Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográfica do 

Rio Cubatão, Rio da Madre e Bacias Contíguas

Cidades não monitoram qualidade da água

06/08/2009
Responsáveis pelo abastecimento em metade dos 1.296 municípios pesquisados alegam falta de recursos para fazer testes recomendados (Dayanne Souza - PrimaPagina)
Controlar a qualidade da água que chega às casas é obrigação legal das empresas de abastecimento, mas muitas assumem que não conseguem cumprir normas federais. Uma pesquisa feita em 1.907 municípios apontou uma série de dificuldades para cumprir a lei. Das 1.296 cidades que responderam a uma pergunta do questionário sobre o cumprimento das normas, em mais da metade (657) as empresas responsáveis pelo serviço de água afirmam que têm grande dificuldade para realizar as análises determinadas pelo Ministério da Saúde.
O estudo foi realizado pelo PMSS (Programa de Modernização do Setor Saneamento), que tem apoio do PNUD e é executado pelo Ministério das Cidades. Desde março do ano passado, o programa aplicou questionários às secretarias municipais de saúde e às concessionárias. Não houve uma fiscalização para saber quantas empresas controlam a qualidade da água como pede a norma, mas elas mesmas assumiram que é difícil atender as exigências.
As companhias argumentam que faltam equipamentos de laboratório e recursos financeiros. Em 40% dos casos, não há laboratórios dentro da cidade, o que obriga a enviar amostras a municípios vizinhos. Além disso, grande parte aponta como um empecilho grave o número reduzido de funcionários (39%) e a falta de pessoal qualificado (26%).

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