SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE
RECURSOS HÍDRICOS DE SANTA CATARINA

Voltado aos integrantes das organizações vinculadas ao Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de Santa Catarina, será lançado na próxima quarta-feira (04/08), o Plano de Capacitação Continuada em Recursos Hídricos de Santa Catarina (PCRHI-SC). O evento será em formato virtual e poderá ser acompanhado pelo canal da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) no Youtube: youtube.com/c/SDEGOVSC.

O evento terá início às 14h, com a apresentação do Plano de Capacitação, da agenda de capacitações para o segundo semestre de 2021 e do ambiente de aprendizagem da Fundação Escola de Governo (ENA), parceira da iniciativa. A abertura contará com a presença do secretário executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira, do gerente de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos da Sema/SDE, Vinicius Tavares Constante, e da diretora técnico-científica da Fundação Escola de Governo (ENA), Mara Brognoli Hack. A moderação do evento ficará a cargo do diretor de Recursos Hídricos e Saneamento da Sema/SDE, Pedro Brolezzi.

O PCRHI-SC está vinculado ao Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas (Progestão), desenvolvido em Santa Catarina por meio de uma parceria da Sema/SDE com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O evento de lançamento ainda conta com o apoio da Ecopef, organização da sociedade civil de interesse público com atuação na área ambiental.

 

A qualidade da água de rios da faixa litorânea de Santa Catarina apresentou uma melhora nos últimos meses. É o que aponta o Boletim Qualiágua SC referente à campanha de monitoramento da qualidade das águas do segundo trimestre de 2021. O relatório foi divulgado nesta sexta-feira (30/07). Atualmente são monitorados 40 pontos da vertente hidrológica litorânea. Em 62,5% desses pontos a qualidade global das águas, avaliada por meio do Índice de Qualidade da Água (IQA), apresentou melhora em comparação com os dados do primeiro trimestre de 2021, divulgados em março. Em 30% houve piora e em 7,5% dos pontos monitorados o índice se manteve estável. O Boletim Qualiágua SC é uma publicação trimestral da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva de Meio Ambiente (Sema).

O cálculo do IQA leva em consideração nove parâmetros considerados representativos para a caracterização da qualidade das águas superficiais do Estado de Santa Catarina: coliformes termotolerantes, pH, cloreto, nitrogênio total, fosfato total, temperatura da água, turbidez, sólidos totais e oxigênio dissolvido. As coletas da segunda campanha de 2021 do Qualiágua foram realizadas entre os dias primeiro e 12 de junho. 

------------------------------- Confira AQUI a versão completa do Boletim -------------------------------

Desconformidades

Quando os dados são comparados com o estabelecido pela Resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama),  26 pontos não atenderam a um ou mais padrões na campanha de junho. Ainda que o número permaneça elevado, houve redução, já que em março foram 27. A principal desconformidade verificada é em relação à presença de coliformes termotolerantes, que pode indicar a ocorrência de despejos de esgotamento sanitário ou de lançamento de efluentes da criação animal. 

O secretário Executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira, explica que pode se tratar de um tipo de poluição difusa, ou seja, que não se refere a uma fonte pontual, o que demanda ações abrangentes. Uma das medidas que o Estado vai adotar é a elaboração de um Plano de Saneamento Básico, com o objetivo de coordenar ações de curto, médio e longo prazo, envolvendo diferentes agentes públicos e da sociedade civil organizada.

Porto Ferreira também destaca a importância do monitoramento constante da qualidade da água dos rios. “Até 2019 o Estado não contava com dados sistemáticos sobre as águas doces superficiais. Agora estamos construindo um banco de dados que é necessário para a efetividade e o avanço do processo de gestão de recursos hídricos. A construção da série histórica de dados possibilita a compreensão acerca da evolução da qualidade da água e a identificação das medidas necessárias para atingir as metas dos planos de recursos hídricos”, destaca.

Avanço no monitoramento

O Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas de Santa Catarina, em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) é uma das linhas de ação previstas no Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH). Ao todo, são monitorados 21 parâmetros da água doce superficial nos pontos analisados. As informações contidas nas campanhas anteriores podem ser consultadas nos relatórios disponibilizados AQUI.

O Qualiágua SC foi implementado em 2019, com 23 pontos de monitoramento da qualidade das águas dos rios. Em 2020 a rede  foi ampliada para 40. O próximo passo é avançar no monitoramento para abranger cursos de água de todo o Estado, com a inclusão de mais 65 pontos de monitoramento na vertente hidrológica do interior, que abrange toda a faixa a Oeste da Serra Geral.

 No ponto monitorado no rio Piraí, na altura da ponte da BR 280, em Joinville, as amostras atenderam aos parâmetros do Conama

 

 

 

 

 

 

  No ponto monitorado no rio Piraí, na altura da ponte da BR 280, em Joinville, as amostras atenderam aos parâmetros do Conama

A água é um bem público que requer preservação e gestão adequada de seu uso. Com o objetivo de fortalecer ações locais nessa direção, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), e sua Secretaria Executiva de Meio Ambiente (Sema), vai repassar cerca de R$ 640 mil às entidades executivas que apoiam os Comitês de Gerenciamento dos Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas do Oeste, Planalto e Sul do Estado. Os recursos são do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).

“Os Comitês são elos fundamentais entre o Governo e a sociedade civil. Contribuem na gestão dos recursos hídricos aproximando o Estado das demandas regionais. Este trabalho em conjunto é fundamental para ações coordenadas e planejadas que façam sentido lá na ponta e tragam ações efetivas de sustentabilidade em toda Santa Catarina”, avalia o Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon.

Os Comitês são órgãos colegiados formados por representantes de entidades, usuários de água, agentes governamentais e sociedade civil que atuam voluntariamente. O colegiado possui atribuições normativas, deliberativas e consultivas exercidas nas bacias hidrográficas onde foram instituídos. Em Santa Catarina, para viabilizar o funcionamento dos Comitês, foram estabelecidas parcerias com Entidades Executivas, sem fins lucrativos. Estes órgãos setoriais assessoram os Comitês sob o prisma administrativo, técnico, logístico e operacional.

“Esse repasse representa a continuidade do apoio a esses órgãos, que são os responsáveis pela gestão dos recursos hídricos dentro das Bacias Hidrográficas. Eles definem o caráter participativo da gestão de recursos hídricos e são fundamentais tanto para captar as informações sobre as condições locais como para repassar as informações do órgão gestor estadual”, explica o secretário executivo de Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira.

Planalto e Oeste

Nessa fase de apoio, duas Entidades Executivas que dão suporte para aos comitês terão seus Termos de Colaboração prorrogados. Uma delas é a Associação de Proteção das Águas do Planalto de Santa Catarina (Apasc), que assessora os Comitês de Gerenciamento dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos rios Canoas e Pelotas, Bacia Hidrográfica do Canoinhas e Negro e da Bacia Hidrográfica do Timbó. O valor do aditivo é de R$ 155.678,40.

Outra entidade que terá sua atuação prorrogada por meio de aditivo será a Ecopef, que assessora os Comitês de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos rios Chapecó e Irani, Bacia Hidrográfica dos rios Antas e Peperi-Guaçu, Bacia Hidrográfica do rio do Peixe e Bacia Hidrográfica do rio Jacutinga. O valor do aditivo é de R$ 383.229,27.

Extremo Sul

Também serão investidos cerca de R$ 100 mil em ações de fomento para a gestão de Recursos Hídricos na Bacia Hidrográfica do rio Urussanga e na Bacia Hidrográfica dos rios Araranguá e Mampituba (que abrangem a região hidrográfica do Extremo Sul catarinense). O termo de fomento será firmado entre a SDE e a Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (Aguar), Entidade Executiva que apoia os Comitês de Gerenciamento da região Sul de Santa Catarina.

O mapa do Monitor de Secas, divulgado nesta quinta-feira (15/07),  mostra um recuo da seca extrema no Oeste de Santa Catarina em junho, em comparação com o mês anterior, maio. Como já registrado pelo Boletim Hidrometeorológico Integrado, isso se deve às chuvas acima da média climatológica em boa parte do Estado durante o mês de junho. Também houve recuo das secas fraca e moderada no Sul e Leste catarinense. 

Fonte: Monitor de Secas

Embora os dados de junho sejam animadores, a perspectiva para o próximo trimestre é que a seca volte a se intensificar no Estado. Conforme divulgado no Boletim Hidrometeorológico Integrado, a previsão para o trimestre de julho, agosto e setembro indica que a precipitação seja próxima ou pouco abaixo da média na metade Oeste e próxima ou pouco acima na metade leste de Santa Catarina, sendo mal distribuída e intercalada com períodos mais longos sem chuva.

Por isso, têm-se perspectiva da permanência e possível retorno do agravamento da estiagem hidrológica, caso seja confirmada a previsão. 

O Monitor de Secas

O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da situação da seca, cujos resultados consolidados são divulgados, mensalmente, por meio do Mapa do Monitor de Secas. Atualmente, o Monitor conta com a Agência Nacional de Águas como instituição responsável pela coordenação ao nível federal.  Em Santa Catarina, o projeto é desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), em parceria com a Epagri/Ciram.

Confira a síntese completa do Monitor de Secas AQUI.

O novo Boletim Hidrometeorológico Integrado do Estado aponta que os volumes de chuva acima da média no mês de junho, na porção Leste de Santa Catarina, e ligeiramente abaixo da média climatológica no Oeste, resultaram no enfraquecimento das condições de estiagem, que completa já dois anos no Estado.

O documento foi divulgado na última sexta-feira (09), pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema).

No mês de junho, em geral, a precipitação ficou acima da média nas regiões do Médio e Baixo Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e Litoral Sul. No Oeste, Meio Oeste, Planalto Sul e Serra, apesar de acumulados maiores se comparados a abril e maio, a chuva ficou um pouco abaixo da média climatológica para a época, não caracterizando estiagem meteorológica.

Dentre os 295 municípios de Santa Catarina, 229 estão em estado de normalidade, 37 de atenção, 9 de alerta e 3 em situação crítica frente à estiagem. Além disso, 17 cidades não encaminharam informações da situação. Diante disso, percebe-se que o número de municípios com o abastecimento urbano comprometido reduziu em virtude das chuvas em boa parte do Estado.

"Embora as condições de estiagem tenham tido uma atenuação considerável, como parceira desse estudo meteorológico, técnicos da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) continuarão auxiliando no monitoramento, com atenção especial às regiões que ainda não saíram totalmente da criticidade", afirma a Gerente de Saneamento da Aresc, Luiza Burgardt.

Confira o boletim na íntegra.

Previsão

Nos próximos dias deve voltar a chover de forma mais significativa em Santa Catarina. Com a passagem de frentes frias, os volumes previstos ficam acima dos 100 mm do Meio Oeste ao Litoral e variam de 50 a 80 mm no Oeste e Extremo Oeste.

A previsão para o trimestre de julho, agosto e setembro indica que a precipitação seja próxima ou pouco abaixo da média na metade Oeste e próxima ou pouco acima na metade leste de Santa Catarina, sendo mal distribuída e intercalada com períodos mais longos sem chuva.

No entanto, têm-se perspectiva da permanência e possível retorno do agravamento da estiagem hidrológica, caso seja confirmada a previsão de chuvas abaixo da média e com distribuição irregular nos próximos meses. De acordo com o índice hidrológico (IH) apresentado, não se vislumbra que os níveis dos rios retornem à normalidade até o fim de 2021.

Por esse motivo, o secretário executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, ressalta a necessidade de manutenção dos cuidados relativos ao uso da água. “Apesar de uma significativa melhora nos indicadores atuais da estiagem, as previsões para os próximos meses indicam a manutenção de chuvas abaixo da média na maioria das regiões, dessa forma, seguem as recomendações para se evitar o desperdício”, destaca.

Atividades com grande desperdício de água:

Torneira gotejando: 40 litros diários

Torneira aberta durante cinco minutos: 80 litros

Banho de 15 minutos: 243 litros

Lavar a calçada com mangueira por 15 minutos: 279 litros

Cerca de 2.280 atos regulatórios sobre uso de recursos hídricos foram emitidos em Santa Catarina apenas no primeiro semestre de 2021.  O número representa um crescimento de mais de 75% em relação ao total emitido em todo o ano de 2020, conforme dados do  Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos (Cnarh) mantido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). As atividades que demandam regularização envolvem a captação ou lançamento de efluentes em rios, córregos e nascentes; a captação de águas subterrâneas por meio de poços rasos ou profundos; e intervenções de obras e serviços em corpos d'água. O mesmo banco de dados mostra que houve um acréscimo significativo nas emissões de atos regulatórios no último um ano e meio. Entre o início de 2020 e o final do primeiro semestre de 2021, foram emitidos 3.578 atos, 53% de todos os registrados no Cnarh para Santa Catarina desde 2009.

Entre os atos regulatórios referentes a recursos hídricos estão a outorga de direito de uso, a autorização prévia para perfuração de poços e a declaração de uso insignificante. No Estado, o órgão responsável por regular os usos das águas de domínio estadual é a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema) e sua diretoria de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS). Desde março deste ano, os pedidos de regularização podem ser feitos pelo Sistema de Outorga de Água (Siout) de Santa Catarina. Dos 2.280 atos regulatórios emitidos em 2021, 388 são atos de outorga, 411 são declarações de uso insignificante, 1.240 são autorizações prévias para a perfuração de poços e 165 são outros atos regulatórios, como Declarações de Reserva de Disponibilidade Hídrica (DRDH) e ofícios de dispensa de outorga (quando o uso específico solicitado não se encaixa nas categorias regulamentadas). 

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 Planejamento e controle 

Conforme o secretário executivo de Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, a outorga e os demais atos regulatórios da utilização da água de domínio estadual são importantes ferramentas de gestão e controle dos recursos hídricos, fundamental para que se tenha transparência sobre os usos e efetividade na proposição de políticas públicas. “Quando se sabe quanta água é utilizada em uma bacia hidrográfica e para que usos, é possível projetar ações em curto, médio e longo prazo para garantir uma maior resiliência do manancial”, argumenta.

Desde 2020, a SDE, por meio da Sema, vem desenvolvendo ferramentas tecnológicas e alternativas para a regularização dos usuários de água que demandam o uso de pequenas quantidades. Uma dessas medidas foi a implementação de algumas modalidades de regularização por meio de autodeclaração. “Investimos na modernização, no acompanhamento dos processos e com o comprometimento de nossa equipe técnica temos conseguido mobilizar os usuários e agentes sociais para a necessidade da regularização”, explica Porto Ferreira.

Importante salientar que há corpos d'água de competência federal, os quais são regulados pela ANA. São águas de domínio da União os rios que atravessam mais de um Estado e/ou são fronteiras com outros Estados ou países e as águas acumuladas em reservatórios decorrentes de obras da União. 

Saiba mais sobre outorga AQUI 

Resiliência hídrica

A estiagem que atingiu Santa Catarina nos últimos meses e a crise hídrica nacional têm chamado a atenção da sociedade para a necessidade de um planejamento constante sobre os usos das águas, que são um bem público. Conforme o diretor de Recursos Hídricos e Saneamento da Sema, Pedro André Brolezzi, além da ampliação das emissões de atos regulatórios, outras medidas relacionadas ao monitoramento das condições dos mananciais e ao fortalecimento dos Comitês Gestores de Bacias Hidrográficas foram adotadas para municiar o Estado, os municípios e a sociedade como um todo, de informações confiáveis e atualizadas. 

O foco foi na criação de uma rede articulada com os demais órgãos relacionados à gestão de recursos hídricos de modo a estabelecer uma série de ferramentas para melhor orientar os usuários de água para o seu uso racional. “Em  março  de  2020,  numa  ação  integrada  com  a  Defesa  Civil  e  as  Agências  Reguladoras  de Saneamento, a SDE/Sema lançou o Boletim Hidrometeorológico Integrado, um instrumento sistemático de divulgação da situação hídrica das bacias hidrográficas catarinenses e seus municípios”. Nos períodos em que a estiagem se intensificou o Boletim foi editado quinzenalmente. As edições podem ser consultadas AQUI.

Em  maio  de  2020  também  foi  instituído  pela  SDE/Sema  o  Comitê  Gestor  da  Crise  Hídrica, organismo colegiado composto por órgãos do poder público e da sociedade civil para a discussão de ações de enfrentamento à situação de estiagem e à proposição de ações de médio e longo prazo para  a  ampliação  da  segurança  hídrica,  em  consonância  com  o  Plano  Estadual  de  Recursos Hídricos.  Esse  Comitê,  em  2021,  foi  transformado  na  Câmara  Técnica  de  Segurança  Hídrica  do Conselho Estadual de Recursos Hídricos -CERH.  

Já em agosto de 2020, Santa Catarina passou a integrar o programa Monitor de Secas, em cooperação da SDE/SEMA com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANA. A publicação do Monitor de Secas é mensal e envolve um grande número de Estados brasileiros. Para conhecer, clique AQUI.

 

Os Regimentos Internos de quatro Comitês de Gerenciamento dos Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas, que passaram por um processo de revisão, foram ratificados pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) de Santa Catarina em sua 60ª Reunião Ordinária.  O encontro aconteceu nesta quinta-feira (24), de forma remota. Conforme o gerente de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos, Vinícius Tavares Constante, a regularização dos Regimentos Internos e dos demais instrumentos normativos e de gestão é uma das ações de fortalecimento dos Comitês, fundamentais para a implementação das políticas estadual e nacional de Recursos Hídricos. 

Foram avaliados os regimentos dos Comitês de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas do Rio Canoinhas e Negro, Canoas e Pelotas, Itapocu, Urussanga. Na 59ª Reunião Ordinária do CERH já haviam sido ratificados os Regimentos dos Comitês do rio Chapecó e Irani, Antas e Peperi-Guaçú, Jacutinga, Peixe .

Julgamento 

Na 60ª Reunião Ordinária do CERH ocorreu, ainda, o primeiro julgamento de recurso administrativo interposto em decorrência de Auto de Infração aos Recursos Hídricos. Por unanimidade, o Conselho resolveu indeferir o recurso e manter a multa aplicada a um condomínio que não efetuou o tampamento de um poço tubular profundo, mesmo após notificação do órgão de fiscalização. O tampamento havia sido determinado porque o poço não contava com a devida outorga para utilização de Recurso Hídrico. O CERH é o órgão competente para o julgamento, em última instância, dos processos administrativos.

Os Regimentos Internos de quatro Comitês de Gerenciamento dos Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas, que passaram por um processo de revisão, foram ratificados pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) de Santa Catarina em sua 60ª Reunião Ordinária.  O encontro aconteceu nesta quinta-feira (24), de forma remota. Conforme o gerente de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos, Vinícius Tavares Constante, a regularização dos Regimentos Internos e dos demais instrumentos normativos e de gestão é uma das ações de fortalecimento dos Comitês, fundamentais para a implementação das políticas estadual e nacional de Recursos Hídricos. 

Foram avaliados os regimentos dos Comitês de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas do Rio Canoinhas e Negro, Canoas e Pelotas, Itapocu, Urussanga. Na 59ª Reunião Ordinária do CERH já haviam sido ratificados os Regimentos dos Comitês do rio Chapecó e Irani, Antas e Peperi-Guaçú, Jacutinga, Peixe .

Julgamento 

Na 60ª Reunião Ordinária do CERH ocorreu, ainda, o primeiro julgamento de recurso administrativo interposto em decorrência de Auto de Infração aos Recursos Hídricos. Por unanimidade, o Conselho resolveu indeferir o recurso e manter a multa aplicada a um condomínio que não efetuou o tampamento de um poço tubular profundo, mesmo após notificação do órgão de fiscalização. O tampamento havia sido determinado porque o poço não contava com a devida outorga para utilização de Recurso Hídrico. O CERH é o órgão competente para o julgamento, em última instância, dos processos administrativos.

As chuvas mal distribuídas que atingiram o Estado de Santa Catarina na primeira quinzena de junho não foram suficientes para uma melhora significativa da estiagem que assola, principalmente, as regiões hidrográficas do Extremo Oeste e Meio Oeste. O alerta consta na edição do Boletim Hidrometeorológico Integrado publicado nesta terça-feira (16). Durante a primeira quinzena de junho, os maiores acumulados de chuvas se concentraram no Baixo e Médio Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e Litoral Sul, com mais de 150 milímetros. Nessas regiões as precipitações ficaram acima da média climatológica, que serve como parâmetro para aferir a quantidade de chuva esperada em cada época do ano. Por outro lado, em grande parte do Oeste e no Planalto Norte, nas regiões de divisa com o Paraná, os volumes ficaram abaixo dos 50 milímetros, com alguns municípios com taxas inferiores a 20 milímetros, índices bem abaixo do esperado para esse período de junho.

 

 A Bacia Hidrográfica do Rio das Antas, no Extremo Oeste, é uma das mais atingidas pela estiagem

Foto: Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio das Antas

Conforme o Gerente de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), Vinícius Tavares Constante, “é importante reforçar as recomendações de consumo consciente da água pois, ao menos no curto prazo, a situação não deve melhorar significativamente”. O Boletim Hidrometeorológico Integrado tem o propósito de apresentar atualizações periódicas sobre as condições hidrológicas dos rios de Santa Catarina e avaliar os impactos ao abastecimento urbano. Dentre os 295 municípios de Santa Catarina, 205 estão em estado de normalidade em relação à situação hidrológica e ao abastecimento; 55 estão em estado de atenção; seis em estado de alerta e cinco em estado crítico (Águas Frias, Coronel Martins, Monte Carlo, São Miguel da Boa Vista e São Miguel do Oeste). Outros 24 municípios não encaminharam informações atualizadas da situação. Esses dados revelam uma melhora em relação ao Boletim Hidrometeorológico anterior, publicado em 2 de junho, quando 21 municípios estavam em estado de alerta e nove em estado crítico.


Volume de chuvas e monitoramento

Para a segunda quinzena do mês, há previsão da manutenção da chuva frequente e de acumulados significativos para todas as regiões de Santa Catarina, especialmente nos Planaltos e no Litoral. Em longo prazo, a previsão para o trimestre de junho, julho e agosto é de que as precipitações gradualmente se aproximem da normalidade, ou seja, da média climatológica. Contudo, os técnicos responsáveis pelo levantamento alertam para a necessidade do acompanhamento das atualizações sobre essas previsões devido às incertezas de projeções que ultrapassem três dias.

 

A extensão da estiagem que atingiu o Oeste catarinense no mês de maio também foi destaque no Monitor de Secas divulgado nesta semana (veja o mapa abaixo). O Monitor é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA) desde 2017, com o apoio da Funceme, e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos, que atuam na autoria e validação dos mapas.

 

 

 

O Boletim Hidrometeorológico Integrado é uma publicação online periódica da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) e da Defesa Civil de Santa Catarina (DC/SC). O trabalho é coordenado pela Secretaria Executiva de Meio Ambiente (Sema), em colaboração com as agências reguladoras do saneamento e prestadores de serviço de abastecimento.

 

Mais informações para a imprensa:
Marcionize Bavaresco
Bolsista Fapesc
Gestão da Comunicação Institucional para Recursos Hídricos
Programa de Apoio à Pesquisa Aplicada na Área de Recursos Hídricos
Secretaria Executiva do Meio Ambiente - SEMA
Fone: (48) 3665-4281

No dia 12/03/2021 foi lançado Edital de Chamada Publica para a realização das etapas finais do PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CANOINHAS E DOS AFLUENTES CATARINENSES DO RIO NEGRO, numa parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina – FAPESC e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável - SDE.

O Edital está disponível no site da FAPESC com as informações para os(as) pesquisadores(as) Catarinenses de Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTIs) interessados em apresentar as propostas de pesquisa em Ciência, Tecnologia e/ou Inovação – CTI para a ELABORAÇÃO DAS ETAPAS “D” e “E” DE PROGNÓSTICO E PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CANOINHAS E DOS AFLUENTES CATARINENSES DO RIO NEGRO, em complementação às etapas “B” e “C” já concluídas.

Este é mais um passo para a implementação dos instrumentos de gestão da política de recursos hídricos e para o desenvolvimento sustentável do estado de Santa Catarina.

O prazo para o recebimento das propostas vai de 12/03 a 23/04/21.

Para mais informações consulte o site https://www.fapesc.sc.gov.br/edital-de-chamada-publica-no-03-2021-plano-de-recursos-hidricos-da-bacia-hidrografica-do-rio-canoinhas-e-dos-afluentes-catarinenses-do-rio-negro/ ou entre em contato pelo e-mail:  O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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