Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Urussanga

ARTICULAÇÃO ESTRATÉGICA DA SDS PROPORCIONA ACESSO IMEDIATO AOS DADOS DO RADAR JÁ EXISTENTE EM SANTA CATARINA

05/02/2009
Após complexa negociação junto ao Ministério da Defesa (Ministro Nelson Jobim), o Secretário Onofre Agostini (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável) obteve êxito na liberação dos dados do Radar meteorológico da Aeronáutica localizado em Urubici, Santa Catarina. Os dados e imagens do referido radar são considerados de “segurança nacional”, e por isso o seu uso era proibido para fins civis. Assim, Santa Catarina recebe a autorização para utilizar tais dados e imagens para fins civis de previsão de tempo e clima, monitoramento de eventos climáticos extremos, e redução de riscos para as comunidades rurais e urbanas.
Em andamento desde Agosto de 2008, a negociação conduzida pelo Secretário Onofre, da SDS, alcançou sucesso em 27 de Janeiro de 2009, quando o Ministério da defesa informou o resultado do parecer favorável do Estado-Maior da Aeronáutica, para a cessão inédita das imagens geradas pelo referido radar meteorológico para uso civil, visando a utilização pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável e Estado de Santa Catarina, no monitoramento dos sistemas meteorológicos que provocam a normalidade ou extremos climáticos, colocando em risco as comunidades e as atividades econômicas do Estado.
Os produtos do radar meteorológico de Urubici serão disponibilizados pelo Departamento de Controle Aéreo para a SDS, e serão visualizados em terminais dedicados que serão adquiridos pela SDS, com aplicação em Órgãos Operacionais ligados ao uso da informação, sendo armazenados para estudos Estaduais de conhecimento dos sistemas e efeitos nas diversas regiões catarinenses, qualificando as decisões públicas e privadas necessárias ao desenvolvimento sustentável.
Será estabelecido um link especial para canalizar o sinal entre o Radar do Morro da Igreja (Uruici) e o Local de Operação, sendo os custos de implantação assumidos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, através da Diretoria de Recursos Hídricos, Órgão Gestor dos Recursos Hídricos no Estado.
O Estado Maior da Aeronáutica, por meio do seu General de Exército, coloca-se agora à disposição da SDS para efetivar as ações necessárias à rápida disponibilização das imagens, e uso na proteção das comunidades Catarinenses.
Está sendo agendada reunião com os Oficiais da Aeronáutica, visando caracterizar as necessidades de aquisição de equipamentos e softwares para viabilizar essas informações estratégicas.
Assim, a Sociedade Catarinense passará a receber e utilizar as informações do RADAR METEOROLÓGICO DA AERONÁUTICA existente em Santa Catarina (em um curto espaço de tempo = 30 a 45 dias), para fins de Previsão de Tempo e Clima, Prevenção de Catástrofes, Estudos de Anomalias Climáticas e Defesa Civil.
Com a rápida disponibilização desses dados e imagens, haverá a qualificação das decisões do competente quadro de meteorologistas do Estado no seu trabalho rotineiro de previsão de tempo e clima, bem como as ações do Governo do Estado para a aquisição de um Novo Radar, a partir do uso eficiente desse radar já existente.
Além disso, a própria Localização de um possível Novo Radar deve ser planejada no contexto da Constituição de uma Rede de Radares, com a cobertura e sobreposição eficientes de sinal em todo o Estado, monitorando eventos extremos, e realizando a transição segura para a constituição da referida Rede.
Esse radar, já existente no Estado (Federal, da Aeronáutica , em Urubici) e o já existente no Paraná (o Estadual-Paraná, do Simepar), começam agora a efetivar um “grid” de monitoramento de Sistemas Meteorológicos, potencializando o uso dos recursos técnicos e financeiros dos Estados e da União, em um processo de aplicação dos princípios da boa gestão pública e de construção de um setor público dinâmico e eficiente.
A alocação do Novo Radar pode, por exemplo, ser realizada na Região Oeste, principal produtora de alimentos e Celeiro do Estado, para completar a Rede de Radares Catarinenses e monitorar a formação e entrada de Frentes e Sistemas Meteorológicos definidores dos eventos de precipitação (ou de falta dela) e climáticos em todo o nosso Estado (secas, enchentes, vendavais, tornados, granizo, entre outros), com evidente aplicação na redução de riscos para as atividades agropecuárias do Estado, cooperativas e empresas.
A visão estratégica integrada do Estado, promovida agora pela SDS, diferente de visões locais e limitadas, avança consistentemente na caracterização da dinâmica climática no sul do país, incluindo a cooperação com o Rio Grande do Sul e a complementação de cobertura de parte da Argentina, região determinante para o a formação do Clima Catarinense, com sistemas de menor escala (CCMs) que se propagam e penetram no Estado a partir do Oeste Catarinense, promovendo as chuvas e os eventos climáticos extremos problemáticos à Sociedade Catarinense.

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