Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Tijucas

SEMINÁRIO ESTADUAL TEM APOIO DOS COMITÊS TIJUCAS BIGUAÇU E CUBATÃO Destaque

24/11/2017

Sensibilizar sujeitos proativos que sejam multiplicadores ambientais é um grande desafio. Convocar estes sujeitos para recuperação e preservação de rios pode ser encarado como um ato heroico diante dos problemas ambientais que presenciamos, todos os dias, na TV, na Internet ou ainda andando nas ruas de nossos bairros. O Brasil figura entre os países que a maior biodiversidade apresenta, muito embora os cuidados com a natureza não sejam efetivos. O desastre ambiental do Rio Doce, em Minas Gerais e o péssimo índice de saneamento ambiental catarinense mostram claramente isso. O que fazer? Nesta quinta-feira, 23/11, ocorreu no Plenário Paulo Stuart Wright, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a reedição do Seminário Biomas da Mata Atlântica e a Água em Santa Catarina. O Seminário é uma extensão do Projeto Rios já desenvolvido na França, Espanha e Portugal, com apoio do Fórum Permanente para Preservação do Aquífero Guarani e das Águas Superficiais.

Com o objetivo de divulgar e valorizar a diversidade do Bioma brasileiro, focando nas peculiaridades de Santa Catarina, o Seminário alerta para preservação dos rios. O evento que teve a participação do deputado Padre Pedro Baldissera (PT-SC) e do vereador de Florianópolis, Marcos José de Abreu (PSOL-SC), contou também com a participação do presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FATMA) Alexandre Waltrick Rates e de Dom Wilson Tadeu Jönk, Arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis.

O Projeto Rios nasceu na Europa, em uma iniciativa de países como Espanha, França e Portugal.  A ideia é que as comunidades adotem um rio, por trechos, e que ajudem no combate à poluição ambiental e degradação das margens desses rios que podem modificar sensivelmente a qualidade do mar. No Brasil, o projeto é pioneiro em Santa Catarina com apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Prática socioambiental

No decorrer das atividades, o Seminário contou com palestras do biólogo e professor doutor Ademir Reis, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), do engenheiro e doutorando em engenharia ambiental Marcio Cardoso, da UFSC e do membro da Ação Social Arquidiocesana Fernando Anísio Batista. A equipe da Associação Caminho das Águas do Tijucas (Acat) contou a presença dos painelistas Aline Luiza Tomazi, mestre em Ecologia pela UFSC e técnica do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas Biguaçu; do engenheiro de aquicultura, com formação pela UFSC, Tiago Manenti Martins, que é também técnico do Comitê Tijucas Biguaçu; da oceanógrafa Isadora Zinnke, mestranda em oceonografia pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e do jornalista, mestrando em Ciência da Linguagem pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), William Wollinger Brenuvida, que é técnico ambiental do Comitê Cubatão.

O público presente foi bem representativo, com a manifestação e apresentação de diversas entidades ambientais da região metropolitana da Grande Florianópolis. No sábado, a partir das 15h30, na praia do Campeche, em Florianópolis, um ato público vai conhecer os problemas dos rios do Campeche, abrindo espaço para a acolhida, pelo Projeto Rios, de trechos do Rio do Noca.

Por William Wollinger Brenuvida, assessor ambiental Comitê Cubatão

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