro 2016 11:22

Oficina Produção de Mudas Nativas

Inscrições em: http://migre.me/v4H6t

Terça, 27 Setembro 2016 11:16

3º Seminário Mata Ciliar

Inscrições em: http://migre.me/v4H6t.

COMITÊ DE GERENCIAMENTO DA BACIA HIDROGRÁFICA

DO RIO TIJUCAS

3ª MARATONA FOTOGRÁFICA

2º EDITAL DE RETIFICAÇÃO

 

 

O Vice-presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, no uso de suas atribuições legais, torna público a 2ª Retificação do Edital da 3ª Maratona Fotográfica de 22 de fevereiro de 2016, alterando a forma de julgamento e prorrogando a data de divulgação do resultado, com alteração nos itens 6.1, 6.4 e 7.1 que passa a ter a redação a seguir especificada, permanecendo inalterados os demais itens do referido edital.

 

[...]

6.1 Todas as fotografias inscritas serão encaminhadas para avaliação da Comissão Julgadora.

[...]

6.4 A Comissão Julgadora escolherá em ordem de classificação as 12 melhores fotografias que irão compor o próximo calendário do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, sendo uma fotografia no mínimo, pertencente à categoria “Histórica”.

[...]

7.1 O resultado da Maratona Fotográfica será divulgado no dia 20 de outubro de 2016, na Funpage do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas no Facebook: www.facebook.com/comitetijucas e site do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas: www.aguas.sc.gov.br/o-comite-tijucas/inicial-tijucas.

[...]

 

Tijucas, SC, 27 de setembro de 2016.

 

Edison Roberto Mendes Baierle

Vice-Presidente

O Pacto pela restauração da Mata Ciliar vai ser renovado neste mês de outubro. Este ato em defesa da natureza, em defesa da vida merece da gente uma atenção mais que especial. Participe você também deste momento histórico para a Bacia Hidrográfica do Tijucas-Biguaçu.

O Pacto da Mata Ciliar está presente em 14 municípios. São mais de 60 propriedades particulares atendidas, também praças e outros espaços públicos, com apoio da iniciativa privada e pública. Já atingimos a meta de 8 mil mudas distribuídas e acompanhadas por nossos ténicos.

A renovação deste pacto vai ocorrer no dia 20 de outubro (programação anexa). Também, vamos disponibilizar o dia 19 de outubro para uma atividade de visitação ao horto florestal, nossa experiência de viveiro de mudas de árvores nativas. A participação é voluntária, o 3º Seminário da Mata Ciliar é uma atividade que envolve sujeitos comprometidos com o bem-estar da população da Bacia Hidrográfica. A entrada é gratuita. O conhecimento é sempre uma partilha.

Participe!
Faça parte dessa história em defesa da natureza, da água, da vida.

Inscrições acesse 3º Seminário Mata Ciliar

A 3ª Maratona Fotográfica do Comitê Tijucas-Biguaçu teve o prazo de inscrições encerrado na tarde desta quinta-feira, 22/9. Ao todo foram 36 fotografias, 13 participantes, em oito belíssimos lugares de nossa Bacia Hidrográfica. Também, foram enviadas fotografias históricas.

Nosso agradecimento especial aos fotógrafos e selecionadores de belíssimas fotografias antigas e/ou históricas: Adrian Jan Screnski; Aline da Silva Dias; Angela Maria Venâncio; Angela Maria Walter; Carolina Bayer; Cesar Luiz dos Anjos; Dayane Soares; Emerson Leal; Jessica Walter de Barros; Josiane Voitena, Amanda Venâncio; Leticia Frozza Teive; e Paulo Gnutzmann.

Os locais visitados por esses olhares diversos? Angelina, Biguaçu e Canelinha. Governador Celso Ramos, Major Gercino e Porto Belo. Também, São João Batista e Tijucas. As fotografias mais antigas e/ou históricas foram colhidas em: Canelinha; Major Grecino; Porto Belo; S. João Batista e Tijucas.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com apoio dos amigos Aline Tomazi e Tiago Martins.

 

Quer conhecer o álbum das fotografias enviadas? Acesse esta linha.

Quarta, 21 Setembro 2016 20:17

SALA VERDE

A reunião do GTEA RH08, grupo de trabalho ambiental que tem por objetivo debater e estimular a prática socioeducativa e socioambiental em nossa região hidrográfica aconteceu na última quarta-feira, 14/9, no Sapiens Parque, em Florianópolis, e teve a presença dos técnicos: Aline Luiz Tomazi, Tiago Manenti Martins, e de Camila Gonçalves, voluntária no Comitê Tijucas-Biguaçu.

Na pauta o Encontro das Salas Verdes de Santa Catarina, iniciativa do GTEA que deve ocorrer em novembro deste ano, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto Sala Verde é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e tem por objetivo incentivar a implantação de espaços socioambientais para atuarem como potenciais Centros de informação e Formação ambiental. A sala verde disponibiliza e democratiza a informação ambiental, distribui materiais, garante acesso à informação, e possibilita a reflexão sobre temas ambientais e de orientação sustentável. Atualmente existem 357 salas verdes em todo o país.

O GTEA espera organizar e integrar as atuais salas verdes de Santa Catarina, possibilitando a criação de novas salas verdes. O Comitê Tijucas-Biguaçu vai participar desse processo, buscando inaugurar salas verdes no âmbito da bacia hidrográfica em parceria com as entidades-membro.

Mais informações sobre as salas verdes em:

https://www.facebook.com/salaverdemma/?fref=ts

http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/educomunicacao/salas-verdes

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Quarta, 21 Setembro 2016 14:43

21 de setembro: dia da árvore

Terça, 20 Setembro 2016 12:01

PRÁTICA SOCIOAMBIENTAL É O CAMINHO

Evento na foz do Rio Tijucas mobiliza mais de 50 voluntários e retira toneladas de material para reciclagem.


Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com contribuição de Tiago Manenti Martins, engenheiro e responsável pelo projeto de monitoramento da qualidade das águas da Baía de Tijucas, no âmbito do Comitê.

No último sábado, 17/9, a equipe do Comitê Tijucas-Biguaçu se dividiu para somar experiências e multiplicar tarefas ambientais no âmbito da bacia hidrográfica. Enquanto a bióloga Aline Tomazi e o jornalista William Brenuvida estavam com a equipe de filmagens WFR documentando aspectos da bacia hidrográfica, o engenheiro Tiago Martins acompanhado da presidente da Associação Caminho das Águas do Tijucas – CAT, Sandra Tiezerini, apoiavam a ação de limpeza de praias realizada em parceria com a Universidade do Vale do Itajaí – Univali.

A ação da Univali que faz parte do "Clean Up The World" ou em português "Limpando o Mundo", é um evento de mobilização voluntária que tem como objetivo conscientizar as pessoas para o problema do lixo (resíduo) nas praias, rios e lagos. A ação que tem apoio da Organização das Nações Unidas – ONU teve início na Austrália em 1993, e hoje está espalhada por mais de 25 países, com mais de 35 milhões de voluntários.

Copa Lama

O evento na chamada “Copa Lama”, praia de Tijucas, contou com a ação de mais de 50 voluntários. Nem mesmo a manhã chuvosa que lentamente se abriu em um belo dia de sol impediu os voluntários que foram perseverantes, ajudando a remover toneladas de material passível ou não de reciclagem. Entre os materiais mais encontrados estão: plástico, metal, e isopor, além de espumas e vidro. A ação de limpeza serviu, também, para que as pessoas conhecessem a Foz do Rio Tijucas – que hoje está muito esquecida, carente de políticas públicas eficientes.

De acordo com Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura e técnico do Comitê Tijucas-Biguaçu, a Copa Lama tem papel fundamental na interação ambiente e inclusão social. “O nome da nossa cidade nasce na foz do Rio Tijucas e muita gente nem sabe disso. É preciso, também, incluir aqueles moradores que vivem na região para que as iniciativas de preservação e recuperação ambiental tenham efeito”, afirma Tiago.

As águas e todo lixo despejado no Rio Tijucas e principais afluentes chegam a Baía de Tijucas, batizada em 1530 de Baía de São Sebastião dos Tijucais pelo navegador genovês Sebastião Caboto. Há uma preocupação dos 14 municípios que fazem parte do Comitê Tijucas-Biguaçu para tratamento de efluentes e coleta seletiva de lixo. Que possamos nos unir a todos em prol de melhor qualidade de vida para a população de nossa bacia. A saúde das pessoas, depende da saúde de nossos rios e da Baía de Tijucas.

Agradecimentos especiais: Univali e seu Laboratório de Gestão e Valoração de Resíduos; Comitê Tijucas-Biguaçu; SESC Ler Tijucas; Coopervat; Lions Club Tijucas; Secretaria de Educação de São João Batista e; Grupo Escoteiro São João Batista 98/SC e; Rádio Vale de Tijucas.

Com 5 anos de existência Pacto pela restauração da Mata Ciliar continua ações de sensibilização e capacitação ambiental. Antigo município de Ganchos com mais de 13 mil habitantes recebeu curso de capacitação do comitê Tijucas-Biguaçu.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Nós transplantamos duas árvores na Praça da Costeira da Armação. O ato foi simbólico, representando um pacto que realizamos em favor da vida. Antes desse momento, especialíssimo por demais, o que fizemos nós? Nós debatemos, coletivamente, sobre um tema que anda perturbando muita gente: Educação e Ambiente. Porque quando nós somos, o Ambiente deixa de ser apenas “Meio Ambiente”, ele passa a ser uma totalidade na guerra que se trava dentro da gente. Contando com os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu, nós éramos 21 ali reunidos, na manhã desta sexta-feira, 16/9, na Escola Ambiental da Costeira da Armação. Nós éramos. Nós somos. Aquilo que nos precede é uma vontade imensa de viver em bando, de traduzir o mundo a partir de nossas experiências, pesquisas e sonhos materializados. Sim, somos educadores e eternos estudantes, incentivadores do tema do curso de capacitação: “Formação de Multiplicadores Ambientais”.

A pauta do curso, ministrada pela bióloga e mestre em Biologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Aline Luiza Tomazi, é por todos nós bem conhecida. O curso com duração de quatro horas/aula teve por conteúdo: a Importância da água; o Ciclo hidrológico; a distribuição das águas no planeta e no Brasil; o conceito de bacia hidrográfica; os usos múltiplos e as problemáticas relacionadas à água; a gestão das águas no Brasil; a bacia hidrográfica do Rio Tijucas. Houve, também, espaço para expormos a situação dos rios do município de Governador Celso Ramos. Com a abordagem: “Ganchos/SC: aspectos históricos, demográficos e físicos”, o jornalista e mestrando em Ciência da Linguagem pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), William Wollinger Brenuvida, elencou pontos positivos e negativos da integração dos recursos hídricos em Gov. Celso Ramos, com a situação dos rios antes de adentrarem as baías de Tijucas e São Miguel. A pauta teve apoio do engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, formado pela UFSC, e pela estagiária, estudante do curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Andressa dos Santos.

De Ganchos a Governador Celso Ramos
Governador Celso Ramos, emancipado com o nome de Ganchos, em 1963, recebeu esta denominação em 1967. A população que em 2010 era de 13 mil habitantes, e que hoje é estimada em quase 15 mil habitantes, quadriplica nos meses de verão. Os problemas relacionados a ausência de saneamento ambiental agravam problemas relacionados à saúde. Apesar de investimentos nos últimos quatro anos, os índices de saneamento ambiental ainda são alarmantes. O Município conta com uma linha costeira de 52 km, e tem na pesca artesanal e industrial sua principal atividade econômica (75%). A península avançada ao mar, também conta com um arquipélago de sete ilhas, entre elas: Arvoredo, Anhatomirim, Grande ou dos Ganchos, e do Maximiliano. Os rios principais não são volumosos: Inferninho, Pequeno ou Areias, e Jordão, além do Rio Palmas. Todos os rios do município sofreram processos de intervenção humana (antrópicos).

Agradecemos o uso do espaço da escola do meio ambiente da Costeira da Armação gentilmente cedido pela secretária Suzana Porto e toda a equipe técnica pedagógica e de apoio da Secretaria Municipal da Educação, Esporte e Cultura. Entre os presentes na data de hoje estavam: Célia de Lemos, Divalma Flores da Silva, Daniela Nazide da Costa, Valcineia Sagás, Juliana da Silva de Souza, Evanildo Alves Filho, Jonaine Barbosa, Cleide Venâncio Alves, Jucimara de Oliveira, Adriele Machado Romancini, Thiago Sagás Fernandes, Claudiane Zeferino da Cruz, Ricardo José dos Santos, Luciara Azevedo de Mello, Aurea Salinos Pereira, Sabrina Simão da Silva.

As árvores transplantadas que simbolizam um pacto pela vida, o Pacto pela Restauração da Mata Ciliar promovido pelo Comitê Tijucas-Biguaçu, também verifica que a mudança necessária está nos pronomes, do “eu” para o “nós”, coletivamente, na prática diária, em nossa prática socioambiental, em defesa da vida. Multiplicar é mais do que necessário!

Quando lemos as matérias, notas, e pequenos avisos do Comitê de Bacias nós nos deparamos com algumas palavras próprias do campo de estudo e pesquisas acerca dos recursos hídricos. Apesar de o jornalista descomplicar, trazer outros significados, modelos, fica difícil entender um termo muito incomum como “ripário”, por exemplo. O que é uma zona ripária? Antes de responder a esse questionamento, nós informamos ao leitor que na tarde desta quarta-feira, 14/9, na Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA), os membros do Comitê Tijucas-Biguaçu foram recebidos pelo gerente regional Daniel Vinicius Netto para debater um termo de referência sobre as zonas ripárias de nossa região.

Pois bem, a palavra ripária ou ripícola tem origem no latim “ripa”, e significa margem, ribanceira. A zona ripária, portanto, é a zona ribeirinha que mescla vegetação, solo e um curso d’água. Como existem danos ao meio ambiente, modificações das matas ciliares ao longo dos séculos de ocupação dos rios de nossa região, os membros do Comitê Tijucas-Biguaçu foram buscar apoio junto a FATMA recursos financeiros para subsidiar estudos da Câmara Técnica Consultiva do Comitê Tijucas-Biguaçu (CTC). Com a ajuda da FATMA vai ser possível produzir um Termo de Referência, pela CTC, realizando o diagnóstico ambiental das zonas ripárias dos rios Tijucas e Alto Braço/Braço, na Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas.

A FATMA se manifestou favorável ao compromisso do comitê na resolução dos conflitos da bacia, resolução essa que vai ajudar a evitar prejuízos como falta de água para o abastecimento humano e dessedentação animal, fundamental também para o desenvolvimento socioeconômico da região. Sem água, somos todos miseráveis.

Participaram da reunião com o gerente regional Daniel Vinicius Netto, os técnicos Aline Luiz Tomazi (bióloga), o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, e Patrice Juliana Barzan, representante do comitê representando a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan).

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Quinta, 15 Setembro 2016 17:45

MAIS MUDAS PARA SÃO JOÃO BATISTA

Na última quinta-feira, 8/9, Pedro Vargas, proprietário de uma área de terras no bairro Colônia, em São João Batista-SC, recebeu 167 mudas de árvores nativas do Comitê de Gerenciamento da Bacia do Rio Tijucas-Biguaçu. A ação faz parte do Pacto pela restauração da Mata Ciliar iniciado em 2011, e que deve ser renova em outubro deste ano, em Tijucas.

O projeto de recuperação ainda vai receber mais 157 mudas contemplando uma área a ser recuperada de 1.296 m². Entre as espécies estão: Aroeira, araça, ipê, tucaneira, açoita cavalo, nona, grumixama, pitanga, garapuvu. De acordo com Pedro Vargas, a medida tem dois motivos: ajudar a preservação dos recursos hídricos, além de prevenir a erosão de suas terras às margens do Rio Tijucas.

Contribuíram com este texto: Aline Luiz Tomazi, bióloga, e Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

(*) William Wollinger Brenuvida

Estudos em áreas costeiras, marinhas, não costumam ser o alvo das pesquisas e ações dos comitês de bacias hidrográficas. Há certo preconceito formal alegando que um comitê de bacias deve estar adstrito ao campo dos recursos hídricos. O Comitê Tijucas-Biguaçu decidiu provocar o debate, e fez isso vencendo o edital do Instituto Linha D’água. O tema da pesquisa? “A importância dos elasmobrânquios para a qualidade dos ecossistemas marinhos a partir do conhecimento ecológico local”. Mas o que são elasmobrânquios, e qual é a relação com os pressupostos de um comitê de bacia hidrográfica?

A palavra elasmobrânquio é a união dos termos gregos elasmós (lâmina) e brágchia (brânquia, guelra), e designam tubarões e raias. Até a década de 1970, os cações-mangona ou tubarões-mangona foram pescados de modo exploratório, quase extintos do litoral catarinense. Os cações-mangona representam o equilíbrio das espécies marinhas na reserva e entorno da Ilha do Arvoredo, na Baía de Tijucas, alvos de pesquisas de diversos pesquisadores, também, como indicadores de qualidade da água que é despejada na Baía do Tijucas por meio dos rios que integram o comitê de bacias, principalmente: Tijucas, Porto Belo, Bombinhas, e Governador Celso Ramos.

A pesca artesanal, nos rios da região e na baía de Tijucas, ainda é a principal fonte de renda das famílias das cidades litorâneas catarinenses. Com este trabalho, o Comitê Tijucas-Biguaçu pode incentivar ainda mais programas de tratamento de água e esgotos na região. O município de Tijucas já conta com uma Estação de Tratamento de Eflluentes (ETE) que trata 60% dos esgotos da cidade de Tijucas. Outras cidades, ao longo do Rio Tijucas estão adotando a mesma prática, é o caso do Município de São João Batista, no Médio Vale do Rio Tijucas.

O Comitê Tijucas-Biguaçu tem em seu corpo técnico pesquisadores e profissionais capacitados no tema abordado. Entre estes profissionais estão: a professora Camila Búrigo Marin e o engenheiro Tiago Manenti Martins. Camila é mestre em Oceanografia Física, Química e Geológica pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande, e professora da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Tiago, por sua vez, tem formação em engenharia de Aquicultura, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O Comitê ainda vai contar com a bióloga Aline Luiza Tomazi, mestre em Biologia, pela UFSC.

É, sem dúvida, um salto de qualidade para o Comitê Tijucas-Biguaçu pensando no bem-estar e qualidade de vida da população da bacia hidrográfica. Denominado Projeto InforMAR pelos membros do comitê de bacias, este projeto vai ser realizado com o apoio e conhecimento ecológico local de pescadores artesanais da Baía de Tijucas.

O projeto prevê entrevistas, questionários e quatro seminários locais, além dos levantamentos de dados e informações para melhor sensibilizar a população da bacia hidrográfica frente aos desafios na preservação das espécies, garantindo a consolidação da política nacional de recursos hídricos. Só cuida da água aquele que compreende em que meio está inserido.

(*) William Wollinger Brenuvida é jornalista. Mestrando em Ciência da Linguagem com formação em Direito e Comunicação Social.

Quarta, 14 Setembro 2016 09:31

Aniversário do Pacto pela Mata Ciliar

Hoje, 14 de setembro de 2016, nós comemoramos o aniversário do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar. Iniciado em 2011, o Pacto da Mata Ciliar está presente em mais de 60 propriedades, que voluntariamente aderiram ao programa, distribuindo mais de 7 mil mudas devidamente monitoradas pelos técnicos do Comitê de Bacias.

Em 5 anos de trabalhos prestados à comunidade o Comitê Tijucas Biguaçu também transplantou árvores em praças públicas, fez parcerias com escolas, e buscou apoio em entidades civis e governamentais de apoio à pesquisa para mais bem qualificar o Pacto pela Mata Ciliar.

Este compromisso socioambiental reforça o caráter de apoio do comitê Tijucas Biguaçu à política nacional de recursos hídricos, aproximando, cada vez mais, a comunidade do cenário de decisão sobre o uso sustentável e racional da água.

Nos dias 19 e 20 de outubro vai acontecer, em Bombinhas e Tijucas, o 3º Seminário do Pacto pela Restauração pela Mata Ciliar. Com a visitação do viveiro de mudas do comitê, palestras temáticas e debates, a renovação do Pacto da Mata Ciliar é a reafirmação de um programa que deu certo, e que pode avançar ainda mais, garantindo o bem-estar da população da bacia hidrográfica.

Sexta, 09 Setembro 2016 16:54

Limpeza de Praia em Tijucas

VAMOS PARTICIPAR E DEIXAR O MUNDO AINDA MELHOR?!

 

Ação de limpeza de praia vai acontecer em Tijucas, no sábado 17/9.

Toda presença é mais do que necessária. Não esqueça de fazer a

inscrição no site da Univali.

 

Inscrições e informações aqui

 

Sexta, 09 Setembro 2016 16:46

Reunião ordinária GTEA-RH08

Quinta, 08 Setembro 2016 19:28

COMITÊ APOIA PROJETO BOA PRAÇA EM GANCHOS

Em junho deste ano o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu realizou um plantio de mudas de espécies nativas da região em parceria com a Escola Municipal Abel Capella, na Praça Guilherme Simão Alves, em Canto dos Ganchos, Governador Celso Ramos. Além dessa atividade, houve limpeza de praia e sensibilização ambiental com participação do comitê no Programa Educação e Cidadania News, apresentado pela jornalista Maria Odete Olsen, da Record News Santa Catarina. Na manhã desta quinta-feira, 8/9, o comitê apoiou a iniciativa do Projeto Boa Praça e do Centro de Educação Infantil (CEI) Dulce Godinho Nazário. Os alunos pintaram um banco doado pela comunidade utilizando guache e desenho livre, além de simbolicamente transplantarem duas mudas de ipês amarelos.


A Praça Guilherme Simão Alves
Inaugurada na década de 1980 contava com muitos equipamentos urbanos: parquinho para crianças; diversos bancos e mesas em concreto; gramado com proteção e flores; um amplo vão para a baía de Tijucas; trapiche (ancoradouro de barcos); e paredes laterais em pedra e concreto para o Rio da Cuba. Na época, a velha ponte de madeira, a Ponte do Seu Mané Chico, alusão ao morador Manoel Francisco de Oliveira, foi substituída por uma ponte em concreto armado que necessita de proteção aos pedestres. Quando os idealizadores do Projeto Boa Praça assumiram a missão de revitalizar a praça, a árvore central estava sufocada por uma estrutura de concreto armado, o espaço estava muito sujo, e carente de novas árvores. A ideia é recompor o gramado, e investir em brinquedos para as crianças.

Participaram do evento. Além dos pequenos… As professoras: Jamila Sandra dos Santos; Mariane Cardoso; Sheila Sagás da Silva; Clenir Evalda José; Amanda Costa Faria; Gicélia Alves, na qualidade de coordenadora; e Michelle Silva, diretora. Também presentes: Cristina e Cristiane de Barros Toschi; William Wollinger Brenuvida (moradore e jornalista do comitê); Aline Tomazi (bióloga do comitê), e as estagiárias do comitê: Andressa Santos; e Camila Gomes.

Terça, 06 Setembro 2016 21:40

COMITÊ APOIA LIMPEZA DE PRAIA

VAMOS PARTICIPAR E DEIXAR O MUNDO AINDA MELHOR?!

 

Ação de limpeza de praia vai acontecer em Tijucas, no sábado 17/9.

Toda presença é mais do que necessária. Não esqueça de fazer a

inscrição no site da Univali.

 

Inscrições e informações aqui

 

 

Sábado, 03 Setembro 2016 15:20

DEFESA CIVIL E PACTO DA MATA CILIAR

O Rio Capivaras atravessa a história da pequena, mas aconchegante e hospitaleira cidade de Rancho Queimado. A qualidade das águas do Município de Rancho Queimado, que possui 100% da área urbana com rede coletora e tratamento de efluentes, tem múltiplos usos: o abastecimento humano e dessedentação animal; o fabrico de bebidas pela indústria de refrigerantes; a agropecuária. Há outro aspecto importante nesse debate: a histórica ocupação das margens dos rios, tanto pela agropecuária como pela construção civil. Para evitar maiores danos à natureza, a Defesa Civil de Rancho Queimado firmou parceria com o Pacto pela restauração da Mata Ciliar do Comitê Tijucas-Biguaçu.

Na última segunda-feira, 29/8, os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu, Aline Luiza Tomazi e Tiago Manenti Martins, respectivamente, bióloga e o engenheiro de aquicultura, se reuniram com Leonardo Willi Lehmann, coordenador da defesa civil de Rancho Queimado. A reunião que ocorreu na Prefeitura Municipal abordou a recuperação de 1.500 metros de mata ciliar do Rio Capivaras, em um ponto onde houve o desassoreamento do rio, bem no centro do município. O trecho desassoreado sempre foi alvo de frequentes enxurradas e transbordamentos. A intenção agora é reunir os proprietários ribeirinhos para recuperar as margens, a mata ciliar do Rio Capivaras, protegendo a plantação, as áreas de pastagens, e principalmente garantindo a água na torneira das famílias da região. “Recuperar é não permitir novos assoreamentos”, menciona Leonardo Willi Lehmann.

Após a reunião, os técnicos visitaram áreas onde foram realizadas ações de desassoreamento. O evento, também, marcou o início da entrega e adesão de seis propriedades ao Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Em breve, novos cadastros continuarão a ser realizados. Ainda este mês, o Comitê Tijucas-Biguaçu deve realizar visitas para diagnóstico das propriedades que aderiram ao Pacto da Mata Ciliar.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Quinta, 01 Setembro 2016 16:58

230 VIDAS

Se pudéssemos multiplicar o peso de cada nova muda transplantada, em um exercício de renovação da vida, nós certamente entenderíamos o que leva alguém a aderir ao Pacto pela restauração da Mata Ciliar promovido, e incansavelmente estendido como meta e sonho pelo Comitê Tijucas-Biguaçu.

Nesta segunda-feira, 29/8, no Município de Rancho Queimado-SC, quem aderiu ao Pacto da Mata Ciliar foi o biólogo Fernando Bruggmann, recebendo, de início, 230 árvores. As 230 vidas, se assim podemos chamá-las, devem ajudar a recuperar importante área. Rancho Queimado possui uma das nascentes do Rio Tijucas.

O projeto, na propriedade Bruggmann, contempla 300 mudas em uma área de 1.500 m², no afluente do Rio das Antas, em Rancho Queimado. Entre as 230 mudas iniciais recebidas estão: tanheiros, ipês, araçás, chal chals, jerivás, grumixamas, cortiças, araucárias, canjeranas, carobas e gabirobas. As árvores devem se adaptar bem ao clima subtropical de altitude do Município de Rancho Queimado.

O Pacto pela restauração da Mata Ciliar vai ser renovado em novembro deste ano.

Quinta, 25 Agosto 2016 18:06

68ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

Aconteceu na tarde desta quarta-feira, 24/8, na sede do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas Biguaçu, a 68ª Reunião da Comissão Consultiva, na pauta itens importantes como a adesão à plataforma da FAO/ONU; o Plano Estadual de Recursos Hídricos; e o Dia Internacional de Limpeza de Praias e Rios.

Após a aprovação da Ata da 67ª Reunião da Comissão Consultiva foram apresentados informes gerais referentes a: Pedido de afastamento temporário presidente e secretário executivo; Participação no XVIII ENCOB; Plano Estadual de Recursos Hídricos; Capacitação Formação de Multiplicadores Ambientais; Seleção de estagiário 2º semestre 2016; Projetos em andamento Comitê; Comunicado SDS acerca dos membros das entidades executivas; Ofício ICMBio com convite Conselho Gestor APA Anhatomirim.

Também foram debatidos temas atinentes ao Pacto pela Restauração da Mata Ciliar: a Adesão à Plataforma de Boas Práticas da FAO; a Inclusão no Pacto pela Restauração da Mata Atlântica; Parceria com EMBRAPA. Apresentou-se o cronograma do III Seminário Mata Ciliar; o Dia Internacional de Limpeza de Praias e Rios; a Nova logomarca Comitê; além de itens referentes a produção de vídeo institucional Comitê, e a Mostra Fotográfica Comitê Tijucas Biguaçu.

Participaram da 68ª Reunião da Comissão Consultiva: Edison Roberto Mendes Baierle (presidente em exercício); Paulo Valadares (Vonpar); Patrice Barzan (Casan); William Wollinger Brenuvida (Prefeitura de Governador Celso Ramos); além dos técnicos: Aline Tomazi, Alessandra dos Anjos, e Tiago Martins.

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Os comitês Tijucas Biguaçu e Cubatão participaram do Seminário Gestão de Recursos Hídricos promovido pela Fundação CERTI, com apoio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, na segunda-feira, 15/8, em Florianópolis.

O evento foi conduzido pelo professor, doutor em Recursos Hídricos, o engenheiro civil Carlos Tucci. Tucci que é colaborador do Instituto de Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul abordou temas relacionados ao conteúdo, uso, e gestão dos recursos hídricos. Tucci enfatizou que os instrumentos de gestão presentes na Lei 9433/97 podem ser usados para regular o uso, a conservação da água e à segurança de eventos extremos.

Representando o Comitê Tijucas Biguaçu, Carlos Bogoni (Codesc), Marlon Nicolletti (TERRAMATER e Câmara Técnica) e Amilton das Chagas (Casan e Câmara Técnica). Pelo Comitê Cubatão, os técnicos Rafael Roma e Letícia Scoz. De acordo com os participantes, o evento é importante para construir os planos de bacias hidrográficas, principalmente quanto ao diagnóstico da bacia hidrográfica.

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Quarta, 17 Agosto 2016 17:48

MAIS UMA CAPACITAÇÃO SOCIOAMBIENTAL

Aconteceu nesta terça e quarta-feira, 16 e 17/8, nos períodos matutino e vespertino, a Capacitação de Formação de Multiplicadores Ambientais, promovida pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu. A capacitação ministrada na C.E. Professora Maria Helena Machado, em Tijucas, atingiu 47 docentes do ensino fundamental I, além do ensino de séries iniciais.

O curso de capacitação que teve a presença do museólogo Tiago Lessa, responsável pelo Museu Casarão Gallotti, de Tijucas, foi conduzida pela mestra em biologia, Aline Luiza Tomazi, técnica do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu.

Texto: William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC), e técnico do Comitê Tijucas-Biguaçu.

Fotos: Tiago Manenti Martins, engenheiro e técnico do Comitê Tijucas-Biguaçu.

Segunda, 15 Agosto 2016 10:17

68ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

 

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA

68ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

 

            O Vice-Presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, no uso de suas atribuições, CONVOCA os representantes da Comissão Consultiva deste Comitê para a 68ª Reunião da Comissão Consultiva, a realizar-se no dia 24 de agosto de 2016 (quarta-feira), às 13h30min na sede do Comitê Tijucas, Rua José Manoel Reis 100, Centro, Tijucas/SC, com a seguinte Ordem do Dia:

 

 

  1. Aprovação da Ata da 67ª Reunião da Comissão Consultiva (em anexo)
  2. Informes gerais:

2.1 Pedido de afastamento temporário presidente e secretário executivo

2.2 Participação no XVIII ENCOB

2.3 Plano Estadual de Recursos Hídricos

2.4 Capacitação Formação de Multiplicadores Ambientais

2.5 Seleção de estagiário 2º semestre 2016

2.6 Projetos em andamento Comitê

2.7 Comunicado SDS acerca dos membros das entidades executivas

2.8 Ofício ICMBio com convite Conselho Gestor APA Anhatomirim

3.Pacto pela Restauração da Mata Ciliar

3.1 Adesão à Plataforma de Boas Práticas da FAO

3.2 Inclusão no Pacto pela Restauração da Mata Atlântica

3.3 Parceria com EMBRAPA

3.4 III Seminário Mata Ciliar

4. Dia Internacional de Limpeza de Praias e Rios

5. Nova logomarca Comitê

6. Produção de vídeo institucional Comitê

7. Mostra Fotográfica Comitê

 

 

 

 

Tijucas, 10 de agosto de 2016.

 

 

 

Edison Roberto Mendes Baierle

Vice-Presidente

A rede municipal de ensino de Tijucas recebeu um incentivo muito importante nesta segunda-feira, 8/8. Trata-se da Capacitação Formação de Multiplicadores Ambientais. Os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu, Aline Tomazi e Tiago Martins participaram da formação de 15 professores das disciplinas de Artes, Filosofia, Educação Ambiental, além de Educação Física. O curso realizado no C.E. Profª Maria Helena Machado, em Tijucas, teve por conteúdo: Importância da água; Ciclo hidrológico; Distribuição das águas no planeta e no Brasil; O conceito de bacia hidrográfica; Usos múltiplos, e problemáticas relacionadas à água; Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas.

A capacitação é uma parceria entre o Comitê Tijucas-Biguaçu e a Secretaria Municipal de Educação de Tijucas. Resultado do planejamento pedagógico para o 3º bimestre do ano letivo, o curso de capacitação deve ser incorporado aos projetos pedagógicos que os professores vão desenvolver com os alunos. A capacitação atinge as séries iniciais, e em breve vai afetar sensivelmente os professores das séries finais do ensino fundamental. Está agendada nova capacitação para os dias 16 e 17/8.

Com agradecimento à secretária de educação Lorena Oliveira Silva, bem como às coordenadoras pedagógicas Lenir Maurício Chagas e Elisângela Cardoso, o Comitê Tijucas-Biguaçu segue no objetivo de sensibilizar ambiental, protegendo os recursos hídricos de nossa região.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista 5177-SC.

Terça, 09 Agosto 2016 22:01

PACTO DA MATA CILIAR TEM APOIO DA EMBRAPA

Aconteceu na tarde desta terça-feira, 9/8, em Tijucas, reunião entre a diretoria do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A Embrapa é uma instituição pública de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil e verifica a parceria com o Comitê Tijucas-Biguaçu nas ações envolvendo o Pacto pela restauração da Mata Ciliar.

O Comitê Tijucas-Biguaçu convidou o pesquisador da Embrapa Alexandre Uhmann para palestrar no III Seminário da Mata Ciliar. Uhman se prontificou, também, em ministrar um curso para sensibilização de atores estratégicos da Bacia Hidrográfica. O curso tem por objetivo avançar no Pacto da Mata Ciliar. A parceria verifica que Comitê Tijucas-Biguaçu e Embrapa devem elaborar, em conjunto, projeto para captação de recursos para pesquisa na implantação de planos de recuperação de mata ciliar na Bacia.

Alexandre Uhmann é mestre em Botânica, e doutor em Biologia Vegetal. Pesquisador de florestas, Uhmann tem experiência em aspectos da relação vegetação/solos/geologia, em particular dos estados do Paraná e Santa Catarina. Além do pesquisador, participaram da reunião: Edison Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu, bem como os técnicos Aline Tomazi (bióloga), e Tiago Martins (engenheiro de aquicultura).

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista 5177-SC.

Aconteceu na tarde desta sexta-feira, 5/8, na sede do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu, a 14ª Reunião da Câmara Técnica Consultiva (CTC). Na pauta, a Certificação ambiental que o Comitê Tijucas-Biguaçu vai fornecer a estabelecimentos hoteleiros e também bares e restaurantes que utilizarem de forma correta a água. Todos os membros da CTC devem integrar a Comissão de Certificação, o que reforça a análise da certificação fornecida ao estabelecimento comercial. Também, foi elaborado o modelo de ficha cadastral aos interessados na certificação, e um check-list para avaliação in-loco dos critérios da certificação durante os trabalhos da comissão de certificação.

Sexta, 05 Agosto 2016 09:01

EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM BOMBINHAS

Escola promove o diagnóstico e a recuperação de rio urbano em parceria com comitê de bacia hidrográfica.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Rio é sinônimo de vida. Vida que corta uma cidade. Vida que dá sentido ao vivente. Para ajudar na recuperação do Rio Bombinhas, a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (COM-VIDA) pediu apoio do Comitê Rio Tijucas. A Comissão é formada por alunos e equipe pedagógica da escola Dilma Mafra, Município de Bombinhas. Na tarde desta quinta-feira, 4/8, uma reunião realizada na biblioteca da escola Dilma Mafra possibilitou a troca de experiências entre a comunidade escolar bombinense e os técnicos do Comitê Rio Tijucas.

A iniciativa
No dia 17/6, os técnicos do Comitê Rio Tijucas realizaram uma bem sucedida capacitação com professores da rede pública municipal de Bombinhas para formação de multiplicadores ambientais. Durante a capacitação foi feita a visita de um rio nas proximidades da prefeitura municipal. Este evento inspirou uma professora a realizar visitas ao rio com alunos, e foram os alunos que decidiram escrever uma carta ao Comitê Rio Tijucas solicitando apoio para restauração da Mata Ciliar deste rio. A tão almejada sensibilização ambiental, enfim, surtiu efeito.

Planejamento estratégico
O primeiro passo adotado pelo Comitê Rio Tijucas em parceria com o COM-VIDA é um diagnóstico do Rio Bombinhas. A partir de uma visita ao Rio Bombinhas da nascente à foz pretende-se avaliar a qualidade da água; a situação da Mata Ciliar; e as irregularidades causadas pela intervenção urbana ao rio. A ideia é que a comunidade tenha a percepção, e depois possa sugerir mudanças. Preliminarmente, observa-se que este rio está em muitos pontos canalizado e retilizado. O importante é impedir que o rio morra; que o rio volta a dar significado à vida. O projeto deve ser finalizado ao final do ano letivo.


Participaram do encontro: Edison Roberto Mendes Baierle, engenheiro florestal da Fundação de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas (FAMAB), e vice-presidente do Comitê Rio Tiucas; Letícia Frozza Teive, Coordenadora da Câmara Técnica e bióloga da FAMAB; as diretoras de escola Ivanilda e Ana Cristina; a artista plástica Lígia do Projeto Ex-tampa; a professora de Ciências Laura; e a coordenadora pedagógica Ana Marina. Os técnicos do Comitê Rio Tijucas, Aline Luiza Tomazi, bióloga; e o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins orientaram a reunião.

Os comitês de gerenciamento de bacias hidrográficas de todo o Brasil se reúnem, uma vez por ano, no Encontro Nacional de Bacias Hidrográficas, o Encob. O Encob é importante por apresentar experiências exitosas na área ambiental e relacionadas aos recursos hídricos. O Encob também possibilita a troca de experiências entre comitês de bacias de todo o país, alimentando as esperanças para consolidação da Política Nacional de Recursos Hídricos. Outro aspecto importante do Encob são as reuniões do Fórum Nacional de Bacias Hidrográficas, e do Fórum Estadual de Bacias Hidrográficas, envolvendo representantes de 16 comitês de bacias do Estado de Santa Catarina.

Entre os participantes do Encob 2016, realizado em Salvador, Estado da Bahia: Paulo Schimiguel, presidente do Comitê Camboriú; Adalto Gomes, presidente – hoje licenciado – do Comitê Tijucas-Biguaçu; Patrice Juliana Barzan, secretária executiva do Comitê Cubatão; José Leal Silva Junior – hoje licenciado – do Comitê Tijucas-Biguaçu; Rafael Pasin Roma, técnico do Comitê Cubatão; e Alessandra dos Anjos, administrativa dos Comitês: Camboriú, Cubatão e Tijucas-Biguaçu, por meio da entidade executiva Associação Caminho das Águas de Tijucas (CAT).
Camboriú, Cubatão e Tijucas-Biguaçu são comitês-irmãos no Estado de Santa Catarina.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Um plano de bacias é muito parecido com um plano diretor de uma cidade, ou até mesmo com um plano de manejo de uma área de proteção ambiental: ele disciplina, baliza, dá as regras de funcionamento e da ocupação do solo, do espaço urbano e rural. O plano de bacias vai além. Com o plano de bacias é possível realizar um levantamento das potencialidades, dificuldades e desafios de uma Bacia Hidrográfica. Para o Vale do Tijucas, Costa Esmeralda, e também de Biguaçu, o estabelecimento deste conjunto de regras e ordenamentos, diagnósticos e caracterização dos rios, riachos e nascentes da região é importante até mesmo para repensar o modelo socioeconômico e sociambiental catarinense. Na noite desta quarta-feira, 20/7, na Câmara Municipal de Vereadores de Tijucas, foram debatidas etapas de diagnóstico da dinâmica social das bacias, caracterização e diagnóstico das regiões hidrográficas para implementação do Plano Estadual de Recursos Hídricos.


A palestra apresentada por Marcelo Pedroso Curtarelli, pesquisador na área de engenharia sanitária e ambiental do Centro de Economia Verde da Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (CERTI), teve apoio de Camila Ignácio Geraldo, jornalista, também da CERTI. O evento permitiu amplo e enriquecedor debate sobre as regiões hidrográficas catarinenses, abrindo espaço para a futura implementação do Plano de Bacias na Bacia do Rio Tijucas-Biguaçu – estes rios são alvo de um projeto para captação e destinação de água para a Grande Florianópolis.

O Plano de Bacia Hidrográfica é um instrumento previsto nas Políticas Nacional, Lei Nº 9.433/97 e na Estadual, Lei Nº 11.612/09. Os Planos de Bacias Hidrográficas são planos diretores, de natureza estratégica e operacional, que têm por finalidade fundamentar e orientar a implementação da Política Estadual de Recursos Hídricos, compatibilizando os aspectos quantitativos e qualitativos do uso das águas, de modo a assegurar as metas e os usos neles previstos, na área da bacia ou região hidrográfica considerada.

Representaram a Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc), Sergio Grande, ex-prefeito de Florianópolis e diretor técnico da entidade, e Murilo de Oliveira, ouvidor da Aresc. Também participaram do evento, membros do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu; o Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio); o Conselho Regional de Biologia (CRBio-03); o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tijucas; a Polícia Militar de Santa Catarina; a Associação de Moradores de Itapema (AME); a Associação de Preservação do Meio Ambiente de Nova Trento (Apremant); o Sesc de Tijucas; O Presídio de Tijucas; o Fórum das Águas da Assembleia Legislativa de Santa Catarina; a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan); além de profissionais das áreas de geografia e engenharia.


Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Quando o assunto é a recuperação de áreas degradadas em rios de nossa região é importante realizar parcerias, trocar e transmitir experiências e vivências. Na manhã desta terça-feira, 19/7, os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu Aline Luiza Tomazi, Tiago Manenti Martins, e William Wollinger Brenuvida visitaram um trecho em recuperação do Rio Areias, em Governador Celso Ramos/SC. O Rio Areias nasce na Serra da Armação, em Governador Celso Ramos, recebendo águas provenientes da localidade de Cachoeiras, em Biguaçu, e desagua na Baía de São Miguel, também em Biguaçu – região da APA do Anhatomirim.

A visita contou com a parceria de técnicos do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio), dos membros do Instituto Çarakura, e funcionários da Eletrosul para avaliar a área de aproximadamente 5 km² alvo da recuperação. Apesar de algumas áreas já estarem em fase de recuperação será necessário adequar as técnicas propostas pelos diversos órgãos e instituições com interesse socioambiental na recuperação do Rio Areias.

Por que o Rio Areias?
Apesar do Comitê Tijucas-Biguaçu buscar qualquer área às margens dos rios, em 14 municípios onde atua, as ações em Governador Celso Ramos ganham destaque na localidade de Areias de Baixo, no Rio Areias. O Rio Areias é alvo de uma ação civil pública pelo Ministério Público Federal (MPF) que prevê a recuperação das áreas degradadas na área da APA do Anhatomirim. O ICMbio solicitou que um projeto de educação ambiental e recuperação prática do Rio Areias pudesse ser realizada com apoio da comunidade. Diversas ações já foram realizadas com a presença da comunidade, escolas, e parceiros interessados na recuperação do Rio Areias.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista 5177-SC

Os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu Aline Luiza Tomazi, Tiago Manenti Martins, e William Wollinger Brenuvida foram recebidos, na manhã desta terça-feira, 19/7, pela Secretária Municipal de Educação, Cultura e Esporte Suzana Porto, e pela gerente de projetos especiais Caroline Soares Grapp Miranda. Na pauta, os cursos de capacitação para professores e palestras para alunos oferecidas pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu. A sugestão da Secretaria Municipal foi que o curso de capacitação atingisse, em um primeiro momento, 70 professores do Ensino Fundamental, com realização na Escola de Meio Ambiente de Governador Celso Ramos.

A escola ambiental está localizada no bairro da Costeira da Armação, área prioritária para o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade por atingir o perímetro da APA do Anhatomirim. Para além da teoria aplicada a partir de método dos técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu, o curso de capacitação também oferece uma vivência prática nos Municípios onde o curso é transmitido. A previsão para aplicação do curso é 16/9.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista 5177-SC

Parabéns aos batistenses pelos 182 anos da cidade de São João Batista. Polo calçadista, o Município de São João Batista abrigou a primeira colônia italiana do Brasil, em 1830, quando ainda o território pertencia às "Tijucas Grandes". A Colônia Nova Itália foi, em determinado momento, administrado por Lucas Boiteux.

17 de julho: dia  da proteção das florestas

Reconhecer a região onde está inserida a bacia hidrográfica é um dos desafios de qualquer comitê de bacias. Desta forma, a equipe da Câmara Técnica do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu, que reúne especialistas de diversas áreas, resolveu fazer um reconhecimento em áreas no Alto, Médio, e Baixo Vale do Rio Tijucas, nesta sexta-feira, 8/7.


A saída de campo da equipe da Câmara Técnica visitou a Foz do Rio Tijucas, em Tijucas; o Morro das Antenas, em Rancho Queimado; a Cachoeira e a Barragem de Angelina. A equipe também visitou os municípios de Major Gercino e São João Batista verificando o encontro dos rios do Braço e Tijucas, e o processo erosivo das margens dos rios. Houve oportunidade para constatar os avanços do Pacto pela restauração da Mata Ciliar, projeto iniciado pelo Comitê Rio Tijucas-Biguaçu, em 2011.


Entre os presentes estiveram: Adrian Jan Screnski - engenheiro sanitarista da FAMAB; Aline da Silva Dias – Bióloga FAMAB e FAMAP; Ana Maria M. Peixoto - Engenheira florestal Celesc; Letícia Teive - bióloga da FAMAB; e Sadir Josias Saragoça - Gestor Ambiental da FAACI; e os técnicos da Associação Caminho das Águas (CAT): Aline Luiza Tomazi, bióloga; e Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura. A Câmara Técnica se reúne sempre que os membros do Comitê presentes à reunião consultiva do Comitê Rio Tijucas-Biguaçu solicitam apoio técnico em temas de maior questionamento no âmbito da Bacia. A Câmara Técnica teve papel importante em diversos momentos como, por exemplo, a mediação do conflito na Bacia do Rio Perequê, que pode resolver o dilema envolve os municípios de Porto Belo, Itapema, e Bombinhas.

Terça, 12 Julho 2016 16:14

12 de julho: dia do Engenheiro Florestal

Cumprimentando nosso engenheiro Florestal, vice-presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu, Edison Roberto Mendes Baierle, pelo Dia do Engenheiro Florestal, nós estendemos um abraço fraterno a todo aquele que realiza um trabalho em benefício às florestas.

Os detalhes do Termo de Referência para contratação de estagiário na área ambiental você pode encontrar neste link: Termo de Referência

Segunda, 11 Julho 2016 20:49

COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE COMITÊS

Na tarde desta segunda-feira, 11/7, os técnicos do Comitê Rio Tijucas-Biguaçu, Aline Luiza Tomazi, Tiago Manenti Martins, e William Wollinger Brenuvida participaram da reunião de cooperação técnica na sede do Comitê Rio Cubatão, em Santo Amaro da Imperatriz/SC. Os técnicos do Tijucas-Biguaçu apresentaram à presidente do Comitê Rio Cubatão, Sandra Michel, um planejamento estratégico para o segundo semestre de 2016. O planejamento tem por objetivo capacitar e sensibilizar a população da bacia hidrográfica do Rio Cubatão. Entre as ferramentas fornecidas estão palestras, cursos, e um plano de comunicação social. Está previsto para o dia 23/11 um Seminário para apresentar a realidade da bacia hidrográfica. São integrantes do Comitê Rio Cubatão, os municípios de Águas Mornas, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, e São Pedro de Alcântara. Também participaram da reunião, Patrice Juliana Barzan, Secretária Executiva do Comitê Cubatão e representante da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN), e Caroline Ramos de Proença, do Comitê Rio Cubatão.

Segunda, 11 Julho 2016 19:59

VAGA DE ESTÁGIO: área ambiental

Os detalhes do Termo de Referência para contratação de estagiário na área ambiental você pode encontrar neste link: Termo de Referência

Quarta, 06 Julho 2016 15:40

PACTO NO AR

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu divulgou o Pacto pela restauração da Mata Ciliar, e demais ações do Comitê Tijucas-Biguaçu na entrevista concedida ao radialista Otávio Clos, da Rádio Transamérica FM de Tijucas. Quem falou pelo Comitê Tijucas-Biguaçu foi o jornalista William Wollinger Brenuvida, Assessor de Comunicação no Comitê, e Secretário de Comunicação Social na Prefeitura Municipal de Governador Celso Ramos – município membro e com cadeira no Comitê desde o ano de 2001.


O Comitê Rio Tijucas-Biguaçu participou ativamente com palestras, plantio de mudas, e entrega das premiações do 6º concurso de redação durante a Semana do Rio Tijucas. O dia do Rio Tijucas é assegurado por lei municipal, e é comemorado em 29 de junho.

 

Agradecimento especial: Otávio Clos, radialista e diretor da ACITA de Itapema, a Acita é membro do Comitê Rio Tijucas-Biguaçu.

Fotografia: Daniel Miranda.

Terça, 05 Julho 2016 17:21

VAMOS DEBATER NOSSO PLANO DE BACIAS?

Comitê Tijucas-Biguaçu participa de reunião ordinária do Conselho Gestor da REBIO do Arvoredo, do qual é membro efetivo.

Segunda, 04 Julho 2016 15:44

Reunião com EMBRAPA Florestas

Reunião entre Diretoria do Comitê Tijucas-Biguaçu e pesquisador Alexandre Ulhmann da Embrapa Florestas acerca de possível parceria na realização de pesquisas em restauração de matas ciliares na área de abrangência do Comitê.

Segunda, 04 Julho 2016 15:42

Reunião do GTEA08

Comitê Tijucas-Biguaçu participa de reunião ordinária mensal do Grupo de Educação da Região Hidrográfica 08 (GTEA 08) do qual é membro efetivo.

Reunião entre Comitê Tijucas-Biguaçu e coordenadores pedagógicos da Secretaria Municipal de Educação de Tijucas para planejamento da capacitação para professores da rede municipal de ensino.

Segunda, 04 Julho 2016 15:37

Visita técnica Bacia do Rio Tjucas

Nesta sexta-feira, 08/07, membros da Câmara Técnica Consultiva do Comitê Tijucas-Biguaçu, realizam visita técnica na Bacia do Rio Tijucas com a seguinte programação:

8h - 8h10 - Encontro de todos na sede do Comitê Tijucas
8h10 - 8h35 - Visita à foz do Rio Tijucas - Tijucas
8h35 - 10h30 -  Saída para Rancho Queimado via  BR 282
10h30 - 11h - Chegada no Morro das Antenas, vista do ponto mais alto da bacia - Rancho Queimado
11h - 11h30 -  Ida ao Centro de Rancho Queimado (para conhecer e compra de quitutes na padaria para quem tiver interesse)
11h30 - 12h - Deslocamento a Angelina
 
12h - 13h - Almoço em Angelina
 
13h - 13h30 - Visita a Cachoeira no Centro de Angelina (mesma da Assembleia)
13h30 - 13h50 - Deslocamento até a barragem de Angelina
13h50 - 14h20 - Visita à barragem de Angelina
14h20 - 15h - Deslocamento até Major Gercino com parada no caminho para avistar local de construção de PCH
15h- 15h15 - Parada para observação das margens do Rio Tijucas, início do processo erosivo
15h15-16h - Deslocamento até o centro de SJB com observação das margens do Rio Tijucas e atividade de extração de areia em leito de rio ao longo da rodovia
16h-16h30 - Visita a propriedade em processo de restauração da mata ciliar e observação do encontro dos rios do Braço e Rio Tijucas - Centro de SJB
16h30 - 17h15 - Deslocamento até Tijucas
17h15 - Chegada em Tijucas
 
Interessados também podem participar, precisando para tal, deslocamento com veículo próprio.
Segunda, 04 Julho 2016 15:33

XVIII ENCOB

Na semana do dia 03 a 08 de julho de 2016, representantes da Diretoria do Comitê Tijucas-Biguaçu participam XVIII Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB). Maiores informações em:http://www.encob.org/

Sexta, 01 Julho 2016 18:45

MAIS MUDAS PARA O PACTO DA MATA CILIAR

Participou da doação de mudas de espécies de árvores nativas, nosso técnico do Comitê Rio Tijucas-Biguaçu, o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins. As mudas foram doadas pela empresa Autopista Litoral Sul, em contrapartida ambiental pelas obras do contorno viário da Grande Florianópolis, em alusão ao Dia do Rio Tijucas, e para utilização no Pacto pela restauração da Mata Ciliar, que ocorre em 14 municípios onde o Comitê Rio Tijucas-Biguaçu atua em ações socioambientais e socioeducativas.

A doação de 1950 mudas foi realizada neste dia 28 de junho. Entre as espécies estão: ipê amarelo, tanheiro, e palmito juçara, bem como os camboatás vermelho e branco, a canjerana e o jerivá, e também a canela da praia, a capororoca, e a vassoura. Espécies de recuperação como o guarapuvu e a tucaneira também foram bem-vindas.

Sexta, 01 Julho 2016 10:45

TIJUCAS-GRANDES

Atividades socioambientais e socioeducativas marcam aniversário de importante rio catarinense. Comitê Tijucas-Biguaçu faz entrega das premiações do 6º concurso de redação.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista 5177/SC.

O Rio Tijucas que dá vida e significado ao Município de Tijucas é homenageado todos os anos, no dia 29 de junho. A data também marca o dia do pescador, em referência ao santo padroeiro desses trabalhadores do mar: São Pedro. O Rio Tijucas, muito piscoso no passado, deu amparo a muitos pescadores, pequenos produtores rurais, e serviu de estímulo à marinha mercante catarinense. Atualmente, o Rio Tijucas pode dar outra dinâmica à vida do Município de Tijucas, do Vale, e da Costa Esmeralda, como importante polo náutico. Para lembrar o dia do Rio Tijucas, a Prefeitura Municipal de Tijucas e o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu realizaram evento de plantio de mudas e entrega de premiações a alunos da rede municipal de ensino. O evento aconteceu nesta quarta-feira, 29/06, aos fundos da Biblioteca Municipal Edmundo da Luz Pinto, no Centro de Tijucas.

O evento que contou com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, Juventude e Direitos Humanos em parceria com a Secretaria Municipal de Educação prestigiou: a declamação de poesias sobre o Rio Tijucas; a entrega das premiações do 6º concurso de desenho promovido pelo Comitê Tijucas-Biguaçu; e o plantio de mudas nativas, ato esse realizado por alunos das escolas tijuquenses com apoio dos técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu.

A senhora Matilde dos Santos Dias declamou poesia de sua autoria, e a senhora Dulcineia de Souza recitou versos do poema do poeta gancheiro Miguel João Simão, em alusão à importância do Rio Tijucas para a região. O Comitê Rio Tijucas-Biguaçu fez a entrega de livros e duas bicicletas às alunas: Julia Samagaia, orientada pela professora Suelen Martins Diogo, do Colégio Dom Bosco, classificada em 2º lugar; e Heloisa Bassi Trainotti, orientada pela professora Gabriela Silva, do Colégio de Aplicação da Univali (CAU), classificada em 1º lugar no concurso de redação. O CAU de Tijucas foi representado pelo diretor Jonas Cadorim, e o Colégio Dom Bosco pela diretora Maria das Graças Ayres Gabardo. O plantio de mudas com ipês, e outras espécies frutíferas possibilitarão, em breve espaço de tempo, a recuperação da margem afetada pela erosão, permitindo também a construção de um espaço aberto para leitura.

O Rio Tijucas é um mais importantes do Estado de Santa Catarina. Descoberto no ano de 1530, pelo navegador genovês Sebastião Caboto, este rio é citado por Arcipreste Paiva no primeiro dicionário topográfico de Santa Catarina em 1866 com o nome “Tijucas-Grandes”. Com nascentes que nascem acima dos 1000 metros, o rio corta diversas cidades do Vale do Tijucas, desaguando na Baía de Tijucas. É cogitado para abastecer a capital Florianópolis.

Quinta, 30 Junho 2016 17:07

PREMIANDO TALENTOS AMBIENTAIS – III

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu esteve no Município de Bombinhas, onde presenciou a Câmara Municipal de Vereadores repleta de representantes da sociedade civil organizada para não apenas assistir a sessão legislativa. Os presentes aquela sessão legislativa, conduzida pela presidente Lourdes Matias, na última segunda-feira, 27 de junho, prestigiaram a aluna Clarisse da Silva, classificada em 3º lugar no concurso de redação, promovido pelo Comitê Tijucas-Biguaçu.


Como prêmio a aluna Clarisse da Silva recebeu livros e uma bicicleta. A bicicleta foi doada, em parceria, pelas empresas Vonpar S/A.; Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan); Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Tijucas. A professora Maria Inês Dorneles, e a escola Dilma Mafra também foram homenageadas.


Durante a cerimônia houve oportunidade para atualizar dados do Pacto pela restauração da Mata Ciliar a partir do discurso do vice-presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu Edison Roberto Mendes Baierle.

A 67ª reunião da Comissão Consultiva do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu, ocorreu nesta terça-feira, 28 de junho de 2016, na sede do Comitê, em Tijucas. A reunião apresentou diversos temas importantes, entre os quais: a análise da Certificação Ambiental que será concedida pelo Comitê; o III Seminário Mata Ciliar e revisão do Pacto pela restauração da Mata Ciliar; e a proposta de nova logomarca do Comitê. Foram destaques também: as premiações dos concursos de redação e desenho; as capacitações para formação de multiplicadores ambientais, que neste mês de junho abrangeram a comunidade escolar dos municípios de Rancho Queimado e Bombinhas; e a participação do Comitê no VII Seminário de Educação Ambiental do GTEA-RH8, que tratou do ano internacional das leguminosas, tema essa proposto pela FAO, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU). Ainda foram abordados os projetos em andamento do Comitê; e as ações em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente.


Participaram da 67ª reunião da Comissão Consultiva do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu: Adalto Gomes, representando a Associação de Moradores do Coroado (AMOC); Adilson Machiavelli, da Fundação do Meio Ambiente de Porto Belo (FAMAP); Carlos Bogoni, da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Codesc); Danuska Maria Crestani, da Vonpar Refrescos S/A; Edison Roberto Mendes Baierle, da Fundação de Amparo ao Ambiente de Bombinhas (Famab); Patrice Juliana Barzan, da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan); Rosilda Feltrim, da Epagri de Antônio Carlos; e William Wollinger Brenuvida, da Prefeitura Municipal de Governador Celso Ramos.

Houve oportunidade para propor uma moção de apoio e agradecimento ao Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Camboriú, pelo pagamento de serviços jurídicos que o Comitê Tijucas-Biguaçu precisou utilizar em razão da defesa no caso do processo da contratação de consultoria técnica individual para o Comitê. O Comitê Camboriú é um co-irmão do Tijucas-Biguaçu, e realiza um respeitável trabalho de pesquisa e atuação no âmbito de uma pequena, mas importantíssima bacia do Estado de Santa Catarina.

Quarta, 29 Junho 2016 18:22

MÉRITO ECOLÓGICO

Nossa parceira de trabalho, no âmbito do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu compartilha o resultado de sua dissertação de Mestrado, o artigo intitulado "Artificial perches and solarization for forest restoration: assessment of their value". Aline Luiza Tomazi é Bióloga pela Universidade Regional de Blumenau (Furb), e Mestra em Ecologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). No Mestrado, Aline foi orientada pela Professora Tania Tarabini Castellani.

O artigo pode ser acessado pelo link: http://tropicalconservationscience.mongabay.com/content/v9/tcs_v9i2_809-831_Tomazi.pdf

Quarta, 29 Junho 2016 12:56

29 de junho: dia do Rio Tijucas

Rio Tijucas faz aniversário!
29 de junho, dia do Rio que deu vida e significado a Tijucas, ao Vale do Rio Tijucas, e às cidades da Costa Esmeralda.

Em mais uma ação para sensibilização ambiental da população da bacia hidrográfica, o Pacto pela restauração da Mata Ciliar mostra que é uma importante ferramenta para unir a teoria e a prática. Neste sábado, 18/6, o Grupo Escoteiro São João Batista 098/SC realizou diversas ações no bosque municipal da cidade de São João Batista. Nem mesmo o frio intenso afastou os lobinhos que coordenados pelo diretor-presidente Jardel Corrêa realizaram ações de limpeza e plantio de ipês amarelos, no que eles chamaram de “Abrace nosso bosque”. O Grupo de Escoteiros de São João Batista 098/SC faz parte da União dos Escoteiros do Brasil (UEB), com destaque nos escoteiros da Região de Santa Catarina (UEB/SC).

O evento que teve apoio do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e da Secretaria Municipal Meio Ambiente de São João Batista faz parte do 25º Muteco - Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Ecológica. De acordo com Jardel Corrêa, diretor-presidente do grupo de escoteiros, esse evento acontece anualmente em todo o país durante o mês de junho, e tem como motivador instigar os jovens a vivenciarem o 6º Artigo da Lei Escoteira: "O Escoteiro é bom para os animais e as plantas".

Os jovens lobinhos estão na faixa etária de seis anos e meio a 21 anos de idade, realizando diversas ações ecológicas, entre as quais:

• Abrace nosso bosque - consiste em conscientizar nossos jovens para a preservação e conservação do local, além de disseminar a consciência entre familiares e amigos.
• Instalação de 6 lixeiras ecológicas (feitas de materiais recicláveis);
• Instalação de placas de conscientização ecológica.
• Pente fino (limpeza) do bosque.
• Plantio de mudas de Ipê Amarelo.
• Confecção de brinquedos e lembranças feitos com materiais recicláveis.
• Assinatura do documento com sugestão de melhorias para o Bosque Municipal, onde se solicita ao poder público: 1) a instalação de bancos; 2) a instalação de mais postes de iluminação; 3) a instalação de placas que incentivem a consciência ecológica; 4) a roçada e manutenção regularmente; 5) a realização da manutenção das trilhas existentes, colocando pedra moída (pó de brita) em toda a extensão das trilhas; 6) a solicitação ao comandante da Polícia Militar para rondas frequentes.

O Escotismo foi fundado por Lorde Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907, em Genebra, Suíça. É um movimento mundial, educacional, voluntariado, apartidário, sem fins lucrativos. A proposta do Escotismo é o desenvolvimento do jovem, por meio de um sistema de valores que prioriza a honra, baseado na Promessa e na Lei escoteira. Há um incentivo para prática do trabalho em equipe e a vida ao ar livre. O jovem assume seu próprio crescimento, tornando-se exemplo de fraternidade, lealdade, e altruísmo, além de responsabilidade, respeito e disciplina. O lema do escotismo é: “Sempre alerta!”.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177/SC)

Segunda, 20 Junho 2016 15:47

67ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA

67ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

 

            O Presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, no uso de suas atribuições, CONVOCA os representantes da Comissão Consultiva deste Comitê para a 67ª Reunião da Comissão Consultiva, a realizar-se no dia 28 de junho de 2016, às 14h30min na sede do Comitê Tijucas, Rua José Manoel Reis 100, Centro, Tijucas/SC, com a seguinte Ordem do Dia:

 

 

  1. Aprovação da Ata da 66ª Reunião da Comissão Consultiva (em anexo)
  2.  Informes gerais

               2.1. Premiações dos Concursos de Redação e Desenho

               2.2. Capacitações Formação de Multiplicadores Ambientais

               2.3. Participação no Grupo de Educação Ambiental RH8

               2.4. Ações em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente

              2.5. Reunião com Diretoria de Mudanças Climáticas/SDS

              2.6 Processo acerca da contratação de consultoria técnica individual para o Comitê

              2.7 Projetos em andamento do Comitê

      3. Análise da Certificação Ambiental a ser concedida pelo Comitê

      4. III Seminário Mata Ciliar e revisão do Pacto da Mata Ciliar

      5. Restauração ambiental do Rio do Braço em Nova Trento

      6. Proposta de nova logomarca do Comitê

      7. Programa de Estágio do Comitê

      8. Definição de data para próxima Assembleia Geral

Tijucas, 20 de junho de 2016.

 

 

Adalto Gomes

Presidente

A equipe do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas realizou mais uma capacitação para professores neste mês de junho. A capacitação que tem por objetivo sensibilizar a população da Bacia Hidrográfica compreende o apoio da comunidade escolar como lugar que fala, e que multiplica experiências socioambientais. O curso de capacitação aconteceu nesta sexta-feira, 17/6, no auditório da Prefeitura Municipal de Bombinhas/SC.

Na pauta: a importância da água; o ciclo hidrológico; a distribuição das águas no planeta e no Brasil; os usos múltiplos e problemáticas relacionadas à água; a gestão das águas no Brasil; e a Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas. Houve, também, a visita técnica ao rio que recorta o centro da cidade de Bombinhas.

A carga horária do curso, com 8 horas/aula foi ministrada por Aline Luiza Tomasi, bióloga; Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura; e William Wollinger Brenuvida, jornalista – técnicos do Comitê Rio Tijucas. Duas palestras abrilhantaram o evento. A primeira contou com a apresentação do histórico do Comitê Rios Tijucas-Biguaçu, e aspectos do município de Bombinhas, ministrada por Edison Roberto Mendes Baierle, vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas; a segunda com a denominação “Rios urbanos: fundamentos de estrutura e função” teve a apresentação por meio da bióloga Letícia Frozza Teive. Edison e Letícia são funcionários da Fundação de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas (Famab). Letícia Frozza Teive também é membro da Câmara Técnica do Comitê Rios Tijucas-Biguaçu.

A visita ao rio que recorta o centro do Município de Bobinha foi muito importante porque foi possível identificar possíveis áreas para o Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Divididos em três grupos, os professores da rede pública municipal de ensino observaram diversos aspectos: ocupação da mata ciliar; depósito de lixo; e a turbidez da água.

Agradecimentos especiais: ao Edison Baierle, e a Letícia Teive, da Famab, aos professores presentes. Ao Caetano, da imprensa.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177/SC)

Sábado, 18 Junho 2016 14:36

COMITÊ RECEBE VISITA DA EMBRAPA

Novas técnicas e a possibilidade de parceria com empresa de referência em pesquisas agropecuárias pode alavancar Pacto da Mata Ciliar que já distribuiu mais de 6 mil mudas nativas, em 14 municípios.

(*) William Wollinger Brenuvida

Quando, em 2011, foi pensado o Pacto pela restauração da Mata Ciliar, a meta para recuperação de 50 hectares foi ousada, exigindo do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas dedicação e esforço para identificar áreas, e recuperá-las. Assim, além da sensibilização ambiental, também entra em cena a pesquisa, e a prática do plantio, e do uso de técnicas já reconhecidamente testadas. Para acompanhar os trabalhos dos técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu, o professor e pesquisador Alexandre Uhlmann, doutor em Biologia Vegetal, pela Unicamp, e técnico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) veio visitar áreas em recuperação no Vale do Rio Tijucas, nessa quinta-feira, 16 de junho.

Além da sede do Comitê Rio Tijucas-Biguaçu, o professor e pesquisador Alexandre Uhlman, que também tem formação em Botânica, e Ciência Biológicas, visitou áreas em processo de recuperação da mata ciliar, nos municípios de São João Batista e Canelinha. Com os técnicos do Comitê, Alexandre Uhlman debateu a possibilidade de parceria com a Embrapa, buscando técnicas, pesquisas e capacitações para restauração da mata ciliar. Também foram transmitidas técnicas para efetuar a análise visual do solo quanto ao grau de hidromorfia, que é a quantidade água no solo. De acordo com o pesquisador da Embrapa, “a relação entre o grau de hidromorfia do solo e a ocorrência de determinadas espécies vegetais é direta. Saber em qual tipo de solo que estamos tratando, facilita a escolha das espécies a serem plantadas na recuperação da mata ciliar porque diminui as chances de mortalidade das mudas.”.

MATA CILIAR EM DADOS

O Pacto pela restauração da Mata Ciliar já cadastrou 55 propriedades, em uma área total cadastrada para restauração de 150.00m² (15ha). Com o apoio de parceiros, e de um viveiro ou horto florestal, o Comitê Tijucas-Biguaçu já doou mais de 6 mil mudas, de 52 espécies nativas diferentes, em 14 municípios.

A bacia hidrográfica gerenciada pelo Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas-Biguaçu possui área de 3.241 km². Para ter uma ideia da importância dessa bacia, a população residente supera os 250 mil habitantes, de acordo com dados do IBGE. É uma bacia com culturas diversas, e diferentes tipos de vegetação. Reunidos, os rios da bacia possuem o comprimento de 8.000 km. As áreas de preservação permanente (APP), em função dos rios, são de 527km², e as APP em transgressão somam 198 km².


Após a verificação das áreas em processo de recuperação, os próximos passos buscam a viabilidade da parceria entre o Comitê Rio Tijucas-Biguaçu, e a Embrapa.

Mais informações: Rua José Manoel Reis 100, centro, Tijucas – CEP 88.200-000 – (48) 3263-6563. O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. – www.aguas.sc.gov.br/comite-tijucas - blog: http://comitetijucas.blogspot.com.br/ - www.facebook.com/comitetijucas/


(*) William Wolllinger Brenuvida é jornalista (5177/SC). Assessor de Comunicação da Associação Caminho das Águas de Tijucas (ACAT), ele desenvolve essa função no âmbito do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e Bacias contíguas (Comitê Rios Tijucas-Biguaçu). Secretário Municipal de Comunicação Social, em Governador Celso Ramos/SC. Publicou, entre outras obras, “7 contos da resistência”.

Domingo, 12 Junho 2016 19:04

13 de junho: dia de Tijucas

Criar uma identidade com o rio que lhe empresta parte significativa do nome, é para você Tijucas, um desafio que se traduz no verbo: sensibilizar. Sensibilizar uma população mestiça, do encontro do nativo indígena, do imigrante africano, e europeu - em diversas épocas. População que vê uma terra crescer, mas que exige um desenvolvimento sustentável, e um olhar cuidadoso para que não percamos o melhor de nossa gente: a tradição de povo hospitaleiro e trabalhador. Parabéns Tijucas por 156 anos de emancipação político-administrativa.
 
Tijucas é conhecida por ser a "capital do Vale". O nome Tijucas tem origem no tupiguarani, que significa "barro preto", ou "terra de lama". Esse nome impôs aos primeiros colonizadores e povoadores um gigantesco engenho para aprender com rio, e com o regime das marés: Tijucas é banhada pelo Oceano Atlântico. O bairro da Praça, o mais antigo da cidade, onde está a cruz de São Sebastião, padroeiro da cidade, foi pensado para abrigar a possível capital do Estado de Santa Catarina. O projeto não vingou, mas Tijucas viu florescer, nas décadas de 30 e 40, indústrias e comércio que colocaram Tijucas como um dos municípios que mais arrecadavam impostos federais naquele período. Atualmente, Tijucas busca novamente vocação náutica, com respeito ao meio ambiente e a sustentabilidade, e apostando no empreendedorismo típico de quem construiu essa terra.
 
O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas, tem orgulho de, permanentemente, lutar pelo progresso e desenvolvimento sustentável de Tijucas e região, primando pelo diálogo, e pelo amor ao nosso Rio Tijucas. Rio que dá vida à diversos municípios do Vale. Parabéns Tijucas!

Para garantir alimento de qualidade a mesa da população, e reduzir a cultura do desperdício de recursos, a FAO que é a entidade das Organização das Nações Unidas (ONU) para agricultura e alimentação precisa, antes de tudo, coletar dados e informações referentes à produção e a destinação de alimentos. Entre os dias 6 e 10 de junho, a FAO está em Governador Celso Ramos/SC, promovendo parte do seminário referente ao Projeto “Gestão sustentável da pesca de camarões na América Latina e Caribe – REBYC LAC” que tem por finalidade desenvolver estratégias para a promoção da pesca sustentável.

Na manhã desta quarta-feira, 6 de junho, na abertura dos trabalhos, os secretários Gil Marcos dos Santos (Pesca), e William Wollinger Brenuvida (Comunicação Social) ouviram palestras de representantes de seis países: México, Colômbia, Costa Rica, Suriname, Trinidad e Tobago, além do Brasil. A experiência brasileira verifica o êxito dos trabalhos na Área de Proteção Ambiental (APA) do Anhatomirim. Ao final dos trabalhos, os resultados serão apresentados aos representantes da FAO em Barbados, e em Roma/IT.

Na ocasião, o Assessor de Comunicação William Wollinger Brenuvida representou, também, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas. Recentemente, o Comitê Rio Tijucas foi indicado pela FAO/ONU para a plataforma internacional de Boas Práticas.

Destacamos a presença de Marcos Cesar da Silva, Chefe da APA do Anhatomirim, e de Claudia Almeida Rios, do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio).

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista 5177/SC.

Iniciativa da Eebm Abel Capella prepara os "Guardiões da Natureza". Cada aluno passa a ser responsável pela árvore que plantou. Parabéns a professora Luciara Azevedo, pela iniciativa, aos alunos pelo aprendizado somado, e agradecimento ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas pela doação das mudas. Agradecemos a direção e equipe da escola, bem como a Secretaria Municipal da Educação, Cultura, e Esporte.


A Escola Abel Capella substituiu a Escola Reunidas Professora Leontina de Barros Negreiros (primeira professora de Canto dos Ganchos), na década de 1960. A escola foi municipalizada em 2012, e conta com uma atuante comunidade escolar.

Para sensibilizar a população da Bacia Hidrográfica é preciso estar inserido no corpo social de nossa bacia, e a comunidade escolar é um lugar importante para conversar sobre meio ambiente e a preservação dos recursos hídricos.

A equipe técnica do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica de Tijucas esteve presente a dois eventos, no Município de Rancho Queimado, nesta terça-feira, 7/6: reunião com representantes do Executivo e Legislativo na parte da manhã; e o curso de capacitação para professores da rede pública municipal. Na pauta: a importância da água; o ciclo hidrológico; a distribuição das águas no planeta e no Brasil; os usos múltiplos e problemáticas relacionadas à água; a gestão das águas no Brasil; e a Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas.

A carga horária do curso, realizado no Centro Educação Menino Jesus (CEM), foi de 4 horas/aula foi ministrada por Aline Luiz Tomasi, bióloga; Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura; e William Wollinger Brenuvida, jornalista – técnicos do Comitê Rio Tijucas.

A visita ao Município de Rancho Queimado foi muito importante porque foi possível identificar possíveis áreas para o Pacto pela restauração da Mata Ciliar, o exemplo é dos senhores Rui Sachtleben, e Marli Padilha, que cederão área para a recuperação e diagnóstico realizado pelo Comitê Rio Tijucas. Em reunião com os senhores Leornado Willi Lemann (Defesa Civil), Israel Moreira (engenheiro agrônomo), e Aldo Lins Kumm (vereador), o compromisso municipal em buscar áreas e parceiros ao Pacto da Mata Ciliar.

Agradecimentos especiais: a Flávia Käufer, as professoras presentes, a equipe de organização da escola; ao Executivo e Legislativo de Rancho Queimado.

 

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177/SC)

Quarta, 08 Junho 2016 14:14

8 de junho - dia mundial dos oceanos

8 de junho - dia mundial dos oceanos

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas participou de evento que distribuiu mudas nativas, na manhã desta segunda-feira, 06/06, no Município de Porto Belo/SC. O evento que é uma iniciativa da Fundação de Meio Ambiente de Porto Belo (FAMAP) tem apoio do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar, do Comitê Rio Tijucas.

Na ocasião, a equipe do Comitê Rio Tijucas distribuiu material informativo, participando da doação de mudas, com esclarecimentos à população que prestigiou o evento.

Participaram os técnicos: Aline Luiz Tomazi, bióloga; Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura; e William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Agradecimentos especiais: Roberta Ribas Ruttner, da Famap.

Segunda, 06 Junho 2016 18:42

PACTO DA MATA CILIAR NA BANCADA

O vice-presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, Edison Roberto Mendes Baierle, engenheiro florestal com ampla experiência na área ambiental, foi o convidado da Rádio Vale de Tijucas, na manhã desta segunda-feira, 06/06. Na pauta, o Pacto pela restauração da Mata Ciliar.

Participou da debate, o assessor de comunicação do Comitê Rio Tijucas, o jornalista William Wollinger Brenuvida, que atualizou a agenda do Comitê Rio Tijucas para os ouvintes da Rádio Vale, além de abordar, brevemente, a ação realizada na Praça Guilherme Simão Alves, em Canto dos Ganchos, Governador Celso Ramos/SC, em parceria com o Comitê Rio Tijucas e a Escola Municipal de Educação Básica Abel Capella.

O Pacto pela restauração da Mata Ciliar está presente em mais de 50 propriedades, em 14 municípios da Bacia dos Rios Tijucas e Biguaçu, distribuindo mais de 6 mil mudas nativas, que recebem acompanhamento periódico. Em 20 de novembro, o Pacto pela restauração da Mata Atlântica, vai ser novamente discutido, aprimorado, e deve continuar avançando com a participação da população da Bacia Hidrográfica.

Agradecimentos especiais: Sidnei Miranda, Juliano Cesar, e Luciano, da Rádio Vale Tijucas.

Sensibilizar é o verbo utilizado pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas para atuar comunitariamente, coletivamente. Em ação realizada no município de Governador Celso Ramos (antigo município de Ganchos), o comitê atuou em conjunto com a Escola Municipal de Educação Básica Abel Capella, em Canto dos Ganchos, e com a comunidade em uma etapa de revitalização de espaço público, e incentivo à continuidade do Pacto pela restauração da Mata Ciliar - que será renovado em outubro deste ano.

No vídeo, o assessor de comunicação do Comitê Rio Tijucas, o jornalista William Wollinger Brenuvida, é entrevistado por Maria Odete Olsen, apresentadora do Educação e Cidadania News, da Record News Santa Catarina, unindo preservação ambiental e literatura.
Confira o vídeo realizado em Canto dos Ganchos, Governador Celso Ramos/SC: https://www.youtube.com/watch?v=hptgUItdIC4

Agradecimentos especiais: Maria Odete Olsen, Hemilin Alves, Carolina Sell, Luciara Azevedo de Mello, Adilson Domingos Brenuvida, Antonio Amorim, Tina Toschi, Cristiane Toschi, Suzana Porto.

Domingo, 05 Junho 2016 10:44

Compreensão ambiental: o 5 de junho

Em 5 de junho nós comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente. Entre todas as datas criadas e/ou pensadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), o 5 de junho é a data mais lembrada, quando debatemos e executamos ações em prol do planeta, do que convencionamos chamar por "ecologia". A data foi instituída em 15 de dezembro de 1972, na Conferência de Estocolomo, sendo aprovada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

A data tem por objetivo gerar mais conscientização e sensibilização ambiental. Muitas ações socioambientais e socioeducativas são realizadas no dia do meio ambiente: plantios de mudas, limpeza de praias, palestras, visitas aos locais considerados ainda preservados. O importante é se cada indivíduo consegue fazer pelo ambiente além das datas já estabelecidas.

Você pode: separar seu lixo; reduzir o consumo; buscar energias limpas; plantar árvores; adotar espaços públicos; produzir água; cuidar da Mata Ciliar; educar para uma cultura da paz.

Comitê Rio Tijucas participa do VII Seminário de Educação Ambiental - Ano Internacional das Leguminosas, que aconteceu nesta sexta-feira, 3 de junho, no auditório Antonieta de Barros (ALESC), em Florianópolis. A realização do evento é do Grupo de Trabalho de Educação Ambiente (GTEA-RH08).

O Ano Internacional das Leguminosas foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Seminário visou disseminar informações, promovendo o debate acerca dos benefícios nutricionais e ambientais das leguminosas como parte da produção sustentável de alimentos voltadas à segurança alimentar, nutrição e cadeia produtiva.

Quarta, 01 Junho 2016 21:15

PARCERIAS SOCIOAMBIENTAIS

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, parlamentos das águas que envolve 14 municípios, em uma população estimada em 250 mil habitantes, busca constantemente parcerias e projetos para mais bem gerir o processo de qualidade e acesso democrático à água nas Bacias dos Rios Tijucas e Biguaçu, além de bacias contíguas. Na tarde desta quarta-feira, 1/6, a diretoria e equipe técnica cumpriram duas importantes agendas: reunião com a diretoria de mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável do governo do Estado de Santa Catarina e; reunião as chefias da APA do Anhatomirim, e Reserva Marinha Biológica do Arvoredo (Rebio).

Recebidos por Daniel Casarin Ribeiro, Diretor de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável; e Jaqueline Isabel de Souza, Gerente de Projetos de Mudanças Climáticas, o Comitê Rio Tijucas teve acesso ao projeto denominado Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), desenvolvido no âmbito da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS). O objetivo principal do PSA é a proteção de mananciais para abastecimento público e privado. Exemplos como o consórcio Quiriri, constituído em 1997, e que envolve três municípios e mais de 20 mil famílias, na região do Planalto Norte catarinense devem ser repetidos nas demais regiões do Estado.

A segunda reunião foi realizada na Estação Ecológica de Carijós, com a participação de Marcos Cesar da Silva, Chefe da APA do Anhatomirim; Ricardo Castelli Vieira, Chefe da Rebio do Arvoredo; e Claudia Rios, do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio). O encontro permitiu ao Comitê Rio Tijucas expor a importância e a necessidade do seminário que vai reformular e reafirmar o Pacto pela Restauração da Mata Ciliar, em 20 de outubro de 2016, em Tijucas. Foram, também, debatidos temas relacionados à recuperação de rios no âmbito, entorno, e área de amortecimento da APA do Anhatomirim, e da Rebio do Arvoredo.

Do Comitê Rio Tijucas participaram da reunião: Edison Roberto Mendes Baierle, vice-presidente; José Leal Silva Junior, secretário-geral; e os técnicos: Aline Luiza Tomazi, bióloga; Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura; e William Wollinger Brenuvida, jornalista.

(*) William Wollinger Brenuvida, é jornalista (5177/SC). Assessor de Comunicação da Associação Caminho das Águas de Tijucas (ACAT).

Sexta, 27 Maio 2016 14:01

27 de maio - dia da Mata Atlântica

MATA ATLÂNTICA

"Quem conhece, ama. Quem ama, preserva.".

Patrimônio da Humanidade, a Mata Atlântica é um importante Bioma que está em extinção. O Pacto pela Restauração da Mata Ciliar, iniciado em 2011, pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, e que, vai ser renovado este ano, é uma importante ferramenta para preservar a Mata Atlântica, com apoio de pequenos produtores rurais, empresas, e comunidade escolar. O beneficiário? Você. Nós todos... A Mata Atlântica é de todos nós, e dependemos dela para continuar existindo...

 

27 de maio, dia da Mata Atlântica

O 22 de maio é o dia internacional da Biodiversidade. A data estabelecida, em 1992, pela Organização das Nações Unidas (ONU) tem por objetivo conscientizar a população mundial sobre a importância da diversidade biológica, além da necessidade da proteção da biodiversidade em todos os ecossistemas do planeta.

O tema escolhido para o International Day for Biological Diversity em 2016 é “Integração da Biodiversidade: Sustentar Pessoas e seus meios de Subsistência”.

Este assunto prioriza a ideia da biodiversidade como base para a vida na Terra. Preservar a diversidade biológica é primordial para garantir o bem-estar das pessoas e demais seres que habitam o nosso planeta.

Capacitação Formação de Multiplicadores Ambientais

 

Carga horária: 08 horas

Data: 17/06/2016

Local: Auditório da Prefeitura Municipal de Bombinhas

Público-alvo: Professores da rede de ensino municipal de Bombinhas

Ministrantes: Equipe técnica Comitê Tijucas e FAMAB

Conteúdo

  •       Importância da água
  •       Ciclo hidrológico
  •       Distribuição das águas no planeta e no Brasil
  •       Usos múltiplos e problemáticas relacionadas à água
  •       O conceito de bacia hidrográfica
  •       Gestão das águas no Brasil
  •       Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas
  •       Percepção acerca dos impactos ambientais que interferem na qualidade dos recursos hídricos locais

Capacitação Formação de Multiplicadores Ambientais

 

Carga horária: 04 horas

Data: 07/06/2016

Local: Rancho Queimado

Público-alvo: Professores da rede de ensino municipal de Rancho Queimado

Ministrantes: Equipe técnica Comitê Tijucas

Conteúdo

  •       Importância da água
  •       Ciclo hidrológico
  •       Distribuição das águas no planeta e no Brasil
  •       O conceito de bacia hidrográfica
  •       Usos múltiplos e problemáticas relacionadas à água
  •       Gestão das águas no Brasil
  •       Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas
Quarta, 18 Maio 2016 09:15

PACTO DA MATA CILIAR EM NOVA TRENTO/SC

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas esteve reunido, nesta terça-feira, 17/5, com o prefeito Gian Voltolini e a assessoria da Prefeitura de Nova Trento para debater a implantação do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar. O Pacto pela Restauração da Mata Ciliar que já contempla 53 propriedades cadastradas, em 14 Municípios da Bacia, pode ganhar mais 37 propriedades, neste mês de maio, no bairro do Trinta Réis, em Nova Trento.

O Pacto da Mata Ciliar é uma iniciativa do Comitê Rio Tijucas a partir do Seminário sobre Mata Ciliar, realizado em 2011, quando se definiu a ousada meta de recuperação de 50 hectares. Em 15 anos, o Comitê Rio Tijucas distribuiu mais de 6 mil mudas, fazendo um permanente acompanhamento e diagnóstico das áreas em recuperação. O Pacto da Mata Ciliar deve receber mais iniciativas de proprietários ainda nesse primeiro semestre de 2016.

Em Nova Trento, a perspectiva é envolver 80 proprietários de áreas de Mata Ciliar, no bairro do Trinta Réis. A restauração das áreas acontece por meio de parceria com a empresa Eletrosul, e a Prefeitura Municipal de Nova Trento, e deve beneficiar dezenas de moradores que vivem ao longo do Rio Braço para além do bairro do Trinta Réis. Toda região é passível de cheias. Para Adalto Gomes, presidente do Comitê Rio Tijucas, o Pacto da Mata Ciliar é um importante instrumento para a população da bacia. Parcerias são sempre bem-vindas.

Uma nova reunião com a participação da Associação de Meio Ambiente de Nova Trento (Apremant) está marcada para o dia 31 de maio.

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista - 5177/SC.

Terça, 17 Maio 2016 21:09

PACTO DA MATA CILIAR EM NOVA TRENTO/SC

Diretoria e equipe técnica do Comitê Rio Tijucas se reúnem com prefeito Gian Voltolini e assessoria da Prefeitura de Nova Trento para debater a implantação do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar, no bairro do Trinta Réis. O Pacto da Mata Ciliar que já contempla 53 propriedades cadastradas, pode ganhar mais 37 ainda ainda neste mês de maio.

O Pacto da Mata Ciliar é uma iniciativa do Comitê Rio Tijucas a partir do Seminário sobre Mata Ciliar, em 2011, quando se definiu a ousada meta de recuperação de 50 hectares. O Comitê Rio Tijucas distribuiu mais de 6 mil mudas, e faz um permanente acompanhamento das áreas em recuperação. Para Adalto Gomes, presidente do Comitê Rio Tijucas, o Pacto da Mata Ciliar é um importante instrumento para a população da bacia, e parcerias são sempre bem-vindas.

Em Nova Trento, a perspectiva é recuperar 80 propriedades, no bairro do Trinta Réis. A restauração dessas áreas acontece por meio de parceria com a Eletrosul, e a prefeitura municipal de Nova Trento, e deve beneficiar dezenas de moradores que vivem ao longo do Rio Braço que é passível de cheias.

Uma nova reunião com a participação da Associação de Meio Ambiente de Nova Trento (Apremant) está marcada para o dia 31 de maio.

Os técnicos do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas participaram de duas importantes agendas, nesta quarta-feira, 11 de maio, em Florianópolis. O primeiro evento foi a reunião do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental (GTEA - SC - RH08). Reunião, aliás, preparatória para VII Seminário de Educação Ambiental - Ano Internacional das Leguminosas. O Ano Internacional das Leguminosas é uma orientação da Organização das Nações Unidas (ONU) para incentivar a permacultura; a qualidade do solo; e uma alimentação de mais qualidade que atinja a todos. O Comitê Rio Tijucas que já faz parte da Plataforma Internacional de Boas Práticas da FAO/ONU, vai assim auxiliar o GTEA para alcançar, principalmente, dois objetivos essenciais do Ano Internacional das Leguminosas: a Segurança Alimentar; e a Sustentabilidade Ambiental. O Comitê se prontificou a auxiliar, também, na divulgação do Seminário.

Logo após a reunião do GTEA, o Comitê Rio Tijucas cumpriu agenda na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde os técnicos Aline Luiza Tomazi (bióloga), Tiago Manenti Martins (engenheiro de aquicultura), e William Wollinger Brenuvida (jornalista), se reuniram com os professores Mauricio Petrucio e Nei Leite, do Depto de Ecologia e Zoologia, Centro de Ciências Biológicas para firmar parceria no avanço das pesquisas em Bacias Continentais, onde os Comitês de Bacias exercem papel fundamental na divulgação da política nacional de recursos hídricos.

A assinatura de três convênios autorizando o governo do estado de Santa Catarina a repassar 135 mil reais a Associação Caminho das Águas de Tijucas (CAT) dá novo ânimo aos comitês dos Rios Tijucas, Camboriú, e Cubatão para continuar pesquisas e atividades no âmbito de suas bacias hidrográficas. A celebração dos convênios se deu nesta segunda-feira, 9 de maio, na Agência de Desenvolvimento Regional de Brusque (ADR), em Brusque/SC. A presidente Sandra Helena Tiezerini representou a CAT, e Ewaldo Ristow Filho, secretário executivo, a ADR Brusque.

A CAT é a entidade executiva dos Comitês Tijucas, Camboriú, e Cubatão, responsável por gerir, administrativa e financeiramente, os três comitês de bacias, de acordo com a legislação vigente. Os comitês de bacias hidrográficas são parlamentos ou fóruns e não possuem personalidade jurídica. Um comitê de bacias não é uma Organização Não Governamental (ONG); não é uma empresa pública ou privada; e tampouco é um ente governamental.

Os recursos para gerir um comitê de bacias vêm do governo de Santa Catarina porque ainda não há uma agência de bacias no Estado; e de projetos realizados pela diretoria e equipe técnica para captação de recursos. A legislação ainda permite que os comitês participem de editais de empresas públicas e privadas, ONGs, e institutos que apoiam e financiam a política nacional de recursos hídricos, e projetos que visem à sustentabilidade.

A CAT foi criada em 2008 para apoiar o Comitê da Bacia do Rio Tijucas nos aspectos relacionados aos recursos hídricos, seus usos e conflitos, com a visão da sustentabilidade e da governança da água. Seu objetivo é o estudo e a pesquisa de temas pertinentes ao uso sustentável, preservação, conservação e recuperação dos recursos naturais.

Também participaram da assinatura dos convênios o gerente de Saúde da ADR Brusque, Carlos Arnoldo Queluz, e o assessor ambiental da CAT, Tiago Martins. Dos 135 mil reais auferidos pelos convênios, 50 mil reais serão destinados ao Comitê Rio Tijucas; outros 50 mil reais ao Comitê Rio Camboriú, e 35 mil reais ao Comitê Rio Cubatão.

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177/SC). Com apoio ao texto e foto fornecidos pela Assessora de Comunicação da ADR Brusque, Flavia Cunha.

Segunda, 09 Maio 2016 10:34

POR QUE PAROU?

Moção cobra elaboração de plano de bacias. Indefinição da SDS inviabiliza o desenvolvimento de importante região catarinense. Ausência do plano afeta mais de 250 mil pessoas, em 14 municípios.

(*) William Wollinger Brenuvida

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas está em atividade desde 2001, quando foi criado por iniciativa da sociedade civil organizada, e ratificado por decreto estadual. Apesar de estar em uma das regiões mais importantes do Estado de Santa Catarina, e desenvolver diversas atividades importantes para o uso racional da água, o Comitê Rio Tijucas ainda não possui um instrumento importantíssimo para melhor gerenciar os usos múltiplos da água em uma bacia que envolve 14 municípios: um plano de recursos hídricos.

Por meio da Moção n. 5, de 11 de março de 2016, a Assembleia Geral do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas decidiu: requerer da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina (SDS), e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), o início imediato da elaboração do Plano de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas. O documento ainda pede que a instituição responsável por sua execução seja uma das universidades historicamente atuantes junto ao Comitê.

Vamos entender a tomada de decisão do Comitê Rio Tijucas…
Apesar de não inviabilizar as atividades de um comitê de bacias, e prova disso são as inúmeras atividades que fazem do Comitê Rio Tijucas um dos mais atuantes entre os 16 comitês catarinenses, com um plano de recursos hídricos, o Comitê de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica pode: planejar os usos múltiplos da água, definindo as prioridades, as ações, os programas, bem como os projetos que visam compatibilizar os usos e a conservação dos recursos hídricos. Outro aspecto fundamental é a participação da sociedade civil organizada, dos poderes públicos em nível municipal, e estadual, e também dos usuários de água. Além de fazer cumprir a legislação federal que baliza os instrumentos para mais bem gerir o processo de uso racional da água. De qualquer forma, é preciso que os atores sociais envolvidos participem da gestão dos recursos hídricos.

O que significa escolher a universidade para elaboração do plano de bacias

A elaboração do plano de bacia é tema importante para a população da bacia hidrográfica porque o plano de bacias é um instrumento de empoderamento da população da bacia que passa definir as estratégias para o uso da água. A partir de 2016, o Governo de Santa Catarina resolveu concluir os planos de bacia ainda restantes, o que inclui o Plano de Bacias do Comitê Rio Tijucas. Acontece que essa era uma meta assumida pelo Programa SC Rural, e não cumprida pelo Governo do Estado de Santa Catarina. Para agilizar o processo de conclusão dos planos de bacias, o Estado resolveu utilizar recursos do FEHIDRO. Caberia, então, a FAPESC contratar universidades para realização dos planos. A questão incidental é que os primeiros planos de bacias contratados pelo Estado junto à FAPESC buscaram universidades sem qualquer relação e vínculo com as bacias hidrográficas dos respectivos planos.

Antes de 2016, empresas também podiam realizar os planos de bacias. O Comitê Rio Tijucas nunca viu óbice na contratação de empresas para a elaboração do plano de bacias, mas sempre entendeu que as universidades são importantes, principalmente no compartilhamento das pesquisas. A escolha da universidade para elaboração e execução do plano de bacias observa, antes de tudo, a capacidade técnica, o conhecimento somado, e a dedicação dos profissionais envolvidos.

Um exemplo flagrante dessa observação está na interferência do governo do Estado de Santa Catarina na indicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para elaborar o plano de bacias do Comitê Rio Camboriú. A região onde está inserido o Comitê Rio Camboriú tem a presença da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), que há mais de 50 anos desenvolve pesquisas na região por meio do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar (CTTMAR).

 

O Comitê Rio Tijucas defende que a UFSC subsidie, por exemplo, os trabalhos em comitês mais próximos de seu raio de atuação. O Comitê Rio Tijucas defende que universidade contratada para elaboração do plano de bacias seja atuante no Comitê Rio Tijucas, por exemplo.

Atualmente, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas tem definido como área de atuação a área da bacia hidrográfica do rio Tijucas e seus tributários e do grupo de bacias dos rios Perequê, Santa Luzia, Inferninho e Itapema. Essa realidade mudou com a aprovação, pela 41ª Assembleia Geral Ordinária, em Angelina/SC, quando o Comitê Pró-Biguaçu aderiu ao Comitê Rio Tijucas. Os membros do Comitê Rio Tijucas aguardam a modificação do decreto de 2001 para que o Município de Antônio Carlos, e a integralidade do Município de Biguaçu possam construir uma identidade com a política nacional de recursos hídricos.

Com a elaboração e a execução do plano de bacias dos rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas, o Estado de Santa Catarina avança porque a região compreendida é uma das mais importantes do ponto de vista ambiental, econômico, e político do Estado. Os 14 municípios das bacias dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas possuem mais de 250 mil pessoas, mas afetam o desenvolvimento da Grande Florianópolis, que depende da produção dos municípios da região. Somente o Município de Antônio Carlos, membro do Comitê Rio Tijucas fornece mais de 90% da produção de hortaliças para a Grande Florianópolis. Tijucas e Canelinha, por exemplo, são responsáveis pela produção e exportação da cerâmica vermelha, pisos e azulejos reconhecidos internacionalmente com o alto padrão de qualidade.

A máxima que diz que “sem água somos todos miseráveis” é reforçada com a ideia de que sem gerenciamento eficaz, e eficiente de uma bacia hidrográfica é impossível desenvolver uma região socioculturalmente, e socioeconomicamente.

(*) William Wollinger Brenuvida, é jornalista (5177/SC). Membro-fundador do Comitê de Gerenciamento da Bacia do Rio Tijucas (2001).

Após a análise de 261 trabalhos apresentados por 40 escolas no âmbito das bacias hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, lista com vitoriosos do concurso demonstra empenho do Comitê Rio Tijucas nas causas socioambientais e socioeducativas.

Por William Wollinger Brenuvida

Foram meses na preparação, divulgação, e aplicação das redações e desenhos no âmbito da comunidade escolar da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu. Da escolha do tema ao resultado final dos concursos, a equipe técnica do Comitê Rio Tijucas visitou diversas escolas do ensino fundamental, em 14 municípios da Bacia Hidrográfica, para conversar com professores e alunos, buscando a utilização da transversalidade – um recurso muito importante e constante dos Planos Nacionais Curriculares (PCN’s). Na manhã desta sexta-feira, 29 de abril, na sede do Comitê Rio Tijucas, foram conhecidos os vencedores dos concursos de redação e desenho – um dos momentos mais inquietantes para a comunidade escolar, equipe técnica do Comitê Rio Tijucas, e comissões avaliadoras.

Dados comprovam a importância dos concursos de redação e desenho

Os concursos de desenho e redação do Comitê Rio Tijucas atingiram, respectivamente, as edições 5ª e 6ª. A estimativa de público alcançada pelos concursos, segundo dados do IBGE (2012) são de 36.420 alunos, 1.919 docentes, e de 155 escolas de ensino fundamental, em 14 municípios da Bacia Hidrográfica. O município que responde por mais alunos é Biguaçu com 8.767 alunos, em 26 escolas, com 410 professores. O menor município nesses termos é Rancho Queimado, com 384 alunos, em 4 escolas, e 32 professores. Esse dado é importante porque Rancho Queimado, por exemplo, com aproximadamente 3 mil habitantes, está no Alto Vale do Rio Tijucas, é um município responsável pelas nascentes do Rio Tijucas, e tem 100% da área do município com água e esgotos tratados. Já Biguaçu, com quase 65 mil habitantes, no Litoral Catarinense, ainda busca formas para tratar o esgotamento sanitário.

Com o tema “Água e esgoto: qual é nossa responsabilidade”, o Comitê Rio Tijucas pegou carona na Campanha Ecumênica da Fraternidade 2016, que debateu, na Quaresma, o tema da água e esgoto refletindo a Terra como nossa casa e responsabilidade cada ser humano no processo de cuidados com o planeta. A equipe técnica distribuiu os editais para todas as escolas envolvidas no processo, visitou escolas e ministrou palestras, também foi realizada a divulgação nas mídias de rádio e televisão, internet e jornal impresso.

Responderam ao chamado 40 escolas de 12 municípios. Ao todo foram 261 trabalhos inscritos: 132 desenhos; e 129 redações. O resultado final, com acompanhamento de duas comissões avaliadoras, para desenho e redação, e que definiu três vencedores para cada categoria teve as seguintes listas classificatórias (listamos os 10 participantes em cada categoria, com as respectivas escolas):

DESENHO

REDAÇÃO

 

Os municípios que mais participaram com escolas envolvidas foram Tijucas (08), e Canelinha (05). Angelina, Antônio Carlos, Biguaçu, Bombinhas, Canelinha, Governador Celso Ramos, Leoberto Leal, Nova Trento, Porto Belo, Rancho Queimado, São João Batista, e Tijucas apresentaram trabalhos. O município de Bombinhas nunca havia permanecido entre os três colocados no concurso de redação, emplacando o terceiro lugar; já o Município de Antônio Carlos participando pela primeira vez, ganhou a segunda colocação no concurso de desenho. O destaque, novamente, foi o Colégio de Aplicação da Universidade do Vale do Itajaí, o CAU de Tijucas, não apenas emplacou o primeiro lugar, como também viu três de seus alunos entre as 10 redações finalistas. O Município de Tijucas, por exemplo, teve quatro alunos entre as 10 redações finalistas, uma dessas redações veio do Colégio Dom Bosco. No concurso de desenho, o destaque foi o Município de Nova Trento, com cinco alunos entre os 10 desenhos finalistas, inclusive, o primeiro lugar.

Outro dado importante é a presença marcante das alunas. No concurso de redação, entre as 10 redações finalistas, 8 são de meninas. O mesmo dado se repete no concurso de desenho, onde apenas dois meninos figuram entre os 10 desenhos finalistas. Esses dados podem ser explicados por uma razão em específico: no decorrer das palestras dos técnicos do Comitê Rio Tijucas, as alunas eram aquelas que mais anotavam os dados fornecidos nas palestras.

Os concursos de redação e desenho contaram com o apoio da Vonpar refrescos S.A.; do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Tijucas (Samae); e da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). Os alunos que foram classificados nas três primeiras posições vão receber uma bicicleta e um certificado de participação. Os professores e a escola receberão um certificado de orientação.

O Comitê Rio Tijucas deve realizar as cerimônias de entrega dos prêmios em breve, nas cidades onde os alunos, professores e escolas vencedoras se destacaram. O próximo desafio do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas é a Maratona Fotográfica 2016. A Maratona Fotográfica é um concurso de fotografias gratuito com inscrições até o dia 31 de maio de 2016, e que, publica fotografias históricas e recentes da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas. Com a certeza do dever cumprido, o Comitê Rio Tijucas sabe que apoiar as atividades socioambientais e socioeducativas pode consolidar um trabalho em proteção dos recursos hídricos em uma das regiões mais importantes do Estado de Santa Catarina. Participe você também!

(*) William Wollinger Brenuvida é jornalista (5177/SC). Assessor de Comunicação do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas

DIVULGADOS VENCEDORES DOS CONCURSOS DE REDAÇÃO E DESENHO

Quinta, 28 Abril 2016 17:23

FORMAÇÃO MOBILIZA BACIA

Para incentivar o uso consciente da água e consolidar o desenvolvimento dos comitês de bacias, mais de 50 pessoas participam de curso que marca a chegada de importante município da Grande Florianópolis.

Texto: William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177/SC). Assessoria de Comunicação do Comitê Rio Tijucas.
Fotografias Euclides Kerntopf. Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Antônio Carlos/SC.

Compreender é sempre melhor que entender. Quem compreende entende duas vezes porque o ato da compreensão está imbuído de um caráter especial: a sensibilização. Para fazer compreender, entender, e sensibilizar a população da Bacia Hidrográfica dos Rios Biguaçu, e Tijucas, além de pequenas outras bacias contíguas, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas ministrou a 2ª edição do curso Prática e Procedimento, no Município de Antônio Carlos-SC.

Com mais de 50 participantes, o curso Prática e Procedimento, foi realizado nesta quarta-feira, 27 de abril, no Clube Estrela Azul, no centro do Município de Antônio Carlos, atendendo membros do Comitê Rio Tijucas, e atores estratégicos.

Palestras, apresentações, e dinâmicas em grupo
Os ministrantes do curso, os técnicos Aline Luiza Tomazi (bióloga), Tiago Manenti Martins (engenheiro de aquicultura), e William Wollinger Brenuvida (jornalista) encontraram público seleto formado por técnicos, especialistas, e estudantes, o curso ainda contou com agricultores e moradores que partilharam as experiências e memórias de quem mora bem pertinho do Rio Biguaçu – rio que nasce e que corta o Município de Antônio Carlos.


A carga horária de seis horas teve por objetivo abordar: 1) a Lei das Águas; 2) o Panorama da gestão de Recursos Hídricos no Brasil e em Santa Catarina; 3) o Histórico da criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas; 4) as Atribuições de um Comitê de Bacia Hidrográfica; 5) a Atuação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas; 6) a Estrutura organizacional e funcionamento do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas.

Além da equipe técnica, a presença de membros da diretoria do Comitê Rio Tijucas auxiliou o desenvolvimento dos trabalhos. Para o presidente Adalto Gomes, idealizador e membro-fundador do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, o momento foi propício para divulgar e multiplicar ações do Comitê que opera desde 2001, em 13 municípios, recebendo em 2015 o Município de Antônio Carlos – e com este Município, a responsabilidade por zelar das nascentes do Rio Biguaçu. Entre os membros da diretoria presentes, nós listamos: José Leal Silva Junior, Carlos Bogoni, Rosilda Feltrim, e Patrice Barzan.

Duas palestras chamaram atenção da comunidade, o Histórico da criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, ministrada por Rui Batista Antunes, Gerente de Planejamento de Recursos Hídricos - Diretoria de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável – DRHI/SDS; e um plus realizado por Geovano Pedro Hoffmann, Geógrafo e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina, que apresentou um panorama do Rio Biguaçu, inclusive mencionando as enchentes históricas desde 1911.

Novos desafios
Com a entrada do Município de Antônio Carlos, no âmbito do Comitê Rio Tijucas, duas questões se impõem: a primeira é a mudança na nomenclatura oficial; a segunda é o monitoramento do Rio Biguaçu. Se o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas passa, oficialmente, a se chamar Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas; o nome comercial vai mudar de Comitê Rio Tijucas para Comitê Rio Tijucas-Biguaçu. Em relação ao monitoramento do Rio Biguaçu, o Comitê deve viabilizar recursos em projetos para o diagnóstico e ações em parceria com empresas, a sociedade civil organizada, e os poderes públicos constituídos nos municípios, e nas esferas estadual e federal.

Mais informações: (48) 3263-6563 ou www.aguas.sc.gov.br/comite-tijucas. / http://comitetijucas.blogspot.com.br/ - O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Nesta sexta-feira, 22 de abril, Dia da Terra, as ações do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas foram divulgadas, em entrevista, na Rádio Poesis. A Poesis, com mais de sete anos de operação, é uma rádio comunitária no Município de Antônio Carlos/SC.

A entrevista foi conduzida pela radialista Adriana Mello (ex-Band FM). Na pauta, a divulgação do Curso Prática e Procedimento - 2ª edição. Houve, também, a oportunidade para esclarecer à população antônio-carlense o significado, as atribuições e objetivos de um comitê de bacia hidrográfica.

O curso Prática e Conhecimento, que está na 2ª edição, acontece nesta quarta-feira, 27 de abril, no Clube Estrela Azul, na Praça Anchieta, 128, centro de Antônio Carlos/SC. O curso tem carga horária de de 6 horas, iniciando às 9 horas e findando às 16:30 horas.

Agradecimento especial a Jociane Kretzer por disponibilizar esta entrevista. Lembramos que o Município de Antônio Carlos é o membro mais novo do Comitê da Bacia do Rio Tijucas.

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista 5177/SC

 

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