Está completando 13 anos o Projeto Sacolas Ecológicas, fruto de um acordo entre Instituto Catuetê, mercadistas e a população do âmbito do Comitê Antas e Afluentes do Peperi-guaçu. A ideia teve início em 2010, tendo como intuito inicial a abolição do uso de sacolas plásticas, seguindo o exemplo concretizado em Xanxerê, outro município catarinense.
Segundo Indianara Herbert, presidente do Instituto Catuetê e representante titular no comitê Antas, o avanço deu-se em etapas. “Começamos fazendo uma pesquisa de opinião com a população”, lembra, explicando o papel de reuniões com lojistas, divulgação nas mídias palestras em escolas como outros momentos relevantes do projeto.
Valorizar a sustentabilidade sempre foi uma meta do projeto. “Mandamos confeccionar sacolas retornáveis para distribuir à população até que ela se habituasse com a nova rotina nos mercados”, ressalta, mencionando que o número de sacolas plásticas usadas em São Miguel do Oeste antes do projeto era muito elevado.
Calculamos que em 13 anos de projeto, é um grande sucesso, atingiu todas as expectativas”, enfatiza, citando que cerca de 160 milhões de sacolas plásticas deixaram de circular neste período, segundo estimativa.
São Miguel do Oeste é único município do país com um projeto desse tipo em vigor. Conforme Indianara, a abolição das sacolas é fruto de um acordo e da conscientização ambiental da sociedade. Ela comenta que cerca de 200 milhões de sacolas deixaram de circular na cidade nos últimos anos, evitando um grande passivo ambiental, ressaltando que esses materiais levam cerca de 400 anos para se decompor na natureza.
