Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Tubarão e Complexo Lagunar

“Reúso da Água” será tema do encontro no dia 22 de outubro, de forma remota

 

Em mais um momento de formação, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do Complexo Lagunar e Bacias Contíguas promoverá sua 3ª e última capacitação de 2024. A temática abordada será o “Reúso da Água”, com a participação de palestrantes catarinenses e de outros estados do Brasil para a explanação, como Bahia e Rio Grande do Sul. O curso ocorrerá no dia 22, terça-feira da próxima semana, das 13h às 19h de forma remota. As inscrições podem ser realizadas neste link.

Além de uma tarde de troca de conhecimentos, o presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back, reforça que o tema é de extrema relevância para ser debatido entre os membros, a fim de que todos conheçam os métodos de reaproveitamento da água que contribuam à sua correta gestão.

“Precisamos quebrar aquele conceito antigo de que temos a água em abundância. Por isso, trouxemos quatro palestrantes de altíssima qualidade, que abordarão esse tema sob diversos aspectos. Convidamos a todos para prestigiarem esse evento, pois, com certeza, vamos terminar o dia com muito mais conhecimento sobre o correto reúso da água”, enfatiza Back.

Eventos extremos e o Reúso da Água

Embora o Brasil seja um dos países que mais tenha reserva de água doce no planeta, as mudanças climáticas mostram que isto vem mudando. Segundo a análise feita pelo palestrante e professor da Universidade de Caxias do Sul (UCS/RS), Lademir Luiz Beal, o reúso da água é uma ferramenta de estratégia para fazer com que a qualidade das águas naturais seja protegida.

“Hoje, o Sul do Brasil, apesar de não ter uma grande abundância, tem regularidade pluviométrica, mas nós não podemos contar com isso para sempre. Temos que estar preparados para eventos extremos, sejam estes pluviométricos ou de estiagem, e uma das estratégias é reutilizar as águas, desde a água de chuva, até os efluentes domésticos e industriais”, explica Beal.

O palestrante reforça, ainda, que para realizar essas ações é importante o uso de engenharias, políticas públicas e mecanismos indutores dos governos federal, estadual ou municipal. Diante deste cenário, a sua fala na capacitação terá como tema o “Reúso de Águas no Brasil: cenário, oportunidades e desafios”, para compartilhar um panorama nacional e mundial da situação. “Quando falamos em reúso, sempre teremos que responder a uma pergunta: ‘Qual é a qualidade da água no ponto de uso?’. A partir disto, podem-se estabelecer processos e rotas tecnológicas para atingir essa qualidade. Tudo vai depender do que precisamos em termos de qualidade no ponto de uso deste efluente que será reutilizado”, acrescenta.

Saneamento básico rural

Após a primeira palestra, o segundo ministrante será o técnico em extensão rural do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada da Bahia (IRPAA/BA), Wermerson Cardoso Silva Matos, que abordará o “Sistema de tratamento de esgoto e reúso agrícola: uma contribuição ao saneamento básico rural”. Em sua apresentação, Matos trará para a discussão aspectos pautados em tecnologias apropriadas para tratamento e reúso da água para produção agrícola. “Com isso, conseguimos minimizar a contaminação do lençol freático e oportunizar volumes de água maiores para as famílias rurais produzirem seus alimentos”, relata Matos.

Além do tema central da palestra, o técnico vai contextualizar sobre o clima “semiárido" da Bahia, trazendo reflexões da importância da captação e manejo da água de chuva. “Farei alguns questionamentos aos participantes sobre a real situação do esgotamento sanitário na região em que atuam e como essa problemática é pautada pelas comunidades e poder público”, completa o técnico em extensão rural do IRPAA/BA.

Outros palestrantes

Em um terceiro momento, a conversa seguirá com o químico industrial do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAMAE) de Orleans, Rossano Umberto Comelli, que levará aos participantes mais conhecimento sobre o “Reúso do efluente tratado: Estudos de casos na Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar”. Por fim, o último a ministrar o bate-papo será o tecnólogo em Gestão Ambiental e especialista em serviços tecnológicos, Bruno Alberto Haas, que é consultor técnico do Instituto Senai de Tecnologia Ambiental e trará ao debate as 'Estratégias e tecnologias para o Reúso da Água na indústria'.

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Momento de aprendizado reuniu quatro palestrantes experientes da área, para compartilhar conhecimentos com membros e participantes

 

A formação realizada nesta segunda-feira, dia 07, pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba debateu com os seus membros e integrantes da comunidade sobre “Monitoramento e Diagnóstico da Qualidade das Águas”. O momento de aprendizado, segundo de 2024, contou com quatro palestrantes com expertise na área, contribuindo para a melhor compreensão sobre a importância da geração de dados sobre as condições das águas da bacia para a orientação de políticas de melhoria dos recursos hídricos.

Segundo dados do Plano Estadual de Recursos Hídricos, a região Hidrográfica do Extremo Sul Catarinense (RH10), a qual a bacia do rio Araranguá e Afluentes do Rio Mampituba pertence, é a pior de Santa Catarina em termos de qualidade e quantidade de água. Tendo em vista essa grave situação, a capacitação teve como objetivo oferecer subsídios para que os membros estejam capacitados para lidar com esta situação em sua participação no órgão.

Conforme a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, profa. Eliandra Gomes Marques, o monitoramento é fundamental para a implementação de políticas públicas e para o cumprimento de legislações ambientais. “Os pesquisadores reforçaram a importância de monitorar a qualidade das águas, que está diretamente ligada à garantia da saúde humana, à preservação dos ecossistemas aquáticos e à manutenção dos usos múltiplos da água, como o abastecimento, a pesca, o turismo, pecuária e a agricultura. Em nossas bacias hidrográficas - do rio Araranguá e do rio Mampituba, o monitoramento da qualidade das águas é essencial para mitigar os impactos de atividades econômicas que podem comprometer a saúde dos corpos d’água, seja por meio de contaminação ou pela pressão sobre áreas de preservação. Essas ações são essenciais para a recuperação ambiental e a proteção dos usos múltiplos da água, garantindo a sustentabilidade e a conservação dos recursos hídricos a longo prazo”.

Diagnóstico inicial

A mestre em geociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Marciéli Frozza – que é geóloga do Iparque/Unesc e atua em apoio aos estudos sobre recursos hídricos subterrâneos no ProFor Águas/Unesc, Projeto Fapesc n°32/2022 – apresentou os detalhes da elaboração destes estudos. Abordando o “Diagnóstico das águas subterrâneas das bacias do Sul Catarinense”, relatou que há diversos desafios a serem considerados por conta dos limites territoriais dos recursos hídricos subterrâneos.

“Os fluxos das águas subterrâneas não correspondem, especificamente, às características de relevo como ocorre nas delimitações das bacias hidrográficas, por exemplo. Os aquíferos, ultrapassam os limites territoriais dos municípios e estados. No entanto, para melhor compreensão das características das águas subterrâneas em relação à forma de ocorrência, qualidade da água e distribuição espacial, compreende-se a importância de trazer à luz da gestão hídrica em escala de Unidade de Planejamento e Gestão (UPG), o status dos recursos hídricos subterrâneos”, enfatiza Marciéli.

O entendimento do comportamento das águas subterrâneas e a situação atual dos dados de órgãos públicos disponíveis também foi apresentado para os participantes da capacitação. “Os dados constituem uma primeira, importante e necessária etapa para a organização de um banco de dados que servirá de base para este e estudos futuros”, acrescenta.

Conhecimento para monitorar e diagnosticar

O monitoramento e diagnóstico da qualidade das águas superficiais é essencial para o planejamento e gestão de recursos hídricos. Com a ferramenta, é possível criar uma base de dados que servirá de referência para estudos e a geração de informação que, por sua vez, serão usados para desenvolver estratégias de conservação. Para o gerente e pesquisador da Epagri-CIRAM, Dr. Luis Hamilton Pospissil Garbossa, que atua na área de monitoramento ambiental e modelagem numérica aplicados à aquicultura e meio ambiente, a temática permite complementar políticas de gestão sustentável.

“Além disso, garante a segurança hídrica para os mais diversos usos. A qualidade da água afeta diretamente a saúde pública e a produtividade agrícola, sendo crucial para a prevenção de doenças e a manutenção de ecossistemas saudáveis”, destaca Garbossa.

Eu sua apresentação, ele abordou o tema “Implementação de sistema de monitoramento de dados ambientais automatizado: opções tecnológicas e desafios” e apresentou insights sobre o monitoramento automático da qualidade da água, exibindo alguns resultados obtidos com este método na Epagri. Também expôs equipamentos utilizados, como sondas de qualidade de água, o processo de transmissão de dados e a qualificação dos dados após serem recebidos em uma base de dados computacional.

Outras temáticas

Para compreender e controlar os impactos ambientais causados pela mineração de carvão na região Sul do estado, o engenheiro ambiental e pesquisador em geociências do Serviço Geológico do Brasil e Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (SGB/CPRM), Dr. Albert Teixeira Cardoso, abordou sobre o “Monitoramento e qualidade dos recursos hídricos na Região Carbonífera de Santa Catarina”.

Por fim, a capacitação contou ainda com a participação da engenheira de recursos hídricos e ambiental pela da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Dra. Heloise Garcia Knapik, que compartilhou conhecimentos sobre o “Monitoramento da qualidade da água em rios: experiências, desafios e oportunidades’’ e suas experiências com o Rio Iguaçu, do Paraná, o segundo rio mais poluído do Brasil.

Participação

A atividade contou com a mediação do coordenador técnico do ProFor Águas Unesc, José Carlos Virtuoso, e da técnica em gestão hídrica, Sabrina Baesso Cadorin, que presta suporte para o Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba.

 

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Evento aconteceu por meio de videoconferência, na tarde desta quarta-feira, e contribuiu para a ampliação do conhecimento técnico dos participantes

“Monitoramento e Diagnóstico da Qualidade da Água Superficial” foi o tema da segunda capacitação do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas. A discussão sobre o assunto, por meio de videoconferência, ampliou o conhecimento técnico de seus membros.

Para que os participantes tivessem acesso a uma ampla gama de informações e pudessem tirar todas as dúvidas, o curso contou com a participação dos especialistas em recursos hídricos e saneamento básico da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Daniel Izoton Santiago e Marcelo Luiz de Souza; e do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia (Ciram), da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), o gerente Luis Hamilton Pospissil Garbossa.

Para o presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back, este momento de troca de conhecimentos foi extremamente enriquecedor. “Foi uma tarde bem produtiva com técnicos muito qualificados da ANA e EPAGRI. Inicialmente, lembramos e reforçamos os conceitos sobre enquadramentos com suas classes dos rios, lagos e lagoas que temos e queremos ter. Na sequência, tivemos a oportunidade conhecer mais sobre os trabalhos da ANA e sobre os dados de monitoramento e análises de qualidade de água bruta superficial, com suas respectivas importâncias. Concluindo, foi abordada a importância de implementação de muito mais sistemas de monitoramento de dados ambientais automatizados”, elencou.

Para o presidente, sempre com bastante interação, foi possível alcançar o objetivo da capacitação. “Conseguimos viabilizar conhecimento técnico sobre a água. Esperamos influenciar positivamente para que mais pessoas possam atuar na conscientização e cuidados com nossas águas na bacia hidrográfica. Água é vida e como recurso natural finito, precisamos cada vez mais atuar na sua preservação e recuperação”, completa Back.

Além de pessoas externas, também participaram da capacitação o vice-presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, representante da Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel), Patricio Fileti; o secretário-executivo, representante do Sindicato Rural de Tubarão, Rafael Marques; e diversos membros, tais como: Maicon dos Reis Soares, da Associação de Pecuaristas de Tubarão e Região; João Paulo Mendes de Carvalho, da APESC; Vanessa Matias Bernardo, do IMA; Samuel Andrade Segatto, da FAMOR; Clair Teixeira de Souza, do Sindicato Rural de Tubarão e Região; Rofferson da Rosa Izidoro, da Diamante Geração de Energia; e José Cerilo Calegaro, da EPAGRI.

Conteúdos abordados

O primeiro tópico discutido abordou ‘os parâmetros de qualidade da água para a elaboração da proposta de enquadramento: seleção e interpretação no processo de gestão de recursos hídricos’. Durante a discussão, Santiago explicou desde as leis e parâmetros mais relevantes até a importância do entendimento da mensuração dos resultados.

Conforme explica o palestrante, a compreensão sobre o tema é crucial para que o Comitê possa participar de forma crítica na formulação de uma proposta de enquadramento para a bacia. “Essa habilidade é essencial não apenas durante a criação da proposta, mas também no acompanhamento dos resultados de monitoramento, verificando o alcance efetivo das metas progressivas intermediárias e finais”, complementa.

Posteriormente, Souza abordou a questão dos dados de monitoramento e análises de qualidade da água bruta superficial, enfatizando sua relevância para os instrumentos de gestão de recursos hídricos. Encerrando a troca de conhecimentos, Garbossa destacou o processo de coleta e transmissão de dados ambientais, ressaltando a importância de qualificar esses dados ao serem incorporados em sistemas computacionais.

 

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Inscrições para participar do encontro, que discutirá “Monitoramento e Diagnóstico da Qualidade de Água Superficial”, já estão abertas

 

Com o objetivo de melhorar o nível de conhecimento técnico dos seus membros, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas promoverá a segunda capacitação do ano, desta vez sobre ‘Monitoramento e Diagnóstico da Qualidade de Água Superficial’. Aberto ao público externo, o encontro acontecerá por videoconferência no dia 24 de julho, das 13h às 19h. Os interessados podem realizar as inscrições via link.

O tema abordado, segundo o presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back, auxiliará os integrantes do órgão a darem continuidade à análise com mais conhecimento da proposta de enquadramento do Rio da 'Madre', localizado em Tubarão, em que o Comitê irá deliberar. “Essa capacitação vem em uma boa hora, pois precisamos avançar rapidamente na melhoria da qualidade das águas, rios, lagos e lagoas. Por isso, é de extrema importância a participação tanto dos membros quanto demais interessados, para melhorarmos nossa experiência e realizar uma força-tarefa de monitoramento”, explica.

Palestrantes

Para elevar a capacidade técnica sobre o tema da capacitação, o curso será ministrado pelos especialistas em recursos hídricos e saneamento básico da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Daniel Izoton Santiago e Marcelo Alves de Souza; e pelo Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia (Ciram) da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), o gerente Luis Hamilton Pospissil Garbossa.

A apresentação começará com Santiago, que abordará os ‘parâmetros de qualidade de água para a elaboração da proposta de enquadramento: seleção e interpretação no processo de gestão de recursos hídricos’. “Esse tema é fundamental à capacitação de membros do Comitê que desejam contribuir criticamente para a elaboração de uma proposta de enquadramento para a bacia. Saber interpretar os parâmetros de qualidade de água é necessário desde o desenvolvimento da elaboração da proposta, até o acompanhamento dos resultados de monitoramento quanto ao efetivo alcance das metas progressivas intermediárias e final”, esclarece.

Depois, será a vez de Souza trazer para discussão a questão dos dados de monitoramento e análises de qualidade da água bruta superficial, voltadas aos instrumentos de gestão de recursos hídricos. Por fim, para concluir a tarde, Garbossa falará sobre o processo de coleta e transmissão de dados ambientais e a importância da qualificação dos dados após serem recebidos em uma base computacional.

“Apresentarei insights sobre o monitoramento automático da qualidade da água, exibindo alguns resultados obtidos na Epagri. Mostrarei alguns equipamentos utilizados, como sondas de qualidade de água e sua integração aos sistemas de monitoramento automático. Além disso, também falarei sobre os desafios da implementação de sistemas automatizados”, conta Garbossa.

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Evento acontecerá no dia 26 de junho e contará com três palestrantes. Interessados devem fazer a inscrição até dia 21 de junho

Objetivando aprimorar o conhecimento dos seus membros e demais pessoas interessadas na área, a primeira capacitação de 2024 do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba já tem nova data e abordará o tema “Monitoramento Hidrológico e Eventos Críticos”. O assunto, que ganhou bastante evidência devido à tragédia do Rio Grande do Sul, será explanado por três profissionais da área no dia 26 de junho. Os interessados em participar deste momento devem fazer a inscrição até o dia 21 de junho, por meio do link.

A troca de conhecimentos acontecerá na Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), campus de Araranguá, das 13h às 19h. Com duração de seis horas, a capacitação abordará os efeitos das mudanças climáticas nos recursos hídricos, eventos hidrológicos extremos e o monitoramento hidrológico.

A capacitação contará com três palestrantes com vasta experiência na área: o professor dr. Carlyle Torres Bezerra de Menezes, que também é coordenador geral do ProFor Águas Unesc – equipe técnica da Entidade Executiva; o agente de pesquisa da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), José Luiz Rocha; e, por fim, o professor titular do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Masato Kobiyama.

Ponto central

Um dos objetivos principais com o curso é que os inscritos compreendam, de maneira geral, como funciona o monitoramento hidrológico no Brasil e em Santa Catarina, incluindo os equipamentos empregados, os pontos de monitoramento no estado e na bacia do Rio Araranguá. O tópico será apresentado por José Luiz Rocha Oliveira, que destaca a sua grande importância, principalmente pelo fato de a região do manancial é regularmente afetada por eventos críticos, como enchentes, inundações ou secas e estiagens.

Tendo em mente que o monitoramento hidrológico desempenha um papel essencial no acompanhamento desses eventos e em situações de normalidade, a capacitação, na visão de Oliveira, torna-se uma oportunidade da região discutir uma questão relevante para a sociedade. “A partir dessas informações coletadas com o tempo, criamos uma série de dados históricos para a mitigação de eventos críticos futuros”, explica.

Impacto das emergências climáticas

A expectativa é que, ao fim do curso, conforme evidencia a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques, os participantes entendam também os impactos das emergências climáticas, sabendo como preveni-las. “Os inscritos saberão analisar os padrões de chuvas e níveis de rios, podendo contribuir mais para a segurança e o uso sustentável dos recursos hídricos”, complementa.

Com as entidades-membro mais especializadas no assunto, é possível desenvolver planos de gestão eficazes, reduzindo os riscos associados a eventos extremos. “Além disso, o evento é uma maneira de conscientizarmos e engajarmos a comunidade no que diz respeito à preservação ambiental e resposta a desastres naturais que estão sendo frequentes em nosso território”, destaca Eliandra.

Organização

O evento, que consta como uma das metas da Entidade Executiva para o ano de 2024, elencadas por meio do Edital de Chamada Pública FAPESC nº 32/2022, está sendo organizado pelo ProFor Águas Unesc, por meio da engenheira ambiental e sanitarista que presta suporte direto ao Comitê Araranguá, Sabrina Baesso Cadorin.

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Evento, promovido de forma remota pelo órgão na última semana, contou com a participação de quase 50 pessoas

 

Visando agregar conhecimento para os membros e demais interessados na área, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas promoveu, na última semana, um importante momento de troca de experiências. Com tema central “Enquadramento dos corpos de água superficiais: aspectos teóricos e práticos”, a primeira capacitação do ano do órgão ocorreu por videoconferência, e contou com a participação de quase 50 pessoas.

O minicurso teve como ministrantes quatro profissionais de Santa Catarina, que compartilharam não só sua bagagem técnica, como também casos e experiências de outros Comitês. Sendo eles: os engenheiros ambientais e sanitaristas, André Leão, Rafael Leão e Eduardo Lando Bernardo; e, por fim, o engenheiro ambiental Wagner Cleyton Fonseca. Para finalizar as seis horas de duração e ganharem o certificado, os participantes terão duas horas complementares, no modelo EAD.

Vislumbrando as próximas demandas do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, o presidente do órgão, Woimer José Back, avalia que o tema escolhido foi de extrema importância, principalmente, para os membros. “Estamos na etapa inicial do processo de enquadramento do primeiro manancial da bacia, o Rio da Madre. Esse momento trouxe muito conhecimento sobre as regras e rito do enquadramento, fator crucial para que tenhamos amplo domínio e façamos um trabalho de qualidade e com celeridade”, destaca Back.

Ainda, representando a diretoria do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, também participou o vice-presidente, Patrício Higino de Mendonça Fileti, membro pela Associação de Municípios da Região de Laguna (Amurel).

Da teoria à prática

Para oferecer um aprendizado completo, a capacitação uniu a teoria e a prática. Desta forma, os palestrantes iniciaram a atividade com enfoque mais conceitual, trazendo os fundamentos, a importância da gestão e a base legal do enquadramento dos corpos d’água. Neste caso, abordando desde a Lei Federal nº 9.433/1997, até a resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

A expectativa em ministrar o curso, conforme destaca André Leão, estava alta, pois este é um tema extremamente importante para ser trabalhado. “O enquadramento é um instrumento que infere, diretamente, sobre a qualidade das águas da bacia hidrográfica. Esta ferramenta permite uma grande participação do Comitê para definir os parâmetros de qualidade de um manancial. Nesses casos, para chegarmos na classificação, partimos da premissa do rio que temos, aquele que queremos e o que podemos ter”, explica André Leão.

Após terem acesso ao conhecimento técnico, os participantes colocaram a mão na massa e consolidaram tudo o que viram. Por meio de um webmap, uma ferramenta online, os ministrantes simularam as condições de qualidade de água de rio do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar. “Pedimos para que o grupo decidisse quais seriam as classes por trecho, bem como definir medidas e ações para que fosse possível atingir a qualidade da água esperada”, afirma André Leão.

Organização

O evento contou com o apoio técnico do ProFor Águas, equipe da Entidade Executiva. Desta forma, a capacitação contou com a abertura do coordenador geral do projeto e coordenador adjunto do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc, dr. Carlyle Torres Bezerra de Menezes.

“O espaço de capacitação, no contexto do projeto de fortalecimento dos comitês de bacias hidrográficas, se reveste de grande importância. A partir da socialização e acesso a informações, na perspectiva da gestão e governança das águas, possibilita-se uma participação cidadã com maior qualificação. Esta capacitação, em especial, permitiu, além da possibilidade de troca de experiências entre as entidades-membros e os demais participantes, novos conhecimentos”, evidencia Menezes.

O evento contou com mediação do coordenador técnico do ProFor, José Carlos Virtuoso; e ainda com as participações da técnica em Gestão Ambiental Ana Paula de Matos; a técnica em Gestão Hídrica e engenheira ambiental e sanitarista que presta suporte direto ao Comitê Araranguá, Sabrina Baesso Cadorin; a técnica em Gestão Hídrica e engenheira florestal que presta suporte direto ao Comitê Tubarão, Mhaiandry Benedetti Rodrigues Mathias; e técnica de Apoio à Gestão e engenheira ambiental, Simoni Daminelli Vieira.

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Interessados já podem fazer sua inscrição para o minicurso, que acontecerá no dia 21 de maio

Com o objetivo de formar membros e participantes em uma temática bastante relevante e atual, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba promoverá sua primeira capacitação de 2024. No dia 21 de maio, das 13h às 19h, o órgão trará para debate o tema “Monitoramento Hidrológico e Eventos Críticos”, de forma presencial na Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), campus de Araranguá. Os interessados em participar do evento, que é totalmente gratuito, podem preencher o formulário de inscrição até sexta-feira, dia 17, por meio do link.

Com duração de seis horas, a capacitação abordará os efeitos das mudanças climáticas nos recursos hídricos, eventos hidrológicos extremos e o monitoramento hidrológico. A atividade será ministrada por três palestrantes com vasta expertise na área: a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Alessandra Larissa Fonseca; o agente de pesquisa da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), José Luiz Rocha; e, por fim, o professor titular do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Masato Kobiyama.

Um dos pontos centrais da capacitação será o entendimento geral do monitoramento hidrológico no Brasil e em Santa Catarina, bem como os equipamentos utilizados, pontos de monitoramento no estado e na bacia do Rio Araranguá. Estes tópicos serão abordados pelo palestrante José Luiz Rocha Oliveira. A região do manancial, segundo o especialista, é periodicamente atingida por eventos críticos, seja por enchentes ou inundações ou secas ou estiagens.

“O monitoramento hidrológico tem papel importante no acompanhamento desses eventos e em situações de normalidade, criando uma série de dados históricos para a mitigação de eventos críticos futuros. Nesse contexto, o curso representa uma oportunidade de apresentação e discussão de temas relevantes para a sociedade da região”, explica Oliveira.

Impacto das emergências climáticas

Esta formação fará com que cada integrante entenda os impactos das emergências climáticas e saiba como preveni-las. Além disso, os profissionais, especialmente das entidades-membro, saberão analisar os padrões de chuvas e níveis de rios, podendo contribuir mais para a segurança e o uso sustentável dos recursos hídricos.

“Com esse conhecimento é possível desenvolver planos de gestão eficazes, reduzindo os riscos associados a eventos extremos. O evento também contribuirá para a conscientização e engajamento da comunidade local na preservação ambiental e na resposta a desastres naturais que estão sendo frequentes em nosso território”, evidência a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques.

A organização do evento é de responsabilidade da equipe técnica do ProFor Águas Unesc, por meio da engenheira ambiental e sanitarista que presta suporte direto ao Comitê Araranguá, Sabrina Baesso Cadorin.

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Tema abordado será “Enquadramento dos corpos de água superficiais: aspectos teóricos e práticos” e interessados já podem se inscrever para participar

Com o intuito de aliar teoria com a prática ao abordar sobre um dos importantes instrumentos à gestão hídrica, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas promoverá sua primeira capacitação de 2024. O encontro está marcado para o dia 29 de maio, das 13h30 às 18h, de forma virtual, e ainda, contará com mais duas horas de atividades complementares EAD. Com o tema, ‘Enquadramento dos corpos de água superficiais: aspectos teóricos e práticos’ o minicurso terá quatro profissionais do Estado de Santa Catarina, que compartilharão casos e experiências de outros Comitês. Os interessados em adquirir conhecimentos sobre o assunto podem se inscrever por meio do link.

Para o presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back, a capacitação sobre enquadramento de rios é de fundamental importância e urgência, em especial ao órgão que possui uma demanda de enquadramento solicitada pela Concessionária Tubarão Saneamento. “Proporcionaremos aos membros do Comitê e demais interessados o incremento do conhecimento da metodologia deste estudo para que possamos, dentro das regras, agilizar os trabalhos do primeiro enquadramento de nossa bacia. Oportunamente, trabalharemos para conseguir enquadrar outros rios de nossa bacia hidrográfica”, destaca.

Programação

O primeiro momento será com o engenheiro ambiental e sanitarista André Leão, que abordará sobre os fundamentos, importância da gestão e base legal do enquadramento dos corpos d’água, bem como sua relação com os demais instrumentos da Lei Federal nº 9.433/1997.

“Além de ser um instrumento de gestão da Política Hídrica Nacional, esta ferramenta parte da premissa de um diagnóstico da condição da qualidade das águas que existem, das que queremos e o rio que podemos ter. Ao todo, ele leva em consideração os anseios, a condição atual de prognóstico e medidas corretivas, principalmente ligadas à questão do saneamento básico, que, hoje, é o principal problema nas nossas Bacias Catarinenses”, reforça André.

A apresentação terá sequência com o engenheiro ambiental e sanitarista Rafael Leão, que contará as experiências das Bacias Catarinenses e a sua participação no enquadramento e no programa de efetivação. Depois, o engenheiro ambiental e sanitário Eduardo Lando Bernardo se junta aos dois ministrantes para realizar uma situação hipotética da qualidade da água e como seria um prognóstico dentro da elaboração do plano com os participantes.

“Por meio de um webmap, uma ferramenta online, faremos como se fosse uma prática real dentro da elaboração do plano e quais seriam as classes por trecho que os grupos gostariam de enquadrar aquele rio. Além de apresentar as medidas e as ações para que fosse possível chegar dentro de um horizonte temporal da qualidade de água”, explica André.

Para finalizar a primeira capacitação do ano, o engenheiro ambiental Wagner Cleyton Fonseca, trará para o debate as implicações do enquadramento de corpos de água no licenciamento. A organização do evento é de responsabilidade da equipe técnica do ProFor Águas Unesc, por meio da engenheira florestal Mhaiandry Benedetti Rodrigues Mathias, que presta assessoria ao Comitê.

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Interessados em participar da oficina, que reunirá especialistas com reconhecida experiência na temática, devem realizar inscrição até dia 29 de abril

 

Com o objetivo de aprimorar os conhecimentos dos membros e da comunidade local, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga promoverá sua primeira capacitação de 2024. O tema abordado será ‘Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA): Estratégias de Implementação em Bacias Hidrográficas’. O curso será ministrado por cinco profissionais com grande expertise no assunto, sendo gestores, coordenadores e especialistas em recursos hídricos. Agendada para o dia 30 de abril, a capacitação acontecerá das 13h às 19h, por videoconferência, e as inscrições podem ser feitas via link até dia 29.

Entre os tópicos e conteúdos principais que serão vistos, estão as técnicas e desafios na implementação de Programas de Pagamento por Serviços Ambientais: lições do caso de Extrema/MG; a atuação do Estado em PSA; e as funções, responsabilidades e contribuições na implementação de programas, bem como o papel da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC) nestes assuntos.

O coordenador de um dos projetos mais conhecidos do Brasil, o Conservador das Águas de Extrema/MG, Paulo Henrique Pereira, é o primeiro ministrante do evento, devendo abordar sobre projetos de PSA em propriedades rurais. “Demonstrarei a importância de desenvolver uma cadeia de produção de serviços ambientais, construindo políticas públicas locais para remunerar os agricultores pelos serviços ambientais. Vejo que Santa Cantarina tem um potencial enorme para projetos de conservação com geração de emprego e renda”, aponta.

Na sequência, a capacitação terá contribuições da geóloga especialista em regulação de recursos hídricos da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e coordenadora de conservação e uso sustentável da água, Consuelo Franco Marra. Depois, o gerente de economia verde na Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (SEMAE), engenheiro agrônomo especialista em gestão ambiental Robson Luiz Cunha, fará suas contribuições.

Em seguida, quem terá a palavra será a gerente da ARESC, engenheira ambiental e sanitarista Luiza Kaschny Borges Burgardt. E, por fim, a pedagoga, especialista em ecologia, ativista climática e diretora da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), Miriam Prochnow, finalizará os ensinamentos do encontro.

Na conclusão do minicurso, os participantes deverão ter os conhecimentos básicos para implementar projetos de conservação nos seus territórios. “Essa capacitação tratará de um programa de desenvolvimento sustentável, que concede incentivo econômico a quem realiza serviços ecossistêmicos. O simples ato de preservar a APP de uma nascente e garantir a produção de água, é um exemplo de serviço ambiental. Portanto, com a capacitação, buscamos mais uma forma de fomentar a preservação ambiental”, frisa a presidente do Comitê Urussanga, Lara Possamai Wessler.

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Participantes adquiriram conhecimento sobre importância da obtenção de dados e uso das tecnologias para monitoramento dos recursos hídricos

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas promoveu sua terceira e última capacitação de 2023, com o suporte técnico do ProFor Águas Unesc. Com tema central “Monitoramento Hidrológico e Eventos Críticos”, o evento aconteceu ao longo desta quarta-feira, dia 13, e contou com a participação de 35 pessoas, entre membros do órgão e profissionais interessados na área. Os participantes puderam aprender um pouco mais sobre a importância do armazenamento e leitura dos dados hidrológicos, dos equipamentos e métodos utilizados para o monitoramento das águas à prevenção de eventos extremos.

A atividade, que teve uma carga horária de seis horas, foi dividida em uma parte teórica e uma prática. Pela manhã, os participantes tiveram apresentação teórica na EPAGRI – Centro de Treinamento de Tubarão – CETUBA, com a participação do pesquisador e professor Dr. Álvaro José Back, que fez abordagem sobre medição hidrológica de chuvas, entre outros assuntos. À tarde, na estação hidrológica do Rio do Pouso, em Tubarão, os conceitos puderam ser aplicados a partir do uso de alguns instrumentos utilizados no monitoramento.

A experiência, além de ser importante para os membros do comitê, reforçou a necessidade do domínio das informações que podem ser utilizadas para diminuir os impactos dos eventos críticos, como as cheias que ocorreram nos últimos meses em Tubarão. “É bem evidente que estamos muito carentes de informações, de equipamentos, em toda a nossa bacia. E essas discussões que vão ocorrendo na medida que a capacitação vai se desenvolvendo, com certeza, estão enriquecendo a nossa avaliação e o nosso alinhamento no sentido de podermos avançar, sem dúvida, em equipamentos e qualidade de informações para diminuir os efeitos de futuros eventos climáticos. Por isso, com toda certeza, a troca de conhecimentos foi enriquecedora”, destaca o presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back.

Segundo Back, este tema ajudará na sincronização das informações com as estações hidrológicas, que atualmente não possuem medições e réguas com dados precisos. “Precisamos sincronizar tudo e ampliar toda esta pesquisa para que, na gestão das próximas crises, possamos gerenciar com muito mais eficácia os recursos hídricos”, complementa.

A temática do curso, segundo o ministrante, é muito atual, pelo que o Brasil está passando, com uma série de eventos críticos – como cheias e enchentes. Assim, essa abordagem serve para a capacitação dos membros do comitê, para as pessoas que formam opinião e que podem ajudar a sociedade a tomar medidas para reduzir as consequências desses eventos extremos. “Foi importante o pessoal conhecer as técnicas utilizadas e, principalmente, as limitações que existem. Pois, há um volume muito grande de informações que podem ser utilizadas pelos técnicos para gerenciar os recursos hídricos e até dimensionar obras”, explica o professor.

 

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Momento de troca de conhecimento, que será mediado pelo pesquisador e professor Dr. Álvaro José Back, acontecerá no dia 13 de dezembro, a partir das 8h30

 

Com intuito de encerrar 2023 levando ainda mais conhecimento para seus membros e demais pessoas interessadas na área, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas promove sua terceira capacitação do ano. A troca de conhecimento será ministrado pelo pesquisador e professor Dr. Álvaro José Back no dia 13 de dezembro, das 8h30 às 15h30. Os interessados em participar ainda podem se inscrever até o próximo domingo, por meio do link.

Somando uma carga horária de seis horas, o curso será dividido entre teoria e prática. O primeiro momento, que acontecerá na EPAGRI – Centro de Treinamento de Tubarão – CETUBA, discutirá tópicos como: dados de monitoramento, equipamentos utilizados para medição, métodos de medida, análise de dados e estimativa de valores extremos. Já no período da tarde, para oportunizar uma experiência completa e as pessoas conseguirem ver como os conceitos explicados acontecem na realidade, os participantes visitarão a estação hidrológica do Rio do Pouso.

“Ter esses dois momentos é importante, pois conseguimos aprimorar o que abordamos anteriormente. Assim, veremos como é feita a prática rotineira de medição de vazão da estação e, depois, faremos uma coleta de sedimentos em suspensão, onde serão mostrados os equipamentos usados e o funcionamento de uma estação hidrológica”, explica o pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI) e professor no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Dr. Álvaro José Back.

Nesse cenário, com o propósito de levar um entendimento mais aprofundado sobre o assunto, o tema escolhido trará uma visão sobre a importância com as ocorrências climáticas, uma vez que podem causar danos para o meio ambiente e as pessoas. Será feita uma revisão das técnicas de uso no monitoramento hidrológico, com destaque para o monitoramento de chuvas e de vazão, bem como os aspectos relacionados à análise de dados e determinação de eventos críticos. 

Aplicação e conhecimento

Esta última capacitação promovida pelo órgão, com suporte técnico da equipe do ProFor Águas Unesc, na visão do presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back, é de extrema importância, visto que a partir das informações apresentadas as pessoas terão mais embasamento teórico no assunto. “Precisamos pautar, discutir, alertar, conscientizar para trabalharmos juntos e evitarmos os efeitos das novas cheias. Com os ensinamentos, poderemos atuar de forma cada vez mais preventiva para minimizar os efeitos climáticos”, destaca.

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Em tarde de aprendizado, temática gerou importante troca de conhecimento entre os participantes do encontro

 

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba realizou sua última capacitação de 2023 em uma tarde de troca de conhecimentos sobre o tema “Outorga de Uso D’água”. Durante o encontro, realizado de forma remota, os participantes apreenderam sobre os tipos, funções e como é feita a análise técnica da outorga.

O momento de aprendizado, de seis horas de aula, foi mediado pela ex-gerente de Outorga e Controle de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, Marcieli Bonfante Visentin, e pelo integrante da Superintendência de Regulação de Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Nelson Neto de Freitas.

A outorga é um instrumento de gestão que permite controlar e monitorar o uso da água, para evitar crises. Neste cenário, segundo a presidente do Comitê Araranguá/Mampituba, Eliandra Gomes Marques, a capacitação enfatizou a importância do cuidado e conhecimento para os participantes. “Com a outorga, garantimos ao usuário o efetivo acesso aos recursos hídricos, minimizando possíveis conflitos. Também foi um importante momento para revermos as legislações e pensarmos nos nossos planos hídricos de bacia para o ano que vem”, ressaltou.

Esclarecimentos

Com o intuito de ajudar e facilitar os profissionais na emissão da outorga, Freitas ensinou o passo a passo de como solicitá-lo preventivamente em poucos minutos. Além disso, a Marcieli apresentou quando se deve pedir o instrumento a nível estadual, uma vez que, quando o rio encontra-se em na divisa de Estados, ele é de domínio Federal e, nesse caso, a outorga é emitida pela Agência Nacional de Águas (ANA). Em seguida, trouxe o Decreto Nº.778 de 11 de outubro de 2006, comprovando no Art. 4º o objetivo do direito ao acesso da água para abastecimento da população.

Participação da Entidade Executiva

O evento, que foi organizado pelo ProFor Águas Unesc – equipe técnica que presta suporte técnico ao Comitê –, contou com a participação de 50 pessoas, inclusive, de diferentes estados, como do Rio de Janeiro, Tocantins e Minas Gerais.

Representando o ProFor Águas Unesc, participaram o coordenador geral do projeto, professor Carlyle Torres Bezerra de Menezes; o coordenador técnico, José Carlos Virtuoso, como mediador da atividade; a técnica em Gestão Ambiental, Ana Paula de Matos; e a técnica em Gestão Hídrica que atua no Comitê Araranguá/Mampituba, Sabrina Baesso Cadorin.

“O membros do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba precisam conhecer os instrumentos de gestão previstos na Política Nacional de Recursos Hídricos, e um deles é a outorga de uso de água, tema da capacitação. Este instrumento possui papel importante na gestão da bacia hidrográfica, já que possibilita controle e monitoramento do uso da água, garantindo sua disponibilidade para diversos setores usuários e evitando conflitos hídricos”, reforçou Sabrina.

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Na última semana, participantes aprimoraram conhecimentos com os palestrantes Marcieli Bonfante Visentin e Nelson Neto de Freitas

 

Membros do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga e profissionais da região tiveram a oportunidade de aprimorar conhecimentos sobre a temática da ‘Regulação do Uso da Água’, em capacitação prestigiada na semana passada. No último momento de aprendizado realizado pelo órgão em 2023, a aula foi ministrada pela ex-gerente de Outorga e Controle de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, Marcieli Bonfante Visentin, e pelo integrante da Superintendência de Regulação de Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Nelson Neto de Freitas.

Na primeira parte da tarde, o momento de estudo foi conduzido pelo engenheiro Nelson Neto de Freitas, que explicou as tratativas nacionais da regularização dos recursos hídricos, bem como os desafios da disponibilidade da água. Em seguida, Marcieli trouxe aspectos dos cadastros da outorga e o consumo da água no estado de Santa Catarina. Com isso, ambos colaboraram para que os interessados agregassem mais da temática nos trabalhos do dia a dia.

Nas seis horas de capacitação, foram esclarecidas as dúvidas sobre a atual Política Nacional de Recursos Hídricos, bem como a Política Estadual de Recursos Hídricos em Santa Catarina; instrumentos regulatórios ordinários e outros novos que surgiram; a sinergia entre os diferentes instrumentos para regulação e gestão; conflitos no uso da água e desafios enfrentados; e, por fim, o processo de solicitação de outorga junto à ANA e ao Estado.

Para a presidente do Comitê Urussanga, Lara Possamai Wessler, a regulação hídrica é um tema que necessita ser debatido. “Fechamos o ano com uma excelente capacitação. Os palestrantes dominam bem o assunto que precisa ainda ser muito discutido, para não ser temido pelos usuários. Além disso, contamos com a presença de boa parte dos membros do Comitê e a participação ativa de vários ouvintes”, pondera.

Participação e aprendizado

A capacitação que foi organizada com o suporte do ProFor Águas Unesc, equipe que presta apoio técnico ao Comitê, contou com a presença de mais de 70 pessoas, inclusive de outros estados brasileiros, como o Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Rondônia.

Durante a troca dos palestrantes, o coordenador técnico do ProFor Águas Unesc, José Carlos Virtuoso, realizava as mediações para facilitar e situar os ouvintes. Segundo a técnica da Entidade Executiva, Graziela Elias Zehnder, a regulação do uso dos recursos hídricos, abrange diversas áreas de análise, não somente às funções de comando e controle realizados pelo Estado.

“Concluímos que o órgão regulador também desempenha sua função. E esta noção foi contemplada na capacitação com abordagem do tema em ordem nacional e em Santa Catarina, de maneira que os representantes do Comitê Urussanga estejam aptos a reproduzi-las dentro do território da bacia”, acrescenta.

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Membros e demais pessoas interessadas em participar devem efetuar inscrição até dia 10 de novembro

 

Em sua terceira capacitação do ano, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba promoverá mais um momento para troca de conhecimentos, dessa vez sobre o tema “Outorga de uso d’água”. O encontro será realizado das 13h às 19h, no dia 14 de novembro, de forma remota, e os interessados em participar já podem se inscrever por meio do link, até o dia 10 de novembro.

A capacitação será ministrada por dois palestrantes com vasta experiência na área: a ex-gerente de Outorga e Controle de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, formada em engenheira ambiental com especialização em Segurança do Trabalho e Gestão de Recursos Hídricos, Marcieli Bonfante Visentin; e o integrante da Superintendência de Regulação de Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), mestre em Engenharia, Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos, Nelson Neto de Freitas.

Conforme Freitas, a outorga visa assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água, preservando os múltiplos usos, de forma justa e sustentável, e levando em consideração as necessidades de diferentes usuários e setores.

A temática, inclusive, é de extrema importância para o país e para Santa Catarina. “O estado possui uma diversidade de bacias hidrográficas, e a gestão adequada dos recursos hídricos é fundamental para garantir o abastecimento de água, a irrigação e a conservação dos ecossistemas locais”, complementa Marcieli.

Tópicos em debate

Na oportunidade, os participantes entenderão que a outorga é um instrumento de gestão que permite controlar e monitorar o uso da água, evitando conflitos. Nesse sentido, serão abordados tópicos como: para que serve e quais as bases legais; como solicitar na ANA e em Santa Catarina; como é feita a análise técnica e como acessar os dados; bem como as inter-relações da outorga e demais instrumentos; os conflitos no uso da água: quando não há o suficiente para todos; a experiência concreta da crise em sistema hídrico na bacia do rio Piranhas-Açu; e os desafios enfrentados.

Além dos princípios da outorga; os procedimentos de Outorga em SC, por meio do  Sistema de Outorga em SC - SIOUT SC (Outorga Direito de Uso, Outorga Preventiva, Dispensa de Outorga, Declaração de Uso Insignificante, Cadastro de Usuário, Avaliação Preliminar de Disponibilidade Hídrica (APDH)...); a regularização superficial (conceitos, legislações específicas em SC, como se regularizar e checklist de documentos) e a regularização subterrânea (conceitos, legislações específicas em SC, como se regularizar e o checklist de documentos).

Segundo a presidente do Comitê Araranguá/Mampituba, Eliandra Gomes Marques, a formação trará esclarecimentos acerca dos direitos do uso da água. “É um momento importante para os participantes aprofundarem sobre os critérios de concessão, licença de uso, autorização e dispensa com vistas a garantir condições quantitativas e qualitativas das águas no território do Comitê”, reforça.

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