Membros da CT de Proteção e Defesa Civil formalizaram documento de sistematização das ações que envolvem área de abrangência da bacia hidrográfica
Em reunião realizada na última semana, na Associação dos Municípios da Região de Laguna (AMUREL), a Câmara Técnica de Proteção e Defesa Civil (CTPDC) do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas, alinhou as diretrizes para elaboração de um programa de ação. O encontro teve o objetivo de debater a necessidade da sistematização das ações de proteção e defesa civil. Este estudo contemplará a implementação de uma rede de monitoramento hidrometeorológico na bacia, visando o progresso de alertas de eventos climáticos extremos.
No primeiro momento, foi discutida e aprovada a ata da última reunião da CT. Posteriormente, os membros debateram sobre a relevância da rede de monitoramento ratificando o compromisso da Câmara Técnica com a elaboração do programa, bem como as estratégias para captação de recursos e governança da rede que poderá contar com contribuição de órgãos públicos e entidades privadas. Além disso, esta ação auxiliará na forma de planejamento frente aos eventos críticos ocorridos, como enxurradas, inundações e alagamentos.
A Câmara Técnica de Proteção e Defesa Civil não executará o projeto, mas ajudará a sistematizar a proposta para apresentar aos potenciais interessados e ao Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, que tem o papel central de articulação institucional visando organizar, em forma de rede, as atividades. Assim, o documento estará estruturado em tópicos nos seguintes temas: governança, tecnologia da informação, técnico-científico, instrumentalização e operacional. Na reunião, ficou definido que o projeto da Rede de Monitoramento será apresentado, em várias etapas, pelo secretário-executivo do órgão, Rafael Marques, o qual é o responsável em desenvolver a ação junto com demais membros.
Como encaminhamento, a CTPDC realizará nova reunião, no dia 20 de junho, para apresentar a minuta elaborada pelos membros. “A proposta é potencializar o que já vem sendo desenvolvido, como o caso da aquisição das estações pela Agência Reguladora de Saneamento de Tubarão (AGR) e a realização do software pela AMUREL, e ampliar a capacidade a partir de um arranjo institucional. Ressalto que o objetivo maior é disponibilizar informações hidrometeorológicas confiáveis e tempestivas para tomada de decisão em caso de eventos climáticos extremos. Essa implantação, certamente, mitigará danos materiais e humanos, sobretudo, nos municípios com maior potencial de inundação”, enfatiza o coordenador da CT, Bruno de Souza Sodré, representante do IMA no Comitê.
Presentes na reunião
Além do coordenador, estiveram presentes os integrantes da Câmara Técnica: pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Fernando de Oliveira Forte; pela Tubarão Saneamento, Marcelo Fernandes Matos; pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tubarão, Clair Teixeira de Souza; pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA/SC), Alan Zagroba; e pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), José Cerilo Calegaro.
Participaram também da discussão, a engenheira florestal, Mhaiandry Benedetti Rodrigues Mathias, que presta apoio técnico ao Comitê por meio do ProFor Águas Unesc, equipe técnica da Entidade Executiva. E ainda a participação de um membro externo, o coordenador regional de Proteção e Defesa Civil do Estado, Anderson Martins Cardoso, o qual não é membro do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, mas é integrante da CTPDC.