A Comissão de Acompanhamento dos Projetos para a Contenção de Cheias na Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar reuniu-se ontem, 26, na Associação de Municípios da Região de Laguna (AMUREL) para um encontro de reestruturação, sob iniciativa do Engenheiro Claudemir Souza dos Santos, coordenador da Comissão e o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do Complexo Lagunar e bacias contíguas, que atua como sua secretaria executiva. A Comissão atua desde 2012 no acompanhamento dos projetos.
O encontro teve o objetivo de unir esforços entre as entidades e órgãos regionais pela cobrança e agilidade dos estudos e futuros projetos de contenção de cheias do Rio Tubarão, atualizando aquelas que seguirão engajadas neste propósito, além de compartilhar sobre o andamento das tratativas no Governo do Estado. Entre elas, órgãos e entidades dos municípios de Tubarão, Laguna, Imbituba e Capivari de Baixo.
Um ponto comum entre os presentes foi a importância da mobilização social, empresarial e política pela urgência na execução dos projetos, como a redragagem do Rio Tubarão. “A reestruturação da Comissão a partir da reunião de hoje foi importante, muitas sugestões surgiram. Entendemos que o caminho é realizar uma nova campanha de mobilização preparando-se para o Seminário em alusão à grande enchente do Rio Tubarão de 1974, que acontece anualmente no mês de março. Não podemos deixar cair no esquecimento, pois a natureza não faz acordo conosco”, destacou Santos.
O representante do Comitê na Comissão, Woimer José Back, atual vice-presidente do órgão, ressaltou a mobilização realizada em 2023 pela Bancada do Sul dos deputados estaduais e a destinação das emendas parlamentares, bem como a audiência ocorrida na Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil, em abril deste ano. Atualmente está dividido em dois processos sob responsabilidade da Secretaria, o estudo hidrodinâmico e o estudo geológico, ambos em trâmites internos para liberação da licitação. Destacou também que nessa etapa estará contemplado o estudo da bacia como um todo, não somente a obra de redragagem, bandeira que a Comissão sempre defendeu em suas ações.
A região do Porto de Laguna está mais avançada. Sob liderança da Secretaria de Portos e Aeroportos, o projeto da derrocagem da rocha e remodelagem dos molhes já possui ordem de serviço em andamento, com prazo de 16 meses para execução do projeto. Já para a dragagem da área do porto até o mar, está aberta para propostas e em fase de recursos para contratação da empresa que irá elaborar o projeto.