Com o tema “Vamos transformar o Brasil com educação e justiça climática!”, a etapa regional da VI CNIJMA mobilizou escolas da região da AMESC, envolvendo estudantes do ensino fundamental em projetos voltados à sustentabilidade, proteção dos recursos hídricos e valorização do território.
Nos dias 27 e 28 de maio, a sede da 22ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), em Araranguá, sediou a etapa regional da VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), com o tema “Vamos transformar o Brasil com educação e justiça climática!”.
O evento foi realizado em parceria com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Mampituba e com o apoio da Prefeitura de Araranguá, fortalecendo o diálogo entre a educação pública e a gestão ambiental na região Sul de Santa Catarina.
Ao todo, 41 projetos foram inscritos, representando escolas públicas estaduais das séries finais do ensino fundamental da região da AMESC, além de escolas da rede municipal de Araranguá. As propostas demonstraram o protagonismo estudantil e o compromisso das escolas com temas socioambientais urgentes.
Dentre os temas abordados, destacaram-se iniciativas voltadas à preservação de corpos hídricos como os rios Mãe Luzia, Araranguá, Sertão, da Laje, Pinheirinho, Manoel Alves, Itoupava, bem como das Lagoas do Sombrio e do Caverá. Os estudantes também desenvolveram propostas sobre o cuidado com os animais e o manejo adequado dos resíduos sólidos, reafirmando a importância de práticas sustentáveis no cotidiano escolar e comunitário.
Os três projetos escolhidos pelos próprios estudantes para representar a região na etapa estadual foram:
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“Lagoa do Sombrio – Um Legado em Risco: Histórias, Transformações e Possibilidades” – E.E.B. João dos Santos Areão (Santa Rosa do Sul)
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“Natureza e Harmonia: o lixo é nosso também” – E.E.B. Jorge Schutz (Turvo)
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“Análise das Áreas de Risco no Paredão do Morro dos Conventos” – E.E.F. Padre Antônio Luiz Dias (Araranguá)
A etapa regional da VI CNIJMA reforça a importância de escutar e valorizar as vozes das crianças e adolescentes na construção de soluções para os desafios ambientais do presente e do futuro. A juventude da região demonstrou que está consciente, engajada e disposta a transformar seus territórios com ações que aliam educação, sustentabilidade e justiça climática.