Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio do Peixe e Bacias Contíguas

Editor Comitê Tijucas

Editor Comitê Tijucas

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas concluiu a etapa de premiação dos vencedores dos Concursos de Redação e Desenho que abordaram o tema “O Rio que temos”.

Na noite desta segunda-feira, a aluna Raquel Ocker Sagás, do5º ano da Escola de Educação Básica Municipal Maria Amália Cardoso, de Governador Celso Ramos foi premiada pelo 3º lugar na 6ª edição do Concurso de Desenho.

A cerimônia aconteceu na Câmara de Vereadores do município e contou com a presença do Secretário Municipal da Pesca, Gil Marcos dos Santos, representando o executivo municipal e os vereadores Audir Dorival Rosa, Caroline Batistoti, Claudio Rodrigo Anderson, Marcos Henrique da Silva e Paulo Roberto dos Santos.

Raquel recebeu uma bicicleta e certificado das mãos do presidente da Câmara, Josué Ocker da Silva. A professora Renata Natália Correia, que orientou o trabalho da aluna não estava presente, mas também foi homenageada, assim como a diretora da escola, Luciana dos Santos Klausen.

Os pais da aluna José Abilio Ocker e Miriã Ocker Sagás, além da avó, tios e primos também prestigiaram a homenagem à estudante. A cerimônia foi encerrada pelo secretário executivo do Comitê Tijucas Biguaçu, José Leal Silva Junior, que enalteceu a participação de todos os alunos nos concursos e defendeu uma política estadual de recursos hídricos mais presente para o Estado.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

O Comitê Tijucas Biguaçu, a SDS e a UFSC convidam a comunidade para a Oficina de Capacitação para o Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos da Bacia dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas.

A comunidade da Bacia dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas têm a oportunidade de participar de uma importante etapa da preservação da água e do desenvolvimento sustentável na região. Ocorre na próxima semana a segunda etapa das Oficinas de Capacitação para o Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos (CEURH).

 A atividade faz parte do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas, que está sendo elaborado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (SDS), em parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu, por meio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos é gratuito e obrigatório para todos os usuários de recursos hídricos (isto é, pessoas físicas ou jurídicas que captam água diretamente de rios ou poços). As oficinas contribuem para a construção do Diagnóstico das Águas da sua região e o envolvimento da comunidade neste processo é fundamental.

Nesta etapa do projeto, o foco está nos usuários dos recursos hídricos e agentes multiplicadores da comunidade, que poderão auxiliar agricultores, industriais e demais usuários no preenchimento gratuito do CEURH.

A participação na oficina é gratuita, mas as vagas são limitadas. Para se inscrever, preencha o formulário*. Também será possível se inscrever no local do evento.

Os eventos ocorrerão em três localidades:

Tijucas
Local: SENAI
Data e hora: Segunda-feira (18/09), às 13h30

Itapema
Local: Escola Municipal de Educação Básica Bento Eloi Garcia
Data e hora: Terça-feira (19/09), às 13h30

Biguaçu
Escola Básica Municipal Prof. Donato Alípio de Campos
Data e hora: Quarta-feira (20/09), às 14 horas

 

*Link do formulário: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeQczWQZ4ax8HhlGeQUn5WEgr7buacVAKbdyt0Ewq-5_UOfFQ/viewform.

A 15ª Assembleia Geral Ordinária da ACAT - Associação Caminho das Águas do Tijucas, que exerce o papel de entidade executiva dos Comitês Camboriú, Cubatão e Tijucas Biguaçu, foi realizada na tarde desta terça-feira (5/9) na sede da ACAT, em Tijucas, com presença dos membros e da presidente da associação Sandra Helena Tiezerini.

Foram apreciadas e aprovadas as prestações de contas da ACAT dos últimos dois anos, cujos recursos foram aplicados em ações dos três comitês. Discutiu-se também sobre o atual Termo de Colaboração, firmado entre ACAT e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, para o exercício da entidade executiva nos próximos três anos.

Os participantes puderam tirar dúvidas sobre as ações prestadas pela associação. Entre as responsabilidades da ACAT estão: promover e apoiar o assessoramento técnico aos comitês, realizar o gerenciamento administrativo, contábil e financeiro, organizar expediente, arquivo e documentos em geral, planejar atividades a partir de pautas e decisões dos comitês, fazer a comunicação, articulação, mobilização social e assessoria jurídica, além de organizar capacitações e eventos.  

Por Rokelly Pierozan, jornalista

A Universidade do Sul de Santa Catarina é organização-membro dos Comitês Cubatão e Tijucas Biguaçu. Com o objetivo de fortalecer os laços entre as entidades, membros do Comitê fizeram uma visita técnica à universidade em Palhoça, na tarde desta segunda-feira (4/9).

A bióloga e coordenadora da ACAT, Aline Luiza Tomazi e os técnicos Caroline Ramos de Proença e William Wollinger Brenuvida foram recebidos por Ricardo Moacyr Mafra e Silene Rebelo. Foram debatidas parcerias em pesquisas e maior presença da instituição nas áreas de abrangência dos Comitês, uma vez que os representantes da Unisul são professores-pesquisadores do setor de engenharia ambiental da universidade.

Ainda levantou-se a possibilidade de um congresso ou seminário de pesquisas organizado pela Associação Caminho das Águas do Tijucas, envolvendo os Comitês Camboriú, Cubatão e Tijucas Biguaçu, com a participação da Unisul e demais universidades da região.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Retratar “O Rio que temos” com todas as suas belezas e problemas. Um desafio proposto pelo 6º Concurso de Desenho aos alunos das escolas municipais dos 14 municípios que integram o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas.

O trabalho feito em sala de aula revelou vários talentos. Só em Bombinhas, dois estudantes foram classificados. Em 1º lugar, o aluno Vitor Hugo Queiroz de Souza, do 5º ano da E.B.M. Manoel Eduardo Mafra, sob a orientação da professora Ana Cristina Hartmann. E em 2º lugar, o aluno Davi Sodré Teixeira, do 5º ano da E.B.M. Pequeno Príncipe sob a orientação da professora Melise Knapp.

A premiação ocorreu na tarde dessa segunda-feira (04/09) na Escola Manoel Eduardo Mafra com a presença de todos os estudantes. Os alunos receberam bicicletas e certificados, as professoras receberam livros e certificados e as diretoras Heloise Mafra Gomes e Mari Veit também foram homenageadas com certificados.

A secretária de Educação do município de Bombinhas, Fátima Brizola, reforçou a importância da sensibilização e da reflexão crítica sobre o uso racional dos recursos hídricos e enfatizou o empenho das escolas que não mediram esforços para atingir um bom resultado em mais uma edição do Concurso de Desenho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O vice-presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Edison Baierle, explicou as funções e ações desenvolvidas pelo Comitê e estimulou as crianças a refletiram sobre a preservação das bacias. “Na região que abrange os 14 municípios da bacia hidrográfica possuímos 8.000 km de curso de água e precisamos fazer a gestão desse recurso, trabalhando na recuperação da mata ciliar e evitando assim problemas de erosão e assoreamento.” O Secretário Executivo do Comitê, José Leal Silva Junior, agradeceu o envolvimento de todos os alunos, professores e diretores e convidou para que no próximo ano a adesão aos Concursos de Desenho e Redação seja ainda maior.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

A diretoria do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, formada por Adalto Gomes (Presidente), Edison Baierle (Vice-presidente) e José Leal Silva Junior (Secretário Executivo), além de Aline da Silva Dias (FAMAP) e Paolo Giuliano Levi (Associação Porto Ambiental) e técnicos da ACAT, participaram da 73ª Reunião da Comissão Consultiva, realizada na tarde de hoje (31/08), na sede do Comitê em Tijucas.

Entre os assuntos foi aprovada a ata da última reunião, apresentado o convite da Fundação Ambiental Área Costeira de Itapema para participação no Conselho Gestor Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre e avaliado o ofício da Porto Ambiental com questionamentos sobre outorga e captação de água do Rio Tijucas para abastecimento público em Bombinhas.

Também foram debatidas as ações do Plano de Recursos Hídricos e participação do Comitê Tijucas Biguaçu no ENCOB 2017 – Encontro Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas que vai acontecer em novembro, em Aracaju, Sergipe.

Os participantes ainda definiram a data da próxima Assembleia Geral. O encontro que deve reunir representantes das 55 organizações-membro do Comitê vai acontecer no dia 28/09, em Leoberto Leal.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

 

A equipe técnica do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas continua realizando as visitas às organizações-membro dos municípios que integram o Comitê.

Durante todo o dia de hoje (29/08), a bióloga Aline Luiza Tomazi e o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins visitaram o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente e o escritório municipal da EPAGRI em Antônio Carlos/SC. Já em Biguaçu/SC, foram recebidos pelos representantes da Sulcatarinense Mineração, Artefatos de Cimento, Britagem e Construções e da Fundação Municipal de Meio Ambiente - FAMABI. Os técnicos também visitaram a Secretaria Municipal de Pesca e Aquicultura de Governador Celso Ramos/SC.

 

 

 

 

Um dos principais objetivos de mobilizar as 55 organizações-membro que compõem o Comitê Tijucas Biguaçu é incentivar a participação dessas entidades nas ações desenvolvidas pelo Comitê. Um dos próximos compromissos é a Assembleia Geral prevista para acontecer no mês de setembro, em Leoberto Leal. A equipe também está divulgando o Plano de Recursos Hídricos e atualizando o cadastro dos titulares e suplentes, já que muitas organizações tiveram mudança de seus representantes em função do último processo eleitoral municipal.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

“Em nosso país há uma grande biodiversidade de plantas e animais, mas de alguns anos para cá essa diversidade só diminui, assim como os rios e as matas. Mas o que nós podemos fazer para que essa realidade mude?” “O rio que temos está cada dia mais poluído e sem vida. Com a água que corre dele vai junto uma parte da nossa esperança em ter uma natureza mais limpa e agradável.”

Esses trechos foram tirados das redações das alunas Flavia Regina Wilcke do 7º ano e Mikaellem Krucinski do 9º ano da Escola Municipal de Educação Básica João Bayer Sobrinho, de Nova Trento/SC. Ambas foram classificadas em 1º e 2º lugares respectivamente, no Concurso de Redação promovido pelo Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas.

A premiação ocorreu na noite desta segunda-feira (28/08), na Câmara de Vereadores de Nova Trento. As estudantes receberam bicicletas e certificados das mãos do Secretário Municipal de Educação, Luiz Carlos Orsi. Já as professoras Fernanda Piazza e Rosiane Melo Cordeiro que orientaram os trabalhos receberam livros e certificados do Diretor do Samae, Ivã Alessandro Franzoi. E a diretora da escola, Isabel Cristina Cipriani Tell ganhou certificado do presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Adalto Gomes.

A cerimônia encerrou a premiação do 7º Concurso de Redação de 2017. A partir da próxima semana iniciam as premiações da 6ª edição do Concurso de Desenho. Com o tema “O Rio que temos” as promoções envolveram escolas dos 14 municípios que integram o Comitê Tijucas Biguaçu e tiveram como objetivo conscientizar e estimular a reflexão crítica sobre a preservação dos recursos hídricos.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

As estudantes Danielly Carla Kammers e Helen Saloa da Escola de Educação Básica Manoel Vicente Gomes de Major Gercino/SC, participaram da IX Feira Regional de Ciências e Tecnologia da Gerência Regional de Educação - Gered de Brusque e foram premiadas com a Menção Honrosa. O trabalho teve como tema “A Recuperação da Mata Ciliar no Rio Tijucas - a E.E.B. Manoel Vicente Gomes fazendo a sua parte”.

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, que tem como compromisso a recuperação e preservação dos mananciais de água, contribuiu com o projeto com a doação de mudas nativas e suporte técnico.

A escola também ganhou o prêmio Destaque com os alunos Maria Alice Heiderscheidt e George Lucas Sens com o trabalho "O uso de agrotóxicos e sua relação com os casos de câncer na população de Major Gercino/SC". Os estudantes vão representar a Gered de Brusque na XII Feira Estadual de Ciências e Tecnologia em Florianópolis, que acontece entre os dias 17 e 19 de outubro deste ano.

“A nossa escola ganhou todos os prêmios da categoria Ensino Fundamental. Parabéns aos estudantes, aos pais e aos órgãos públicos por todo o apoio prestado”, disse a professora de Ciências e Biologia Camila Grimes, que coordenou os trabalhos.

Por Rokelly Pierozan, jornalista 

Os integrantes do Grupo de Acompanhamento do Plano de Recursos Hídricos se reuniram na tarde de hoje (22/08) na sede do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas. O intuito foi avaliar os trabalhos de elaboração do plano, que consiste no diagnóstico da situação da água na região, nas necessidades futuras e nas metas e ações estratégicas para promover o uso sustentável das águas.

Estiveram presentes Edison Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Vinícius Constante (SDS), Caroline Machado Rebelo da Cruz (Samae), Letícia Frozza Teive (Famab), Ismael Simas Fernandes (Proactiva) e Danilo Funke (CRBio).

Foram levantadas oportunidades de melhorias e demandas a serem executadas. A próxima reunião está prevista para o dia 01/09.

Por Rokelly Pierozan, jornalista 

Envolver a comunidade escolar e estimular a reflexão crítica sobre a preservação dos recursos hídricos. Esses são os principais objetivos do 7º Concurso de Redação e 6º Concurso de Desenho, promovidos pelo Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas.

Com o tema “O Rio que temos”, este ano os concursos envolveram 40 escolas dos 14 municípios que integram o Comitê Tijucas Biguaçu. Após uma pré-seleção feita pelos professores foram inscritas 70 redações e 147 desenhos. Duas comissões técnicas avaliaram os trabalhos e foram definidos três vencedores para cada categoria.

As premiações iniciaram na noite desta segunda-feira (21/08) durante a sessão na Câmara de Vereadores de São João Batista. A aluna Samira Laçola, do 9º ano da Escola de Educação Básica Professora Araci Espíndola Dalcenter conquistou o 3º lugar no Concurso de Redação.

A estudante leu a redação classificada para todos os vereadores, representantes do Comitê e comunidade presente na sessão. Também recebeu das mãos do prefeito Daniel Neto Cândido uma bicicleta e um certificado. A professora Maria Augusta Almeida Bastos, que coordenou a aluna e a diretora da escola, Fabiana Loz Cassariego também receberam certificados entregues pelo vereador Eder Vargas e pelo presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Adalto Gomes. Essa foi a primeira vez que o município de São João Batista teve representante entre os vencedores no Concurso de Redação.

O Comitê Tijucas Biguaçu parabeniza todos os envolvidos pelo constante incentivo à educação e agradece a Prefeitura Municipal, a Secretaria Municipal de Educação e a Câmara de Vereadores de São João Batista pelo apoio na organização e realização dos concursos, além da Casan pelo patrocínio para a compra dos prêmios. As premiações do 1º e 2º lugar do Concurso de Redação estão agendadas para a próxima semana em Nova Trento.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

Com mais de 100 entrevistas realizadas, projeto de pesquisa colhe relatos importantes para entender a relação dos rios que desaguam na Baía de Tijucas e a conservação de tubarões e raias.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista
Com apoio de Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura

Dizem que a atividade pesqueira é tão importante que Jesus Cristo convidou pescadores para com ele compor a Santa Ceia, dividindo o pão, para dizer que o mar é daqueles mistérios tão infinitos quanto o dilema da vida. Dos primeiros passos, em dezembro de 2016 até a fase de produção das entrevistas, entre fevereiro a agosto de 2017, o Projeto Informar: tubarões e raias ouviu mais de 100 pescadores, pesquisadores e representantes de órgãos públicos ligados à pesca. Fez eco. Provocou polêmicas. Estendeu a mão. Manteve a distância satisfatória para enxergar um cenário repleto de nuanças, sons e enfrentamentos. O Informar ouviu o pescador sem ter a pretensão de dar a voz a uma classe de trabalhadores que é também participe de um processo de manutenção de uma cultura de base açoriana e africana, e que hoje se mistura a outras culturas. Aprende e desaprende. Imagina. Supõe. Recua e avança. Sim, tem dúvidas. Esses discursos ecoam nas memórias e atualidades de pescadores entre 20 e 94 anos de idade. E o mais bonito de tudo! Sim, é estória de pescador.

O projeto Informar: tubarões e raias é uma iniciativa do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas com financiamento do Instituto Linha D’água do estado de São Paulo, e apoio do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio) e Laboratório de Biologia de Teleósteos e Elasmobrânquios (Labitel), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com a finalidade de avaliar as condições do ecossistema marinho e a preservação dos elasmobrânquios na Baía de Tijucas, o projeto observa se as águas dos rios Tijucas, Inferninho, Santa Luzia, bem como de outros pequenos rios que escoam na Baía de Tijucas influenciam na qualidade de vida das comunidades praieiras participantes da área da abrangência do Comitê Tijucas Biguaçu.

Método e desafio – de pesquisa
Ouvir nunca é simples. O ouvir é múltiplo. E isso se comprova nas variadas falas dos pescadores. Seja na fala de engajamento da pescadora gancheira Nair Maria Cabral Mance, popular Naca, ao defender a prática da pesca associada à defesa do meio ambiente. “Só se tira da natureza aquilo que é possível para sobreviver”, revela Naca que pendurou as chuteiras após ser ouvida pelo Projeto Informar. Seja na fala de Sandro José Rebelo, herdeiro de uma tradição antiga de pesca, que viu o mar sepultar parentes e amigos centenas de milhas da costa brasileira na busca dos cações mais bravios, e que hoje não quer a pesca para o filho. Seja na fala de Osvaldo Reinaldo de Melo, que foi remar no “Rio Grande”, como se diz na gíria da pesca, o pescador que partiu para luz eterna. Seu Vardinho nos acompanhou por duas vezes, contando estórias que unem as duas partes da baía: Bombinhas e Ganchos, em seus laços familiares, de camaradagem, e aprendizado constante na pesca. Nossos mais valorosos votos de estima e apreço ao seu Vardinho que desafiou a idade e embarcou na velha Almerinda de mais de 140 anos – uma canoa de guarapuvu branco que serviu a gerações na pesca artesanal. A parceria de seu Vardinho que partiu aos 84 anos de idade, deixa grande saudade, respeito e carinho.

Apesar da diferença entre método quantitativo e análise discursiva, os pesquisadores Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura, e William Wollinger Brenuvida, jornalista, desenvolveram além da amizade, sintonia fina para desenvolver um método que se encaixasse com a realidade das colônias pesqueiras da Baía de Tijucas. Tiago propôs então um questionário com 49 perguntas, como um roteiro para facilitar o entendimento do pescador. William encontrou estórias colhidas no bordo das embarcações, na beira do cais, sem se deixar prender na malha sete. Os resultados foram pouco a pouco formando um mosaico eclético de informações, num relatório sobre a situação da pesca na região, sobre a influência dos rios que desaguam na Baía de Tijucas.

Grande parte dos pescadores alega que o lixo depositado erroneamente nos rios Tijucas, Santa Luzia e Inferninho, além de matar o criadouro de peixes e camarões, também acabam depositados nas praias de Zimbros, Canto Grande (Bombinhas) e Canto dos Ganchos e Calheiros (Governador Celso Ramos). Houve também, reclamação recorrente das condições de trabalho, de preço dos pescados, de ausência de políticas públicas para a pesca. Tudo isso vai aparecer, de alguma forma, no documentário e livro que contou com significativa participação dos pescadores.

A ideia é não encerrar. Sim, continuar. Um texto desafio. Um texto que quebre as regras clássicas do jornalismo. Um texto bem o cenário da pesca, e dos pescadores da Baía de Tijucas, descoberta em 1530, mas já navegada por indígenas há 1000 anos, conforme estudos de dentes de tubarões analisados por exame de carbono 14 coletados na região. Mas como efeito de fecho de texto, nossa homenagem vai para cada participante, até aqui. Outros ainda vão se somar…

Pescadores que participaram em Bombinhas:
Aldi da Silva, Carlos Eduardo Marcelino, DercilioAntonio da Silva Filho, Dercilio Gonzaga da Silva, Dinizarte Casimiro Silva Filho, Edson Osvaldo Melo, Eliezer Justo dos Santos, Izaias João da Cruz, Izaudi Estevão da Silva, João Eliziario da Silva, Jonatas Xavier, JordelinoSatorato da Silva, José Olímpio Filho, Laudir João de Melo, Laurides João de Melo, Lindomar Emanoel de Santana, Lucas Izaldir da Silva, Luiz Manoel Conceição, Manoel Adolfo da Silva, Marcio Pedro da Silva, Miguel Enio da Silva, Miguel Manoel da Silva Filho, Osvaldo Reinaldo de Melo, Rafael Mailtom Mafra, Silvano Izaldir da Silva.

Pescadores que participaram em Governador Celso Ramos:
Alex Wollinger, Antonio Guilherme da Silva, AntonioValdevino Cavalheiro, ElsonTargino Soares, Ivaldo Fernando Souza, João Abelardo Fagundes, João Januário da Silva, José João Bitencourt, Laureci Geraldo dos Reis, Laurentino Olavo do Nascimento Filho, Luiz Abelardo Fagundes, Manoel Erondino Zeferino, Manoel Itamar Marcelino, Marcio Wollinger, Misael Vandino dos Santos, Moacir Klausem Filho, Moacir Lindolfo Klausem, Nair Maria Cabral Mance, Otílio de Oliveira Neto, Pedro Paulo Simão, Rafael Nunes, Sebastião Cantalício Martins, Tomaz de Aquino Marques, Ugo Otávio Alves, Valdir Correia de Melo.

Pescadores que participaram em Porto Belo:
AcacioBatistoti, Adilson Laudelino da Silva, Afonso Miliorini, Altamiro Abel dos Santos, Alvino Domingos Monteiro, Armando Zimmermann, Carlos Alberto da Silva, Claudio Machado, Cleber dos Santos, Clesio Manoel Antão, Davi Melo, Ismael Domingos dos Santos, João Carlos dos Santos, Joel Antonio Machado, José Mario Rebelo, Manoel André da Conceição Filho, Mario Cesar Correia, Martinho Antonio da Silva Primo, Osmar dos Santos, Sandro José Rebelo, Saul Laudelino da Silva, Silvestre Marques, Tiago Rodrigues da Costa Nascimento, Valdemir Timoteo Rebelo, Walmor Grumercindo Serpa.

Pescadores que participaram em Tijucas
Ademir Formento, Ademir Laudelindo da Silva, Almir Machado, Amiltom dos Santos, Dário Luiz Rocha, Edenilson da Silva, Edevaldo Pinto de Melo, Hélio de Oliveira, Ilson José Wollinger, João SargiloSaramento, José Augostinho de Souza Rosa, José Geraldo Porcíncula, Lauro José Porcíncula, Márcio Formento, Marcio Quilter Marques, Mario Cesar Rocha, Maruzan de Souza, Murilo Wollinger de Souza, OlindinoJovito Machado Filho, Paulo Flortini, Ronaldo Gonçalves Rocha, Sebastião Manoel da Silva, Teclo Mariano Rocha, Valdeci de Souza, Zalmo Machado Nascimento.

Pesquisadores e autoridades na área da pesca: Prof. Dr. Renato Hajenius Aché de Freitas, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Centro de Ciências Biológicas (CCB), Departamento de Ecologia e Zoologia (ECZ). Ricardo Castelli Vieira, Chefe de Unidade da Reserva Biológica (Rebio) Marinha do Arvoredo, Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio). Colônias de pescadores e Secretarias Municipais de pesca de Bombinhas, Governador Celso Ramos, Porto Belo e Tijucas.

Sexta, 18 Agosto 2017 23:02

PERIGOS EM ALTO-MAR

Os pesquisadores do Projeto Informar ouvem relatos dramáticos. A atividade da pesca é pouco assistida pelos órgãos governamentais mesmo reunindo mais de 2 milhões de trabalhadores artesanais na América Latina e Caribe.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista
Com apoio de Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura

As ondas se agitam e o vento não dá trégua, o céu varia do cinza chumbo ao roxo. “Vem rebojo!”, apontao tripulante mais jovem. “Não dessa vez, acho que é bem pior…”,diz ensimesmado Manoel Adolfo da Silva, o Eca, pescador de Bombinhas que aos 53 anos idade largou a pesca em alto-mar em 2012 para se dedicar a família e negócio próprio. Foram 34 anos de dedicação ao mar. Acostumado a pesca do cação, diz ter capturado de uma vez só, 72 mangonas (Carchariastaurus), que pesavam entre 90 e 100 kilos, nas Queimadas, duas ilhas distantes 35km do litoral paulista, e classificadas como um dos lugares mais perigosos do mundo em razão da quantidade de animais peçonhentos. Mas, a vida de Eca mudou radicalmente a partir de 2004 quando enfrentou nada menos que Catarina. Não era um fiscal do Ibama ou do ICMbio, nem mesmo uma autoridade policial ou judiciária. Entre os dias 24 e 28 de março de 2004, o furacão Catarina golpeou violentamente a tripulação do pesqueiro onde Eca trabalhava. Pescador experiente, ele disse que nunca tinha vista nada igual em mais de 30 anos de profissão. Eles estavam a 3.400 metros de profundidade em busca de cações quando o vento os acertou, e com muita sorte e experiência na condução da máquina e do leme, não naufragaram. Desastres naturais, distância de casa, assaltos à mão armada, além de ausência de proteção legal tornam a pesca uma atividade perigosa.

Entre as atividades mais perigosas
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em levantamento realizado no ano de 2009, somente na América Latina e Caribe 2 milhões de pescadores eram classificados como artesanais, e 500 mil trabalhavam na maricultura. A organização internacional definiu entre 2007 e 2009 novas regras para proteger aquela que considera a atividade laboral mais perigosa do mundo que em 2009 empregava 43 milhões de trabalhadores. Não apenas acidentes no mar marcam como a atividade perigosa. O naufrágio do pesqueiro Dom Manoel XVI ocorrido na sexta-feira, 11/8, e divulgado amplamente na mídia, e que vitimou 6 pescadores é mais um caso de despreparo da indústria pesqueira brasileira. Mas, órgãos ligados aos direitos humanos ainda apontam como nocivas e perigosas questões referentes ao tráfico de seres humanos, assaltos à mão armada, além do trabalho escravo, trabalho infantil e o dumping social – onde trabalhadores imigrantes e migrantes conseguem ocupações em embarcações aceitando menores salários e funções não mais aceitas pela legislação brasileira.

O relato narrado por Manoel Adolfo da Silva, que pescava cações a profundidades de mais de 5 mil metros, se soma a relatos outros, de pescadores que abandonaram o mar após presenciarem cenários atemorizantes. Em Canto dos Ganchos, o pescador Alisson Rech Alves, confesso apaixonado pelo mar e pesca, diz que era aprendiz com o pai Alcemir Alves, mestre de embarcações, quando muito jovem presenciou o Furacão Catarina: “Eu era praticamente o mais novo da tripulação. Quis o mar. Sempre quis desafiar o mar, e se Deus quiser ainda vou tirar a carta de mestre para orgulhar meu pai. Mas, naqueles dias do Catarina (furacão) eu vi ondas superiores a 10 metros. Vi homens adultos chorarem e dizerem que não voltariam mais. Meu pai foi muito corajoso no leme da embarcação, e contava com uma tripulação experiente. Eu era muito jovem, e nem me dei conta que estávamos em risco de afundar.”, diz Alisson. O Furacão Catarina afetou a costa catarinense entre os dias 24 a 28 de março de 2004 com ventos de 95 nós, aproximadamente 176km/h. Os prejuízos foram calculados em 470 milhões de dólares.

Há uma expressão muito comum entre os pescadores que diz que “Lá fora filho chora e mãe não vê.”. Alisson Rech Alves diz que quando chegaram em casa, a avó e mãe Vilma Alves, havia gasto todas as velas e os joelhos: “Minha avó chorou muito e abraçou eu e meu pai como se a gente não se visse a anos. Foi emocionante. Depois disso, meu pai foi deixando a pesca de alto mar e só pesca artesanalmente por aqui (Canto dos Ganchos). Muita gente critica, mas não sabe o que a gente passa lá fora.”, afirma Alisson.

O rio que por ali passa tem o nome de seus antepassados: Rio Rebelo. Aos 45 anos de idade, formado no Ensino Médio, o mar foi uma paixão e tradição de família. “Todos pescaram.”, afirma Sandro José Rebelo, mencionando que o pai José Acari Rebelo trabalhou 49 anos na pesca, ensinando tudo o que ele ainda sabe de mar. Condição diferente ele deu ao filho que diz não continuar no mar. Rebelo que hoje trabalha com turismo náutico dedicou 16 anos a pesca de arrastão, principalmente em barcos de Santos-SP, com comprimentos que iam de 18 a 21 metros. As famosas “parelhas” levavam 7 tripulantes em cada barco, e ele conta que chegou a ficar mais de 20 dias sem retornar à terra. Na pesca de tubarões e raias, nos cações, ele afirma ter permanecido mais de 50 dias no mar. Na opinião de Rebelo a pesca piorou muito, principalmente porque existem muitos barcos: “Na Vila do Araçá antigamente tinha 20 barcos pequenos, hoje tem mais de 60.”, que ainda diz que são muitos barcos para pouco peixe. “Tu vê que nós temos a fechada (paralisação) da corvina. Isso nunca houve, mas não tem como bicha (o peixe) desovar.” Quanto aos cações ele diz nunca ter trabalho no espinhel, e sim na rede. “Trabalhei na rede, em alto mar. Perdi muitos primos e amigos lá fora. É uma pesca muito perigosa. Tu estás mais pra África do que para o Brasil. É muito longe daqui. Se um barco vira, não tem como salvar ninguém”, lamenta.

O projeto Informar: tubarões e raias é uma iniciativa do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas com financiamento do Instituto Linha D’água do estado de São Paulo, e apoio do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio) e Laboratório de Biologia de Teleósteos e Elasmobrânquios (Labitel), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com a finalidade de avaliar as condições do ecossistema marinho e a preservação dos elasmobrânquios na Baía de Tijucas, o projeto observa se as águas dos rios Tijucas, Inferninho, Santa Luzia, bem como de outros pequenos rios que escoam na Baía de Tijucas influenciam na qualidade de vida das comunidades praieiras participantes da área da abrangência do Comitê Tijucas Biguaçu.

Um dos objetivos do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas é fortalecer a participação das organizações-membro nas ações de conscientização sobre o uso racional da água. Desta forma, a equipe técnica do Comitê iniciou nesta quinta-feira (17/08) as visitas em entidades de Canelinha, São João Batista e Nova Trento. O intuito foi atualizar o cadastro das instituições, ouvir as demandas necessárias e apresentar os programas que estão em andamento, entre eles o Plano de Recursos Hídricos e o Pacto pela Restauração da Mata Ciliar.  

Em Canelinha, a bióloga Aline Luiza Tomazi e o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins visitaram o SEMAIS - Serviço Municipal de Água, Infraestrutura e Saneamento. Foram recebidos por Eduardo Furtado (Diretor Geral), Fábio Marcelo Espíndula (Gerente de Operação, Manutenção e Expansão), Leandra Battisti (Gerente Administrativa Financeira) e Thiago Vinícius Leal (Secretário de Agricultura e Meio Ambiente). A equipe também visitou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e o Sindicato de Indústrias de Olaria e de Cerâmica para Construção do Vale do Rio Tijucas.

Já em São João Batista os técnicos conversaram com o vereador Eder Vargas representando a Câmara Municipal e Andreia Azevedo (Diretora Executiva) do SISAM - Serviço de Infraestrutura, Saneamento e Abastecimento de Água Municipal. Em Nova Trento a visita foi na Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e contou com a presença do secretário Victor Alisson Gomes e do diretor do SAMAE - Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto, Ivã Alessandro Franzoi.

A previsão do Comitê Tijucas Biguaçu é visitar as 55 organizações-membro compostas por usuários de água, população da bacia e órgãos da administração pública federal e estadual e distribuir cartazes e folders para incentivar a participação da sociedade nos debates sobre os recursos hídricos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Recuperação da Mata Ciliar

A equipe também visitou uma propriedade particular no centro de São João Batista onde um trecho do Rio Tijucas sofre com a erosão. Será feito um projeto para recuperação da área e doadas mudas nativas e frutíferas. A ação faz parte do Pacto de Recuperação da Mata Ciliar que desde 2011 já cadastrou 71 propriedades nos 14 municípios que compõem as Bacias Hidrográfias dos Rios Tijucas e Biguaçu. Durante esse período já foram plantadas cerca de 10 mil mudas nativas em áreas de preservação permanente. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Por Rokelly Pierozan, jornalista

 

Após receber certificações nacionais e internacionais, e mediar conflitos de interesse na região, comitê de bacias vai retratar prática socioambiental que está desaparecendo. Iniciativa do comitê foi escolhida entre mais de 1000 projetos em disputa.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Um comitê de bacias hidrográficas pode reunir mais que um debate sobre o uso racional e sustentável da água. Cientes de uma missão que compreende a sensibilização ambiental, a preservação do meio ambiente, e o uso consciente dos recursos hídricos, o Comitê de Gerenciamento das Bacias dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas recebeu em 2015, dois importantes títulos: a certificação de tecnologias sociais do Banco do Brasil (renovada em 2017), e a certificação de Boas Práticas da Organização das Nações Unidas para Alimentação (FAO/ONU). Nesta semana, o Comitê Tijucas-Biguaçu recebeu mais uma notícia importante: por meio da Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT), entidade delegatária, o Comitê Tijucas-Biguaçu vai conduzir um projeto socioambiental ligado à cultura de base açoriana. A ACAT venceu o edital do concurso estadual Elisabete Anderle, na categoria Artes Populares.

Atividades socioambientais de destaque
A partir de julho de 2017, a ACAT passa, oficialmente, a gerenciar três comitês de bacias: Camboriú, Cubatão e Tijucas-Biguaçu. Reunidos, estes comitês são responsáveis por 20 municípios na região, e esse número deve aumentar com a ampliação da bacia do Rio da Madre. Sandra Tiezerini, presidente da ACAT menciona que a entidade apenas gerencia, mas quem faz o trabalho especializado são os técnicos e a diretoria dos comitês: “As pessoas confundem muito quando se fala em comitê de bacias, que é um órgão colegiado criado por lei estadual e federal para cuidar da água de qualidade da população. Como esses comitês, por lei, não possuem personalidade jurídica, ou seja, não podem ter um CNPJ, por exemplo, a lei autoriza a criação de uma entidade delegatária para gerir a burocracia dos comitês, essa entidade é a ACAT.”.

Sandra Tiezerini diz que a entidade foi escolhida pelo Estado de Santa Catarina após anos de experiência com o Comitê Tijucas-Biguaçu, e experiências no âmbito do Cubatão e do Camboriú: “Hoje, a ACAT é referência em um trabalho muito bem feito para Tijucas e região. O Estado nos reconhece como exemplo de gestão, o Banco do Brasil renovou a certificação de tecnologia social, e a ONU nos incluiu na plataforma de Boas Práticas em todo o mundo para preservação da água”.

Em 2011, o Comitê Tijucas-Biguaçu assumiu o Pacto pela restauração da Mata Ciliar, programa revalidado em 2016 com presença de universidades e do Ministério Público Estadual de Santa Catarina (MPSC), e que, já distribuiu mais de 10 mil mudas, em mais de 60 propriedades e espaços públicos de 14 municípios da Bacia. Em 2017, o Comitê Tijucas-Biguaçu venceu o edital do Projeto Informar: Tubarões e Raias, iniciativa realizada com pesquisadores e pescadores da região, e que tem por objetivo incluir a comunidade litorânea no papel do debate da água, em uma simbiose entre os rios e a Baía de Tijucas.

Também, em 2017, o comitê venceu o edital do Fundo Ecumênico da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) por utilizar como tema dos concursos de redação e desenho promovidos pelo comitê no âmbito da comunidade escolar, o tema da Campanha da Fraternidade de 2016: “Água e esgoto: qual é a nossa responsabilidade?”. Outra vitória do comitê vai permitir visitar os 14 municípios na chamada “Mostra Fotográfica Itinerante”, com fotografias realizadas pela população, e por técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu.

Parceria de sucesso
Fundado em 2001, o Comitê Tijucas-Biguaçu tem uma trajetória marcada por grandes desafios na região. “Atualmente, o Comitê Tijucas-Biguaçu é uma referência porque sempre esteve com a população da Bacia”, menciona Edison Roberto Mendes Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu. Edison lembra que o Comitê interviu em, pelo menos, três demandas importantes: escassez de água na microbacia do Rio Perequê; extração de areia; e transposição do Rio Tijucas. “Quando um técnico do comitê chega em uma propriedade rural da nossa região, ele é recebido como alguém que ajudou a água chegar na torneira; a não permitir que a casa do cidadão fosse arrastada pela enchente; por garantir um solo melhor, um clima melhor.”, ressalta Edison.

Questionado sobre a qualidade dos serviços apresentados, o presidente e fundador do Comitê Tijucas-Biguaçu, e atual vice-prefeito de Tijucas, Adalto Gomes é enfático: “Além da cooperação de esforços das diretorias dos três comitês e da ACAT, nós temos um excelente corpo técnico, com funcionários comprometidos com o bem-estar da população.”. Adalto reforça a tese de que sem os comitês, nós estaríamos muito atrasados na região. “Hoje, nós precisamos pensar não apenas o município (Tijucas). Precisamos pensar a região. Se faltar água em um município, o outro pode socorrer. Por que, não? Mas, é preciso fazer um planejamento, pensar estrategicamente as ações. A prefeitura de qualquer região do Estado que não der valor aos comitês de bacias não vai conseguir pensar em desenvolvimento socioeconômico e socioambiental. ”, afirma Adalto.

Canoas de garapuvu?
A Associação Caminho das Águas do Tijucas por meio dos técnicos do comitê venceu o edital Elisabete Anderle de apoio à cultura pela proposta: “Documentário Canoa Bordada de garapuvu: a embarcação de um pau só”, na categoria Artes Populares. Mas, por que o tema?

Durante as pesquisas do Projeto Informar: Tubarões e raias, iniciativa que entrevistou 100 pescadores, em quatro municípios da Baía de Tijucas, além de pesquisadores universitários sobre a interação Rio e Mar, os técnicos Tiago Manenti Martins e William Wollinger Brenuvida, observaram que uma tradição antiga aprendida com os índios e aprimorada pelos imigrantes açorianos e eiriceirenses está desaparecendo: a pesca artesanal, coletiva e secular por meio das canoas de guapuruvu, também chamadas de canoas bordadas. Martins e Brenuvida entenderam que estes pescadores são mais conscientes em relação aos cuidados com a natureza e com a manutenção da memória de suas comunidades. “É como se o tempo que eles tem para observar a natureza conferisse um maior cuidado com tudo o que está ao redor deles.”, afirma o engenheiro Tiago Martins. Tiago revela que, na análise das 100 entrevistas fornecidas, nos quatro municípios, aquelas entrevistas que revelam uma maior preocupação com a qualidade dos rios e dos mares, estão entre os pescadores que pescaram artesanalmente ou que ainda realizavam essa prática com canoas bordadas. O Projeto Informar é financiado pelo Instituto Linha d’Água de São Paulo, que acompanha e avalia o trabalho dos pesquisadores.

Aline Tomazi, bióloga e técnica do Comitê Tijucas-Biguaçu entende que apenas com a interação dos municípios, representantes dos comitês e pesquisadores vai ser possível avançar na política de recursos hídricos, assim vencer um edital de cultura dá visibilidade social: “As conquistas do comitê – e dos comitês - refletem a dedicação e o esforço de nosso trabalho. Os projetos inscritos e realizados, hoje, ajudam a esclarecer que a água está em todos os processos e práticas humanas. Sem água, não há plantação, criação, indústria, nem mesmo peixe ou casa para morar. Que essas conquistas sejam de toda a sociedade.”.

 UFSC oferece oficina de capacitação para o Cadastro de Usuários de Recursos Hídricos 

OFICINA COM CERTIFICADO 

O cadastro é uma ferramenta que auxilia o planejamento para garantia do uso sustentável das águas, em quantidade e qualidade para todos. 

 

"É PRECISO CONHECER O QUE FAZEMOS COM AS NOSSAS ÁGUAS PARA PROTEGÊ-LAS"

A oficina possui VAGAS LIMITADAS em função do espaço disponível. 

Por isso, inscreva-se aqui: https://goo.gl/forms/W0ADxg1xmzmPLwAB2

(AGENDA DE OFICINAS)
 Antônio Carlos - Dia 02/08 Quarta-feira das 14h às 18h - Endereço: Estrada Canudos - Escola Municipal Dom Afonso Niehues.
 Biguaçu, Tijucas, Itapema, São João Batista, Major Gercino e Leoberto Leal - (Locais e datas a definir).

 Esta é uma atividade do Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas Biguaçu e Bacias Contíguas que está em desenvolvimento pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), o Comitê Tijucas Biguaçu e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

 

Iniciadas em 2011, e presentes em todos os 14 municípios que compõem a área de abrangência da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu – e bacias contíguas, as ações do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar receberam em 2015 duas importantes certificações: a certificação de tecnologia social do Banco do Brasil; e a o certificado da Organização das Nações Unidas para Agricultura (FAO/ONU). A excelente notícia divulgada recentemente é que a certificação da FAO/ONU continua valendo como boas práticas, podendo ser acessada na plataforma internacional da entidade; e o Banco do Brasil, após reavaliar o programa renovado em 2016, concedeu nova certificação ao Pacto pela restauração da Mata Ciliar.

A veiculação da certificação pelo Banco do Brasil, com todos os dados necessários a respeito do programa Pacto pela Restauração da Mata Ciliar ou apenas Pacto da Mata Ciliar, pode ser acessado por meio do link e site: http://tecnologiasocial.fbb.org.br/tecnologiasocial/banco-de-tecnologias-sociais/pesquisar-tecnologias/detalhar-tecnologia-653.htm

Nossos agradecimentos aos proprietários de áreas em recuperação, e também às administrações públicas dos municípios que abraçaram uma ideia em movimento que hoje alcança mais de 60 propriedades cadastradas, diagnosticadas e acompanhadas, com mais de 10 mil mudas de árvores nativas de nossa região transplantadas.

São parceiros do Pacto da Mata Ciliar: agricultores, lideranças comunitárias, alunos e professores; bem como instituições presentes nos 14 municípios da bacia, Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio), Autopista Litoral Sul, e o Instituto Çarakura.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Terça, 25 Julho 2017 13:46

72ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA

72ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

 

            O Presidente do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, no uso de suas atribuições, CONVOCA os representantes da Comissão Consultiva deste Comitê para a 72ª Reunião da Comissão Consultiva, a realizar-se no dia 31 de julho de 2017 (segunda-feira), às 14h na sede do Comitê, sita à Avenida Hercílio Luz, 400, Centro, Tijucas/SC, com a seguinte Ordem do Dia:

 

 

  1. Aprovação da Ata da 71ª Reunião da Comissão Consultiva (em anexo);
  2. Solicitação de manifestação quanto à captação de água no Rio Tijucas para abastecimento público em Bombinhas – Ofício n.040/2017 – Águas de Bombinhas (em anexo);
  3. Parceria na realização de evento sobre captação de água no Rio Tijucas para abastecimento público na Costa Esmeralda;
  4. Parceria na realização do Limpando o Mundo 2017 – Ofício CTTMar/EAmb n.01/17 (em anexo);
  5. Atividades da Entidade Executiva – Plano de Trabalho;
  6. Plano de Recursos Hídricos; 
  7. Próxima reunião da Comissão Consultiva e próxima Assembleia Geral;
  8. Informes gerais.

 

 

Tijucas, 25 de julho de 2017.

 

 

 

Adalto Gomes

Presidente

Sexta, 21 Julho 2017 15:07

MULTIPLICADORES DA ÁGUA - II

Quando o Comitê de Gerenciamento das Bacias dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas abraçou a missão de levar a boa nova das águas sabia que a messe era grande, e que os trabalhadores eram poucos. A seara, porém, necessitaria de boas sementes, e sim, de perseverança. Assim ocorreu, nesta quinta-feira, 20/7, no Auditório do Centro Catequético Padre Alfredo Junkes, localizado na Praça Anchieta, em Antônio Carlos-SC, a segunda etapa da Capacitação Água Vida, Vida Nova – formando multiplicadores ambientais. A iniciativa do Comitê Tijucas Biguaçu contou com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Com participação acima da média, os dois cursos realizados, em Tijucas (29/6) e Antônio Carlos (20/7), reuniram mais de 120 participantes, entre pesquisadores, estudantes, professores, além de líderes comunitários e agentes públicos estaduais e municipais. As atividades teóricas e práticas conferiram maior dinamismo aos trabalhos já realizados pelo comitê em parceria com seus mais de 50 representantes (com cadeira no comitê) referendado pelos técnicos e câmara técnica.

Responsabilidade socioambiental
Todos os anos, o Comitê Tijucas-Biguaçu promove concursos de redação e desenho com a comunidade escolar da Bacia Hidrográfica, além de uma maratona fotográfica que tem por objetivo revelar talentos na região. Em 2016, o comitê utilizou o tema da Campanha da Fraternidade da CNBB “Água e esgoto: qual é nossa responsabilidade”, provocando um debate sobre o uso e reuso da água nos 14 municípios onde presta relevante trabalho socioambiental desde sua fundação em 2001. No mesmo ano o comitê apresentou proposta, vencendo o edital promovido pelo Fundo Ecumênico da CNBB para realização de dois cursos de capacitação em nossa região hidrográfica. Além disso, as matérias veiculadas no período da Campanha da Fraternidade de 2016 que deram enfoque aos trabalhos das escolas com apoio do comitê ajudaram muito na realização desses cursos.

Os participantes visitaram três pontos do Rio Biguaçu: na localidade de Rachadel, em um ponto onde o rio não possui interferência antrópica (humana); outro ponto nas proximidades da Femsa-Vonpar, onde o rio sofre um processo grave de assoreamento e recebimento de esgotos e agrotóxicos; e o terceiro ponto já na cidade de Biguaçu, com observação da Foz do Rio e Baía de São Miguel, onde é possível observar bancos de areias formados pelo carreamento de materiais depositados no rio e trazidos pelas fortes chuvas. O Rio Biguaçu era navegável até Antônio Carlos até o ano de 1919.

Participação local
A capacitação Água Vida, Vida Nova, em Antônio Carlos registrou a presença do prefeito Geraldo Pauli; do vice-prefeito Nelio Richart; pelos secretários municipais: Fabio Eggert, Osvaldino Guesser, Filipe Schimit. Também, o evento contou com parte da equipe do plano de bacias coordenada por Paulo Santos; e pelos membros do comitê Tijucas-Biguaçu, com representação em Antônio Carlos, Rosilda Feltrim (Epagri) e Paulo Valadares (Femsa-Vonpar). Também participou do evento, Idelvino Furlanetto, ex-deputado estadual, e representante do gabinete do deputado padre Pedro Baldissera, Furlanetto faz parte do Fórum Estadual das Águas.

Nossos agradecimentos aos participantes, em especial a Silvia Zimmermann e ao Padre Celso Antonio Marquetti, que cedeu gratuitamente o espaço do Centro Catequético Padre Alfredo Junkes. Ao apoio do jornalista Daniel Silva; bem como das palestrantes da Univali: Katia Noemi kuroshima e Isadora Zinnke; e de nossos técnicos: Aline Luiza Tomazi, Tiago Manenti Martins e William Wollinger Brenuvida.


Leia também: http://comitetijucas.blogspot.com.br/2017/06/multiplicadores-da-agua.html

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

ASSOCIAÇÃO CAMINHO DAS ÁGUAS DO TIJUCAS – ACAT

 

 

TERMO DE REFERÊNCIA Nº01/2017    

 

Processo Seletivo – Assessoria de Comunicação, Articulação e Mobilização Social

 

 

A Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT) torna público processo seletivo para atuar nos Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas dos Rios Camboriú, Cubatão e Tijucas Biguaçu e Contíguas, observados os requisitos mínimos constantes a seguir.

Inscrições: 19/07/2017 a 26/07/2017


1. PERFIL DO CARGO REQUISITADO

Cargo: Assessoria de Comunicação, Articulação e Mobilização Social

Escolaridade mínima: Ensino Superior Completo na Área de Comunicação – Habilitação em Jornalismo.

Experiência mínima: 06 meses de experiência.


2. INFORMAÇÕES DA VAGA

Carga horária prevista: 15 horas semanais – 60 horas mensais

Horário: À definir

Local de atuação: Nos municípios de abrangência dos Comitês Camboriú, Cubatão e Tijucas Biguaçu e Contíguas, conforme demanda de trabalho, tendo como sede, o município de Tijucas/SC.

Tipo de contrato: CLT

Prazo do contrato: 10 meses

Salário/hora: R$ 15,63 por hora

Número de vagas: 1 (uma)

Atribuições do cargo:


1. Elaborar em conjunto com todos os integrantes da Equipe Técnica da ACAT plano de comunicação e mobilização social para os Comitês;

2. Produzir e veicular releases das ações dos Comitê nos diversos meios de comunicação;

3. Elaborar e veicular jornais eletrônicos mensais acerca das ações dos Comitês nos diversos meios de comunicação;

 4. Manter, organizar, atualizar e reformular, quando couber, os sítios eletrônicos dos Comitês (sites, blog e Facebook);

 5. Participar, registrar (foto e/ou vídeo) e exercer cerimonial, quando couber, das demais atividades de mobilização social dos Comitês (realização de palestras, capacitações, bem como seminários, simpósios e/ou afins, visitas a atores sociais estratégicos da bacia hidrográfica, promoção de concursos de redação, desenho, fotografia e/ou afins, etc);

6. Auxiliar a Equipe Técnica da ACAT na elaboração de materiais impressos dos Comitês;

7. Realizar a clipagem de notícias dos Comitês.                                                        

                    

3. PROCESSO SELETIVO

O processo seletivo será composto por três etapas de avaliação: 1) Análise Curricular; 2) Avaliação Teórica e; 3) Entrevista, conforme descrito a seguir: 


1. Análise Curricular: 

Verificação da adequação dos candidatos ao perfil mínimo exigido. Seguem para a próxima etapa os currículos que atendem aos requisitos descritos para escolaridade, formação e experiência no perfil da vaga.

Observação: Quando houver mais de oito (08) currículos que atendam ao perfil mínimo exigido, fica a critério da ACAT realizar uma classificação dos currículos, considerando a experiência dos candidatos.

Observação: será pontuado com meio ponto (0,5) cada ano de experiência vinculada à função.
Os candidatos aprovados na Avaliação Curricular deverão apresentar-se para Avaliação Teórica e Entrevista munidos de documento com foto e diploma ou certificado de conclusão da titulação exigida. O comprovante de conclusão de curso deverá ser expedido por instituição oficinal de ensino devidamente reconhecida pelo MEC.

 

2. Avaliação Teórica:

Terá duração máxima de 30 minutos e será realizada ao mesmo tempo com todos os candidatos selecionados na Análise Curricular, que comparecerem no local, data e horário estipulados. A prova teórica consistirá na redação de um release com temática relacionada aos Comitês, com informações adicionais a serem disponibilizadas no início da avaliação.

A redação do release poderá ser efetuada em manuscrito em papel e caneta a serem disponibilizados pela ACAT ou em meio digital. É de inteira responsabilidade do candidato trazer seu próprio computador caso opte por realizar a Avaliação Teórica em meio digital.



3. Entrevista:

Terá duração média de 15 minutos e será individual para cada candidato e realizada no mesmo dia após o término da Avaliação Teórica. A ordem das entrevistas será de acordo com a ordem alfabética das letras iniciais dos nomes dos candidatos presentes. Os candidatos serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: conhecimento acerca dos Comitês de Bacias Hidrográficas, disponibilidade de horários e deslocamento nos municípios de abrangência dos Comitês, discurso e interação.


ATENÇÃO: A data, os horários e local de realização da Avaliação Teórica e Entrevista serão divulgados no endereço de e-mail fornecido durante inscrição, aos candidatos selecionados na Análise Curricular. 



CRONOGRAMA
Avaliação Curricular

Divulgação do Resultado: 28/07/2017 às 18h


Avaliação Teórica e Entrevista

Realização: Semana do dia 31/07/2017 a 04/08/2017, com data e horários a serem definidos e informados por e-mail aos candidatos selecionados na Análise Curricular.

Local de realização: Sede da ACAT e Comitê Tijucas Biguaçu, Avenida Hercílio Luz, 400, Centro de Tijucas, Anexo à Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente.

Divulgação do Resultado: 07/08/2017 às 18:00



4. CLASSIFICAÇÃO

A nota de cada prova e a média final será considerada em números com duas casas decimais em notas de 0 (zero) a 10 (dez). A nota final (NF) do candidato será obtida mediante média ponderada, aplicando-se a seguinte fórmula:


NF = (CUR+PT+ENT)/3


Significado das siglas utilizadas em fórmulas de cálculo:
CUR: Nota do Currículo, considerando-se 0,5 ponto para cada ano de experiência profissional na área objeto deste processo seletivo

PT: Nota de Prova Teórica

ENT: Nota de Entrevista

                            
Em caso de empate será classificado o candidato que obtiver melhor desempenho na Avaliação Teórica.


5. DA ADMISSÃO

O candidato que obtiver a melhor classificação será admitido. O candidato assumirá o compromisso das suas funções na ACAT apenas após a assinatura do contrato de trabalho.

Importante: A convocação do candidato para a admissão se dará por ordem de classificação por meio do contato indicado pelo candidato (e-mail ou telefone) no seu currículo. É de inteira responsabilidade do candidato manter os contatos atualizados para garantir o seu direito de admissão de acordo com a sua classificação, observada a data de validade do processo seletivo. No prazo de 24 horas, a ausência de resposta ao e-mail enviado ou à chamada telefônica da convocatória para admissão será considerada desistência da vaga acarretando na perda do direito à admissão e, consequentemente, na desclassificação. A atualização dos dados cadastrais deverá ser realizada por e-mail junto à ACAT no endereço O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .

Os candidatos remanescentes do processo seletivo permanecem no Banco de Candidatos, em ordem de classificação no Processo Seletivo e poderão ser chamados (por e-mail ou telefone) durante o período de validade do processo. Os candidatos podem ser chamados nos casos de desistência ou desclassificação de candidato selecionado.


6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente processo seletivo terá validade de 01 (um) ano, a partir da data de publicação dos candidatos classificados. Este prazo pode ser prorrogado por igual período, a critério da ACAT.

Fica assegurado à ACAT o direito de justificar e cancelar o processo seletivo antes da assinatura da admissão.

 

7. REGRAS GERAIS

O preenchimento das informações curriculares é de inteira responsabilidade dos candidatos. A ACAT fará a avaliação curricular utilizando as informações contidas nos currículos inscritos no e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. , no prazo estipulado de inscrições, tendo como título da mensagem: “Processo Seletivo Comunicação”.

A ACAT reserva-se o direito de excluir do processo seletivo as inscrições cujos currículos estejam com informações incompletas.

As inscrições poderão ser prorrogadas a critério da ACAT. Esta decisão será comunicada por meio de erratas publicadas no Comunicado de Processo Seletivo. A prorrogação de processo poderá implicar também na mudança de datas para a realização das outras etapas do processo.

O resultado de cada uma das etapas do processo seletivo será divulgado por e-mail aos candidatos concorrentes de cada etapa e no mural de avisos da ACAT, sito em sua sede na Avenida Hercílio Luz, 400, Centro de Tijucas/SC.

O candidato que tiver interesse em saber a nota obtida em cada etapa do processo seletivo deve enviar e-mail com solicitação para o endereço O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .

Os candidatos contam com 15 (quinze) minutos de tolerância para entrada na sala de realização de etapa de Avaliação Teórica. Esse tempo de tolerância é considerado a partir do horário estipulado para início da prova que consta no comunicado do processo seletivo. Não será permitida a comunicação entre candidatos durante a etapa de Avaliação Teórica. O descumprimento desta instrução implicará na eliminação do candidato no processo seletivo.

A ACAT poderá desclassificar o candidato em qualquer etapa do processo seletivo caso ocorra alguma discrepância ou falsidade nas informações ou documentos apresentados.
O prazo para revisão de etapa do processo seletivo se dará mediante pedido formal de "Recurso" apresentado pelo candidato no e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. , no prazo de 24 horas a partir da data e hora da publicação do resultado de cada etapa do processo seletivo. O candidato deverá ser claro, consistente e objetivo em seu pleito. Serão desconsideradas manifestações encaminhadas fora do prazo estipulado ou não fundamentadas. 
No ato da admissão, o candidato aprovado deverá apresentar os documentos obrigatórios para contratação: Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS; Carteira de Identidade; CPF; Título de Eleitor; dados da conta bancária e Comprovante de Escolaridade (além de demais documentos necessários que serão solicitados no momento da contratação).

Candidatos estrangeiros poderão participar dos processos seletivos desde que tenham a documentação necessária para uma futura admissão, destacando-se: Carteira de Identidade de Estrangeiro; Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS (com nº do PIS) e CPF (além dos outros documentos citados na listagem para admissão constante nesse comunicado).

A inscrição do candidato, bem como sua participação no processo seletivo, caracteriza o pleno conhecimento sobre as instruções contidas neste comunicado, bem como expressa seu aceite com relação aos termos deste.

 

Inscrições de currículos, informações adicionais e pedidos de recursos e/ou notas obtidas podem ser efetuados no e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .

 

Em evento promovido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), e que reuniu diversas entidades civis e governamentais catarinenses na manhã desta terça-feira, 18/7, no plenário da Câmara Municipal de Tijucas, foi assinado o repasse de R$1,38 milhão para Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT), entidade executiva dos comitês de bacias do Camboriú, Cubatão e Tijucas.

O repasse que vem acompanhado da apresentação do novo modelo de gestão dos comitês de bacias por meio de entidades executivas, em Santa Catarina, é assegurado pelos próximos três anos pelo Secretário de Estado Carlos Chiodini. Para Sandra Tiezerin, presidente da ACAT, “O recurso é importante para dar continuidade ao trabalho dos comitês de bacias, e o Estado cumpre assim seu papel legal ao restabelecer os convênios. A ACAT, por sua vez, mostra que é capaz de gerenciar esse modelo de gestão.”.

Presente ao evento a presidente do Comitê Cubatão-Madre, Sandra Eliane Michel enalteceu a iniciativa, mas pediu maior atenção com os comitês catarinenses, e garantias de que o recurso disponibilizado não falte às ações promovidas. Paulo Schmigel, do Comitê Camboriú disse ser essa uma data histórica para os comitês, e uma mudança na forma do governo e da população entenderem a importância dos comitês de bacias hidrográficas.

Edison Roberto Mendes Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu, apontou os principais programas desenvolvidos pelo Tijucas-Biguaçu, e os desafios na gestão das águas. Edison, ainda, mencionou o desenvolvimento dos planos de bacias para os três comitês. “Nós dos comitês de bacias realizamos um trabalho muitas vezes voluntário, e que precisa de maior atenção dos órgãos governamentais. A experiência do plano de bacias, por exemplo, mostra que as regiões envolvidas podem dar um salto em desenvolvimento científico, econômico, e também sustentável, e esse debate passa pelos comitês.”, ressalta Edison.

Novo modelo é uma exigência legal
Os comitês de bacias hidrográficas, que seguem um modelo francês, não possuem personalidade jurídica. Deste modo necessitam de uma entidade delegatária ou executiva, que possua um número de CNPJ, além de outras exigências que a lei impõem para gerir recursos provenientes do Estado. Ainda é preciso atender a Lei Federal 13.019/2014 que regula parcerias entre poder público e organizações da sociedade civil. A adequação, assim, permite a formalização de convênios não apenas com os comitês Tijucas-Biguaçu, Cubatão-Madre e Camboriú, bem como os demais 13 comitês existentes em Santa Catarina.

De acordo com o diretor de Recursos Hídricos da SDS, Bruno Beilfuss, “Foi necessário propor um modelo que atenda tanto a legislação vigente quanto às particularidades dos comitês catarinenses”.
O evento ainda contou com a presença dos prefeitos Eloi Mariano Rocha, de Tijucas, Daniel Netto Cândido, de São João Batista, e dos vereadores tijuquenses: Esaú Bayer, Odirlei Rezini, Maria Edésia (Deda), e do presidente da Casa Legislativa Eloi Pedro Geraldo. Secretário-geral e vereador licenciado, o Secretário de Agricultura e Pesca de Tijucas José Leal Junior também se fez presente ao evento, auxiliando nos trabalhos da mesa do evento. Representando o Comitê Canoas, esteve presente João Teles.

Os recursos destinados aos comitês oficializados na data de hoje, devem ser creditados nesta quarta-feira, 19/7.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com apoio da jornalista Michele Nunes, da SDS.

Segunda, 10 Julho 2017 13:31

PLANO DE BACIAS CHEGA A BIGUAÇU

Com o lema: “Cuidar da água. Esse é o Plano!”, a equipe de técnicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas-Biguaçu, e bacias contíguas (Comitê Tijucas-Biguaçu), apresentaram, por mais uma vez, os aspectos gerais do Plano de recursos hídricos para nossa bacia hidrográfica. O evento que transcorreu na última quinta-feira, 6/7, no auditório do Centro Educacional e Biblioteca David Crispim Correa, em Biguaçu, para divulgação da construção do Plano de Bacias, contou a participação de membros da comunidade e associações civis da região.

A construção participativa de um plano de bacias, instrumento que se equipara a um plano diretor municipal, tem por objetivo entender a dinâmica dos rios e seus afluentes em relação ao modal de desenvolvimento socioeconômico, sócio histórico e socioambiental de uma bacia hidrográfica. A partir da consolidação do plano, os comitês podem atuar com mais subsídios para dirimir conflitos de interesse, observando o que pode ser realizado para continuar garantindo água em quantidade, e qualidade para a população da bacia.

O Comitê Tijucas-Biguaçu foi representado pelo secretário-executivo da entidade, José Leal Silva Junior, secretário de agricultura e pesca de Tijucas, e vereador licenciado por aquele município; a mesa diretora ainda contou com a presença do Dr. João Eugênio Cavalazzi, representando o prof. dr. Amir Mattar Valente da UFSC; e do vice-prefeito de Biguaçu Vilson Norberto Alves, representando o prefeito Ramon Wollinger.


Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177/SC)

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas recebeu, na manhã desta quarta-feira, 5/7, na cidade de Brusque-SC, a doação de 200 mudas de árvores nativas para o Programa Pacto pela restauração da Mata Ciliar. A doação foi realizada pelas funcionárias do Centro Atenção Psicossocial Álcool e drogas (CAPS-ad), Nane Maurici, terapeuta, e Roselis Krieger, técnica de enfermagem, a partir de uma oficina de meio ambiente com pacientes do CAPS-ad de Brusque.

As mudas recebidas são de ipês amarelo e palmito-içara, espécies nativas da Mata Atlântica e Cerrado, e que antes do plantio em áreas de recuperação na área de abrangência do Comitê Tijucas-Biguaçu vão ganhar cuidados especiais dos técnicos do comitê no novo viveiro construído em Tijucas para atender as exigências do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar, programa criado em 2011 pelo Comitê Tijucas-Biguaçu, e que recebeu certificação da Organização das Nações Unidas (FAO/ONU), e do Banco do Brasil, como reconhecimento por Boas Práticas ao Meio Ambiente, já distribuiu mais de nove mil mudas nativas.

Embora o Centro Atenção Psicossocial Álcool e drogas (CAPS-ad) funcione em Brusque, cidade que pertence a área de abrangência do Comitê Itajaí, as mudas foram doadas justamente pela existência do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar. Brusque, também, sedia a Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) responsável por administrar cinco dos 14 municípios que compõem o Comitê Tijucas-Biguaçu, e num passado recente tinha ligações históricas, comerciais, culturais com municípios do Vale do Rio Tijucas.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Quinta, 06 Julho 2017 17:00

PRÁTICA SOCIOAMBIENTAL NAS ESCOLAS

Mais de 50 alunos participam em projeto educacional envolvendo boas práticas ambientais no Médio Vale do Rio Tijucas.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Em março de 2016, o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas realizou atividade teórica e prática com alunos da Escola de Educação Básica São João Batista. Tais atividades coordenadas, naquela escola, pela professora Maria Irene Gomes, da disciplina de Geografia tem por objetivo vincular os conhecimentos debatidos em sala de aula com informações, experiências e práticas ocorridas na região da Bacia Hidrográfica no âmbito do Programa Pacto da Mata Ciliar. Essa parceria rendeu frutos, e hoje a área em recuperação pelo comitê, em parceria com o proprietário Paulo Puel, e a comunidade escolar já possui mais de 3 mil árvores em crescimento na mata ciliar do encontro dos rios, no município de São João Batista-SC. Nesta quarta-feira, 5/7, os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu retornaram à escola para ampliar a cooperação de esforços com as turmas da professora Irene.

Geografia de minha terra
Membros do Comitê Tijucas-Biguaçu entendem que é preciso trabalhar conceitos e práticas com a comunidade escolar da região da Bacia Hidrográfica. Esse entendimento já revelou talentos em seis edições do concurso de desenho, sete edições do concurso de redação, e nas Maratonas Fotográficas, que este ano conta com uma Mostra Fotográfica Itinerante, nos 14 municípios que compõem o Comitê Tijucas-Biguaçu. Dessa parceria com as escolas, estudantes e professores, há o surgimento do conceito de geografia de minha terra onde, em cada apresentação do comitê nas escolas, são debatidas informações, dados e questões ligadas ao local de atuação da escola/comitê. “Para o Comitê Tijucas-Biguaçu vale muito a narrativa das comunidades, das pessoas mais velhas e experientes, bem como do jovem com novas ideias.”, afirma Adalto Gomes, presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu, com atuação desde a fundação do órgão em 2001.

Na palestra apresentada pelos técnicos Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura, e William Wollinger Brenuvida, jornalista, foram exibidos vídeos em formato de entrevistas e documentário, além de exposição de informações da região para mais de 50 jovens estudantes. O diretor da instituição, Luiz Carlos da Silva, também prestigiou o evento, colocando a escola como parceira de projetos socioambientais. Os alunos interagiram com perguntas e intervenções, revelando a importância do projeto escolar da professora Irene, e do progresso do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar, programa referendado pela Organização das Nações Unidas (FAO/ONU), e pelo Banco do Brasil, como atividades de boas práticas no ano de 2015.

Quer assistir ao vídeo realizado em parceria com a Escola São João Batista? Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=XjSe4xEYwtY

Seja parceiro do Comitê Tijucas-Biguaçu. Acesse:
Blog Bacia d’água: http://comitetijucas.blogspot.com.br/
Página do Facebook: https://www.facebook.com/comitetijucas/

Página do Águas.SC: http://www.aguas.sc.gov.br/o-comite-tijucas/inicial-tijucas

Entre as atividades mais importantes promovidas pelo Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas nestes 16 anos de luta em favor da vida, em defesa da água de qualidade e em quantidade para a população de nossa bacia está o envolvimento da comunidade escolar. Na 7ª edição do concurso de redação, e 6ª edição do concurso de desenho denominado “O Rio que temos”, foram 70 redações inscritas, e 147 desenhos. E saíram os vencedores!

Para a 6ª edição do concurso de desenho foram classificados: Em primeiro lugar, o estudante Vitor Hugo Queiroz de Souza, do 5º ano da E.B.M Manoel Eduardo Mafra, escola do município de Bombinhas, e sob a orientação da professora Ana Cristina Hartmann. O segundo lugar também foi para Bombinhas, mas para E.B.M. Pequeno Príncipe, o aluno Davi Sodré Teixeira, também do 5º ano, e sob a orientação da professora Melise Z.C. Kapp. O terceiro lugar é representado pela aluna Raquel Ocker Sagás, do 5º ano da E.E.B.M. Maria Amália Cardoso, do município gancheiro de Governador Celso Ramos, sob a orientação da professora Renata Natália Correia.

A 7ª edição do concurso de redação, neste ano, contou um número menor de participantes em relação ao ano de 2016, mas manteve o propósito de identificar talentos na região hidrográfica, bem como entender como o meio ambiente pode ser descrito por meio do texto escrito em forma de redação. É uma forma de auxiliar os alunos do ensino fundamental na prática da escrita. Os dois primeiros lugares foram para a E.M.E.B. João Bayer Sobrinho, com trabalhos coordenados pelas professoras Fernanda Piazza e Rosiane Melo Cordeiro, do município de Nova Trento. Respectivamente, as alunas Flavia Regina Wilcke, do 7º ano; e Mikaellem Krucinski, do 9º ano representam os neotrentinos que mais uma vez conquistam os primeiros lugares no concurso de redação promovido pelo Comitê Tijucas-Biguaçu. O terceiro lugar tem lugar para a aluna Samira Laçola, do 9º ano da E.E.B. Prof. Araci Espíndola Dalcenter, de São João Batista, sob a coordenação da professora Maria Augusta.

Os concursos sempre contam a valorosa participação de duas comissões avaliadoras. Em desenho tivemos: a designer Ana Paula Rubini, o artista plástico e mestre pela Universidade do estado de Santa Catarina Leandro Serpa, e a doutora em Ciência da Linguagem e professora da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Nadia Maffi Neckel. Já a comissão do concurso de redação contou com: os jornalistas Karina Duarte Peixoto Silva e William Wollinger Brenuvida, mestrando em Ciência da Linguagem pela Unisul; e pelo professor de Letras português/espanhol pela Universidade Federal de Santa Catarina, e coordenador do Ensino Médio do Senai de Tijucas-SC, Roberto Vasquez.

Em breve, o Comitê Tijucas-Biguaçu vai visitar os municípios conferindo aos alunos, professores e escolas premiação pela participação em mais uma edição dos concursos de redação e desenho. As premiações contam o auxílio de empresas e associações com cadeira no Comitê Tijucas-Biguaçu.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas juntamente com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convidam a todos professores, estudantes, catequistas, lideranças comunitárias e religiosas, gestores públicos, jovens e demais pessoas afins às causas ambientais, econômicas e sociais a participarem da Capacitação Água Vida: vida Nova - Formando Multiplicadores Ambientais.

A Capacitação acontecerá no dia 20 de julho, das 8h30 às 17h30, no Auditório da Prefeitura de Antônio Carlos-SC. Na parte da manhã estão previstas diversas atividades de cunho teórico e na parte da tarde, uma saída a campo para continuação da aprendizagem.

Capacitação Água Vida: Vida Nova - Formando Multiplicadores Ambientais
Data: 20 de Julho de 2017
Local: Auditório da Prefeitura de Antônio Carlos-SC – Praça Anchieta, n. 10 - Centro
Carga horária: 08 horas
Ministrantes: Camila Burigo Marin - UNIVALI; Aline Luiza Tomazi, Tiago Manenti Martins e William Wollinger Brenuvida - Comitê Tijucas Biguaçu

PROGRAMAÇÃO

8h30 - Credenciamento
9h - Abertura e apresentações
9h30 - Percepção acerca do uso, preservação e problemáticas da água em nossa região
9h50 - Gestão participativa das águas
10h15 - Bacia Hidrográfica como unidade de gestão das águas
10h45 - Construção de conceitos em recursos hídricos e qualidade da água
11h30 - Finalização da manhã e orientações para almoço e atividades da tarde
12h - Almoço
13h - Saída a campo e plantio simbólico de mudas nativas
17h30 - Encerramento

* A participação nesta capacitação é gratuita, estando incluso material de apoio, coffee-breack, almoço, deslocamento para saídas a campo e certificado de participação emitido pelo Comitê Tijucas Biguaçu (mediante frequência mínima 75%). Os eventuais custos de deslocamento até o local da capacitação (Auditório da Prefeitura) ficam por conta de cada participante.

Inscrições por meio do link: https://docs.google.com/forms/d/1RrtHoG3UYNj8OO3e7Ev-Wsa2RkpGGo5o2lOMs--OFFo/viewform?edit_requested=true

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas juntamente com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convidam a todos professores, estudantes, catequistas, lideranças comunitárias e religiosas, gestores públicos, jovens e demais pessoas afins às causas ambientais, econômicas e sociais a participarem da ​segunda edição da ​Capacitação Água Vida:Vida Nova - Formando Multiplicadores Ambientais.
 
A Capacitação acontecerá no dia 2​0  de julho, das 8h30 às 17h30, no Auditório ​da Prefeitura Municipal de Antônio Carlos/SC. Na parte da manhã estão previstas diversas atividades de cunho teórico e na parte da tarde, uma saída a campo para continuação da aprendizagem.
 
A programação completa pode ser conferida em:goo.gl/bUjDKF
 
As inscrições são gratuitas e incluem certificado de participação, material de apoio, refeições e deslocamento na saída a campo.
 
Participe! Garanta já sua vaga inscrevendo-se clicando aqui!
Sexta, 30 Junho 2017 14:49

MULTIPLICADORES DA ÁGUA

Mais de 50 participantes discutem qualidade e preservação dos recursos hídricos no Vale do Tijucas e Costa Esmeralda. Encontro promoveu atividades teóricas e práticas para lideranças comunitárias e entidades civis e governamentais.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Em evento promovido nesta quinta-feira, 29/6, no auditório do Senai de Tijucas, o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas (Comitê Tijucas-Biguaçu) reuniu mais de 50 participantes para o curso de Capacitação Água Vida: Vida Nova – formando multiplicadores ambientais. O curso realizado em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Universidade do Vale do Itajaí (Univali) ainda contou com importante saída de campo: ao ponto de captação de água da Itinga; e a Foz do Rio Tijucas.

Participaram do evento estudantes, professores, e líderes comunitários, bem como técnicos da área ambiental e representantes políticos de Tijucas e região. Adalto Gomes e José Leal Silva Junior representaram o Comitê Tijucas-Biguaçu, e ainda o poder executivo municipal tijuquense. Também marcaram presença o assessor parlamentar federal Vânio César, de Itapema; e o deputado estadual Padre Pedro Baldissera. Pela Associação Caminho das Águas (Acat), presente Sandra Tiezerini. Entre os temas debatidos nas palestras destacam-se: a percepção acerca do uso, preservação e problemáticas da água em nossa região; a gestão participativa das águas; a Bacia Hidrográfica como unidade de gestão das águas; e também um amplo debate sobre a construção de conceitos em recursos hídricos e qualidade da água.

Atividade de extensão e compromisso socioambiental

Todos os anos, o Comitê Tijucas-Biguaçu promove concursos de redação e desenho com a comunidade escolar da Bacia Hidrográfica, além de uma maratona fotográfica que tem por objetivo revelar talentos na região. Em 2016, o comitê utilizou o tema da Campanha da Fraternidade da CNBB “Água e esgoto: qual é nossa responsabilidade”, provocando um debate sobre o uso e reuso da água nos 14 municípios onde presta relevante trabalho socioambiental desde sua fundação em 2001. No mesmo ano o comitê apresentou proposta, vencendo o edital promovido pelo Fundo Ecumênico da CNBB para realização de dois cursos de capacitação em nossa região hidrográfica.

No dia do Rio Tijucas, do pescador, e de São Pedro, o público presente assistiu ao vídeo-documentário sobre as práticas e ações socioambientais do Comitê Tijucas-Biguaçu; e pode visitar áreas importantes como a captação de água no bairro da Itinga, atividade essa coordenada pelos técnicos do comitê com apoio de Letícia Tommasi e Carolini Machado Rublo da Cruz, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae) de Tijucas. Seja na captação de água da Itinga, quanto na foz do Rio Tijucas foram coletadas amostras de água e realizados testes ministrados pelas professoras Camila Búrigo Marin e Isadora Zincke, da Univali.

O próximo curso de capacitação tem previsão para o mês de julho, e deve ocorrer no município de Antônio Carlos-SC, na Grande Florianópolis.

Há 16 comitês de bacias no Estado de Santa Catarina. Conheça as atividades do Comitê Tijucas-Biguaçu:

http://comitetijucas.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/comitetijucas/
http://www.aguas.sc.gov.br/o-comite-tijucas/inicial-tijucas
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O Jornalista William Wollinger Brenuvida, assessor de imprensa do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas, palestrou e exibiu o vídeo-documentário sobre boas práticas do Comitê Tijucas-Biguaçu, em três eventos: na semana do meio ambiente de Governador Celso Ramos (7/6); na semana do aniversário do município de Tijucas-SC (9/6), durante as apresentações da Associação Cultural do Vale do Rio Tijucas; e na tarde desta quarta-feira, 14/6, quando conversou com estudantes da rede municipal de ensino de Biguaçu-SC. Os estudantes que tem um título simbólico de representantes ou vereadores-mirins do município de Biguaçu, participam de um projeto coordenado pelo professor Marcelo dos Santos, e por Marcia Azevedo, funcionária da Câmara Municipal de Vereadores. Na apresentação aos estudantes participou palestrando a funcionária da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Famabi), Luiza de Oliveira.

A apresentação em Governador Celso Ramos foi um convite da Diretora da Escola do Meio Ambiente de Governador Celso Ramos, Luciara Azevedo de Melo. A palestra e exibição do vídeo dirigida aos alunos das escolas Abel Capella (Canto dos Ganchos) e Maria Amália Cardoso (Fazenda da Armação), contou com a participação das educadoras: Silvana Rosa Dionísio, Liliane Nunes Cunha, Silvia Ramos Coelho, Ana Paula Oliveira e Jeane Teixeira; e também da técnica do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio) Angela Rita Cassia Oliveira, representando a APA do Anhatomirim.

Na manhã desta quarta-feira, 14/6, os técnicos do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas, Tiago Manenti Martins (engenheiro) e William Wollinger Brenuvida (jornalista), visitaram o deputado Padre Pedro Baldissera (PT/SC), presidente da Comissão de Pesca e Aquicultura (CPA), e do Fórum Parlamentar para Preservação do Aquífero Guarani e das Águas Superficiais, da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). A visita teve três propósitos: expor o Projeto Informar: Tubarões e raias, que tem por objetivo promover a sensibilização ambiental a partir do olhar do pescador em relação à pesca na Baía de Tijucas; buscar apoio para atividades dos comitês de bacias no Estado; e mostrar alguns projetos do Comitê Tijucas-Biguaçu, entre os quais o curso de capacitação comunitária que tem apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Entre os temas debatidos o apoio às comunidades pesqueiras e aos pescadores artesanais dos municípios de Bombinhas, Governador Celso Ramos, Porto Belo e Tijucas (onde o Projeto Informar atua); a abertura de diálogo para facilitar as licenças de pesca; a integração com diversos segmentos sociais para dar maior visibilidade aos comitês de bacias, entendendo que a água dos rios tem fundamental importância no desenvolvimento da pesca e da maricultura nas baías de nossa região. Participaram da conversa os assessores Murilo Silva, jornalista; e Idelvino Furlanetto, que atua no Fórum das Águas.

Com diversas ações na região o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas marca presença na Semana mundial do meio ambiente. Se a divulgação do Plano de Bacias tem apoio da equipe técnica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); os técnicos e membros da diretoria do comitê contornam a ausência de recursos para garantir que a água continue chegando com quantidade e qualidade na torneira da população.

Com três editais em andamento, o comitê tem alguns desafios no horizonte: a conclusão do Projeto Informar: tubarões e raias, que opera em quatro municípios da Baía de Tijucas, alcançando 100 pescadores e entidades ligadas à pesca e meio ambiente; as capacitações ambientais financiadas pelo Fundo Ecumênico da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); e a Mostra Fotográfica Itinerantes que vai passar pelos 14 municípios que compõem a bacia hidrográfica.

Divulgando o comitê…
Na manhã desta quarta-feira, 7/6, o assessor de imprensa do Comitê Tijucas-Biguaçu, William Wollinger Brenuvida, a convite da Diretora da Escola do Meio Ambiente de Governador Celso Ramos, Luciara Azevedo de Melo, apresentou o vídeo-documentário que vislumbra as práticas do parlamento das águas aos alunos das escolas municipais: Abel Capela, de Canto dos Ganchos; e Maria Amália Cardoso, da Fazenda da Armação. Além dos alunos, participaram as professoras Silvana Rosa Dionísio, Liliane Nunes Cunha, Silvia Ramos Coelho, Ana Paula Oliveira e Jeane Teixeira; e a técnica do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio) Angela Rita Cassia Oliveira, representando a APA do Anhatomirim.

Após a apresentação do vídeo-documentário, houve breve debate. A trilha programada para a tarde foi cancelada em decorrência das fortes chuvas das últimas semanas.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Tijucas, capital do Vale, foi palco, na noite desta terça-feira, 6/6, da primeira reunião que divulga e informa a população da bacia sobre a importância de um Plano de Bacias. O auditório da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), recebeu, além dos membros da equipe técnica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), representantes de entidades que compõem o comitê Tijucas-Biguaçu, e interessados. A mesa diretora do evento foi composta pelo presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Adalto Gomes, que é vice-prefeito e secretário de obras no município de Tijucas; pelo prefeito municipal Eloi Mariano Rocha; e também pelo Diretor de Recursos Hídricos, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (SDS), Bruno Henrique Beifuss.

O instrumento que serve para melhor planejar e gerenciar o uso dos recursos hídricos em uma bacia hidrográfica é construído, democraticamente, coletivamente com a população dos 14 municípios que compõem as bacias dos rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas. A partir do Plano de Bacias é possível entender qual é o melhor modelo de desenvolvimento socioeconômico de uma região. O Comitê Tijucas-Biguaçu busca a implantação do Plano de Bacias desde 2001.

Os próximos eventos têm data marcada para 7/6, em Nova Trento; e 14/6, em Biguaçu. Mais informações: https://www.facebook.com/comitetijucas/

Por William Wollinger Brenuvida, assessoria de comunicação.

Segunda, 05 Junho 2017 15:38

CAPACITAÇÃO - ÁGUA VIDA:VIDA NOVA

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas juntamente com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convidam a todos professores, estudantes, catequistas, lideranças comunitárias e religiosas, gestores públicos, jovens e demais pessoas afins às causas ambientais, econômicas e sociais a participarem da Capacitação Água Vida:Vida Nova - Formando Multiplicadores Ambientais.

A Capacitação acontecerá no dia 29 de junho - Dia do Rio Tijucas, Dia do Pescador e Dia de São Pedro, das 8h30 às 17h30, no Auditório do SENAI de Tijucas. Na parte da manhã estão previstas diversas atividades de cunho teórico e na parte da tarde, uma saída a campo para continuação da aprendizagem.

A programação completa pode ser conferida em: http://migre.me/wKrw3.

As inscrições são gratuitas e incluem certificado de participação, material de apoio, refeições e deslocamento na saída a campo.

Participe! Garanta já sua vaga inscrevendo-se clicando aqui!

 

Inscreva-se já em http://migre.me/wKrw3 !

Contamos com sua participação e apoio na divulgação.

Atenciosamente,

Comitê Tijucas-Biguaçu

Reuniram-se, membros dos comitês de bacias hidrográficas, e do governo do Estado de Santa Catarina, nesta quinta (1/6) e sexta-feira (2/6), no Centro de Treinamento da Epagri (Cetri), em Campos Novos-SC, Planalto Serrano, para mais uma reunião do Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas. Apresentados os trabalhos de cada comitê de bacias no último ano, além de informes sobre a organização do Encontro Nacional de Bacias Hidrográficas (Encob) de 2018, que tem lugar para acontecer em Florianópolis. O Encob 2017 foi transferido de Brasília para Aracaju, e deve ocorrer em novembro. Outra pauta importante foi o andamento dos planos de bacias hidrográficas; bem como as modificações e adaptações dos regimentos internos, decretos e áreas de abrangências dos comitês de bacias. O sistema de gestão dos comitês foi apresentado por técnicos do Estado, e a previsão dos repasses de recursos para custeio dos comitês tem prazo para ocorrer neste mês de junho.

A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável (SDS), órgão do governo do Estado de Santa Catarina, foi representado por Bruno Henrique Beifuss, Diretor de Recursos Hídricos (DRH), e pelo técnico desta diretoria Cesar Rodolfo Seibt. Adalto Gomes, presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu, salientou a importância do evento e cobrou uma postura mais decisiva do governo do Estado: “Os comitês estão fazendo seu papel, trabalhando sem recursos, cabe ao Estado cumprir com o repasses e garantir as mais recentes conquistas como plano de bacias e resolução de conflitos para o uso da água, além de uma maior inserção dos comitês na comunidade, tenha continuidade.”.

Sandra Eliane Michel, presidente do comitê Cubatão-Madre, também mencionou avanços e vê que é hora de agir com mais participação social: “O comitê Cubatão é o mais antigo do Estado, e agora tem sua área de abrangência ampliada. Assim, nós precisamos que o governo do Estado cumpra seu dever legal, e que a comunidade nos apoie para garantirmos que a água continue chegando em quantidade e qualidade para a população da bacia.”. Participaram mais de 30 pessoas nesta reunião do Fórum Catarinense.

Os 16 comitês de bacias catarinenses estão sem receber o repasse do governo estadual desde dezembro de 2016, e as atividades desenvolvidas no âmbito de cada comitê contam com a doação das diretorias, funcionários e da comunidade. Na manhã da sexta-feira, 2/6, a Rádio Super FM, do município de São João Batista, ao divulgar as ações do Comitê Tijucas-Biguaçu, reforçou o tema do caos vivenciado pelos comitês catarinenses, alertando a população da bacia para a necessidade dos comitês no diálogo com órgãos governamentais, concessionárias de água e sociedade civil organizada.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Sábado, 03 Junho 2017 10:22

COM A PALAVRA, O PESCADOR

Projeto Informar verifica a existência de tubarões e raias na Baía de Tijucas, ouvindo e sensibilizando o homem do mar. Até 100 pescadores serão entrevistados nos municípios de Bombinhas, Governador Celso Ramos, Porto Belo e Tijucas.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Emparelhadas na praia da Tainha ou no Mariscal, no mar de fora do Canto Grande, ou na enseada de Zimbros, as canoas bordadas disputam palmo a palmo de areia com as embarcações de boca larga, os botes de popa chapada, como dizem os pescadores mais antigos de Bombinhas. Naquele que é considerado o menor município catarinense, Bombinhas é, dos quatro municípios que compõem a Baía de Tijucas, aquele que reúne o maior número de canoas bordadas, as canoas de um pau só, de garapuvu, que os indígenas guarani-mbya chamavam de pirogas. O ensinamento para pesca, aliás, veio nessas embarcações, com os imigrantes açorianos e madeirenses aprendendo e desafiando o mar, para muito além das ilhas que compõem o arquipélago da Grande Florianópolis e Costa Esmeralda, em busca dos mais variados tipos de cações e raias.

Aos 66 anos de idade, rugas do tempo, rosto amorenado dos dias de sol, o corpo curvo se dá para o chumbo preso na rede de malha da mesma forma que o vento de leste ainda faz soprar no mar da Praia da Tainha. As canoas bordadas permanecem na praia. Cadê as tainhas? Pergunta uma voz rouca, assentada nas redondilhas de esses e erres sem pontos e vírgulas, do pescador aposentado Dinizarte Casimiro Silva Filho. Nascido em uma família de nove irmãos, o pai foi pescador e a mãe cuidou de todos eles. Após muitos anos de mar, a pesca para ele é coisa de domingo, como nos Açores, terra dos antepassados dele que vieram a partir de 1748. A experiência de Dinizarte, porém, é incontestável na Praia da Tainha, também em Ganchos, do outro lado baía, onde ele lembra mais de vinte nomes com quem pescou em mais de 40 anos de mar. Ele se considera um “camarada” e não patrão, termo que designa o regime dos camaradas que vigorou na região no século XX. Pescou cação? Perguntamos. Pesquei pouco! Ele responde. No que ele arremata: A pesca do cação, aqui, sempre foi a mais perigosa. Fui pra ver como era. E até hoje fico me perguntando como se pescava daquele jeito, sem qualquer proteção, sem equipamento, podendo morrer sem recurso. Mas, não se morre no mar de qualquer modo? Perguntamos. Morrer, morre. Você vai aí, milhas e milhas, três ou quatro dias de casa, e mar não é igual a terra. Mas, é preciso ter condições pra pescar. Antigamente, não tinha motor, e a gente remava muito. Hoje, temos mais recursos. Dinizarte olha o mar que se agiganta, que na Tainha encontra parte da Ilha do Arvoredo.

Projeto Informar busca interação com pescadores

Desde que as pesquisas do Projeto Informar: tubarões e raias, financiado pelo Instituto Linha D’Água de São Paulo, começaram em fevereiro deste ano, os pesquisadores do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas já entrevistaram mais de 75 pescadores, nos municípios de Bombinhas, Governador Celso Ramos e Tijucas. O projeto ainda alcança o município de Porto Belo que possui, pelo menos, duas importantes localidades pesqueiras: o Araçá e a Santa Luzia. Em Porto Belo as entrevistas serão retomadas na próxima semana. O projeto que tem por finalidade a sensibilização do homem do mar, além do encontro de realidades diversas, ouve o pescador que já tem voz, uma voz rouca, sufocada.

Em Ganchos, atual Governador Celso Ramos, as canoas bordadas estão desaparecendo rapidamente. Neste município, os pesquisadores encontraram relatos de uma época onde se pescou muito, e relatos que dão a tonalidade de uma nostalgia que se mistura a insatisfação de regras pesqueiras confusas, e falta de apoio ao pescador. As comunidades que cederam entrevistas foram: Canto dos Ganchos, Costeira da Armação, Fazenda da Armação, Armação da Piedade, Camboa e Palmas.

A pesca artesanal conta com um aliado quase indomável em Tijucas, o rio que atravessa e batiza a cidade. Se as águas do rio ainda são piscosas, há quem sempre se aventurou para além da temível barra desse rio. Hoje muito assoreada a barra é, inclusive, um problema para as constantes enchentes da cidade, mas há um outro quesito muito importante: a criação de peixes. Os pescadores mais idosos, alguns como mais de 90 anos, como é o caso de Teclo Mariano Rocha e Valdeci de Souza, contam que antigamente o Rio Tijucas produzia muito mais peixes e pequenos camarões, e que, nos dias de hoje, o rio está muito raso e quase não oferece resistência ao mar. “Nós sempre dependemos do rio e do mar. Toda vida. Sem rio, o mar não produz peixe. Sem mar, o rio perde seu encanto.”, conta Teclo Mariano Rocha.

Entre os pescadores aposentados ou na ativa, que concederam entrevista ao Projeto Informar, na cidade de Tijucas estão: Ademir Formento, Ademir Laudelindo da Silva, Almir Machado, Amiltom dos Santos, Dário Luiz Rocha, Edenilson da Silva, Edevaldo Pinto de Melo, Hélio de Oliveira, Ilson José Wollinger, João Sargilo Saramento, José Augostinho de Souza Rosa, José Geraldo Porcíncula, Lauro José Porcíncula, Márcio Formento, Marcio Quilter Marques, Mario Cesar Rocha, Maruzan de Souza, Murilo Wollinger de Souza, Olindino Jovito Machado Filho, Paulo Flortini, Ronaldo Gonçalves Rocha, Sebastião Manoel da Silva, Teclo Mariano Rocha, Valdeci de Souza e Zalmo Machado Nascimento.

De acordo com o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, o Informar tem essa característica de ouvir o pescador e buscar um diálogo entre pesquisa e experiência de quem pesca. “Visitar as áreas de pesca e saber desse processo por meio de estórias e relatos muito vivas na memória do pescador, nos dá a certeza de que é preciso ainda fazer muito pela pesca em nossa região.”, afirma Tiago Manenti Martins que é técnico do Comitê Tijucas-Biguaçu.

Os pesquisadores entraram em contato com as colônias de pescadores; chefia da reserva do Arvoredo, e o laboratório de elasmobrânquios (tubarões e raias) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) , além de escritórios da Epagri. O projeto finaliza as 100 entrevistas em junho, pretendendo entregar em setembro, para cada pescador, um livro e documentário com relatos dessas vivências na Baía de Tijucas.

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista e técnico dos Comitês Tijucas-Biguaçu, e Cubatão-Madre. É pesquisador no Projeto Informar: cações e raias.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) juntamente com o Comitê Tijucas Biguaçu e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) o (a) convida para a abertura dos Encontros Regionais do Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas.
 
As aberturas acontecerão às 19 horas, nos dias:
 
6 de junho - Tijucas (Auditório da UNIVALI)
7 de junho - Nova Trento (Câmara dos Vereadores)
6 de julho - Biguaçu (Auditório da Biblioteca Pública - Centro)
 
 
Compareça ao evento mais próximo!
 
Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas contemplará a região dos municípios de Angelina, Antônio Carlos, Biguaçu, Bombinhas, Canelinha, Governador Celso Ramos, Itapema, Leoberto Leal, Major Gercino, Nova Trento, Porto Belo, Rancho Queimado, São João Batista e Tijucas e é um documento que orienta a implantação local das Políticas Federal e Estadual de Recursos Hídricos (Lei Federal nº 9.433/97 e Lei Estadual nº 9.748/94).
 
Além disso, o Plano mostrará a situação atual do uso das águas e indicará, por meio de estudos, o que pode acontecer com esse bem comum, dando oportunidade à população de escrever um novo futuro, definindo ações de curto, médio e longo prazos para garanti-la em quantidade e qualidade para todos. 
 
A participação da sociedade é indispensável para o Plano de Recursos Hídricos. Ajude-nos a fazer essa mensagem chegar a mais pessoas, compartilhe este e-mail.
 
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) juntamente com o Comitê Tijucas Biguaçu e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) o (a) convida para a abertura dos Encontros Regionais do Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas.
 
As aberturas acontecerão às 19 horas, nos dias:
 
6 de junho - Tijucas (Auditório da UNIVALI)
7 de junho - Nova Trento (Câmara dos Vereadores)
14 de junho - Biguaçu (Auditório da Biblioteca Pública - Centro)
A confirmar - Rancho Queimado 
 
Compareça ao evento mais próximo!
 
Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas contemplará a região dos municípios de Angelina, Antônio Carlos, Biguaçu, Bombinhas, Canelinha, Governador Celso Ramos, Itapema, Leoberto Leal, Major Gercino, Nova Trento, Porto Belo, Rancho Queimado, São João Batista e Tijucas e é um documento que orienta a implantação local das Políticas Federal e Estadual de Recursos Hídricos (Lei Federal nº 9.433/97 e Lei Estadual nº 9.748/94).
 
Além disso, o Plano mostrará a situação atual do uso das águas e indicará, por meio de estudos, o que pode acontecer com esse bem comum, dando oportunidade à população de escrever um novo futuro, definindo ações de curto, médio e longo prazos para garanti-la em quantidade e qualidade para todos. 
 
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A Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) juntamente com o Comitê Tijucas Biguaçu e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) o (a) convida para a abertura dos Encontros Regionais do Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas.
 
As aberturas acontecerão às 19 horas, nos dias:
 
6 de junho - Tijucas (Auditório da UNIVALI)
7 de junho - Nova Trento (Câmara dos Vereadores)
14 de junho - Biguaçu (Auditório da Biblioteca Pública - Centro)
A confirmar - Rancho Queimado 
 
Compareça ao evento mais próximo!
 
Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas contemplará a região dos municípios de Angelina, Antônio Carlos, Biguaçu, Bombinhas, Canelinha, Governador Celso Ramos, Itapema, Leoberto Leal, Major Gercino, Nova Trento, Porto Belo, Rancho Queimado, São João Batista e Tijucas e é um documento que orienta a implantação local das Políticas Federal e Estadual de Recursos Hídricos (Lei Federal nº 9.433/97 e Lei Estadual nº 9.748/94).
 
Além disso, o Plano mostrará a situação atual do uso das águas e indicará, por meio de estudos, o que pode acontecer com esse bem comum, dando oportunidade à população de escrever um novo futuro, definindo ações de curto, médio e longo prazos para garanti-la em quantidade e qualidade para todos. 
 
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Na próxima semana acontecerão os primeiros Encontros Regionais do Plano de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas!!!


#CUIDARDAÁGUAESSEÉOPLANO

 

Participe do evento mais próximo de você

6 de junho - Tijucas (Auditório da Univali);
7 de junho - Nova Trento (Auditório da Câmara dos Vereadores);e
14 de junho - Biguaçu (Auditório da Biblioteca Pública);

Das 19 horas às 21 horas.

Esta é uma iniciativa da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável (SDS) juntamente com o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas Biguaçu e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Quinta, 01 Junho 2017 12:13

71ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

Nem mesmo as fortes chuvas que afetam o litoral catarinense nos últimos dias impediram que a 71ª Reunião da Comissão Consultiva do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas ocorre e tivesse quórum necessário e representativo. A reunião desta quarta-feira, 31 de maio de 2017, assinalou o recebimento de mais de 130 desenhos e 67 redações recebidas para o concurso do Mês da Água, e teve na pauta:

1. Aprovação da Ata da 70ª Reunião da Comissão Consultiva (em anexo); 2. Capacitação Multiplicadores Ambientais – Fundo Ecumênico; 3. Mês da Água; 4. Encontro do Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas; 5. Eventos do Plano de Recursos Hídricos; 6. Informes gerais.

Experiências exitosas comprovam maturidade do comitê Tijucas-Biguaçu
Com relação à capacitação de multiplicadores ambientais, financiada pelo Fundo Ecumênico, ato promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os técnicos do comitê Tijucas-Biguaçu além de escrever proposta que venceu o edital, também confirmaram a tese de que parcerias são bem-vindas, visto que no ano anterior os concursos de redação e desenho acompanharam o tema da Campanha Ecumênica da Fraternidade da CNBB. A edição 2016, aliás, foi entre as quais alcançou o maior número de escolas e alunos envolvidos nos últimos anos, permitindo maior inserção dos comitês e interação socioambiental com a população da bacia hidrográfica. A iniciativa reforçou as ações do Mês da Água 2017, que apesar do atraso dos repasses do governo do estado de Santa Catarina, e com os esforços da diretoria e técnicos, as agendas estão sendo cumpridas. Já foram recebidos mais de 130 desenhos, e 67 redações para a edição dos concursos deste ano que tem por tema: “O rio que temos”.

Faltam recursos para os comitês
Houve destaque, também, para o Encontro do Fórum Catarinense de bacias Hidrográficas, e os eventos do Plano de Recursos Hídricos. Os técnicos dos 16 comitês catarinenses não recebem salários, pagos com os repasses do governo estadual desde o mês de dezembro de 2016, sem contar que não há mais recursos para combustível, material de escritório e itens de higiene e segurança nos comitês. A situação alarmante vem sendo contornado com doações da comunidade, e até recursos dos próprios diretores e técnicos que prestam relevante serviço de proteção da água de qualidade e em quantidade para a população, de 14 municípios somente no Tijucas-Biguaçu.

Desde a criação do Comitê Tijucas-Biguaçu, em 2001, houve preocupação para diagnosticar e conhecer, com profundidade o rio que temos. Assim, muitas entidades e pessoas que participam desde a fundação do comitê sempre buscaram definir e implementar um Plano de bacias. Após 15 anos de trabalhos, o governo do estado de Santa Catarina decidiu investir em planos de bacias. Na região do Tijucas e Biguaçu, as divulgações e diagnósticos já começaram. Uma equipe da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está desenvolvendo esse trabalho, que precisa da participação da sociedade civil organizada, empresas e órgãos públicos.

Participaram da 71ª reunião consultiva: Adalto Gomes, Associação de Moradores do Coroado - AMOC ; Aline Luiza Tomazi, ACAT; Aline da Silva Dias, Fundação do Meio Ambiente de Porto Belo – FAMAP; Amilton Aristes das Chagas, Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – CASAN; Carlos Bogoni, Codesc; Dauzelei Benetton Pereira, Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – CASAN; Edson Roberto Mendes Baierle, Fundação do Meio Ambiente de Bombinhas – FAMAB; José Leal Silva Junior, Câmara de Vereadores de Tijucas; Paulo Santos, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Tiago Manenti Martins, ACAT; e William Wollinger Brenuvida, ACAT.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Quinta, 25 Maio 2017 12:19

Reunião do GAP Tijucas Biguaçu

Convocação de Reunião do GAP Tijucas Biguaçu
 
Vimos por meio deste convocar todos os integrantes do Grupo de Acompanhamento do Plano de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas (GAP) para reunião, a realizar-se no dia 26 de maio de 2017 (sexta-feira), às 14h, na sede do Comitê Tijucas Biguaçu, sita à Avenida Hercílio Luz, 400, Centro de Tijucas, SC, tendo como pauta:
  1. Confirmação de agenda e detalhes dos próximos eventos do Plano;
  2. Definição dos representantes do GAP em cada um dos eventos agendados;
  3. Discurso dos representantes do GAP/Comitê nos eventos;
  4. Assuntos gerais.
Quinta, 25 Maio 2017 12:17

71ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA

71ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

 

            O Presidente do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, no uso de suas atribuições, CONVOCA os representantes da Comissão Consultiva deste Comitê para a 71ª Reunião da Comissão Consultiva, a realizar-se no dia 31 de maio de 2017 (quarta-feira), às 14h na sede do Comitê, sita à Avenida Hercílio Luz, 400, Centro, Tijucas/SC, com a seguinte Ordem do Dia:

 

 

1.        Aprovação da Ata da 70ª Reunião da Comissão Consultiva (em anexo);

2.        Capacitação Multiplicadores Ambientais – Fundo Ecumênico;

3.        Mês da Água;

4.        Encontro do Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas;

5.        Eventos do Plano de Recursos Hídricos;

6.        Informes gerais.

 

 

Tijucas, 25 de maio de 2017.

 

 

 

Adalto Gomes

Presidente

Quinta, 27 Abril 2017 20:31

ASSEMBLEIAS… NO TIJUCAS-BIGUAÇU

A 46ª Assembleia Geral Ordinária do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas ocorreu, concomitantemente, com a 45ª Assembleia Geral Extraordinária, respeitando os trâmites regimentais, na tarde desta quarta-feira, 26/4, na Câmara de Vereadores do município de São João Batista-SC.

A justificativa para assembleia extraordinária foi a apresentação, debate e votação do novo regimento interno que necessitava do conhecimento das entidades-membro, e que, tende a tornar menos burocrático os ritos de um comitê de bacias – a revisão de regimentos e decretos dos comitês ocorre em todo Estado de Santa Catarina.

Na pauta da 46ª ordinária, que contou com a presença da equipe multidisciplinar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), os assuntos: Aprovação do Relatório de Atividades 2016; da Prestação de Contas 2016; da manifestação de interesse do CRBio03 em integrar a Câmara Técnica Consultiva; e aprovação ad referendum da composição do Grupo de Acompanhamento do Plano de Recursos Hídricos (GAP); também a aprovação do Plano de Educomunicação e Mobilização Social do Plano de Recursos Hídricos; e a definição para próxima Assembleia Geral Ordinária; além dos assuntos gerais.

Mais representatividade
O Comitê Tijucas que passou a se chamar Tijucas-Biguaçu desde o final do ano de 2015, quando a assembleia geral assim entendeu agilizar a incorporação do município de Antônio Carlos e a totalidade da bacia do Rio Biguaçu, passa a ter mais representatividade e poder de decisão nos debates de recursos hídricos na Grande Florianópolis.

Se o regimento interno recebeu atenção da consultora Noemia Bohn, pós-doutora pela Unité Mixte de Recherche Territoires (UMR TETIS); os debates acerca do Plano de Educomunicação e Mobilização Social do Plano de Recursos Hídricos foram realizados por uma equipe da UFSC formada pelos pesquisadores e professores: Gastão Cassel, Paulo Sergio dos Santos, Marcio Cardoso, Thaianna Cardoso e Bruno Volkov.

Na assembleia que teve muitas contribuições do técnico da SDS, Cesar Seibt; ficou definido que a 47ª Assembleia Geral Ordinária vai ocorrer no município de Leoberto Leal, Alto Vale do Rio Tijucas.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Foram prorrogadas as datas do concurso de redação e desenho do Comitê Tijucas-Biguaçu. Você professor, professora, diretor, diretora das escolas de nossa bacia hidrográfica ainda podem trabalhar temas relacionados ao meio ambiente, ecologia e sustentabilidade para compor trabalhos como o tema: “O Rio que temos”.

As redações e desenhos podem ser entregues, na sede do comitê em Tijucas ou enviadas pelos correios até o dia 26 de maio. Os editais estão disponíveis no site do Águas.SC no seguinte endereço: http://www.aguas.sc.gov.br/deliberacoes-tijucas/editais-tijucas

Todos os anos, o Comitê Tijucas-Biguaçu promove concursos de redação e desenho, além de uma maratona fotográfica para lembrar da importância da água, e da mobilização socioambiental da comunidade escolar. A iniciativa é acompanhada de palestras, debates e visitas técnicas aos rios de nossa bacia hidrográfica, em 14 municípios, compondo um mosaico multiétnico e multicultural.
Não perca essa oportunidade!

Mais informações:
Avenida Hercílio Luz, 400, Centro, Tijucas – CEP 88.200-000 – (48) 3263-6563
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. - www.aguas.sc.gov.br/comite-tijucas

Quinta, 13 Abril 2017 23:50

COMITÊ EM DEBATE: ALÉM DA SALA DE AULA

A escola pública municipal Abel Capella escolheu neste semestre, como tema para os trabalhos interdisciplinares, questões pertinentes aos lugares históricos do município de Governador Celso Ramos tais como a Fortaleza de Santa Cruz do Anhatomirim, e também as ações socioambientais e socioeducativas do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas que atua em mais 13 municípios além da península gancheira. Na manhã desta quinta-feira, 13/4, o jornalista William Wollinger Brenuvida esteve conversando com alunos do ensino fundamental do Abel Capella. O convite foi realizado pela professora-coordenadora do projeto Lucineide Simão, e acompanhado pelas professoras Silvia (Ciências) e Camila Dauer Camargo (Geografia).

As palestras levaram em conta os aspectos sociais, históricos e ambientais de Governador Celso Ramos e região do Vale do Rio Tijucas, além da Costa Esmeralda, apresentando o vídeo documentário do comitê ao público presente. Os alunos fizeram anotações para os debates e textos que devem produzir ao projeto solicitado pela professora Lucineide Simão.

Mais informações sobre o Comitê: http://comitetijucas.blogspot.com.br/
www.facebook.com/comitetijucas/ e http://www.aguas.sc.gov.br/o-comite-tijucas/inicial-tijucas

Dúvidas e sugestões? Envie um e-mail pra gente: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou ligue no fone (48) 3263 6563

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Sábado, 08 Abril 2017 18:03

BOMBINHAS E A TRANSPOSIÇÃO DO TIJUCAS

Reunião debate metas e compromissos para resolver a falta de água que atinge mais de 300 mil pessoas no principal destino turístico catarinense. Parceria deve levar água e trazer melhorias para região.

Por William Wollinger Brenuvida

Os constantes problemas de abastecimento de água no município de Bombinhas que sempre chamou a atenção da diretoria e equipe técnica do comitê Tijucas-Biguaçu resultou em um encontro, na sede do comitê, em Tijucas, na manhã desta sexta-feira, 7/4, com membros da Águas de Bombinhas (Aegea), concessionária responsável pelo abastecimento de água e esgotamento sanitário no município de Bombinhas; do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Tijucas (Samae); da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Tijucas; e do Comitê Tijucas-Biguaçu. O tema? A transposição do Rio Tijucas.
Bombinhas é o menor município do Estado de Santa Catarina, e talvez aquele que mais sofra por falta de água na região litorânea. Emancipado de Porto Belo em 1992, faz parte dos 14 municípios inseridos na Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu. A população de Bombinhas que não ultrapassa 15 mil habitantes, vê uma transformação vertiginosa na alta temporada de verão, quando recebe uma população flutuante de mais de 300 mil visitantes.

Transposição e metas
A concessionária bombinense prevê a captação de água diretamente do Rio Tijucas. A transposição, de acordo com a Águas de Bombinhas, é necessária porque a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Zimbros tem vazão de 40 litros por segundo (l/s), e os poços de Mariscal e Canto Grande apenas 4 l/s para reservação de água. A reservação atual que é de 950 metros cúbicos (m³), mesmo com alguma ajuda do município de Porto Belo é incapaz de suprir a demanda por água potável na cidade, que no verão faz uso recorrente de caminhões-pipa. Bombinhas é o segundo maior destino turístico do Brasil, e no verão sofre com a falta de água.

Para Thaís Forest Gallina, engenheira da Águas de Bombinhas, a captação e transposição do Rio Tijucas não vai afetar a captação e distribuição de água para Tijucas, e para outros municípios da bacia hidrográfica. “Nós apenas vamos retirar a quantidade possível para suprir a demanda do município de Bombinhas. Todos os estudos necessários foram e estão em curso para cumprir a legislação federal, estadual e municipal. Esta é única forma de garantir água para os bombinenses.”, observa a engenheira.

Neste primeiro encontro, os representantes do município de Tijucas, Jorge Stel, do Samae, Narbal Andriani Junior, do Meio Ambiente, José Leal, vereador e representante do comitê se mostraram preocupados com as duas primeiras alternativas propostas, quais sejam, a de aumentar a captação da Praia do Triste, em Bombinhas; e aquela que prevê a captação de água do Rio do Oliveira, em Tijucas. Essa atitude mostra que apesar dos representantes serem de Tijucas, estão pensando na região como um todo. A atitude mais provável é mesmo a captação e transposição do Rio Tijucas.

Os representantes tijuquenses e o vice-presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu, o engenheiro florestal Edison Baierle, se mostraram favoráveis a esta iniciativa desde que sejam seguidas regras técnicas e acordos com os 14 municípios da região hidrográfica. De acordo com Edison Baierle, o comitê é o foro para se debater essa alternativa. “Nós atuamos em outros conflitos na bacia e a população (da bacia) é o lugar de escuta de todos. Antes de um município realizar uma obra importante que envolva a água da população, ele deve consultar o comitê de bacias. Nós apoiamos a iniciativa desde que exista um compromisso firmado com os programas e projetos do comitê, e dos 14 municípios envolvidos no processo.”, salienta Edison Baierle.

Posição idêntica tem o diretor do Samae de Tijucas, Jorge Steil: “Nós buscamos o que é melhor para a população. Não somos egoístas e precisamos ajudar os municípios-irmãos da região, mas nós precisamos entender que Tijucas deve ser consultada de todos os passos desse projeto (de transposição), e que, nenhum habitante de Tijucas possa ficar em prejuízo por quaisquer obras que afetem direta ou indiretamente o município. Se houver um compromisso firmado, o diálogo existe.”, diz Jorge Steil.

Entre os princípios de um comitê de bacias hidrográficas está aquele que se revela mais relevante: garantir água em quantidade e qualidade para o cidadão, sem esquecer de matar a sede dos animais. Se para garantir esse objetivo o comitê tiver que resolver conflitos de interesses, que essa resolução seja feita a partir do diálogo, da escuta das comunidades, empresas e setores governamentais. Estão previstas diversas ações entre as quais: apoio ao Projeto Peixe Juca para monitoramento da água em 14 municípios; Pacto pela restauração da Mata Ciliar; disponibilidade de dados e informações; ações conjuntas. Outras reuniões com a prefeitura e órgãos de Tijucas e região serão realizadas em breve.

Participaram da reunião: Ana Maria Pattaro, Aegea; Arielle Castellen Gall, Aegea; Carolini Machado Rublo da Cruz, Samae; Edison Roberto Mendes Baierle, Comitê Tijucas-Biguaçu; Jorge Steil, Samae; José Leal Silva Junior, Comitê Tijucas-Biguaçu; Joseane Cavalcanti Dias, Aegea; Narbal Andriani Junior, Sec. Meio Ambiente; Thaís Forest Gallina, Aegea; Tiago Manenti Martins, Comitê Tijucas-Biguaçu; William Clemes, ambiental; e William Wollinger Brenuvida, Comitê Tijucas-Biguaçu.

Quarta, 05 Abril 2017 16:13

46ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA

46ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

 

 

O Presidente do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, no uso de suas atribuições, CONVOCA seus representantes para a 46ª Assembleia Geral Ordinária, a realizar-se no dia 26/04/2017 (quarta-feira), às 15h, na Câmara Municipal de Vereadores de São João Batista, sita à Rua João Vicente Gomes, s/nº, Centro, São João Batista, SC, com a seguinte Ordem do Dia:

 

  1. Aprovação do Relatório de Atividades 2016 (em anexo);
  2. Aprovação da Prestação de Contas 2016;
  3. Aprovação de manifestação de interesse do CRBio03 em integrar a Câmara Técnica Consultiva;
  4. Aprovação ad referendum da composição do Grupo de Acompanhamento do Plano de Recursos Hídricos (GAP);
  5. Aprovação do Plano de Educomunicação e Mobilização Social do Plano de Recursos Hídricos;
  6. Próxima Assembleia Geral Ordinária (definição de data e local) e;
  7. Assuntos gerais.

 

 

 

 

Tijucas, 05 de abril de 2017.

 

 

 

Adalto Gomes

Presidente



Quarta, 05 Abril 2017 16:10

45ª ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA

45ª ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

 

 

O Presidente do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, no uso de suas atribuições, CONVOCA seus representantes para a 45ª Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 26/04/2017 (quarta-feira), às 13h, na Câmara Municipal de Vereadores de São João Batista, sita à Rua João Vicente Gomes, s/nº, Centro, São João Batista, SC, com a seguinte Ordem do Dia:

 

 

1. Aprovação da ata da 44ª Assembleia Geral Extraordinária (em anexo) e;

2. Aprovação da Proposta de Reforma do Regimento Interno (minuta de reforma e original regimento interno em anexo).

 

 

 

 

Tijucas, 05 de abril de 2017.

 

 

 

Adalto Gomes

Presidente

Segunda, 03 Abril 2017 14:56

2ª Reunião do GAP

FAMAB REALIZA CICLO DE PALESTRAS SOBRE GESTÃO DA ÁGUA

O uso da água é atualmente uma preocupação mundial e o dia 22 de março foi escolhido pela Organização das Nações Unidas para celebrar o Dia Mundial da Água. A Prefeitura de Bombinhas, através da Fundação de Amparo ao Meio Ambiente – Famab, fecha o mês de março com o convite aberto a comunidade para o Ciclo de Palestras sobre o Uso e Gestão dos Recursos Hídricos no dia 31, sexta-feira, no Auditório da EEB Maria Rita Flor a partir das 19h.


O objetivo do evento é apresentar ao público informações relativas às políticas de uso da água e os papéis do Estado, Município e Sociedade Civil no gerenciamento deste importante recurso. O evento é gratuito e conta com palestrantes de renome no assunto. O evento conta com a colaboração da EEB Maria Rita Flor; Comitê Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, Secretaria de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina e concessionária Águas de Bombinhas.

Ciclo de Palestras sobre Uso e Gestão dos Recursos Hídricos
Dia: 31 de março (sexta-feira)
Início: 19h
Local: Auditório da EEB Maria Rita Flor
Endereço: R. Gaivotas, nº 222 - Bombas

Sábado, 25 Março 2017 16:09

MAIS 50 MUDAS PARA O MATA CILIAR

O programa Pacto pela recuperação da Mata Ciliar, iniciativa do engenheiro florestal Edison Roberto Mendes Baierle, que sinalizou a ideia em 2011, está presente em mais de 60 propriedades, distribuindo mais de 8 mil mudas nativas para recuperar e preservar os mananciais de água em 14 municípios de nossa bacia hidrográfica. Apesar de contar com um viveiro ou horto, no município de Bombinhas, e estar ampliando a iniciativa em Tijucas, o Comitê Tijucas-Biguaçu conta com parceiros que produzem e distribuem centenas de mudas. É o caso das empresas Sulcatarinense, e Autopista Litoral Sul.

Na tarde desta sexta-feira, 24/3, os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu, Tiago Manenti Martins e William Wollinger Brenuvida, visitaram o viveiro de mudas da empresa Sulcatarinense e receberam do cuidador daquele espaço Tiago Guex, e da também funcionária da Sulcatarinense, da área ambiental, Camila Aguiar Vieira do Vale Pereira, 50 mudas de árvores nativas. Entre as espécies: bacupari (Garcinia gardneriana), jacarandá mimoso (Jacaranda mimosifolia), jabuticabeira (Plinia cauliflora), olandi (Calophyllum brasiliense Cambess), ipês (tabebuia alba), palmeira juçara (Euterpe Edulis), gabiroba (Campomanesia xanthocarpa), e canafístula (Peltophorum dubium). Boa parte dessas árvores servirão ao plantio em áreas com estágio mais avançado de recuperação.

Após a ECO-92, conferência mundial de meio ambiente ocorrida no Rio de Janeiro, entre 3 e 14 de junho de 1992, o conceito de sustentabilidade incorporou a chamada responsabilidade socioambiental das empresas que utilizam recursos naturais como matéria-prima de seus produtos e disponibilização no mercado. A destinação de mudas nativas para áreas de recuperação, pela Sulcatarinense, também alcança o projeto de revitalização da mata ciliar do Rio Areias, em Governador Celso Ramos, onde o Comitê Tijucas-Biguaçu mantem parceria com o Instituto Çarakura, Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio), e Prefeitura Municipal de Governador Celso Ramos.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Sábado, 25 Março 2017 14:28

PROJETO INFORMAR TEM APOIO DA UFSC

Em visita, na manhã desta sexta-feira, 24/3, ao Laboratório de Biologia de Teleósteos e Elasmobrânquios (Labitel), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu, Tiago Martins e William Brenuvida, receberam apoio do professor-doutor Renato Hajenius Aché de Freitas para o Projeto Informar: tubarões e raias.

Doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho em 2011, Renato Hajenius Aché de Freitas é Professor da UFSC, e está no Labitel com pesquisas muito avançadas sobre vida dos tubarões e raias. O professor foi convidado e aceitou participar do projeto, onde vai apresentar um importante capítulo no livro que narra as experiências e observações de pescadores dos municípios de Bombinhas, Governador Celso Ramos, Porto Belo e Tijucas.

O Informar é um projeto coordenado pelo engenheiro de aquicultura, Tiago Manenti Martins, técnico do Comitê Tijucas-Biguaçu, e financiado pelo Instituto Linha D’água de São Paulo. O projeto prevê a edição de um livro e vídeo-documentário que revele as percepções de pescadores artesanais acerca da pesca dos elasmobrânquios, que na linguagem popular são os tubarões e raias de várias espécies. A partir de um questionário elaborado e metodologia apropriada, 100 pescadores, em quatro municípios da Baía de Tijucas fornecem entrevistas e conhecimentos. Além da publicação do livro e documentário, serão oferecidas palestras para os pescadores e população da bacia hidrográfica.

Com previsão para término em setembro deste ano, o Informar já entrevistou mais de 30 pescadores, visitou colônias de pescadores, e conta com o apoio da UFSC, do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio), e Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (Rebio). De acordo com o professor Renato Hajenius Aché de Freitas, “A Baía de Tijucas é um importante ecossistema para criação de diversas espécies, e quando investigamos o desaparecimento de espécies, para além da Baía de Tijucas, nós podemos entender como isso afeta a vida do pescador e de suas famílias. Nós agradecemos o convite para participação do Informar”.

Participou, como observadora, a fotógrafa Dayane Soares, vencedora da última Maratona Fotográfica promovida pelo Comitê Tijucas-Biguaçu. Novo edital para a próxima edição da Maratona Fotográfica deve ser veiculado em breve, com o tema: “O rio que temos”.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Quinta, 23 Março 2017 10:36

Palestras alusivas ao Dia da Água

Quinta, 23 Março 2017 10:36

70ª Reunião da Comissão Consultiva

Quarta, 22 Março 2017 20:34

ALUNOS ABRAÇAM DIA DA ÁGUA

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado à discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural. Todos os anos o Comitê Tijucas-Biguaçu mobiliza escolas em 14 municípios das bacias hidrográficas para sensibilizar e fazer da prática socioambiental uma prática de sentidos e ações em prol da natureza. Nesta terça-feira, 21/3, nos períodos da manhã e tarde, o Comitê Tijucas-Biguaçu dialogou com 92 alunos, do primeiro ao nono ano do ensino fundamental, da Escola Básica João Frederico Heck, na localidade do Garcia, em Angelina-SC.

A atividade coordenada pela bióloga do Comitê Tijucas-Biguaçu Aline Luiza Tomasi, e que envolveu professores e demais atores sociais da comunidade escolar do município de Angelina-SC, também contou com a parceria da EPAGRI-Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Foram mobilizados os funcionários Marines Simone Richwcki e João Luiz Simão Filho, dos escritórios da Epagri de Major Gercino e Angelina.

O desafio é praticar o Dia Mundial da Água além das práticas, das ações. É preciso que o Dia Mundial da Água também faça sentido nessa prática.

Todos os anos, em comemoração ao Dia Mundial da Água, o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas realiza dois concursos e uma maratona. Os concursos de desenho, na 6ª edição; e de redação, na 7ª edição, brinda a realização da 4ª edição da Maratona Fotográfica. A cada ano, os temas são desafios aos alunos e professores da comunidade escolar da bacia, bem como ao olhar atento e sensível de fotógrafos com ou sem experiência na arte e técnica de registrar belas paisagens e momentos históricos de nossa região que compreende 14 municípios, e mais de 8 mil quilômetros de rios, lagos e lagoas, e as baías de Tijucas, de São Miguel, e de Porto Belo. Neste ano de 2017, o tema para os concursos e maratona fotográfica é: “O Rio que temos”.

Acesse o edital do concurso de desenho: http://www.aguas.sc.gov.br/jsmallfib_top/Comite%20Tijucas/Legislacoes/Comite/editais/Edital_concurso_desenho_2017.pdf

Acesse o edital do concurso de redação: http://www.aguas.sc.gov.br/jsmallfib_top/Comite%20Tijucas/Legislacoes/Comite/editais/Edital_concurso_redacao_2017.pdf

A partir de 2016, a Bacia Hidrográfica do Rio Biguaçu passou a compor o mosaico multicultural, multiétnico e com recortes diversos da fauna e da flora da região que compreende a Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, e demais bacias contíguas. O comitê passou a ser conhecido por Comitê Tijucas-Biguaçu. Este aspecto foi muito importante para entender um sentimento que toma conta de cada um de nós: o sentimento de pertença ou pertencimento. 

Antes de pertencermos a rua, bairro ou cidade, nós partilhamos do rio que corta nossa comunidade, partilhamos da água que nos dá a vida. O rio principal ou afluente do rio principal que passa por nosso bairro ou comunidade, região ou cidade possui características. E é a partir desse sentimento de pertença que nós queremos fazer uma escuta toda especial aos alunos e professores da comunidade escolar de nossas bacias hidrográficas.

Os alunos do 1º ao 5º ano de nossa comunidade escolar participarão com desenhos livres, mas que devem buscar uma referência a esse sentimento de pertencimento. Os alunos do 5º ao 9º ano é que vão se dedicar ao texto dissertativo que chamamos aqui de redação, que é livre priorizando a criatividade, mas que vai buscar interpretar-descrever esse sentimento de pertença. Qual percurso seguir?

Aqui, também, vale para quem vai fotografar nossa bacia hidrográfica. Procurem, alunos e fotógrafos, conhecer o rio de sua localidade. Não importa que este rio esteja canalizado, ele tem uma história. Este rio deve ter um ou mais nomes. Este rio pode ter uma importância econômica para sua localidade no passado ou nos dias de hoje. Este rio pode ter espécies da fauna e flora. Procure dizer no texto, seja ele o desenho, a redação ou a fotografia, quais são estas espécies, e qual a importância dessas espécies para a vida do rio, e para a vida da localidade, do bairro, da cidade.

Professores. Vocês podem utilizar recursos audiovisuais, visitas de campo, e até mesmo estabelecer um contato com as pessoas mais velhas de sua localidade para que estes relatos deem corpo e vida às narrativas de seus alunos. Este sentimento de pertença está presente em toda comunidade, ainda que esteja apagado, adormecido.

O teólogo e escritor Leonardo Boff disse certa vez: "a mística é manter os olhos abertos sobre a realidade e as mãos operosas para transformar". Assim, mãos à obra! Os editais estão publicados em nossos veículos de informação. Confira. Divulgue. Participe.

Equipe Comitê Tijucas Biguaçu

O RIO QUE TEMOS

Todos os anos, em comemoração ao Dia Mundial da Água, o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas realiza dois concursos e uma maratona. Os concursos de desenho, na 6ª edição; e de redação, na 7ª edição, brinda a realização da 4ª edição da Maratona Fotográfica. A cada ano, os temas são desafios aos alunos e professores da comunidade escolar da bacia, bem como ao olhar atento e sensível de fotógrafos com ou sem experiência na arte e técnica de registrar belas paisagens e momentos históricos de nossa região que compreende 14 municípios, e mais de 8 mil quilômetros de rios, lagos e lagoas, e as baías de Tijucas, de São Miguel, e de Porto Belo. Neste ano de 2017, o tema para os concursos e maratona fotográfica é: “O Rio que temos”.

Acesse o edital do concurso de desenho: http://www.aguas.sc.gov.br/jsmallfib_top/Comite%20Tijucas/Legislacoes/Comite/editais/Edital_concurso_desenho_2017.pdf

Acesse o edital do concurso de redação: http://www.aguas.sc.gov.br/jsmallfib_top/Comite%20Tijucas/Legislacoes/Comite/editais/Edital_concurso_redacao_2017.pdf

A partir de 2016, a Bacia Hidrográfica do Rio Biguaçu passou a compor o mosaico multicultural, multiétnico e com recortes diversos da fauna e da flora da região que compreende a Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, e demais bacias contíguas. O comitê passou a ser conhecido por Comitê Tijucas-Biguaçu. Este aspecto foi muito importante para entender um sentimento que toma conta de cada um de nós: o sentimento de pertença ou pertencimento.

Antes de pertencermos a rua, bairro ou cidade, nós partilhamos do rio que corta nossa comunidade, partilhamos da água que nos dá a vida. O rio principal ou afluente do rio principal que passa por nosso bairro ou comunidade, região ou cidade possui características. E é a partir desse sentimento de pertença que nós queremos fazer uma escuta toda especial aos alunos e professores da comunidade escolar de nossas bacias hidrográficas.

Os alunos do 1º ao 5º ano de nossa comunidade escolar participarão com desenhos livres, mas que devem buscar uma referência a esse sentimento de pertencimento. Os alunos do 5º ao 9º ano é que vão se dedicar ao texto dissertativo que chamamos aqui de redação, que é livre priorizando a criatividade, mas que vai buscar interpretar-descrever esse sentimento de pertença. Qual percurso seguir?

Aqui, também, vale para quem vai fotografar nossa bacia hidrográfica. Procurem, alunos e fotógrafos, conhecer o rio de sua localidade. Não importa que este rio esteja canalizado, ele tem uma história. Este rio deve ter um ou mais nomes. Este rio pode ter uma importância econômica para sua localidade no passado ou nos dias de hoje. Este rio pode ter espécies da fauna e flora. Procure dizer no texto, seja ele o desenho, a redação ou a fotografia, quais são estas espécies, e qual a importância dessas espécies para a vida do rio, e para a vida da localidade, do bairro, da cidade.

Professores. Vocês podem utilizar recursos audiovisuais, visitas de campo, e até mesmo estabelecer um contato com as pessoas mais velhas de sua localidade para que estes relatos deem corpo e vida às narrativas de seus alunos. Este sentimento de pertença está presente em toda comunidade, ainda que esteja apagado, adormecido.

O teólogo e escritor Leonardo Boff disse certa vez: "a mística é manter os olhos abertos sobre a realidade e as mãos operosas para transformar". Assim, mãos à obra! Os editais estão publicados em nossos veículos de informação. Confira. Divulgue. Participe.

                      

Equipe Comitê Tijucas Biguaçu

Quarta, 22 Março 2017 09:40

22 DE MARÇO: DIA MUNDIAL DA ÁGUA

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado à discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

O desafio é praticar o Dia Mundial da Água além das práticas, das ações. É preciso que o Dia Mundial da Água também faça sentido nessa prática.

Sexta, 17 Março 2017 22:43

70ª CONSULTIVA COMITÊ TIJUCAS-BIGUAÇU

A nova sede do Comitê Tijucas-Biguaçu tem lugar e vez. Para quem quiser acompanhar nossas atividades, para além das redes sociais, temos na Avenida Hercílio Luz, 400, Centro, Tijucas/SC um novo espaço. Na tarde desta sexta-feira, 17/3, esta nova sede recebeu a 70ª reunião da comissão consultiva com temas importantes como: a Seleção SDS Entidade Executiva do Comitê; o Plano de Bacias; e o Projeto Informar: tubarões e raias. Também foi realizada a análise e discussão de proposição de reforma do Regimento Interno (regimentos antigo e atual e proposição de reforma do regimento sugerida pela consultoria SDS em anexo); e a 45ª Assembleia Geral que tem previsão para 26/4, em São João Batista-SC.

Participaram da 70ª reunião consultiva do Comitê Tijucas-Biguaçu: Adalto Gomes, Comitê Rio Tijucas; Aline da Silva Dias, Famap; Aline Luiza Tomasi, ACAT; Edison Roberto Mendes Baierle, Comitê Rio Tijucas; José Leal Silva Junior, Comitê Rio Tijucas; Letícia Frozza Teive, Famab; Paulo Fernandes Valadares, Vonpar; Tiago Manenti Martins, ACAT; William Wollinger Brenuvida, ACAT.

Quarta, 08 Março 2017 11:24

PLANO DE BACIAS E PARTICIPAÇÃO SOCIAL

A apresentação do Plano de Bacias para a Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu teve lugar no dia 16/2, em Tijucas, conforme noticiamos em nossos veículos de informação. Instrumento importante de gestão e gerenciamento, inclusive, para repensar o modelo de desenvolvimento regional, um Plano de Bacias parte do pressuposto que qualquer proposta conceitual ou levantamento (mapeamento) de informações e diagnóstico passa, decisivamente, pela escuta comunitária. Esta atitude foi debatida na segunda reunião entre a equipe da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), entidade responsável pelo desenvolvimento do Plano de Bacias, e a equipe técnica e diretoria do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas. O encontro que selou esse acordo se deu na tarde de 3/3, na nova sede do Comitê Tijucas-Biguaçu, na Avenida Hercílio Luz, bem próximo ao Samae, e apresentou o nome do engenheiro florestal Edison Roberto Mendes Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu, como coordenador dos trabalhos do plano de bacias.

A equipe da UFSC apresentou as demais etapas do plano de bacias aos membros do Comitê Tijucas-Biguaçu, e da Câmara Técnica do Comitê. O plano foi aprovado com ressalvas que devem ser apresentadas e debatidas com a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS) para aprimoramentos. Entre os principais apontamentos da câmara técnica está a obtenção de dados e informações para caracterização da Bacia do Tijucas-Biguaçu. Essa imagem integrada da Bacia deve ser realizada com critérios técnicos atualizados, sem esquecer que o mapeamento é participativo, com apoio expresso da comunidade: sindicatos, associações, órgãos públicos e privados que atuam direta ou indiretamente no desenvolvimento da bacia hidrográfica.

Participaram do evento: Adalto Gomes (Comitê); Alessandra dos Anjos (Comitê); Aline da Silva Dias (Famab); Aline Luiza Tomasi (Comitê); Ana Maria Mello Peixoto (Celesc); Camila Aguiar Vieira (Sulcatarinense); Carolini da Cruz (Samae Tijucas); Diego Cathcart (UFCS); Edison Baierle (Comitê); Gastão Cassel (UFSC); Geovani Pedro de Souza (Cidasc); Ismael Simas (Proactiva); Izabella Amorim (Câmara Tijucas); José Leal Silva Junior (Comitê); Karine Xavier (UFSC); Letícia Frozza Teive (Famab); Letícia Tommasia (Samae Tijucas); Luana Periotto Costa (UFSC); Marcio Cardoso (UFSC); Paulo Sergio dos Santos (UFSC); Tiago Martins (Comitê); William Wollinger Brenuvida (Comitê).
Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.


(*) Informações sobre a primeira reunião neste link: http://comitetijucas.blogspot.com.br/2017/02/plano-de-bacias-e-prioridade-para.html

Quinta, 02 Março 2017 15:18

COM A PALAVRA, O PESCADOR

Os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu levam o projeto Informar para pescadores em quatro municípios. Até o mês de junho 100 pescadores devem ser entrevistados. Projeto pretende sensibilizar para a pesca responsável, principalmente de tubarões e raias.

(*) William Wollinger Brenuvida

João Abelardo Fagundes tem mãos sujas do óleo diesel da embarcação, mãos duras e calejadas, os pés metidos na babugem e nas areias finas e alvas da Praia da Armação da Piedade. Ele ajuda outro camarada a remendar uma rede de malha. “É pro camarão”, ele diz. Olhar perdido, frases curtas, em uma face queimada do sol. O pai tem 98 anos, e ainda caçou baleias na Armação, ele afirma. Todos os irmãos são pescadores. São muitos. Mas, a pesca está acabando vai dizer o irmão dele, Luiz Abelardo. Eles são netos do Boto, e antes que alguém ache que boto tenha alguma relação com as lendas nortistas, do Rio Amazonas, boto era o apelido de Luiz Alexandrino da Silva, marinheiro nascido no Estado do Pernambuco, e que, serviu no farolete do Anhatomirim, e no Farol da Ilha do Arvoredo. O boto era uma lenda porque nadava de pé, com uma trouxa na cabeça cruzando o canal que separa e une a Enseada da Armação e as praias da capital Florianópolis. Os Fagundes possuem uma relação ancestral com mar. A esposa do boto, a avó Etelvina Maria Bittencourt da Silva descendia de açorianos que para cá vieram para a caça das baleias. O mar é uma sina que a gente não teve como deixar, disse João Abelardo Fagundes.

As entrevistas com pescadores, em quatro municípios onde o projeto Informar está inserido, começaram. Os pesquisadores do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas, visitaram pescadores em Tijucas, Bombinhas e Governador Celso Ramos, e já agendaram visitas em Porto Belo. Até o presente momento foram realizadas 10 entrevistas, seguindo os procedimentos das técnicas de jornalismo e em atenção às normas do projeto Informar. Um questionário com mais de 40 perguntas foi desenvolvido, e entremeadas as perguntas, as histórias vivenciadas no mar vão surgindo. Há sempre um cuidado especial na abordagem porque os pescadores são pessoas simples e bastante desconfiados, nos afirma o engenheiro de aquicultura e responsável pelo projeto Tiago Manenti Martins. Essa desconfiança se revela no fato dos próprios relatos dos entrevistados que dizem que o governo, os políticos e os pesquisadores apenas querem as informações deles, mas nada ajudam o pescador.

Cações e arraias, onde estas espécies estão afinal?
O mais importante na abordagem dos pescadores é confronto, em seus discursos, com o momento presente o passado não muito distante. Com mais de 70 anos de idade, e esbanjando jovialidade, o pescador aposentado Elson Targino Soares ainda vai ao mar quando tem oportunidade. Seu Elson é citado em outras entrevistas como uma espécie de professor dos pescadores mais novos. Com mais de 40 anos de profissão, e poucos anos de escolaridade, seu Elson diz que deve tudo o que tem ao mar. Casado, pai e avô, ele viu a geração dele ter fartura no mar com muita dificuldade para enfrentar o mar, principalmente no inverno, como também alega que as facilidades tecnológicas de hoje afastaram o peixe e o camarão. Depoimento parecido tem Laurentino Nascimento, aprendiz de seu Elson, e hoje com mais de 40 anos de idade. De acordo com Laurentino, as embarcações maiores e não registradas na Capitania, aquelas que trabalham clandestinamente é que tiram o direito natural do pescador artesanal.“Como você vai chamar de artesanal uma pesca praticada com um bote de mais de 10 metros, e com motores com mais de 300 HP?”, Laurentino se queixa. Para ele, e para muitos pescadores, o fato dos cações e arraias sumirem das enseadas e até mesmo do alto-mar se revela na falta, na escassez de alimentos desses peixes.

Os entrevistados citam os nomes do cações e arraias pescados antigamente na baía e pequenas enseadas, mencionam que o Rio Ratones, em Florianópolis, hoje poluído e muito descaracterizado, sempre serviu de alimento para essas espécies de cações e arraias. Muitos mencionam, também, a importância do Rio Tijucas como uma espécie de criador ou criatório de camarões, siris, caranguejos, além de pequenas espécies de peixes. Essa opinião, porém, não é unânime. Há pescadores que não enxergam essa relação com o Rio Tijucas – geralmente aqueles mais afastados do Rio, ou que não recebem ou receberam instruções sobre a manutenção de espécies pelos rios da região.
Hoje empresário do ramo de alimentação, o pescador Maureci Klausen, o popular Ci, da Fazenda Armação, ainda vai ao mar. Ele menciona que hoje é mais cômodo para o pescador tirar seu sustento em razão da tecnologia, mas que é preciso entender melhor o funcionamento do mar para que o alimento não falte na mesa da população. “Dependemos daquilo que gostamos, que é ir pro mar, e lá trazer peixe, camarão, lula. Mas, é preciso mais atenção com o pescador, com o mar.”, menciona Ci que diz que no passado recente já pescou tubarões (cações e raias) de forma artesanal, e hoje essas espécies quase não existem.

Tudo é devidamente documentado: filmado, gravado com aparelho de voz, fotografado, e realizado o registro em formulário com a assinatura do pescador. Cada um dos pescadores recebe uma camiseta do projeto, e se compromete a fornecer mais informações se, e quando elas vierem. Os pesquisadores buscam não concentrar as entrevistas em apenas uma localidade, exatamente para que os relatos encontrem diferentes matizes nas falas dos entrevistados. A abordagem é realizada com critérios e paciência, atendendo os requisitos do projeto e o prazo estabelecido. Em junho deste ano todas entrevistas estão devidamente compiladas, e documentadas em livro e vídeo-documentário. Até o mês de junho 100 pescadores devem ser entrevistados. O projeto que pretende sensibilizar e conscientizar para a pesca responsável, principalmente de tubarões e raias, é financiado pelo Instituto Linha D’água, de São Paulo.

(*) William Wollinger Brenuvida é jornalista. Técnico da Associação Caminho das Águas do Tijucas.

Sábado, 18 Fevereiro 2017 21:28

CONSELHO DA APA DO ANHATOMIRIM DEFINE METAS

Membros do Conselho da APA do Anhatomirim (Conapa) e observadores se reuniram,  na tarde desta quinta-feira, 16.02, no mini auditório da escola do meio ambiente, no bairro da Costeira da Armação, em Governador Celso Ramos para definir as prioridades para o planejamento bianual do órgão colegiado.

O evento presidido e organizado pelos técnicos do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio), e que foi mediado por Paulo Flores e Claudia Rios, teve entre os itens da pauta, alguns encaminhamentos como: o caso da iluminação e ranchos de pesca, além do projeto do trapiche da Fazenda da Armação. O conselho também rediscutiu e aperfeiçoou regras do regimento interno, formando grupos de trabalhos para o andamento das prioridades debatidas: saneamento, trapiches, legalização das áreas de maricultura, além da educação ambiental.

Ao final da reunião, o conselheiro e técnico do Comitê Tijucas-Biguaçu, William Wollinger Brenuvida, teve cinco minutos para apresentar o Projeto Informar aos demais conselheiros. Houve perguntas e esclarecimentos de dúvidas pertinentes. Os presentes se comprometeram a apoiar o projeto.

Entre as entidades presentes: o Comitê Tijucas-Biguaçu; o Instituto Çarakura; a  Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma); a Prefeitura de Gov. Celso Ramos; o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama); Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan); Projeto Tamar; a Acatmar Associação Náutica; Associações de Moradores; Pescadores e agricultores.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Na manhã desta quinta-feira, 17.02, os técnicos do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e contíguas, Tiago Manenti Martins (engenheiro) e William Wollinger Brenuvida (jornalista) divulgaram as atividades do comitê na Praia de Palmas, em Governador Celso Ramos. O convite partiu da bióloga Cibele Silveira, Chefe de Licenciamento Ambiental, da prefeitura gancheira.

Foram distribuídas cartilhas informativas sobre o Pacto pela restauração da Mata Ciliar, e distribuição de mudas nativas da região. A iniciativa colabora com o Programa Verão Mais da municipalidade que tem por objetivo propiciar um espaço de lazer e atividades socioambientais e socioeducativas para turistas locais e estrangeiros, e moradores residentes.

Este é o segundo ano consecutivo que o comitê participa desta atividade. O Pacto pela restauração da Mata Ciliar já transplantou mais de 8 mil mudas nativas em 14 municípios onde a bacia hidrográfica está inserida.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Diretoria e equipe técnica do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas, Biguaçu e contíguas se reuniram, na tarde desta quinta-feira, 16.02, no Casarão Gallotti, para apreciação do relatório do Plano de Bacias que envolve 14 municípios. O relatório foi produzido pela consultoria da professora Noemia Bohn, e contempla o levantamento e análise dos entes normativos estaduais e federais referentes aos comitês de bacias. Outro aspecto do relatório é a análise do decreto de criação e regimento interno do comitê Tijucas-Biguaçu.

Participaram da reunião: o presidente e o secretário do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e contíguas, Adalto Gomes e José Leal Silva Junior, bem como o Diretor de Recursos Hídricos Bruno Henrique Beifuss, e César Rodolfo Seibt da equipe de Apoio aos Comitês da SDS, além dos técnicos da Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT), e membros da equipe executora do Plano de Bacias - Centro de estudos e pesquisas em engenharia e defesa civil (CEPED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O plano de bacias é um instrumento importante para o desenvolvimento socioambiental e socioeconômico de uma bacia hidrográfica. A partir do plano de bacias é possível estudar, planejar e garantir água em quantidade e qualidade na torneira da população. Com o plano de bacias, os municípios da região podem pensar quais atividades econômicas são mais importantes para o desenvolvimento regional.

A Equipe da CEPED apresentou a Etapa A do Plano que consiste em Plano de Trabalho e Cronograma de Execução. O Plano de Bacias tem previsão de elaboração para 18 meses de execução. Neste período várias atividades estão previstas para mobilização da comunidade na formulação do Plano de Bacia.
O Comitê Tijucas-Biguaçu deve reformular seu Grupo de Acompanhamento do Plano de Bacia para aprovação da Etapa A que já foi apresentada. Este grupo de acompanhamento fará a análise prévia de todos os relatórios que a equipe executora do Plano deve elaborar. Depois de aprovado por este Grupo, os relatórios devem seguir em sua maioria para aprovação em Assembleia Geral do Comitê.

Atualmente, as políticas urbanísticas passam, decisivamente, pelos comitês de bacias hidrográficas. Pensando nisso, o governo de Santa Catarina renovou a colaboração de esforços e investimentos aos comitês de bacias catarinenses.

Uma conversa descontraída lançou o desafio de um projeto que vai contemplar os 14 municípios de nossa bacia hidrográfica. Agradecemos a parceria do fotógrafo Zé Paiva, que nos últimos tempos ensaia, também, seus escritos...

Mais informações em breve...

Sexta, 27 Janeiro 2017 21:29

INFORMAR: PRIMEIROS PASSOS

Pelo menos 100 pescadores, em quatro importantes colônias de pesca catarinenses, devem ser beneficiados em projeto que une experiência e prática socioambiental. Estudo alerta para o desaparecimento de espécies marinhas importantes que dependem do frágil ecossistema da região.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Há certa ansiedade antes do anúncio de um edital. Você ou a entidade a que compartilha experiências, vence. A ansiedade cede lugar à euforia. Há um certo êxtase nisso tudo. A entidade divulga, partilha, multiplica os frutos da nova descoberta. Com o tempo, as tarefas se desdobram. E não há lugar para rotina. Em 2016, a Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT) venceu o edital do projeto inforMAR - Tubarões e Raias, financiado pelo Instituto Linha D'Água. E é o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas que passa a operacionalizar as ações do projeto que vai atuar juntamente a pescadores dos municípios de Bombinhas, Governador Celso Ramos (Ganchos), Porto Belo e Tijucas. As ações visam sensibilizar ambientalmente, além de colher dados e informações sobre espécies em risco de extinção no litoral catarinense.

Iniciam as atividades…
Dois importantes encontros, na manhã e tarde desta sexta-feira, 27.01.2017, marcaram o início dos trabalhos do projeto Informar: tubarões e raias. Com o objetivo de sensibilizar para conservação, coletando dados e informações acerca das espécies de tubarões e raias em nosso litoral, membros do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos rios Tijucas e Biguaçu, e Bacias contíguas se reuniram com os secretários Narbal Andriani Junior, do Meio Ambiente do Município de Tijucas; e Gil Marcos dos Santos, da Pesca de Governador Celso Ramos.

Com o objetivo de promover a sensibilização ambiental a partir da percepção de pescadores em relação às interações da pesca costeira artesanal com os elasmobrânquios na Baía de Tijucas (SC), as reuniões que hoje transcorreram, elas contaram com a participação do engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, técnico do comitê; do secretário-geral do comitê José Leal Silva Junior, e do jornalista William Wollinger Brenuvida.

O material publicitário aprovado no âmbito do comitê de bacias já está pronto, e passa a ser distribuído a partir da primeira semana de fevereiro. Também, começam a coleta de dados entre pescadores e demais lideranças da pesca nos quatro municípios da Baía de Tijucas. O resultado das pesquisas vai resultar na elaboração de um livro, e de um vídeo-documentário. Também, estão previstas palestras com pescadores.

No passado, as mangonas e muito peixe…
A Baía de Tijucas foi reconhecidamente um lugar muito piscoso no passado recente. De acordo com a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Célia Maria e Silva, Ganchos, hoje município de Governador Celso Ramos, foi a segunda economia pesqueira catarinense nas décadas de 1960 e 1970. Na contabilidade dessa pesca entrava a pesca do cação-mangona, espécie de tubarão que era muito comum na região centro-leste catarinense. Também chamado de tubarão touro ou tubarão cinza (carcharia taurus), a espécie está em estágio vulnerável de extinção. Curiosamente, essa espécie se alimenta de lagostas, polvos, lulas, também pequenos peixes, e raias. As raias são objeto deste estudo. De acordo com Abelardo Oliveira, pescador aposentado com mais de 70 anos de idade, e residente em Canto dos Ganchos, Governador Celso Ramos, Ganchos forneceu pescadores especialistas na pesca da mangona onde estão escritos os nomes de Itamar Manoel Marcelino (já falecido), Valdemiro e Dalmiro Lobo (pai e filho já falecidos), e Hugo Alves. Abelardo que nasceu na Ilha do Arvoredo conta que eles pescavam para sustentar as famílias, e que, as mangonas eram compradas por negociantes japoneses que tinham interesse apenas nas barbatanas. “Nós gostamos de um cação desfiado na panela, não há nada de errado nisso. Mas, nós chegávamos na praia com as lanchas atupetadas de mangona. Os japoneses queriam apenas as barbatanas. Vai entender, não é?”, menciona Abelardo que mostra as cicatrizes dos tempos de pesca, anos contatados desde os 15 anos de idade quando foi pescar para ajudar no sustento da casa.

Quarta, 18 Janeiro 2017 12:21

MAIS RECURSOS PARA A GESTÃO DAS ÁGUAS

Investimentos do governo estadual permitem sobrevida aos comitês de bacias hidrográficas em região que reúne mais de 1 milhão de consumidores de água.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com apoio da SDS.

O governo catarinense parece ter despertado para a questão dos recursos hídricos e salvaguarda da água como bem de uso comum de todos. Também, a atuação dos 16 comitês de bacias em Santa Catarina que buscaram maior interação com as populações da bacia foi primordial para um maior estreitamente entre Estado e Comitês. Prova disso é a assinatura, nesta terça-feira, 17/1, do convênio entre a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para elaboração dos planos de recursos hídricos das bacias hidrográficas dos rios: Cubatão, da Madre, Tijucas, também do Biguaçu e bacias contíguas.

O Comitê Tijucas-Biguaçu contou a presença do presidente Adalto Gomes, que é vice-prefeito do município de Tijucas, do secretário-geral José Leal Silva Junior, vereador por Tijucas, e do técnico Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura. Já o Comitê Cubatão esteve representado pela presidente Sandra Eliane Michel. A comitiva tijucana e a representando do Cubatão acompanharam a assinatura do convênio promovido pela SDS, aproveitando o momento para estreitar laços com o secretário de Estado Carlos Chiodini, que vem incentivando e apoiando ações nos comitês de bacias em sua gestão.

Carlos Chiodini observa que a parceria entre o setor público e instituições de ensino podem garantir aplicações corretas de recursos e experiências compartilhadas na gestão das águas. “O planejamento na gestão das águas define as melhores alternativas de utilização dos recursos hídricos, de modo a produzir os resultados econômicos, sociais e ambientais favoráveis. Estamos planejando o futuro de um dos maiores bens da humanidade”, afirma Chiodini.

Serão aplicados R$ 1.955.358,00 para a elaboração dos estudos. Os recursos disponibilizados pela SDS por meio do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro) estão disponíveis para Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (Fapesc) desde o final do ano de 2016.

Planos de bacias

Os planos de bacias definem as diretrizes para o desenvolvimento local e regional, bem como as metas para recuperação, preservação e conservação ambiental. O estudo vai gerar uma base de dados atualizada para a gestão efetiva dos recursos hídricos, garantindo o seu uso doméstico, industrial e comercial, bem como o ecológico.
Em 2016, a SDS repassou R$ 3.580.500,00 para elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos e dos Planos de Bacia dos Rios Camboriú, Itapocu e das Antas, além de R$ 800 mil para os 16 comitês de bacias hidrográficas do Estado.

As bacias do Cubatão e Tijucas-Biguaçu

Somadas as bacias hidrográficas dos Rios Cubatão, da Madre, Tijucas e Biguaçu e suas bacias contíguas possuem a maior densidade demográfica do Estado de Santa Catarina. As principais atividades econômicas são representadas por pequenas e médias indústrias, turismo, produção de hortaliças e pesca. “O rio Cubatão é a reserva técnica do abastecimento de água da Grande Florianópolis. Ter informações precisas sobre ele nos garante um futuro às próximas gerações. Hoje é um dia memorável”, declara a presidente do comitê de bacia hidrográfica do Rio Cubatão, Eliane Michels.

Já o presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu, Adalto Gomes, enfatizou que é preciso investir nos comitês de bacias hidrográficas, e que, os rios Tijucas e Biguaçu também são alvo das intenções do governo para abastecimento da grande Florianópolis, Vale do Tijucas e Costa Esmeralda. “É preciso investir nos comitês, estudar a potencialidade de nossos rios para garantir água de qualidade e quantidade para população das bacias.”, completou Adalto Gomes.

A bacia hidrográfica dos rios Tijucas e Biguaçu abrange os municípios: Angelina, Antonio Carlos, Biguaçu, Bombinhas, Canelinha, Governador Celso Ramos, Itapema, Major Gercino, Nova Trento, Porto Belo, São João Batista, Ranchos Queimado e Tijucas. Já a bacia do Rio Cubatão, da Madre e contíguas, compreende Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Pedro de Alcântara, São José, Florianópolis, Palhoça, Paulo Lopes e Garopaba. As bacias juntas somam mais de um milhão de pessoas que são consumidores de água.

Sexta, 23 Dezembro 2016 14:01

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO DE 2017

Sexta, 23 Dezembro 2016 11:09

O RIO QUE ENCONTRA O MAR

Em 2017, o Comitê Tijucas Biguaçu deve envolver 100 pescadores, em quatro importantes colônias de pesca do Estado de Santa Catarina. O estudo alerta para o desaparecimento de espécies marinhas importantes que dependem do frágil ecossistema da região.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Entre os princípios e objetivos de um comitê de bacia hidrográfica está a proteção e a preservação da água. Apenas a água doce? Perguntaria um leitor desatento. A água doce que nasce quilômetros de distância do litoral vai, em dado momento, ter seu encontro com o oceano. É como se o final do rio fosse eternamente o recomeço da vida, no mar. O mar nos dá alimento e lazer, e se bem cuidado, o mar possibilita riquezas, distribuição de renda e um novo modal de transporte. Foi com o intuito de entender, proteger e preservar o importante Bioma Marinho, que o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas abraçou o projeto Informar: tubarões e raias. O comitê, que há tempos, já se preocupava com limpeza de rios e praias, tem ampliada sua área de atuação em um projeto que vai levar sensibilização ambiental, informações e conhecimentos, e permitir um olhar mais amplo sobre os desafios que uma Bacia Hidrográfica possui: garantir qualidade e quantidade de água potável, e dialogar com os setores produtivos sempre primando pela resolução dos conflitos da população da bacia hidrográfica.

Neste mês de dezembro, o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, técnico do Comitê Tijucas Biguaçu participou do curso "Biologia de Tubarões e Raias", oferecido pelo Laboratório de Biologia de Teleósteos e Elasmobrânquios da Universidade Federal de Santa Catarina. O intuito do curso, ministrado por Renato Freitas, professor doutor, é a preservação dos ecossistemas marinhos. O curso teórico-prático apresentou a importância ecológica dos tubarões e raias e sua relação com a pesca. Também, foram abordados os desafios científicos, biológicos, sociais, econômicos e ambientais relacionados a preservação dos ecossistemas marinhos.

Sensibilização ambiental como ferramenta inclusiva

As ações do projeto inforMAR - Tubarões e Raias, financiado pelo Instituto Linha D'Água, tem por objetivo promover a sensibilização ambiental a partir da percepção de pescadores em relação às interações da pesca costeira artesanal com os elasmobrânquios na Baía de Tijucas (SC). O projeto que alia conhecimento ecológico local à pesquisa científica opera na linha da conscientização para proteger e preservar os ecossistemas marinhos, que hoje figuram num debate nacional sobre a ideia de um Bioma Marinho.

O Informar vai atuar em quatro municípios: Bombinhas, Governador Celso Ramos, Porto Belo e Tijucas com entrevistas com pelo menos, 100 pescadores. Haverá palestras e campanhas de sensibilização observando a importância dos tubarões e raias e também da qualidade dos ecossistemas marinhos a partir do conhecimento ecológico dos pescadores artesanais. Ao final, o projeto deve produzir um livro impresso e um vídeo-documentário.

Segunda, 05 Dezembro 2016 14:50

44ª ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA

44ª ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

 

 

O Presidente do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, no uso de suas atribuições, CONVOCA seus representantes para a 44ª Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 14/12/2016 (quarta-feira), às 17h, no Restaurante e Pizzaria Zorzi, sito à Rua Manoel Cruz, 173 (na marginal sul da BR 101 próximo da ponte de acesso a Tijucas), Centro, Tijucas, SC, com a seguinte Ordem do Dia:

 

 

1. Aprovação da ata da 43ª Assembleia Geral (em anexo);

2. Aprovação do Planejamento de Atividades do Comitê para os próximos 3 anos;

3. Assuntos Gerais.

 

 

 

Tijucas, 02 de dezembro de 2016.

 

 

 

Adalto Gomes

Presidente

Sábado, 03 Dezembro 2016 14:32

A FASE É DE RECUPERAÇÃO (III)

Iniciativa para recuperação de rios pode evoluir para Duas propriedades com características diversas recebem do Pacto pela Mata Ciliar mais 152 mudas para preservar a água de nossa bacia.

William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Para o pesquisador ir a campo é mais que uma necessidade da comprovação de um fato. Coleta-se os dados, classificando-os a partir de dada metodologia. Em tese, seria apenas utilizar o aprendizado dos tempos de universidade. Em tese. Porque aquilo que fazemos, no âmbito de um comitê de bacia hidrográfica vai além da aplicação de um conhecimento exato. Porque trabalhar a terra, seus elementos, colocar a terra à prova, no laboratório e até mesmo em uma descrição teórica se torna simples diante de um outro desafio: o diálogo com o agricultor, com o pecuarista, com o consumidor de água, também com os grandes usuários de água e as autoridades ambientais. Sem o diálogo não há pacto. Sem pacto o ambiente é apenas meio.

Na manhã e tarde desta quinta-feira, 1/12, três municípios de nossa bacia receberam a visita do secretário executivo José Leal Silva Junior, e da bióloga Aline Luiza Tomazi, do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas. Houve duas ações: a reunião com a prefeitura de Nova Trento, onde foi debatido o retorno das ações entorno do bairro Trinta Réis; e as visitas em áreas passíveis de recuperação em Nova Trento, Governador Celso Ramos e Tijucas. As ações tiveram a presença de membros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e da Eletrosul Centrais Elétricas S.A. A Eletrosul tem um passivo ambiental na ordem de 70 hectares para cumprir, e os municípios visitados podem receber o apoio técnico e logístico da empresa para executarem a recuperação ambiental. E Eletrosul está renovando licenças ambientais, justificando a presença do Ibama.

MATA CILIAR

O Pacto pela Restauração da Mata Ciliar é um acordo realizado entre o Comitê de Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu com o proprietário de área a ser recuperada, especialmente nas margens de rios, lagos e lagoas. Espaços públicos também entram nesse processo de recuperação. No ano de 2016, praças públicas em Porto Belo e Governador Celso Ramos receberam mudas nativas produzidas em nosso viveiro de mudas localizado no município de Bombinhas. Até o presente momento, o Pacto da Mata Ciliar já distribuiu mais de 8 mil mudas, em mais de 60 propriedades, envolvendo principalmente a comunidade escolar, e restabelecendo a vida em uma área de aproximadamente oito campos de futebol.

Na atividade desta quinta-feira, 1/12, foram visitados o Rio do Braço (Nova Trento), Rio Areias (Governador Celso Ramos), e áreas no município de Tijucas, na localidade de Santa Luzia. As ações no Rio Areias tem apoio do Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio).

Junte-se você também a este pacto pela vida!

Mais informações: 48 3263 6563 – O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Sábado, 03 Dezembro 2016 12:44

A FASE É DE RECUPERAÇÃO (II)

Duas propriedades com características diversas recebem do Pacto pela Mata Ciliar mais 152 mudas para preservar a água de nossa bacia.


William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Continuando nossa série de pequenas matérias sobre as áreas de recuperação ou como alguns assim o preferem denominar “restauração” da mata ciliar, no âmbito da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, nós apresentamos o avanço de nossas atividades em duas propriedades da Bacia: na localidade do Campo Novo, Município de Tijucas; e em uma área no Município de Rancho Queimado. As ações, respectivamente, ocorreram nas propriedades de Natal Bianchezzi, no dia 21 de novembro; e de Rui Sachtleben, no dia 24 de novembro de 2016.

Novas práticas
Com auxílio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os técnicos do Comitê Tijucas Biguaçu passam a implementar nova metodologia em algumas propriedades adesistas do Pacto pela Mata Ciliar. Uma dessas propriedades pertence a Natal Bianchezzi. Morador na localidade do Campo Novo, em Tijucas, Natal Bianchezzi aderiu ao Pacto da Mata Ciliar porque pensa em melhorar o potencial de sua propriedade. “O Comitê mostra um novo caminho para o agricultor no chamado consórcio com outras espécies. Quem vive da terra, precisa que o solo não fique pobre”, ressalta o proprietário que recebeu 50 mudas de variadas espécies. Na nova metodologia estabelecida na propriedade de Natal Bianchezzi, as mudas de árvores nativas serão transplantadas com a semeadura direta de feijão guandu.

O feijão Guandu ou Andu permite o enriquecimento do solo. Por ser uma leguminosa, esta planta se associa com bactérias do gênero Rhizobium em suas raízes, aumentando a quantidade de nitrogênio no solo. Estudos realizados pela Embrapa demonstram que o feijão guandu é capaz de crescer em solo com Brachiaria, espécie exótica (africana) e invasora que dificulta em muito a recuperação de áreas degradadas. O terreno de Natal Bianchezzi possui Brachiarias em demasia, e o proprietário entende que a Brachiaria afeta diretamente a produção agrícola da propriedade.

Se a propriedade de Natal Bianchezzi, localizada no baixo vale do Rio Tijucas possui características de um solo mais arenoso e assiste os afluentes do Rio Tijucas deslizarem mais lentamente – planície – nós observamos uma característica diversa na propriedade de Rui Sachtleben, em Rancho Queimado, Alto Vale do Rio Tijucas.

 

 

Com clima bem mais ameno, Rancho Queimado, chama a atenção de pesquisadores e ambientalistas por possuir nascentes de, pelo menos, quatro importantes rios catarinenses: o Tijucas, o Cubatão, o Itajaí, e também o Tubarão. A propriedade de Rui Sachtleben recebeu 102 mudas, entre as quais: araucária, ipê, açoita cavalo, e chal chal. O proprietário também se comprometeu a reduzir, controlar o aparecimento do Pinus Eliots, espécie exótica e invasora que é prejudicial aos mananciais de água, a agricultura, e a fauna terrestre e avifauna.

 

Se Natal Bianchezzi possui uma área de recuperação de 444 m², em um importante afluente do Rio Tijucas, o Ribeirão Campo Novo, utilizando esta área para agricultura, Rui Sachtleben possui uma propriedade com as seguintes características: 800 m² de recuperação, em um afluente do Rio das Antas, propriedade utilizada para o lazer, em forma de pequeno sítio.

Independentemente de onde o comitê Tijucas Biguaçu atue, se em propriedades rurais para o lazer ou para agropecuária, as propriedades são devidamente cadastradas e monitoradas. Neste final de ano de 2016, dois proprietários se somam aos esforços de cuidados de nossas nascentes e rios de nossa Bacia. E a fase que é de recuperação, também se observa como fase de importante mudanças em nossa prática socioambiental e socioeducativa para consolidação e aperfeiçoamento da legislação que preserva os recursos hídricos.

Junte-se você também a este pacto pela vida!

Mais informações: 48 3263 6563 – O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Segunda, 28 Novembro 2016 21:40

A FASE É DE RECUPERAÇÃO

O mês de novembro foi marcado por diversas visitas às propriedades que aderiram ao Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Renovado em outubro deste ano, o Pacto da Mata Ciliar prevê o plantio e acompanhamento de milhares de mudas nativas espalhadas por 14 municípios, em mais de 60 propriedades particulares e espaços públicos.

O monitoramento das áreas de mata ciliar realizado em novembro permitiu aos técnicos do Comitê Tijucas Biguaçu avaliar e constatar que o trabalho de restauração segue bem seu curso, com as espécies crescendo com o apoio dos proprietários das áreas destinadas ao Pacto, e com apoio também da comunidade escolar envolvida em diversas atividade socioambientais e socioeducativas. O Comitê Tijucas Biguaçu já distribuiu mais de 8 mil mudas, todas elas cadastradas e devidamente monitoradas.

Ajuda do proprietário é indispensável
De acordo com a bióloga e técnica do Comitê Tijucas Biguaçu, Aline Luiza Tomazi, o monitoramento permite observar a altura e o diâmetro das mudas, a sobrevivência das espécies empregadas, e a presença de erosão ou de regeneração natural. O monitoramento também observar se há presença de espécies invasoras, dispersores de sementes e polinizadores. “Observamos que nas áreas onde há um comprometimento dos proprietários, que eles cuidam, as mudas se desenvolvem melhor e a mortalidade das mudas é menor. Estamos levando mudas para reposição daquelas que não vingaram”, menciona a bióloga do Comitê.

As ações de monitoramento, esta semana, teve como alvo o município de Canelinha, mas deve continuar em demais municípios da bacia. Os próximos municípios no calendário de agendamento do Pacto pela Mata Ciliar são: Rancho Queimado, Itapema, e Porto belo, também São João Batista e Tijucas.

Ficou interessado na recuperação de sua propriedade? Junte-se aos mais de 60 proprietários nessa ação onde todos ganhamos, principalmente o proprietário. Cadastrar-se no Pacto da Mata Ciliar é muito simples, basta entrar em contato com o comitê.

(48) 3263 6563 – O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Os sete itens na pauta, além dos desdobramentos, renderam debates valiosíssimos na 43ª Assembleia Geral Ordinária do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas, nesta sexta-feira, 18/11. A reunião que ocorreu no Casarão Gallotti, espaço dedicado à memória e cultura tijuquense, contou com a participação de 23 dos 55 representantes que possuem assento no Comitê Tijucas Biguaçu.

O evento conduzido por Adalto Gomes, presidente, e por Edison Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, foi compartilhado com ajuda dos técnicos e explanação dos presentes. Entre os principais temas debatidos pela 43ª Assembleia apontamos como positivos: a renovação do Pacto da Mata Ciliar; a aprovação ad referendum de adesão ao Programa Pró-Comitês – ANA; e o debate para uma nova sede ao comitê.

Se o Pacto pela Mata Ciliar pode ser renovado em seminário próprio durante o mês de outubro, cabia a Assembleia definir prazos e metas para os desdobramentos da ação desenvolvida pelo comitê desde 2011. O Pacto já recuperou o equivalente a sete campos de futebol, distribuindo mais de oito mil mudas nativas. Estabeleceu-se que as ações devem continuar buscando maior apoio das prefeituras e concessionárias de água. Os prazos e metas devem, agora, passar por um estudo em cada nova ação desenvolvida nas propriedades que adotarem o pacto, e não mais apenas metas globais. Em regra, isso já acontecia, mas estavam mantidas as definições feitas em 2011. O Pacto fica mais forte a partir de agora, com mais experiência obtida.

Quanto a adesão ao Pró-Comitês, este instrumento é importante para que a Agência Nacional de Águas – ANA possa subsidiar capacitações, divulgações em mídia, fortalecendo a integração entre os mais de 200 comitês de bacias existentes no país. A experiência conta a adesão dos estados do Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Santa Catarina – outros estados estão aderindo ao programa nacional.

Outro tema que rendeu debate é aquele que se refere a busca por uma nova sede para o Comitê Tijucas Biguaçu. A Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, que tem assento no comitê, avisou por ofício que há a intenção da instituição universitária em vender o prédio onde hoje funciona o comitê. Assim, foi solicitado que o comitê abandone as atividades na rua Manoel José Reis, a diretoria busca alternativas. Foram apresentadas diversas sugestões, mas o assunto deve ser resolvido apenas a partir de janeiro de 2017.

Ao final da assembleia, os presentes foram convidados para uma visitação temática ao Museu de Tijucas – onde se conta a história do Vale do Rio Tijucas, com ênfase ao município tijuquense, capital do vale, que foi descrito oficialmente em 1530 pelo navegador genovês Sebastião Caboto.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com apoio da equipe técnica.

Quinta, 10 Novembro 2016 15:28

ENTRA, A SALA É NOSSA

Santa Catarina possui 5 das 357 salas verdes do país, e a região de abrangência do Comitê Tijucas Biguaçu pode receber uma nova sala com apoio do GTEA.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com informações de Camila Abbatepaulo.

A sala, qualquer sala, é parte significativa da casa. A sala é uma câmara, um recinto, o receptáculo de coisas que juntamos no percurso da existência. Esse percurso não é apenas um somatório de experiências, é preciso dividir para multiplicar. Quem multiplica não isola, não fecha as janelas da sala, vai abrir portar e janelas, compartilhar o saber, faz do saber um continuum. Para partilhar saberes e fazeres entre as Salas Verdes Catarinenses, ocorreu, nesta quarta-feira, 9/11, o Encontro Catarinense de Salas Verdes. O evento que se deu no Auditório do Centro Socioeconômico (CSE), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis-SC, buscou mais interação entre as salas verdes existentes, incentivando o surgimento de novas salas no Estado.

O encontro possibilitou diversos momentos. Além dos momentos de partilhas entre as salas existentes e roda de conversas com educadores ambientais do Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA); do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental da Região Hidrográfica 08 de Santa Catarina (GTEA); dos comitês de bacias de bacias hidrográficas, bem como das Salas Verdes Catarinenses, e do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o evento teve uma palestra e a apresentação da Carta de Floripa. Se a Carta de Floripa apresentou o pensamento das Salas Verdes Catarinenses em seus anseios e compromissos; a palestra teve por tema “Conversa sobre as Salas Verdes: criação, manutenção e ampliações”, com Nadja Janke, do MMA. O encontro ainda possibilitou um lanche coletivo a base de frutas, visitas a feirinha e a Sala Verde da UFSC.

O projeto

Coordenado pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA) o projeto Sala Verde tem por objetivo incentivar a implantação de espaços socioambientais para atuarem como potenciais Centros de informação e Formação ambiental. Com a Sala Verde a informação ambiental é democratizada, possibilitando a reflexão e construção do pensamento/ação ambiental.

Com a dedicação a projetos, ações e programas educacionais voltados à questão ambiental o Projeto Salas Verdes possui atualmente 357 salas espalhadas por todo o país. As Salas Verdes devem cumprir um papel dinamizador, numa perspectiva articuladora e integradora, viabilizando iniciativas que propiciem uma efetiva participação dos diversos segmentos da sociedade na gestão ambiental, seguindo uma pauta de atuação permeada por ações educacionais, que caminhem em direção à sustentabilidade.

O Brasil possui 357 salas verdes. A Região Sudeste aparece com 129 salas, logo em seguida vem a Região Sul com 81 salas, a Região Centro-Oeste possui 34 salas, e a Região Norte, em menor número, conta com 25 salas verdes. O Estado de Santa Catarina possui cinco salas verdes nos seguintes municípios: Ituporanga, Jaraguá do Sul, Florianópolis, Braço do Trombudo, e São Domingos.

Abertura e fortalecimento

Na área de abrangência do Comitê Tijucas Biguaçu não existem Salas Verdes. No decorrer do debate aventou-se a possibilidade de novas salas verdes para região com o apoio do Comitê Tijucas Biguaçu e do GTEA. A bióloga e técnica do Comitê Tijucas Biguaçu, Aline Luiza Tomazi, propôs maior estreitamento de laços entre os entes Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos e os órgãos e sujeitos que atuam na Educação Ambiental em nosso Estado. O Comitê Tijucas Biguaçu é responsável por diversas ações socioeducativas, e de prática socioambiental para preservação da água, e consolidação e aprimoramento da Política estadual e Nacional dos Recursos Hídricos.

Sexta, 04 Novembro 2016 17:50

43ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA

43ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

 

 

O Presidente do Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas e Biguaçu e Bacias Contíguas, no uso de suas atribuições, CONVOCA seus representantes para a 43ª Assembleia Geral Ordinária, a realizar-se no dia 18/11/2016 (sexta-feira), às 08h30min, no Casarão Gallotti, sito a Rua Coronel Gallotti, 183, Centro de Tijucas/SC, com a seguinte Ordem do Dia:

  

1. Aprovação da ata da 42ª Assembleia Geral (em anexo)

2. Informes gerais

2.1 Projetos em andamento

2.2 Projeto de operacionalização e fortalecimento do Comitê

2.3 Coordenação do Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas

2.4 Sede Comitê

2.5 Relatório participação no ENCOB 2016

2.6 Mês da Água

2.7 Capacitações realizadas

3.   Renovação do Pacto da Mata Ciliar

4.   Aprovação ad referendum de adesão ao Programa Pró-Comitês – ANA

5.   Aprovação ad referendum nova logomarca do Comitê Tijucas Biguaçu

6. Apresentação Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso - “Problemática socioambiental da mineração de areia no leito do Rio Tijucas em São João Batista: investigação da existência de conflitos territoriais”

7.   Próxima Assembleia Geral (definição de local)

 

 

Tijucas, 03 de novembro de 2016.

 

 

 

Adalto Gomes

Presidente

O presidente Adalto Gomes e o secretário-geral do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas, Biguaçu e bacias contíguas participaram, nos dias 20 e 21 de outubro, do Fórum Catarinense dos Comitês de Bacias Hidrográficas, em Lages-SC. O encontro envolveu 15 dos 16 comitês do Estado de Santa Catarina. Os representantes do Tijucas Biguaçu levaram experiências exitosas no âmbito da Bacia Hidrográfica e ficaram por dentro da nova configuração do Fórum para o próximo biênio.

Na pauta das decisões
O novo Regimento Interno foi atualizado e aprovado, também foi eleita e empossada a nova coordenação geral, e o colegiado coordenador do Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas (FCCBH). José Carlos Virtuoso, coordenador do Fórum fez as apresentações do relatório de atividades desenvolvidas no período 2014-2016, e ao encerrar sua participação neste período, gentilmente, cedeu a função a Ricardo Marcelo de Menezes. Menezes é o presidente do Comitê da Bacia do Rio do Peixe.

Com a inclusão do Comitê do Rio Cubatão e Comitê do Rio Antas, o colegiado coordenador passa a ser representado por sete Comitês de Bacias Hidrográficas. Na reunião também foram eleitas, para representar o FCCBH na Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA) de Santa Catarina, a professora do Unibave e coordenadora de educação ambiental do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, Rose Maria Adami, e Patrice Barzan, do Comitê do Rio Cubatão.

O Comitê Tijucas Biguaçu conta com eventos importantes, atuação envolvendo a população da Bacia Hidrográfica, além de reconhecimento em âmbito nacional e internacional. Em outubro, o Tijucas Biguaçu realizou o 3º Seminário Mata Ciliar, para avaliar e reafirmar o compromisso socioambiental no âmbito da Bacia Hidrográfica.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com subsídio do Comitê Itapocu.

Quinta, 27 Outubro 2016 17:21

69ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA

69ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

 

            O Presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, no uso de suas atribuições, CONVOCA os representantes da Comissão Consultiva deste Comitê para a 69ª Reunião da Comissão Consultiva, a realizar-se no dia 31 de outubro de 2016 (segunda-feira), às 13h30min na sede do Comitê, Rua José Manoel Reis 100, Centro, Tijucas/SC, com a seguinte Ordem do Dia:

 

 

  1. Aprovação da Ata da 68ª Reunião da Comissão Consultiva (em anexo)
  2. Informes gerais:

2.1 Dia Internacional de Limpeza de Praias e Rios

2.2 Fotos vencedoras da 3ª Maratona Fotográfica

2.3 Visita Banco Mundial, Programa SC Rural e SDS/DRHI ao Comitê

2.4 Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas

2.5 Projetos em andamento

3. 3º Seminário Mata Ciliar

4. 43ª Assembleia Geral (definição de data e pauta)

 

 

 

 

Tijucas, 24 de outubro de 2016.

 

 

 

Adalto Gomes

Presidente

Após granjear a certificação de tecnologias sociais do Banco do Brasil (2015), e figurar na plataforma de Boas Práticas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-ONU), o Comitê Tijucas Biguaçu recebeu a visita de representantes do Banco Mundial. O encontro que ocorreu na sede do comitê, em Tijucas, na tarde desta segunda-feira, 24/10, permitiu a troca de experiências entre o Comitê Tijucas Biguaçu e o Banco Mundial (BIRD), além da visita técnica a estação de monitoramento das águas, na Bacia do Rio Perequê.

O motivo da visita
O Programa SC Rural é uma iniciativa do Governo de Santa Catarina com financiamento do BIRD. Iniciado em 1983 o projeto tem por objetivo consolidar a política pública para o desenvolvimento do meio rural catarinense. Ao encerrar suas atividades para o ano de 2016, o Programa SC Rural vai passar por avaliação do Governo do Estado de Santa Catarina e do BIRD. O BIRD escolheu o Comitê Tijucas Biguaçu por entender que a atuação de destaque em 14 municípios das bacias dos rios Tijucas e Biguaçu, além das bacias contíguas impulsionou mudanças no cenário regional catarinense. No bojo desta atuação está a capacidade de operar como uma entidade executiva, a Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT), compartilhada com mais dois comitês: Cubatão e Camboriú. A experiência, aliás, é inédita vez que um comitê de bacias é um parlamento ou fórum e não possui personalidade jurídica.

Os visitantes compartilharam da experiência do Comitê Tijucas Biguaçu. Também, visitaram uma área de mata ciliar em processo de recuperação do Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Observaram o Rio Tijucas, e visitaram a estação de monitoramento das águas, na Bacia do Rio Perequê – instalada com recursos do programa SC Rural.

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Segunda, 24 Outubro 2016 21:22

3º seminário na internet e mídia regional

O 3º Seminário Mata Ciliar que ocorreu nos dias 19 e 20 de outubro, com atividades em Bombinhas e Tijucas, teve ampla divulgação na mídia regional. Muito disso se deve a fanpage, página abrigada na rede social Facebook, que já atingiu 856 curtidas, com desempenhos positivos: há publicações cujo envolvimento é superior a 3000 internautas. Isso significa que a ferramenta tem servido muito à divulgação das ações do Comitê Tijucas Biguaçu. O Comitê Tijucas Biguaçu ainda conta com um blog que atingiu mais de 2.900 visualizações, e a página governamental que é uma importante ferramenta de interação e pesquisa na internet.

Agradecemos ao Jornal Razão de Tijucas; ao Jornal Notícias do Dia; a Fapesc; a Casan; a Rádio Vale de Tijucas; a Rádio Super FM de São João Batista; ao Jornal VIP Social, de Tijucas. Os veículos de informação divulgaram amplamente o evento, bem como as assessorias das empresas que ajudaram a fomentar esse espaço de debates.

O 3º Seminário Mata Ciliar foi uma realização do Comitê Tijucas Biguaçu, como apoio: da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan); Instituto Chico Mendes para Biodiversidade (ICMbio); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável (SDS); Fundação de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas (Famab); Ministério Público de Santa Catarina (MPSC); e Universidade do Vale do Itajaí (Univali). E patrocinado por: Fundação de Amparo a Pesquisa e à Inovação (Fapesc); e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Quinta, 20 Outubro 2016 23:40

Oficina de Produção de Mudas Nativas

O Seminário Mata Ciliar realizado pelo Comitê Tijucas Biguaçu contou com uma exitosa experiência na tarde de ontem, 19/10. Apesar da grande variação climática que apresentou vento forte e chuvas no decorrer do dia, ainda sim, foi possível realizar as ações referentes a Oficina de Produção de Mudas Nativas. O evento ministrado pelo vice-presidente do Comitê Tijucas Biguaçu, Edison Baierle, foi realizado no Jardim Botânico e Centro de Pesquisas Ambientais de Bombinhas-SC, e teve apoio dos técnicos Aline Tomazi e Tiago Martins.

Divulgação do 3º Seminário do Pacto da Mata Ciliar, na Rádio Super FM, de São João Batista

http://radiosuper.fm/noticias/comite-rio-tijucas-realiza-3o-seminario-da-mata-ciliar/

 

Faça a inscrição nesse endereço/link:

 

http://comitetijucas.blogspot.com.br/2016/09/3-seminario-da-mata-ciliar-voce-e-nosso.html

Quinta, 13 Outubro 2016 18:21

Porto Belo, 184 anos

Intensidade. Dedicação. Sensibilidade Ambiental. Pensar a natureza sem forma. Ao alcance de todos: holística. Método. Análise. Capacitação Técnica. Prática que vai além do discurso. Interação. Interatividade. Diálogo. Diálogo múltiplo com diversos atores sociais. Prática socioambiental. Formar um comitê de bacia hidrográfica é um exercício de paciência. Ação por ação, desde 2001, resultou em algo especial em 2016: a inscrição do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas e Biguaçu, e bacias contíguas ou apenas Comitê Tijucas Biguaçu, no site da FAO/ONU.

Essa inscrição se deve ao programa de maior envergadura do Comitê. Operando desde 2011, o Pacto pela restauração da Mata Ciliar está em mais de 60 propriedades, espaços públicos, distribuindo mais de 8 mil mudas de árvores nativas. Com o Pacto da Mata Ciliar, o Comitê Tijucas Biguaçu realiza atividades de limpeza de rios e praias; plantios de mudas nativas; palestras, cursos e capacitação para a comunidade escolar.

E é com muita satisfação que anunciamos a adesão do Comitê Tijucas Biguaçu na Plataforma de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável. Hoje, nós estamos em uma plataforma internacional do Programa de Alimentação da Organização das Nações Unidas (FAO/ONU). E essa conquista pertence a nossa população da Bacia Hidrográfica, bem como aos técnicos do Comitê Tijucas Biguaçu que partilharam e compartilharam esse conhecimento nos últimos 15 anos. Nosso Comitê Tijucas Biguaçu é uma janela para mundo.

A Plataforma de Boas Práticas do Programa para Alimentação da Organização das Nações Unidas (ONU/FAO) pode ser encontrado no link: http://boaspraticas.org.br/index.php/pt/areas-tematicas/meio-ambiente/555-pacto-mataciliar

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Na última sexta-feira, 7/10, o vice-presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica dos Rios Tijucas Biguaçu, e bacias contíguas concedeu entrevista aos radialistas Paulinho K e Sidnei Miranda, na bancada da Rádio Vale de Tijucas. Na pauta, o 3º Seminário da Mata Ciliar que vai ser realizado no dia 20 de outubro, no Auditório da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Tijucas-SC.

O Pacto pela Restauração da Mata Ciliar foi firmado em 2011 e já conta com 65 propriedades cadastradas e monitoradas. Com um viveiro de mudas na cidade de Bombinhas, e com ajuda de parceiros, entre os quais a Autopista Litoral Sul e a Sulcatarinense, já foram distribuídas mais de 8 mil mudas nativas. Espaços públicos também entram no pacto, muito embora seja necessária a adesão das prefeituras dos 14 municípios que compõem o Comitê Tijucas Biguaçu.

Confira a programação do 3º Seminário da Mata Ciliar:

http://comitetijucas.blogspot.com.br/2016/09/3-seminario-da-mata-ciliar-voce-e-nosso.html

http://www.aguas.sc.gov.br/base-documental-tijucas/noticias-tijucas/item/4605-3-seminario-da-mata-ciliar-voce-e-nosso-convidado-especial

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Domingo, 09 Outubro 2016 19:49

ESCOTISMO E SOLIDARIEDADE AMBIENTAL

Dia Mundial da Limpeza de Rios reúne mais de 40 participantes em importante afluente do Rio Biguaçu.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com apoio de Aline Luiza Tomazi, bióloga.

Nhandé Rovai é uma palavra-expressão que remete ao ensinamento Guarani M’bya do caminho do sol ou do sol nascente. Antonio Carlos é o nome do ex-presidente da Câmara dos Deputados em 1937, Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, que empresta seu nome ao município de Antonio Carlos, na região metropolitana de Florianópolis. O primeiro nome faz referência ao grupo de escoteiros do bairro do Ipiranga (Pedregal), em São José-SC; o segundo ao grupo de escoteiros de Antonio Carlos-SC. Estes dois grupos de escoteiros participaram de uma ação socioambiental na manhã deste sábado, 8/10, no Ribeirão Vermelho, afluentes do Rio Biguaçu, em Antonio Carlos. A ação promovida pelo Comitê Tijucas Biguaçu e a empresa Vonpar Refrescos reuniu mais de 40 participantes, coletando lixo e compartilhando aprendizados sobre Mata Ciliar e danos causados ao Meio Ambiente.

A ação socioambiental faz parte do Dia Mundial da Limpeza de Rios e Praias. Em 2015, a Vonpar Refrescos fez também parceria com o Comitê Tijucas Biguaçu para a limpeza da praia e rio em Porto Belo-SC. Na ocasião, o Grupo de Escoteiros Nova Ericeira, de Porto Belo ajudou na limpeza da Praia e Rio Perequê. Em 2016, a parceria com grupos de escoteiros foi novamente um sucesso.

De acordo com Daniel Rachadel, 28, no movimento de escoteiros desde 1999, participar de uma atividade como o escotismo é abraçar uma causa social, voluntária e que ajuda a formar o caráter do participante. Ele que é gerente de projetos na iniciativa privada observa que é preciso se dedicar às causas coletivas como a limpeza do Ribeirão Vermelho, afluente do Rio Biguaçu. Daniel Rachadel faz parte do Grupo de Escoteiros Nhandé Rovai, de São José.

Para Barbara Pires e Michele Pires de Morais, 27, também do Nhandé Rovai, a participação possibilita novos aprendizados, principalmente com escoteiros de idades diferentes que podem levar valores de companheirismo e solidariedade, além de proteção do meio ambiente para a constância de suas vidas.

Sempre alerta

O Escotismo foi fundado por Lorde Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907, em Genebra, Suíça. É um movimento mundial, educacional, voluntariado, apartidário, sem fins lucrativos. A proposta do Escotismo é o desenvolvimento do jovem, por meio de um sistema de valores que prioriza a honra, baseado na Promessa e na Lei escoteira. Há um incentivo para prática do trabalho em equipe e a vida ao ar livre. O jovem assume seu próprio crescimento, tornando-se exemplo de fraternidade, lealdade, e altruísmo, além de responsabilidade, respeito e disciplina. O lema do escotismo é: “Sempre alerta!”.

Proveniente de Cidade Gaúcha, no Estado do Paraná, o advogado Rodrigo Ferrarino, 30, dedica parte de sua vida ao escotismo. Para ele, ser voluntário vai além do lema “sempre alerta”. Um dos coordenadores do Grupo de Escoteiros Antonio Carlos, Rodrigo Ferrarini menciona que atividade socioambientais devem ser mais incentivadas, integrando mais instituições e promovendo mais paz social. É também o que pensa o estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental, da Universidade Federal de Santa Catarina, Victor Hugo Amorim, 18, morador de Antonio Carlos. Amorim destaca que com a prática socioambiental é possível sair do discurso do “poder fazer” para o “fazer”. O estudante de engenharia levou para casa novas ideias e contatos do Comitê Tijucas Biguaçu para aprender e ensinar conceitos sobre cuidados com a Mata Ciliar e a Política Nacional dos Recursos Hídricos.

A Vonpar Refrescos cedeu, nessa iniciativa, camisetas, sacos plásticos, luvas e lanche para os participantes. A iniciativa, aliás, contou a ajuda de Paulo Valadares e Danuska Crestani, do setor de Meio Ambiente da Vonpar. Danuska e Paulo são representantes no Comitê Tijucas Biguaçu. É bem provável que exista um caminho para o sol, palavra-expressão traduzida do Guarani M’bya, que relembra que a natureza é de nossa responsabilidade coletiva. Que estejamos “sempre alertas” ao chamado das águas, e que nossa prática socioambiental possa agregar mais valores solidários.

Sexta, 07 Outubro 2016 20:45

O ESPÍRITO DO COMITÊ DE BACIA

12ª Assembleia Geral da Associação Caminho das Águas revê estatuto, elege nova diretoria e fortalece gerenciamento das águas três comitês responsáveis por 20 municípios catarinenses.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Em 2008 foi criada a Associação Caminho das Águas do Tijucas (ACAT) para gerir a burocracia operacional e financeira do Comitê Tijucas. Para continuar o compromisso na manutenção do gerenciamento dos recursos hídricos foi realizada, na tarde desta quarta-feira, 6/10, reunião para reestruturação da ACAT, em Tijucas.

A ACAT é uma entidade delegatária responsável por gerir três comitês que abrangem 20 municípios. Esta entidade delegatária dá conta de um problema de origem nos comitês de bacias que carecem de uma personalidade jurídica – o ordenamento legal brasileiro exige a personalidade jurídica para a garantia de direitos e cumprimento de deveres. O Comitê de Bacias é um órgão colegiado, um fórum ou parlamento das águas. A ACAT em 2008 cuidava apenas do Comitê Tijucas, mas não demorou muito tempo para que a parceria fosse estendida aos comitês Cubatão e Camboriú que observaram que o mecanismo é importante para consolidar a política nacional de recursos hídricos no Estado de Santa Catarina.

Na pauta: a Leitura e aprovação da ata da reunião; a Solicitação de exclusão de membros; a Aprovação de novos membros; a Aprovação de alteração de Estatuto; a Eleição da diretoria e Conselho Fiscal; e Assuntos diversos. O Estatuto ficou mais objetivo, conferindo mais robustez sem perder a agilidade nos processos que a ACAT deve encaminhar para gerenciar os três comitês. O mandato da diretoria mudou observando um entendimento entre as entidades que tem por objetivo a preservação do meio ambiente. Para um mandato de três anos com possibilidade de reeleição, foram eleitos: Sandra Helena Tiezerini, presidente; Nei Dionisio Locatelli, secretário; Djalma Silva Bittencourt, tesoureiro. Para o conselho fiscal: Danuska Maria Crestani; Geni Hack; e Ricardo Costa.

Assim como a lei tem seu espírito, sua força, um alcance. A entidade delegatária é o espírito que falta na ausente personalidade jurídica dos comitês de bacias. Quando criados, os comitês partiram da ideia francesa de debate amplo, plural sem objetivar uma burocracia. Ocorre que para contratar serviços, movimentar a vida financeira de uma instituição é preciso ter caráter e personalidade jurídica. E isso faz toda diferença quando nós pensamos em administrar planos, projetos e metas para a consolidação da Política Nacional de Recursos Hídricos no Brasil.

Participaram da 12ª assembleia: Djalma Silva Bittencourt; Adalto Gomes; Alessandra dos Anjos Pereira; Aline Luiza Tomazi; Sandra Helena Tiezerini; William Wollinger Brenuvida; Paulo Roberto Maurici; Tiago Manenti Martins; Edison Roberto Mendes Baierle; Danuska Maria Crestani; Nei Dionisio Locatelli; Patrice Juliana Barzan; Ricardo Costa; Fernando Assant; Geni Hack.

Ser reconhecido por boas práticas na área socioambiental é muito bom. Ver esta boa prática divulgada em uma plataforma internacional e referendada pelo programa de Agricultura da Organização das Nações Unidas (FAO/ONU) é motivo para uma alegria que nós compartilhamos com a população da bacia hidrográfica. O anúncio veio hoje por meio de um comunicado do Oficial de Programas da FAO para Região Sul do Brasil, Carlos Biasi.

A conquista foi obtida por meio das divulgações do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar na mídia televisiva, radiofônica e virtual (internet), além da mídia impressa. O Pacto pela restauração da Mata Ciliar é uma iniciativa do Comitê Tijucas-Biguaçu, que atua em 14 municípios. O Pacto é o programa de maior envergadura do Tijucas-Biguaçu, presente em mais de 60 propriedades, distribuindo mais de 8 mil mudas de árvores nativas devidamente monitoradas pelos técnicos do comitê em parceria com a comunidade escolar e proprietários de áreas em margens de rios. O Pacto, aliás, vai ser renovado nos dias 19 e 20/10, durante o 3º Seminário da Mata Ciliar, em Tijucas-SC.

O conteúdo já encontra disponível para acesso através da Plataforma de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável (www.boaspraticas.org.br). Em breve, os textos divulgados serão traduzidos para o inglês, espanhol e francês, oportunamente inseridos.

Agradecimento
O Comitê Tijucas-Biguaçu agradece todos os veículos de informação dos 14 municípios e da Região da Grande Florianópolis pelo apoio na divulgação de Boas Práticas. Também agradecemos a comunidade escolar e os proprietários de áreas cedidas ao Pacto, prefeituras da bacia hidrográfica que não medem esforços para esta iniciativa que pertence à população da bacia.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Quinta, 29 Setembro 2016 07:59

PACTO DA MATA CILIAR TEM NOVO PARCEIRO

O Comitê Tijucas-Biguaçu ganhou um parceiro de peso para intensificar as ações do Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Este parceiro é o projeto BUNGE Natureza que de início já disponibilizou 500 mudas de árvores nativas ao Comitê Tijucas-Biguaçu. A visita ao Viveiro de produção de mudas do projeto BUNGE Natureza foi realizada pela equipe do comitê foi na terça-feira, 20/9, em Gaspar-SC. Entre as mudas ofertadas: tucaneiras, pitangas e aroeiras.

O projeto
Criado em 2006, o Projeto BUNGE Natureza já produziu mais de 290 mil mudas de árvores, recuperando área de aproximadamente 1 milhão de metros quadrados - mais de 140 campos de futebol. O projeto é coordenado pelo biólogo Alex Volkmann, responsável técnico, que na oportunidade da visita do Tijucas-Biguaçu, apresentou as técnicas e principais espécies produzidas.

Participaram da visita: Edison Roberto Mendes Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu e engenheiro florestal; o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins; e a bióloga Aline Luiza Tomazi.

Mais informações:

http://www.bunge.com.br/Sustentabilidade/2013/port/ra/26.htm#.V-lYi6KrFQg
http://www.bunge.com.br/Sustentabilidade/Iniciativas_Projetos_Parceiros.aspx

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista

Quinta, 29 Setembro 2016 07:50

RANCHO QUEIMADO: ÁGUA E ÁRVORES!

A capacitação realizada com a comunidade escolar de Rancho Queimado deu tão certo que as professoras decidiram utilizar materiais didáticos fornecidos pelo Comitê Tijucas-Biguaçu para atuarem na prática socioambiental com os alunos. Já os alunos receberam mudas de árvores nativas doadas pelo comitê, entre as quais: ipês amarelos e roxos.

A atividade que mobilizou 18 alunos e duas professoras do 5º ano da Escola (Eeb) Marilda Lênia Araújo ocorreu durante a Feira de Ciências e Tecnologia, no dia da árvore, em 21/9.

Mais fotos e informações no link https://www.facebook.com/eeb.marildaleniaaraujo

Contribuiu com as informações: Priscila Heinz Schütz, Professora.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Terça, 27 Setembro 2016 11:22

Oficina Produção de Mudas Nativas

Inscrições em: http://migre.me/v4H6t

Terça, 27 Setembro 2016 11:16

3º Seminário Mata Ciliar

Inscrições em: http://migre.me/v4H6t.

COMITÊ DE GERENCIAMENTO DA BACIA HIDROGRÁFICA

DO RIO TIJUCAS

3ª MARATONA FOTOGRÁFICA

2º EDITAL DE RETIFICAÇÃO

 

 

O Vice-presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, no uso de suas atribuições legais, torna público a 2ª Retificação do Edital da 3ª Maratona Fotográfica de 22 de fevereiro de 2016, alterando a forma de julgamento e prorrogando a data de divulgação do resultado, com alteração nos itens 6.1, 6.4 e 7.1 que passa a ter a redação a seguir especificada, permanecendo inalterados os demais itens do referido edital.

 

[...]

6.1 Todas as fotografias inscritas serão encaminhadas para avaliação da Comissão Julgadora.

[...]

6.4 A Comissão Julgadora escolherá em ordem de classificação as 12 melhores fotografias que irão compor o próximo calendário do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, sendo uma fotografia no mínimo, pertencente à categoria “Histórica”.

[...]

7.1 O resultado da Maratona Fotográfica será divulgado no dia 20 de outubro de 2016, na Funpage do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas no Facebook: www.facebook.com/comitetijucas e site do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas: www.aguas.sc.gov.br/o-comite-tijucas/inicial-tijucas.

[...]

 

Tijucas, SC, 27 de setembro de 2016.

 

Edison Roberto Mendes Baierle

Vice-Presidente

O Pacto pela restauração da Mata Ciliar vai ser renovado neste mês de outubro. Este ato em defesa da natureza, em defesa da vida merece da gente uma atenção mais que especial. Participe você também deste momento histórico para a Bacia Hidrográfica do Tijucas-Biguaçu.

O Pacto da Mata Ciliar está presente em 14 municípios. São mais de 60 propriedades particulares atendidas, também praças e outros espaços públicos, com apoio da iniciativa privada e pública. Já atingimos a meta de 8 mil mudas distribuídas e acompanhadas por nossos ténicos.

A renovação deste pacto vai ocorrer no dia 20 de outubro (programação anexa). Também, vamos disponibilizar o dia 19 de outubro para uma atividade de visitação ao horto florestal, nossa experiência de viveiro de mudas de árvores nativas. A participação é voluntária, o 3º Seminário da Mata Ciliar é uma atividade que envolve sujeitos comprometidos com o bem-estar da população da Bacia Hidrográfica. A entrada é gratuita. O conhecimento é sempre uma partilha.

Participe!
Faça parte dessa história em defesa da natureza, da água, da vida.

Inscrições acesse 3º Seminário Mata Ciliar

A 3ª Maratona Fotográfica do Comitê Tijucas-Biguaçu teve o prazo de inscrições encerrado na tarde desta quinta-feira, 22/9. Ao todo foram 36 fotografias, 13 participantes, em oito belíssimos lugares de nossa Bacia Hidrográfica. Também, foram enviadas fotografias históricas.

Nosso agradecimento especial aos fotógrafos e selecionadores de belíssimas fotografias antigas e/ou históricas: Adrian Jan Screnski; Aline da Silva Dias; Angela Maria Venâncio; Angela Maria Walter; Carolina Bayer; Cesar Luiz dos Anjos; Dayane Soares; Emerson Leal; Jessica Walter de Barros; Josiane Voitena, Amanda Venâncio; Leticia Frozza Teive; e Paulo Gnutzmann.

Os locais visitados por esses olhares diversos? Angelina, Biguaçu e Canelinha. Governador Celso Ramos, Major Gercino e Porto Belo. Também, São João Batista e Tijucas. As fotografias mais antigas e/ou históricas foram colhidas em: Canelinha; Major Grecino; Porto Belo; S. João Batista e Tijucas.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com apoio dos amigos Aline Tomazi e Tiago Martins.

 

Quer conhecer o álbum das fotografias enviadas? Acesse esta linha.

Quarta, 21 Setembro 2016 20:17

SALA VERDE

A reunião do GTEA RH08, grupo de trabalho ambiental que tem por objetivo debater e estimular a prática socioeducativa e socioambiental em nossa região hidrográfica aconteceu na última quarta-feira, 14/9, no Sapiens Parque, em Florianópolis, e teve a presença dos técnicos: Aline Luiz Tomazi, Tiago Manenti Martins, e de Camila Gonçalves, voluntária no Comitê Tijucas-Biguaçu.

Na pauta o Encontro das Salas Verdes de Santa Catarina, iniciativa do GTEA que deve ocorrer em novembro deste ano, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto Sala Verde é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e tem por objetivo incentivar a implantação de espaços socioambientais para atuarem como potenciais Centros de informação e Formação ambiental. A sala verde disponibiliza e democratiza a informação ambiental, distribui materiais, garante acesso à informação, e possibilita a reflexão sobre temas ambientais e de orientação sustentável. Atualmente existem 357 salas verdes em todo o país.

O GTEA espera organizar e integrar as atuais salas verdes de Santa Catarina, possibilitando a criação de novas salas verdes. O Comitê Tijucas-Biguaçu vai participar desse processo, buscando inaugurar salas verdes no âmbito da bacia hidrográfica em parceria com as entidades-membro.

Mais informações sobre as salas verdes em:

https://www.facebook.com/salaverdemma/?fref=ts

http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/educomunicacao/salas-verdes

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Quarta, 21 Setembro 2016 14:43

21 de setembro: dia da árvore

Terça, 20 Setembro 2016 12:01

PRÁTICA SOCIOAMBIENTAL É O CAMINHO

Evento na foz do Rio Tijucas mobiliza mais de 50 voluntários e retira toneladas de material para reciclagem.


Por William Wollinger Brenuvida, jornalista. Com contribuição de Tiago Manenti Martins, engenheiro e responsável pelo projeto de monitoramento da qualidade das águas da Baía de Tijucas, no âmbito do Comitê.

No último sábado, 17/9, a equipe do Comitê Tijucas-Biguaçu se dividiu para somar experiências e multiplicar tarefas ambientais no âmbito da bacia hidrográfica. Enquanto a bióloga Aline Tomazi e o jornalista William Brenuvida estavam com a equipe de filmagens WFR documentando aspectos da bacia hidrográfica, o engenheiro Tiago Martins acompanhado da presidente da Associação Caminho das Águas do Tijucas – CAT, Sandra Tiezerini, apoiavam a ação de limpeza de praias realizada em parceria com a Universidade do Vale do Itajaí – Univali.

A ação da Univali que faz parte do "Clean Up The World" ou em português "Limpando o Mundo", é um evento de mobilização voluntária que tem como objetivo conscientizar as pessoas para o problema do lixo (resíduo) nas praias, rios e lagos. A ação que tem apoio da Organização das Nações Unidas – ONU teve início na Austrália em 1993, e hoje está espalhada por mais de 25 países, com mais de 35 milhões de voluntários.

Copa Lama

O evento na chamada “Copa Lama”, praia de Tijucas, contou com a ação de mais de 50 voluntários. Nem mesmo a manhã chuvosa que lentamente se abriu em um belo dia de sol impediu os voluntários que foram perseverantes, ajudando a remover toneladas de material passível ou não de reciclagem. Entre os materiais mais encontrados estão: plástico, metal, e isopor, além de espumas e vidro. A ação de limpeza serviu, também, para que as pessoas conhecessem a Foz do Rio Tijucas – que hoje está muito esquecida, carente de políticas públicas eficientes.

De acordo com Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura e técnico do Comitê Tijucas-Biguaçu, a Copa Lama tem papel fundamental na interação ambiente e inclusão social. “O nome da nossa cidade nasce na foz do Rio Tijucas e muita gente nem sabe disso. É preciso, também, incluir aqueles moradores que vivem na região para que as iniciativas de preservação e recuperação ambiental tenham efeito”, afirma Tiago.

As águas e todo lixo despejado no Rio Tijucas e principais afluentes chegam a Baía de Tijucas, batizada em 1530 de Baía de São Sebastião dos Tijucais pelo navegador genovês Sebastião Caboto. Há uma preocupação dos 14 municípios que fazem parte do Comitê Tijucas-Biguaçu para tratamento de efluentes e coleta seletiva de lixo. Que possamos nos unir a todos em prol de melhor qualidade de vida para a população de nossa bacia. A saúde das pessoas, depende da saúde de nossos rios e da Baía de Tijucas.

Agradecimentos especiais: Univali e seu Laboratório de Gestão e Valoração de Resíduos; Comitê Tijucas-Biguaçu; SESC Ler Tijucas; Coopervat; Lions Club Tijucas; Secretaria de Educação de São João Batista e; Grupo Escoteiro São João Batista 98/SC e; Rádio Vale de Tijucas.

Com 5 anos de existência Pacto pela restauração da Mata Ciliar continua ações de sensibilização e capacitação ambiental. Antigo município de Ganchos com mais de 13 mil habitantes recebeu curso de capacitação do comitê Tijucas-Biguaçu.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista.

Nós transplantamos duas árvores na Praça da Costeira da Armação. O ato foi simbólico, representando um pacto que realizamos em favor da vida. Antes desse momento, especialíssimo por demais, o que fizemos nós? Nós debatemos, coletivamente, sobre um tema que anda perturbando muita gente: Educação e Ambiente. Porque quando nós somos, o Ambiente deixa de ser apenas “Meio Ambiente”, ele passa a ser uma totalidade na guerra que se trava dentro da gente. Contando com os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu, nós éramos 21 ali reunidos, na manhã desta sexta-feira, 16/9, na Escola Ambiental da Costeira da Armação. Nós éramos. Nós somos. Aquilo que nos precede é uma vontade imensa de viver em bando, de traduzir o mundo a partir de nossas experiências, pesquisas e sonhos materializados. Sim, somos educadores e eternos estudantes, incentivadores do tema do curso de capacitação: “Formação de Multiplicadores Ambientais”.

A pauta do curso, ministrada pela bióloga e mestre em Biologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Aline Luiza Tomazi, é por todos nós bem conhecida. O curso com duração de quatro horas/aula teve por conteúdo: a Importância da água; o Ciclo hidrológico; a distribuição das águas no planeta e no Brasil; o conceito de bacia hidrográfica; os usos múltiplos e as problemáticas relacionadas à água; a gestão das águas no Brasil; a bacia hidrográfica do Rio Tijucas. Houve, também, espaço para expormos a situação dos rios do município de Governador Celso Ramos. Com a abordagem: “Ganchos/SC: aspectos históricos, demográficos e físicos”, o jornalista e mestrando em Ciência da Linguagem pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), William Wollinger Brenuvida, elencou pontos positivos e negativos da integração dos recursos hídricos em Gov. Celso Ramos, com a situação dos rios antes de adentrarem as baías de Tijucas e São Miguel. A pauta teve apoio do engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, formado pela UFSC, e pela estagiária, estudante do curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Andressa dos Santos.

De Ganchos a Governador Celso Ramos
Governador Celso Ramos, emancipado com o nome de Ganchos, em 1963, recebeu esta denominação em 1967. A população que em 2010 era de 13 mil habitantes, e que hoje é estimada em quase 15 mil habitantes, quadriplica nos meses de verão. Os problemas relacionados a ausência de saneamento ambiental agravam problemas relacionados à saúde. Apesar de investimentos nos últimos quatro anos, os índices de saneamento ambiental ainda são alarmantes. O Município conta com uma linha costeira de 52 km, e tem na pesca artesanal e industrial sua principal atividade econômica (75%). A península avançada ao mar, também conta com um arquipélago de sete ilhas, entre elas: Arvoredo, Anhatomirim, Grande ou dos Ganchos, e do Maximiliano. Os rios principais não são volumosos: Inferninho, Pequeno ou Areias, e Jordão, além do Rio Palmas. Todos os rios do município sofreram processos de intervenção humana (antrópicos).

Agradecemos o uso do espaço da escola do meio ambiente da Costeira da Armação gentilmente cedido pela secretária Suzana Porto e toda a equipe técnica pedagógica e de apoio da Secretaria Municipal da Educação, Esporte e Cultura. Entre os presentes na data de hoje estavam: Célia de Lemos, Divalma Flores da Silva, Daniela Nazide da Costa, Valcineia Sagás, Juliana da Silva de Souza, Evanildo Alves Filho, Jonaine Barbosa, Cleide Venâncio Alves, Jucimara de Oliveira, Adriele Machado Romancini, Thiago Sagás Fernandes, Claudiane Zeferino da Cruz, Ricardo José dos Santos, Luciara Azevedo de Mello, Aurea Salinos Pereira, Sabrina Simão da Silva.

As árvores transplantadas que simbolizam um pacto pela vida, o Pacto pela Restauração da Mata Ciliar promovido pelo Comitê Tijucas-Biguaçu, também verifica que a mudança necessária está nos pronomes, do “eu” para o “nós”, coletivamente, na prática diária, em nossa prática socioambiental, em defesa da vida. Multiplicar é mais do que necessário!

Quando lemos as matérias, notas, e pequenos avisos do Comitê de Bacias nós nos deparamos com algumas palavras próprias do campo de estudo e pesquisas acerca dos recursos hídricos. Apesar de o jornalista descomplicar, trazer outros significados, modelos, fica difícil entender um termo muito incomum como “ripário”, por exemplo. O que é uma zona ripária? Antes de responder a esse questionamento, nós informamos ao leitor que na tarde desta quarta-feira, 14/9, na Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA), os membros do Comitê Tijucas-Biguaçu foram recebidos pelo gerente regional Daniel Vinicius Netto para debater um termo de referência sobre as zonas ripárias de nossa região.

Pois bem, a palavra ripária ou ripícola tem origem no latim “ripa”, e significa margem, ribanceira. A zona ripária, portanto, é a zona ribeirinha que mescla vegetação, solo e um curso d’água. Como existem danos ao meio ambiente, modificações das matas ciliares ao longo dos séculos de ocupação dos rios de nossa região, os membros do Comitê Tijucas-Biguaçu foram buscar apoio junto a FATMA recursos financeiros para subsidiar estudos da Câmara Técnica Consultiva do Comitê Tijucas-Biguaçu (CTC). Com a ajuda da FATMA vai ser possível produzir um Termo de Referência, pela CTC, realizando o diagnóstico ambiental das zonas ripárias dos rios Tijucas e Alto Braço/Braço, na Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas.

A FATMA se manifestou favorável ao compromisso do comitê na resolução dos conflitos da bacia, resolução essa que vai ajudar a evitar prejuízos como falta de água para o abastecimento humano e dessedentação animal, fundamental também para o desenvolvimento socioeconômico da região. Sem água, somos todos miseráveis.

Participaram da reunião com o gerente regional Daniel Vinicius Netto, os técnicos Aline Luiz Tomazi (bióloga), o engenheiro de aquicultura Tiago Manenti Martins, e Patrice Juliana Barzan, representante do comitê representando a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan).

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Quinta, 15 Setembro 2016 17:45

MAIS MUDAS PARA SÃO JOÃO BATISTA

Na última quinta-feira, 8/9, Pedro Vargas, proprietário de uma área de terras no bairro Colônia, em São João Batista-SC, recebeu 167 mudas de árvores nativas do Comitê de Gerenciamento da Bacia do Rio Tijucas-Biguaçu. A ação faz parte do Pacto pela restauração da Mata Ciliar iniciado em 2011, e que deve ser renova em outubro deste ano, em Tijucas.

O projeto de recuperação ainda vai receber mais 157 mudas contemplando uma área a ser recuperada de 1.296 m². Entre as espécies estão: Aroeira, araça, ipê, tucaneira, açoita cavalo, nona, grumixama, pitanga, garapuvu. De acordo com Pedro Vargas, a medida tem dois motivos: ajudar a preservação dos recursos hídricos, além de prevenir a erosão de suas terras às margens do Rio Tijucas.

Contribuíram com este texto: Aline Luiz Tomazi, bióloga, e Tiago Manenti Martins, engenheiro de aquicultura.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

(*) William Wollinger Brenuvida

Estudos em áreas costeiras, marinhas, não costumam ser o alvo das pesquisas e ações dos comitês de bacias hidrográficas. Há certo preconceito formal alegando que um comitê de bacias deve estar adstrito ao campo dos recursos hídricos. O Comitê Tijucas-Biguaçu decidiu provocar o debate, e fez isso vencendo o edital do Instituto Linha D’água. O tema da pesquisa? “A importância dos elasmobrânquios para a qualidade dos ecossistemas marinhos a partir do conhecimento ecológico local”. Mas o que são elasmobrânquios, e qual é a relação com os pressupostos de um comitê de bacia hidrográfica?

A palavra elasmobrânquio é a união dos termos gregos elasmós (lâmina) e brágchia (brânquia, guelra), e designam tubarões e raias. Até a década de 1970, os cações-mangona ou tubarões-mangona foram pescados de modo exploratório, quase extintos do litoral catarinense. Os cações-mangona representam o equilíbrio das espécies marinhas na reserva e entorno da Ilha do Arvoredo, na Baía de Tijucas, alvos de pesquisas de diversos pesquisadores, também, como indicadores de qualidade da água que é despejada na Baía do Tijucas por meio dos rios que integram o comitê de bacias, principalmente: Tijucas, Porto Belo, Bombinhas, e Governador Celso Ramos.

A pesca artesanal, nos rios da região e na baía de Tijucas, ainda é a principal fonte de renda das famílias das cidades litorâneas catarinenses. Com este trabalho, o Comitê Tijucas-Biguaçu pode incentivar ainda mais programas de tratamento de água e esgotos na região. O município de Tijucas já conta com uma Estação de Tratamento de Eflluentes (ETE) que trata 60% dos esgotos da cidade de Tijucas. Outras cidades, ao longo do Rio Tijucas estão adotando a mesma prática, é o caso do Município de São João Batista, no Médio Vale do Rio Tijucas.

O Comitê Tijucas-Biguaçu tem em seu corpo técnico pesquisadores e profissionais capacitados no tema abordado. Entre estes profissionais estão: a professora Camila Búrigo Marin e o engenheiro Tiago Manenti Martins. Camila é mestre em Oceanografia Física, Química e Geológica pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande, e professora da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Tiago, por sua vez, tem formação em engenharia de Aquicultura, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O Comitê ainda vai contar com a bióloga Aline Luiza Tomazi, mestre em Biologia, pela UFSC.

É, sem dúvida, um salto de qualidade para o Comitê Tijucas-Biguaçu pensando no bem-estar e qualidade de vida da população da bacia hidrográfica. Denominado Projeto InforMAR pelos membros do comitê de bacias, este projeto vai ser realizado com o apoio e conhecimento ecológico local de pescadores artesanais da Baía de Tijucas.

O projeto prevê entrevistas, questionários e quatro seminários locais, além dos levantamentos de dados e informações para melhor sensibilizar a população da bacia hidrográfica frente aos desafios na preservação das espécies, garantindo a consolidação da política nacional de recursos hídricos. Só cuida da água aquele que compreende em que meio está inserido.

(*) William Wollinger Brenuvida é jornalista. Mestrando em Ciência da Linguagem com formação em Direito e Comunicação Social.

Quarta, 14 Setembro 2016 09:31

Aniversário do Pacto pela Mata Ciliar

Hoje, 14 de setembro de 2016, nós comemoramos o aniversário do Pacto pela Restauração da Mata Ciliar. Iniciado em 2011, o Pacto da Mata Ciliar está presente em mais de 60 propriedades, que voluntariamente aderiram ao programa, distribuindo mais de 7 mil mudas devidamente monitoradas pelos técnicos do Comitê de Bacias.

Em 5 anos de trabalhos prestados à comunidade o Comitê Tijucas Biguaçu também transplantou árvores em praças públicas, fez parcerias com escolas, e buscou apoio em entidades civis e governamentais de apoio à pesquisa para mais bem qualificar o Pacto pela Mata Ciliar.

Este compromisso socioambiental reforça o caráter de apoio do comitê Tijucas Biguaçu à política nacional de recursos hídricos, aproximando, cada vez mais, a comunidade do cenário de decisão sobre o uso sustentável e racional da água.

Nos dias 19 e 20 de outubro vai acontecer, em Bombinhas e Tijucas, o 3º Seminário do Pacto pela Restauração pela Mata Ciliar. Com a visitação do viveiro de mudas do comitê, palestras temáticas e debates, a renovação do Pacto da Mata Ciliar é a reafirmação de um programa que deu certo, e que pode avançar ainda mais, garantindo o bem-estar da população da bacia hidrográfica.

Sexta, 09 Setembro 2016 16:54

Limpeza de Praia em Tijucas

VAMOS PARTICIPAR E DEIXAR O MUNDO AINDA MELHOR?!

 

Ação de limpeza de praia vai acontecer em Tijucas, no sábado 17/9.

Toda presença é mais do que necessária. Não esqueça de fazer a

inscrição no site da Univali.

 

Inscrições e informações aqui

 

Sexta, 09 Setembro 2016 16:46

Reunião ordinária GTEA-RH08

Quinta, 08 Setembro 2016 19:28

COMITÊ APOIA PROJETO BOA PRAÇA EM GANCHOS

Em junho deste ano o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu realizou um plantio de mudas de espécies nativas da região em parceria com a Escola Municipal Abel Capella, na Praça Guilherme Simão Alves, em Canto dos Ganchos, Governador Celso Ramos. Além dessa atividade, houve limpeza de praia e sensibilização ambiental com participação do comitê no Programa Educação e Cidadania News, apresentado pela jornalista Maria Odete Olsen, da Record News Santa Catarina. Na manhã desta quinta-feira, 8/9, o comitê apoiou a iniciativa do Projeto Boa Praça e do Centro de Educação Infantil (CEI) Dulce Godinho Nazário. Os alunos pintaram um banco doado pela comunidade utilizando guache e desenho livre, além de simbolicamente transplantarem duas mudas de ipês amarelos.


A Praça Guilherme Simão Alves
Inaugurada na década de 1980 contava com muitos equipamentos urbanos: parquinho para crianças; diversos bancos e mesas em concreto; gramado com proteção e flores; um amplo vão para a baía de Tijucas; trapiche (ancoradouro de barcos); e paredes laterais em pedra e concreto para o Rio da Cuba. Na época, a velha ponte de madeira, a Ponte do Seu Mané Chico, alusão ao morador Manoel Francisco de Oliveira, foi substituída por uma ponte em concreto armado que necessita de proteção aos pedestres. Quando os idealizadores do Projeto Boa Praça assumiram a missão de revitalizar a praça, a árvore central estava sufocada por uma estrutura de concreto armado, o espaço estava muito sujo, e carente de novas árvores. A ideia é recompor o gramado, e investir em brinquedos para as crianças.

Participaram do evento. Além dos pequenos… As professoras: Jamila Sandra dos Santos; Mariane Cardoso; Sheila Sagás da Silva; Clenir Evalda José; Amanda Costa Faria; Gicélia Alves, na qualidade de coordenadora; e Michelle Silva, diretora. Também presentes: Cristina e Cristiane de Barros Toschi; William Wollinger Brenuvida (moradore e jornalista do comitê); Aline Tomazi (bióloga do comitê), e as estagiárias do comitê: Andressa Santos; e Camila Gomes.

Terça, 06 Setembro 2016 21:40

COMITÊ APOIA LIMPEZA DE PRAIA

VAMOS PARTICIPAR E DEIXAR O MUNDO AINDA MELHOR?!

 

Ação de limpeza de praia vai acontecer em Tijucas, no sábado 17/9.

Toda presença é mais do que necessária. Não esqueça de fazer a

inscrição no site da Univali.

 

Inscrições e informações aqui

 

 

Sábado, 03 Setembro 2016 15:20

DEFESA CIVIL E PACTO DA MATA CILIAR

O Rio Capivaras atravessa a história da pequena, mas aconchegante e hospitaleira cidade de Rancho Queimado. A qualidade das águas do Município de Rancho Queimado, que possui 100% da área urbana com rede coletora e tratamento de efluentes, tem múltiplos usos: o abastecimento humano e dessedentação animal; o fabrico de bebidas pela indústria de refrigerantes; a agropecuária. Há outro aspecto importante nesse debate: a histórica ocupação das margens dos rios, tanto pela agropecuária como pela construção civil. Para evitar maiores danos à natureza, a Defesa Civil de Rancho Queimado firmou parceria com o Pacto pela restauração da Mata Ciliar do Comitê Tijucas-Biguaçu.

Na última segunda-feira, 29/8, os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu, Aline Luiza Tomazi e Tiago Manenti Martins, respectivamente, bióloga e o engenheiro de aquicultura, se reuniram com Leonardo Willi Lehmann, coordenador da defesa civil de Rancho Queimado. A reunião que ocorreu na Prefeitura Municipal abordou a recuperação de 1.500 metros de mata ciliar do Rio Capivaras, em um ponto onde houve o desassoreamento do rio, bem no centro do município. O trecho desassoreado sempre foi alvo de frequentes enxurradas e transbordamentos. A intenção agora é reunir os proprietários ribeirinhos para recuperar as margens, a mata ciliar do Rio Capivaras, protegendo a plantação, as áreas de pastagens, e principalmente garantindo a água na torneira das famílias da região. “Recuperar é não permitir novos assoreamentos”, menciona Leonardo Willi Lehmann.

Após a reunião, os técnicos visitaram áreas onde foram realizadas ações de desassoreamento. O evento, também, marcou o início da entrega e adesão de seis propriedades ao Pacto pela restauração da Mata Ciliar. Em breve, novos cadastros continuarão a ser realizados. Ainda este mês, o Comitê Tijucas-Biguaçu deve realizar visitas para diagnóstico das propriedades que aderiram ao Pacto da Mata Ciliar.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Quinta, 01 Setembro 2016 16:58

230 VIDAS

Se pudéssemos multiplicar o peso de cada nova muda transplantada, em um exercício de renovação da vida, nós certamente entenderíamos o que leva alguém a aderir ao Pacto pela restauração da Mata Ciliar promovido, e incansavelmente estendido como meta e sonho pelo Comitê Tijucas-Biguaçu.

Nesta segunda-feira, 29/8, no Município de Rancho Queimado-SC, quem aderiu ao Pacto da Mata Ciliar foi o biólogo Fernando Bruggmann, recebendo, de início, 230 árvores. As 230 vidas, se assim podemos chamá-las, devem ajudar a recuperar importante área. Rancho Queimado possui uma das nascentes do Rio Tijucas.

O projeto, na propriedade Bruggmann, contempla 300 mudas em uma área de 1.500 m², no afluente do Rio das Antas, em Rancho Queimado. Entre as 230 mudas iniciais recebidas estão: tanheiros, ipês, araçás, chal chals, jerivás, grumixamas, cortiças, araucárias, canjeranas, carobas e gabirobas. As árvores devem se adaptar bem ao clima subtropical de altitude do Município de Rancho Queimado.

O Pacto pela restauração da Mata Ciliar vai ser renovado em novembro deste ano.

Quinta, 25 Agosto 2016 18:06

68ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

Aconteceu na tarde desta quarta-feira, 24/8, na sede do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas Biguaçu, a 68ª Reunião da Comissão Consultiva, na pauta itens importantes como a adesão à plataforma da FAO/ONU; o Plano Estadual de Recursos Hídricos; e o Dia Internacional de Limpeza de Praias e Rios.

Após a aprovação da Ata da 67ª Reunião da Comissão Consultiva foram apresentados informes gerais referentes a: Pedido de afastamento temporário presidente e secretário executivo; Participação no XVIII ENCOB; Plano Estadual de Recursos Hídricos; Capacitação Formação de Multiplicadores Ambientais; Seleção de estagiário 2º semestre 2016; Projetos em andamento Comitê; Comunicado SDS acerca dos membros das entidades executivas; Ofício ICMBio com convite Conselho Gestor APA Anhatomirim.

Também foram debatidos temas atinentes ao Pacto pela Restauração da Mata Ciliar: a Adesão à Plataforma de Boas Práticas da FAO; a Inclusão no Pacto pela Restauração da Mata Atlântica; Parceria com EMBRAPA. Apresentou-se o cronograma do III Seminário Mata Ciliar; o Dia Internacional de Limpeza de Praias e Rios; a Nova logomarca Comitê; além de itens referentes a produção de vídeo institucional Comitê, e a Mostra Fotográfica Comitê Tijucas Biguaçu.

Participaram da 68ª Reunião da Comissão Consultiva: Edison Roberto Mendes Baierle (presidente em exercício); Paulo Valadares (Vonpar); Patrice Barzan (Casan); William Wollinger Brenuvida (Prefeitura de Governador Celso Ramos); além dos técnicos: Aline Tomazi, Alessandra dos Anjos, e Tiago Martins.

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Os comitês Tijucas Biguaçu e Cubatão participaram do Seminário Gestão de Recursos Hídricos promovido pela Fundação CERTI, com apoio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, na segunda-feira, 15/8, em Florianópolis.

O evento foi conduzido pelo professor, doutor em Recursos Hídricos, o engenheiro civil Carlos Tucci. Tucci que é colaborador do Instituto de Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul abordou temas relacionados ao conteúdo, uso, e gestão dos recursos hídricos. Tucci enfatizou que os instrumentos de gestão presentes na Lei 9433/97 podem ser usados para regular o uso, a conservação da água e à segurança de eventos extremos.

Representando o Comitê Tijucas Biguaçu, Carlos Bogoni (Codesc), Marlon Nicolletti (TERRAMATER e Câmara Técnica) e Amilton das Chagas (Casan e Câmara Técnica). Pelo Comitê Cubatão, os técnicos Rafael Roma e Letícia Scoz. De acordo com os participantes, o evento é importante para construir os planos de bacias hidrográficas, principalmente quanto ao diagnóstico da bacia hidrográfica.

(*) William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC)

Quarta, 17 Agosto 2016 17:48

MAIS UMA CAPACITAÇÃO SOCIOAMBIENTAL

Aconteceu nesta terça e quarta-feira, 16 e 17/8, nos períodos matutino e vespertino, a Capacitação de Formação de Multiplicadores Ambientais, promovida pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu. A capacitação ministrada na C.E. Professora Maria Helena Machado, em Tijucas, atingiu 47 docentes do ensino fundamental I, além do ensino de séries iniciais.

O curso de capacitação que teve a presença do museólogo Tiago Lessa, responsável pelo Museu Casarão Gallotti, de Tijucas, foi conduzida pela mestra em biologia, Aline Luiza Tomazi, técnica do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu.

Texto: William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177-SC), e técnico do Comitê Tijucas-Biguaçu.

Fotos: Tiago Manenti Martins, engenheiro e técnico do Comitê Tijucas-Biguaçu.

Segunda, 15 Agosto 2016 10:17

68ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

 

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA

68ª REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA

 

            O Vice-Presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas, no uso de suas atribuições, CONVOCA os representantes da Comissão Consultiva deste Comitê para a 68ª Reunião da Comissão Consultiva, a realizar-se no dia 24 de agosto de 2016 (quarta-feira), às 13h30min na sede do Comitê Tijucas, Rua José Manoel Reis 100, Centro, Tijucas/SC, com a seguinte Ordem do Dia:

 

 

  1. Aprovação da Ata da 67ª Reunião da Comissão Consultiva (em anexo)
  2. Informes gerais:

2.1 Pedido de afastamento temporário presidente e secretário executivo

2.2 Participação no XVIII ENCOB

2.3 Plano Estadual de Recursos Hídricos

2.4 Capacitação Formação de Multiplicadores Ambientais

2.5 Seleção de estagiário 2º semestre 2016

2.6 Projetos em andamento Comitê

2.7 Comunicado SDS acerca dos membros das entidades executivas

2.8 Ofício ICMBio com convite Conselho Gestor APA Anhatomirim

3.Pacto pela Restauração da Mata Ciliar

3.1 Adesão à Plataforma de Boas Práticas da FAO

3.2 Inclusão no Pacto pela Restauração da Mata Atlântica

3.3 Parceria com EMBRAPA

3.4 III Seminário Mata Ciliar

4. Dia Internacional de Limpeza de Praias e Rios

5. Nova logomarca Comitê

6. Produção de vídeo institucional Comitê

7. Mostra Fotográfica Comitê

 

 

 

 

Tijucas, 10 de agosto de 2016.

 

 

 

Edison Roberto Mendes Baierle

Vice-Presidente

A rede municipal de ensino de Tijucas recebeu um incentivo muito importante nesta segunda-feira, 8/8. Trata-se da Capacitação Formação de Multiplicadores Ambientais. Os técnicos do Comitê Tijucas-Biguaçu, Aline Tomazi e Tiago Martins participaram da formação de 15 professores das disciplinas de Artes, Filosofia, Educação Ambiental, além de Educação Física. O curso realizado no C.E. Profª Maria Helena Machado, em Tijucas, teve por conteúdo: Importância da água; Ciclo hidrológico; Distribuição das águas no planeta e no Brasil; O conceito de bacia hidrográfica; Usos múltiplos, e problemáticas relacionadas à água; Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas.

A capacitação é uma parceria entre o Comitê Tijucas-Biguaçu e a Secretaria Municipal de Educação de Tijucas. Resultado do planejamento pedagógico para o 3º bimestre do ano letivo, o curso de capacitação deve ser incorporado aos projetos pedagógicos que os professores vão desenvolver com os alunos. A capacitação atinge as séries iniciais, e em breve vai afetar sensivelmente os professores das séries finais do ensino fundamental. Está agendada nova capacitação para os dias 16 e 17/8.

Com agradecimento à secretária de educação Lorena Oliveira Silva, bem como às coordenadoras pedagógicas Lenir Maurício Chagas e Elisângela Cardoso, o Comitê Tijucas-Biguaçu segue no objetivo de sensibilizar ambiental, protegendo os recursos hídricos de nossa região.

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista 5177-SC.

Terça, 09 Agosto 2016 22:01

PACTO DA MATA CILIAR TEM APOIO DA EMBRAPA

Aconteceu na tarde desta terça-feira, 9/8, em Tijucas, reunião entre a diretoria do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A Embrapa é uma instituição pública de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil e verifica a parceria com o Comitê Tijucas-Biguaçu nas ações envolvendo o Pacto pela restauração da Mata Ciliar.

O Comitê Tijucas-Biguaçu convidou o pesquisador da Embrapa Alexandre Uhmann para palestrar no III Seminário da Mata Ciliar. Uhman se prontificou, também, em ministrar um curso para sensibilização de atores estratégicos da Bacia Hidrográfica. O curso tem por objetivo avançar no Pacto da Mata Ciliar. A parceria verifica que Comitê Tijucas-Biguaçu e Embrapa devem elaborar, em conjunto, projeto para captação de recursos para pesquisa na implantação de planos de recuperação de mata ciliar na Bacia.

Alexandre Uhmann é mestre em Botânica, e doutor em Biologia Vegetal. Pesquisador de florestas, Uhmann tem experiência em aspectos da relação vegetação/solos/geologia, em particular dos estados do Paraná e Santa Catarina. Além do pesquisador, participaram da reunião: Edison Baierle, vice-presidente do Comitê Tijucas-Biguaçu, bem como os técnicos Aline Tomazi (bióloga), e Tiago Martins (engenheiro de aquicultura).

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista 5177-SC.

Aconteceu na tarde desta sexta-feira, 5/8, na sede do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tijucas-Biguaçu, a 14ª Reunião da Câmara Técnica Consultiva (CTC). Na pauta, a Certificação ambiental que o Comitê Tijucas-Biguaçu vai fornecer a estabelecimentos hoteleiros e também bares e restaurantes que utilizarem de forma correta a água. Todos os membros da CTC devem integrar a Comissão de Certificação, o que reforça a análise da certificação fornecida ao estabelecimento comercial. Também, foi elaborado o modelo de ficha cadastral aos interessados na certificação, e um check-list para avaliação in-loco dos critérios da certificação durante os trabalhos da comissão de certificação.

          

Horário de Expediente: das 13h às 19h de Segunda a Sexta                                      

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