Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográfica do 

Rio Cubatão, Rio da Madre e Bacias Contíguas

Encontro virtual reuniu representantes do Instituto Ciano, responsável pelo estudo, assim como da Amurel e de outras entidades da região

 

O Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do Complexo Lagunar e Bacias Contíguas, juntamente com a Associação dos Municípios da Região de Laguna (AMUREL) e entidades da região, debateu em reunião virtual nessa segunda-feira, 11, o escopo de estudo a ser realizado pelo Instituto Ciano, que visa à recuperação ambiental do Complexo Lagunar. O encontro foi coordenado pelo diretor executivo da AMUREL, Celso Heidemann, que é membro suplente no Comitê. A proposta apresentada é voltada ao setor que compreende inicialmente as lagunas de Santo Antônio dos Anjos, em Laguna, e de Imaruí e Mirim, nos municípios de Imaruí e Imbituba.


O Instituto Ciano é composto por uma equipe multidisciplinar de professores e pesquisadores egressos da UFSC, atuando em parceria com os departamentos de Engenharia Mecânica, Engenharia de Materiais, Engenharia Sanitária e Ambiental, Biologia e Oceanografia. Seu objetivo é conectar o conhecimento gerado pela universidade, visando atender diretamente às necessidades de instituições e empresas, principalmente nas áreas Ambiental, Naval e Oceânica.


A proposta de estudo apresentada na reunião tem como escopo a realização de uma modelagem hidrodinâmica de intervenção sistêmica para futura recuperação ambiental para o Sistema Lagunar. E, entre os objetivos do estudo para o sistema lagunar, pretende-se fazer caracterização e batimetrias; caracterização hidrológica das Bacias Hidrográficas que drenam para o sistema; campanhas de amostragem de monitoramento de nível; construção de um modelo hidrodinâmico e análise de cenários de intervenção e seus potenciais efeitos nos padrões de mistura de água marinha e fluvial.


Diante da apresentação da proposta inicial pelo Instituto Ciano, o Comitê foi contatado pela AMUREL para análise do estudo e apoio técnico na proposição de eventuais complementações, que foram acatadas e apresentadas na reunião desta segunda. Na sugestão de incremento à proposta inicial – feita pelo Comitê, acatada pelas entidades e entendida pela Ciano como importantes para robustez do estudo – estão os seguintes tópicos: batimetria com maior resolução, expansão para as lagoas ao sul do complexo, aumento das campanhas para medições de salinidade, e aumento o período das medições de vazões dos corpos hídricos.


“A iniciativa é importante para conhecermos o comportamento dessas lagoas e, a partir desse estudo, buscarmos licenciamento de projetos para termos intervenções no Complexo Lagunar. Essa ação representa um avanço na colaboração intersetorial, promovendo a conservação de um patrimônio natural de grande importância ecológica, social e econômica para a região”, enfatiza o presidente do Comitê, Woimer José Back.


A execução se dará em etapas e a primeira, que trata do “Aprimoramento do levantamento hidrológico”, deverá ter execução imediata, uma vez que articulações com o Governo do Estado para viabilização de recursos já estão em andamento pela AMUREL e FACISC, esta última por meio do Comitê das Águas. Na sequência, serão prospectados mais recursos para a execução dos demais módulos.

Benefícios esperados
O estudo fornecerá benefícios importantes, além do avanço científico, tais como o monitoramento para apoio da gestão ambiental; subsídios para ações de restauração ambiental do sistema lagunar e para ações que colaborem com o desenvolvimento de práticas sustentáveis, que garantam benefícios econômicos e a continuidade dessas atividades de pesca de forma equilibrada com a proteção ambiental. Além disso, também colabora com as relações intersetoriais entre as prefeituras, as universidades, a sociedade civil e os órgãos ambientais para gestão eficiente do ecossistema.

Participação intersetorial
Representando o Comitê, além do presidente, participaram da reunião o vice-presidente e representante da Amurel, Patrício Fileti; o secretário executivo, Rafael Marques, que representa o Sindicato Rural de Tubarão; e a técnica em gestão hídrica do ProFor Águas Unesc, que presta suporte ao órgão, Mhaiandry Mathias. Ainda, o vice-presidente da Regional Sul da FACISC, Pedro Kuzniecow; e o membro do Comitê representando a Associação Empresarial de Imbituba (ACIM), Yuri Kuzniecow, que também atua na recuperação e prevenção do Complexo Lagunar.


Por fim, também acompanharam os debates os integrantes do Instituto Ciano, o diretor executivo Alejandro Donnangelo e o diretor de projeto, Victor Eduardo Cury Silva.

Sobre o Complexo Lagunar
O Complexo Lagunar Sul pode ser dividido em dois grandes setores, que sofrem influência direta do Rio Tubarão e Rio D’Una. O primeiro compreende as lagoas de Santa Marta, do Camacho e Garopaba do Sul, enquanto o segundo, as lagunas de Santo Antônio dos Anjos, em Laguna, do Imaruí e Mirim, abrangendo os municípios de Imaruí e Imbituba. Neste cenário, possui grande importância social e ecológica para a bacia hidrográfica, desempenhando um papel crucial no ecossistema costeiro da região Sul do Estado.


Conecta-se com o Oceano Atlântico por meio de um canal estreito, permitindo uma troca contínua de água e nutrientes entre os ambientes marinho e lacustre, possuindo uma rica biodiversidade, que serve de habitat essencial para diversas espécies de peixes, aves aquáticas e vegetação nativa e contribui para a saúde ambiental, além da importância econômica, sociais e cultural da região.


Ao longo das décadas, o Complexo Lagunar sofreu grandes impactos decorrentes da ação antrópica, uso e ocupação do solo e de padrões meteorológicos e oceanográficos da região, como precipitação, maré e ventos, que influenciam na dinâmica de transporte e sedimentação. Tal processo reduz e modifica espacial e temporalmente a qualidade da água e a sua circulação, além de aumentar os processos de eutrofização e assoreamento do sistema.

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Junto com a Tubarão Saneamento, responsável pela contratação do estudo da qualidade da água do rio, projeto será apresentado aos tubaronenses

 

Os tubaronenses são convidados a participar de uma Reunião Pública para tratar do processo de Enquadramento do Rio Tubarão/Madre. A ação conta com o apoio do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do Complexo Lagunar e Bacias Contíguas – juntamente com a concessionária Tubarão Saneamento, responsável pela contratação do estudo da qualidade da água do rio. O encontro de apresentação do projeto à comunidade acontecerá no dia 22 de novembro de 2024, às 19h, no Salão da Igreja Santa Rita, no Bairro Santa Luzia, em Tubarão.

De acordo com o estudo realizado, o rio foi compatível com a classe 4, a pior classificação em uma escala de 1 a 4, além de classe especial. Isso significa que a qualidade da água é considerada a mais baixa, conforme a Resolução CONAMA nº 357/2005. Tendo isso em mente, com a execução das ações, o objetivo é chegar às classes 2 e 3 ao longo do trecho do Rio Tubarão/Madre até 2042.

“Desejamos expor para a sociedade e entidades, quais as ações que serão realizadas em curto, médio e longo prazo. Planejamos melhorar a classificação do rio atual, em relação aos usos prioritários da água. Por esta razão, convidamos a comunidade para prestigiar este momento, visto que é muito importante a comunidade conhecer o que pensamos para o Rio Tubarão/Madre”, enfatiza o presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back.

Não somente para o Comitê, a Tubarão Saneamento está com boas expectativas para apresentar o projeto às pessoas, uma vez que contribuirá para melhoria da qualidade de vida da população diretamente impactada pelo rio. “O Rio da Tubarão/Madre foi e é muito importante para a história de Tubarão, e com o projeto em andamento, poderá se desvincular dos ‘nomes’ como popularmente é chamado. Todas as ações descritas no projeto têm como objetivo melhorar a qualidade e quantidade da água do Rio da Madre, ações de conscientização ambiental além de outras mais especificas. É um projeto importante para dar o rio um novo significado, com mais vida”, enfatiza a coordenadora de qualidade, saúde, meio ambiente e segurança (QSMS) da concessionária e suplente no órgão, Amanda Salles Fiedler.

Etapas já encaminhadas

Todas as etapas do estudo de enquadramento foram apresentadas à diretoria do Comitê ao longo do ano, com três encontros presenciais. O primeiro ocorreu em maio, com a explanação do diagnóstico, o segundo foi realizado em julho para tratar do prognóstico e proposta de enquadramento e o último encontro foi em setembro, para a esclarecer o Programa de Efetivação do projeto. Após cada encontro, as Câmaras Técnicas (CT) do Comitê levaram para discussão com seus membros e emitiram pareceres sobre as etapas. Em cada uma, o relatório era atualizado com as considerações ou alterações colocadas nos pareceres.

Nessa semana, junto com a diretoria, coordenadores e relatores das CTs, foram encaminhadas as últimas considerações ao relatório para que todos os pontos com alterações solicitados fossem contemplados. Por fim, a proposta será deliberada em Assembleia Geral Ordinária (AGO) do Comitê, em 26 de novembro.

Convidados

Além da comunidade, todos os entes envolvidos sob responsabilidade de execução das ações, principalmente o poder executivo atual de Tubarão e a nova gestão a assumir, estão convidados para participarem do encontro. Também, há outras entidades que constam no programa para efetivação como potenciais executoras que integram o Comitê, como a Associação de Municípios da Região de Laguna (Amurel), Secretaria de Meio Ambiente e da Economia Verde (SEMAE), Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), Agência Reguladora de Saneamento (AGR), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI). Além das entidades externas, como exemplo, a Fundação do Meio Ambiente (FUNAT) e a Defesa Civil. Não só essas organizações, mas a Entidade Executiva, ProFor Águas Unesc, que apoia o órgão em suas ações, também estará presente.

Sobre o enquadramento do Rio Tubarão/Madre

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) define como enquadramento o nível de qualidade da água de um rio a ser alçando ou mantido ao longo do tempo. Além disso, é um instrumento de gestão que busca “assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas” e a “diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas permanentes” (Art. 9º, Lei nº 9.433, de 1997).

Enquadrar também é definir o rio a ser estudado, para assim, estabelecer ações de melhorias a serem implantaras no curto, médio e longo prazos. No caso do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, o estudo foi realizado no Rio da Madre, que também é conhecido com Rio Morto ou Rio Seco. Conforme reunião preliminar do Comitê com o IBGE, a orientação, neste caso, é utilizar as cartas topográficas do IBGE ou do Exército Brasileiro, as quais são mais adequadas para a aplicação documental, já que é a cartografia oficial brasileira. A informação foi corroborada pela Gerência de Cartografia e Integração Territorial da Secretaria de Estado do Planejamento de Santa Catarina (SEPLAN).

O chamado ‘Rio da Madre’ encontra-se na base dados do IBGE como “Rio Tubarão” e o Rio Tubarão hoje (trecho retificado) consta como “Rio Tubarão das Conchas”. Além disso, na base cartográfica do IBGE, já existe um curso de água com o nome de Rio da Madre, localizado próximo à foz, no retorno das águas ao Rio Tubarão. Neste entendimento, o Comitê definiu por utilizar a nomenclatura Rio Tubarão/Madre para que no estudo não se confunda com o Rio Tubarão já existente.

 

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Reunião será realizada de forma remota, no próximo dia 26 de novembro

 

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas convoca as suas entidades-membro para a 6ª Assembleia Geral Ordinária do órgão, a ser realizada no próximo dia 26 de novembro, por meio de videoconferência. A primeira chamada ocorrerá às 14h, com 50% mais um das organizações-membro, e na falta de quórum necessário, em segunda chamada, às 14h15.

O encontro vai abordar temas importantes relacionados aos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pelo órgão colegiado, como a discussão para aprovação da proposta de enquadramento do Rio Tubarão/Madre, além do planejamento estratégico bianual para os anos de 2025 e 2026.

O presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back, reforça que estas assembleias são importantes para definir as demandas e estratégias a serem aplicadas no decorrer das ações. “É fundamental a participação de todos os membros nas reuniões, para realizarmos as nossas ações de forma ágil e dentro da legalidade”, frisa.

Outras pautas também entrarão em discussão, tais como:

  • Apresentação e informativo para uso da maquete da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar;
  • Leitura, discussão e aprovação das Moções ad referendum 01.2024, 18 de abril de 2024 (Moção de repúdio ao PL Projeto de Lei Federal nº 2.918/2021 que altera a compensação financeira municipal pela exploração dos recursos hídricos para fins de geração de energia) e 02.2024, de 02 de junho de 2024 (Moção de apelo ao Governo do Estado de Santa Catarina);
  • Leitura, discussão e aprovação da Deliberação 020.2024, que aprova o Calendário de Assembleias Gerais Ordinárias para 2025;
  • Apresentação das ações do Comitê e Profor Águas Unesc 2024;
  • Assuntos Gerais.

 

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Minuta de projeto foi aprovada pelo Comdema, na última semana, devendo ser encaminhada para a Câmara de Vereadores

 

O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA) de Orleans aprovou, na última semana, a minuta do Projeto de Lei (PL) que prevê a implantação da Política Municipal de Segurança Hídrica. Na reunião, os conselheiros aprovaram por unanimidade o Projeto de Lei, desenvolvido a partir da mobilização e apoio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas, solicitando agilidade para que seja aprovado ainda este ano. Com isso, a próxima etapa será encaminhar a minuta ao setor jurídico, fazendo as adequações à estrutura municipal, apresentá-la na Câmara de Vereadores e, por fim, a sanção pelo Poder Executivo, seu proponente.

Este é um dos projetos prioritários do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar para este ano, dando continuidade ao trabalho realizado em 2023. Após encontros em diversas prefeituras e sessões nas Câmaras de Vereadores de vários municípios da bacia hidrográfica, no ano passado, com o objetivo de aproximar o órgão dos agentes políticos e incentivá-los a promover políticas hídricas em seus territórios, a meta para 2024 é conseguir implementar a lei em pelo menos um município.

O projeto vai ao encontro da Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), que diz que cabe aos municípios, por meio do Poder Executivo, promover a integração das políticas locais com as políticas federais e estaduais de recursos hídricos, no que diz respeito a aspectos como saneamento básico, uso e conservação do solo e do meio ambiente. Essa integração é crucial para assegurar uma abordagem coordenada e eficiente na gestão dos mananciais.

A partir da aprovação da lei, será possível implementar diversos programas municipais, como é o caso do pagamento por serviços ambientais. “Agora, haverá o processo de aprovação e encaminhamento para o Poder Executivo, para posteriormente ser aprovado pela Câmara de Vereadores de Orleans. É um grande passo que estamos dando dentro na nossa bacia e queremos essa lei aprovada ainda esse ano, para que sirva de exemplo para os outros municípios a partir do ano que vem”, destaca o presidente do Comitê, Woimer José Back.

O projeto também busca reduzir conflitos no uso da água e mitigar eventos hidrológicos críticos, além de reconhecer a conservação da água como um valor socioambiental fundamental. “Essa significativa ação, realizada com o apoio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, além do ProFor Águas/UNESC, visa, entre outros objetivos, preservar, recuperar e conservar os recursos hídricos do município, garantindo tanto a qualidade quanto a quantidade desses recursos”, pontua a Superintendente da Fundação Ambiental Municipal de Orleans (FAMOR), Thatiane Cordini Fernandes.

A PL foi construída com subsídios da equipe do ProFor Águas Unesc, com participação colaborativa direta do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto local (Samae), do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental (Cisam-Sul) e Fundação Ambiental Municipal de Orleans (Famor). “Fizemos a construção da política visando uma lei objetiva, clara e funcional, para que sirva de ponto de partida para a criação e continuação de programas que visam à conservação e qualidade das águas”, explica a bióloga da Famor e membro suplente no comitê, Camila Flôr André.

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Estações hidro pluviométricas foram instaladas para monitoramento de rios, além de uma estação meteorológica

 

Um importante investimento para a obtenção de dados sobre chuvas na região está se tornando realidade. A instalação de uma rede de monitoramento hidrometeorológico é acompanhada pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas.

A rede de monitoramento foi instalada em quatro pontos da região, sendo dois em Tubarão, no Bairro Monte Castelo (estação meteorológica) e na Ponte Paulo Osny May; um na Ponte Prefeito José Schotten, em São Martinho; e um na Ponte Celso Kindermann em Braço do Norte, nos quais foram instalados equipamentos para monitoramento de rios (estações hidro pluviométricas).

A rede foi viabilizada por meio de investimento da Agência Reguladora de Saneamento (AGR) de Tubarão, e executada pela empresa MKS Desenvolvimento de Sistemas, de Blumenau, e contou com o apoio com apoio da Defesa Civil do Município de Tubarão, a Defesa Civil Regional e a Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel).

Algumas das instalações foram acompanhadas pelo vice-presidente do Comitê, Patrício Higino de Mendonça Fileti, representante da Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel) no órgão; e pelo secretário-executivo do Comitê, Rafael Marques, representante do Sindicato Rural de Tubarão no órgão atualmente, que participou de forma ativa do desenvolvimento do projeto da rede de monitoramento junto à AGR. Em determinadas instalações, estiveram presentes, ainda, o prefeito de São Martinho, Robson Jean Back, e a superintendente geral interina da AGR, Madelon Peters, representante da AGR no Comitê.

“Tais equipamentos farão parte da rede que será mantida pela AGR, que são quatro estações de medidas de nível do Rio e da chuva. Elas foram instaladas em três sub-bacias do Rio Tubarão - em São Martinho, Braço do Norte e Orleans, bem como uma em Tubarão. São estações telemétricas com sistema de energia independente, com transmissão de dados via satélite e por telefonia. A estação meteorológica instalada em Tubarão, no Cemitério Horto da Saudade, também contará com comunicação em tempo real, medindo temperatura, umidade relativa, pressão atmosférica, direção e velocidade do vento, precipitação pluviométrica e radiação solar”, explica Marques.

Importância da rede

Para o presidente do Comitê, Woimer José Back, o momento precisa ser comemorado por ser uma solicitação antiga do órgão. “Estas estações são importantes para melhorarmos o acompanhamento das bacias e vamos continuar lutando para que mais estações sejam implantadas na região. Nós só temos que agradecer à Agência Reguladora (AGR) e à Amurel por entenderem a necessidade da aquisição destes equipamentos para garantirmos um melhor acompanhamento das nossas bacias hidrográficas”, destaca.

Com a instalação, os dados serão disponibilizados no site da AGR e, posteriormente, com a assinatura do Termo de Cooperação com a Amurel, compartilhadas pelo projeto Amurel Conectada. Além disso, a Defesa Civil também irá disponibilizar os dados. “É importante também salientar, que toda a comunidade vai poder ter acesso aos dados, deixando assim o monitoramento hidrometeorológico mais acessível aos cidadãos das cidades”, afirma o presidente.

A comunicação principal dos aparelhos é via satélite de alta performance, com um meio secundário de comunicação via LTE 4G/5G como redundância. Ambos funcionarão de forma simultânea e, em caso de perda de sinal do meio principal, o sistema redundante assumirá automaticamente, mantendo a transmissão de dados em tempo real durante eventos climáticos severos.

“Além dessas, o Comitê, juntamente com a Amurel, possui o projeto de ampliação da rede, com a instalação de mais seis estações hidro pluviométricas em uma segunda etapa, e mais 11 em uma terceira etapa. Por último, o projeto prevê também uma estação meteorológica em cada município da bacia”, finaliza o secretário-executivo do Comitê.

 

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“Reúso da Água” será tema do encontro no dia 22 de outubro, de forma remota

 

Em mais um momento de formação, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do Complexo Lagunar e Bacias Contíguas promoverá sua 3ª e última capacitação de 2024. A temática abordada será o “Reúso da Água”, com a participação de palestrantes catarinenses e de outros estados do Brasil para a explanação, como Bahia e Rio Grande do Sul. O curso ocorrerá no dia 22, terça-feira da próxima semana, das 13h às 19h de forma remota. As inscrições podem ser realizadas neste link.

Além de uma tarde de troca de conhecimentos, o presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back, reforça que o tema é de extrema relevância para ser debatido entre os membros, a fim de que todos conheçam os métodos de reaproveitamento da água que contribuam à sua correta gestão.

“Precisamos quebrar aquele conceito antigo de que temos a água em abundância. Por isso, trouxemos quatro palestrantes de altíssima qualidade, que abordarão esse tema sob diversos aspectos. Convidamos a todos para prestigiarem esse evento, pois, com certeza, vamos terminar o dia com muito mais conhecimento sobre o correto reúso da água”, enfatiza Back.

Eventos extremos e o Reúso da Água

Embora o Brasil seja um dos países que mais tenha reserva de água doce no planeta, as mudanças climáticas mostram que isto vem mudando. Segundo a análise feita pelo palestrante e professor da Universidade de Caxias do Sul (UCS/RS), Lademir Luiz Beal, o reúso da água é uma ferramenta de estratégia para fazer com que a qualidade das águas naturais seja protegida.

“Hoje, o Sul do Brasil, apesar de não ter uma grande abundância, tem regularidade pluviométrica, mas nós não podemos contar com isso para sempre. Temos que estar preparados para eventos extremos, sejam estes pluviométricos ou de estiagem, e uma das estratégias é reutilizar as águas, desde a água de chuva, até os efluentes domésticos e industriais”, explica Beal.

O palestrante reforça, ainda, que para realizar essas ações é importante o uso de engenharias, políticas públicas e mecanismos indutores dos governos federal, estadual ou municipal. Diante deste cenário, a sua fala na capacitação terá como tema o “Reúso de Águas no Brasil: cenário, oportunidades e desafios”, para compartilhar um panorama nacional e mundial da situação. “Quando falamos em reúso, sempre teremos que responder a uma pergunta: ‘Qual é a qualidade da água no ponto de uso?’. A partir disto, podem-se estabelecer processos e rotas tecnológicas para atingir essa qualidade. Tudo vai depender do que precisamos em termos de qualidade no ponto de uso deste efluente que será reutilizado”, acrescenta.

Saneamento básico rural

Após a primeira palestra, o segundo ministrante será o técnico em extensão rural do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada da Bahia (IRPAA/BA), Wermerson Cardoso Silva Matos, que abordará o “Sistema de tratamento de esgoto e reúso agrícola: uma contribuição ao saneamento básico rural”. Em sua apresentação, Matos trará para a discussão aspectos pautados em tecnologias apropriadas para tratamento e reúso da água para produção agrícola. “Com isso, conseguimos minimizar a contaminação do lençol freático e oportunizar volumes de água maiores para as famílias rurais produzirem seus alimentos”, relata Matos.

Além do tema central da palestra, o técnico vai contextualizar sobre o clima “semiárido" da Bahia, trazendo reflexões da importância da captação e manejo da água de chuva. “Farei alguns questionamentos aos participantes sobre a real situação do esgotamento sanitário na região em que atuam e como essa problemática é pautada pelas comunidades e poder público”, completa o técnico em extensão rural do IRPAA/BA.

Outros palestrantes

Em um terceiro momento, a conversa seguirá com o químico industrial do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAMAE) de Orleans, Rossano Umberto Comelli, que levará aos participantes mais conhecimento sobre o “Reúso do efluente tratado: Estudos de casos na Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar”. Por fim, o último a ministrar o bate-papo será o tecnólogo em Gestão Ambiental e especialista em serviços tecnológicos, Bruno Alberto Haas, que é consultor técnico do Instituto Senai de Tecnologia Ambiental e trará ao debate as 'Estratégias e tecnologias para o Reúso da Água na indústria'.

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Há quase três décadas, órgão colegiado atua em prol gestão dos recursos hídricos na região

 

Desde 1997, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do Complexo Lagunar e Bacias Contíguas atua em prol da gestão dos recursos hídricos da região, sempre com foco na mobilização política pela melhoria da qualidade das águas em seu território. Na próxima segunda-feira, dia 14 de outubro, o órgão colegiado chega aos 27 anos de história celebrando muitas conquistas obtidas, ao longo deste tempo, com o apoio de diversas entidades que o compõem.

O presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back, destaca a necessidade de manter a representação atuando na região. “O Comitê é formado por pessoas que representam entidades importantes da bacia, que atuam pensando e agindo em favor dos recursos hídricos. Desta forma, a comunidade tem no Comitê um parceiro que busca a melhoria das águas. Águas que são fundamentais para a vida”, enfatiza.

Back ainda destaca que muito ainda precisa ser feito e que o Comitê possui um papel fundamental dentro da sociedade. “Devemos continuar e intensificar ainda mais o trabalho em defesa dos rios, córregos, lagos e lagoas, de forma que possamos contar com as águas com qualidade e quantidade adequadas no futuro”, explica o presidente.

Ao longo dessas quase três décadas, o Comitê Tubarão e Complexo Lagunar tem sido um espaço fundamental para a discussão e busca da implementação de políticas públicas voltadas para a gestão e governança das águas. Processo esse voltado à preservação dos ecossistemas da região, em um cenário de pressões decorrentes do crescimento populacional no uso da água, que são cada vez maiores sobre estes recursos hídricos.

Projetos e iniciativas

Atualmente, além de Back, fazem parte da diretoria do órgão o vice-presidente e representante da Amurel, Patrício Fileti, e o secretário-executivo, Rafael Marques, representante do Sindicato Rural de Tubarão. O Comitê conta, ainda, com o a atuação do ProFor Águas Unesc – a equipe da Entidade Executiva que presta suporte na realização das ações.

Entre os diversos projetos desenvolvidos em prol da gestão dos recursos hídricos nos últimos anos, pode-se destacar a mobilização em torno do projeto de redragagem do Rio Tubarão, a partir da articulação de agentes políticos e outros setores da sociedade; bem como o importante trabalho de recuperação de nascentes da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, realizado desde 2009, a constante distribuição de mudas e a estruturação das Câmaras Técnicas do Comitê, que são de caráter consultivo e têm por objetivo realizar o assessoramento técnico nas mais diversas áreas: Educação Ambiental e Comunicação; Saneamento Ambiental; Agricultura; Pecuária; Mineração; Nascentes, Lagos, Lagoas, APPs e PCHs.

A realização de um diagnóstico do saneamento básico dos municípios integrantes da bacia, o estabelecimento de política hídrica municipal, o estudo de águas subterrâneas, o estudo de vazões, além de palestras e capacitações sobre temáticas importantes no âmbito dos principais instrumentos de política hídrica são também iniciativas importantes, entre outras ações.

Neste cenário, o coordenador geral do ProFor Águas Unesc, o prof. Carlyle Torres Bezerra de Menezes, avalia que nestes 27 anos, as ações articuladas pelo Comitê têm sido de extrema importância para a preservação das bacias.  “É importante destacar a capacidade de mobilização e articulação das várias diretorias e das diversas entidades membros para manter o Comitê aos longos destes anos. Mesmo em momentos de descontinuidade no apoio ao Comitê, por meio de um trabalho coletivo e dedicado dos seus integrantes, tendo à frente as várias diretorias, foi possível manter o seu funcionamento e ações estruturantes e de organização, com contribuições relevantes no contexto do território da bacia”, completa Menezes.

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Reunião nesta semana contou com a presença do prefeito de Imbituba, Rosenvaldo da Silva Júnior

 

Dando continuidade na busca por melhorias para a Lagoa do Mirim, em Imbituba, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do Complexo Lagunar e Bacias Contíguas debateu com entidades a proposta do projeto de monitoramento e diagnóstico atualizado da lagoa. A iniciativa está sendo elaborada em conjunto com a Prefeitura de Imbituba, Secretaria de Meio Ambiente (SEMA), UDESC e IMA e a reunião desta semana contou com a presença do prefeito de Imbituba, Rosenvaldo da Silva Júnior.

Os trabalhos começaram após a aparição de floração de algas e massas gelatinosas na água da Lagoa, entre os meses de março e abril deste ano e, conforme relatos da comunidade, esta situação já é recorrente ao longo dos anos. Na época, a Gerência Regional do IMA, com sede em Tubarão, e a Polícia Militar Ambiental de Laguna realizaram vistoria com embarcação para coleta de água e resíduos nas coordenadas geográficas indicadas pela Defesa Civil de Imbituba na Lagoa do Mirim. No mês de julho, as aparições voltaram a ocorrer nos mesmos locais e a Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) de Imbituba também realizou coleta. As substâncias colhidas pelos órgãos e pela população foram encaminhadas para análises da UDESC/CERES e IFSC Campus de Itajaí.

Após uma nova reunião realizada no fim de setembro, a proposta apresentada nesta semana serve como embasamento para a definição de medidas a serem tomadas para minimizar os impactos socioambientais e econômicos, com sugestão dos pontos amostrais a serem monitorados, parâmetros de qualidade da água e periodicidade das coletas. “A proposta apresentada vai ser encaminhada para a Prefeitura de Imbituba, para que o plano possa ser viabilizado através de recursos. E é de extrema importância dar continuidade para que possamos salvar a lagoa e garantir um melhor uso daquelas águas, assim tornando o local mais saudável para a população”, destaca o presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back.

Do Comitê também estiveram presentes o vice-presidente e colaborador da Amurel, Patrício Fileti; o secretário-executivo, Rafael Marques; o coordenador da Câmara Técnica de Agricultura, Maicon dos Reis Soares; o coordenador da Câmara Técnica de Proteção e Defesa Civil, Bruno de Souza Sodré; além do representante da Associação Empresarial de Imbituba, Yuri Kuzniecow, do secretário do Meio Ambiente de Imbituba, Alisson Pinho Gonçalves; do assessor parlamentar do deputado Pedro Uczai, Jackson Goulart Pereira; e demais integrantes da SEMA de Imbituba; da Fundação Lagunense de Meio Ambiente (FLAMA); pesquisadores da UDESC e IFSC Campus Itajaí. Também, a assessora técnica do ProFor Águas Unesc, que presta suporte técnico ao Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Mhaiandry Benedetti Rodrigues Mathias.

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Após a reunião, sugestões de ajustes serão repassadas para a Tubarão Saneamento e o Instituto Água Conecta

 

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do Complexo Lagunar e Bacias Contíguas promoveu, nesta semana, discussão sobre o Programa de Efetivação do Enquadramento do Rio Tubarão/Madre. O encontro foi realizado na sede da Amurel, com a participação da diretoria e das coordenações de suas Câmaras Técnicas, quando foram feitos apontamentos de possíveis ajustes que serão repassados para a Tubarão Saneamento e o Instituto Água Conecta.

Após a apresentação, da terceira etapa do processo de Enquadramento do Rio Tubarão/Madre, em setembro, pelo Instituto Água Conecta, contratado pela concessionária Tubarão Saneamento S.A. para realizar o estudo, os coordenadores e relatores das Câmaras Técnicas realizaram discussões com seus membros e debateram em conjunto com a diretoria do Comitê.

Posteriormente, na reunião desta semana, foram avaliados e repassados todos os itens das ações propostas no Programa para Efetivação do Enquadramento, bem como debatidas as ações e entidades responsáveis pela execução nos três programas de melhorias. Estes compreendem as áreas de saneamento básico, de gestão de recursos hídricos e gestão ambiental e de manejo agropecuário, e são voltados ao atingimento das metas previstas nos horizontes de planejamento definidos pelo Comitê para curto, médio e longo prazo (2029 – 2034 - 2039 e 2042).

“Fizemos alguns apontamentos e, agora, esse documento vai ser finalizado e submetido à Tubarão Saneamento e à Água Conecta para os devidos ajustes, para buscarmos chegar a um alinhamento até essa etapa. Foi uma reunião bem produtiva e um trabalho intenso, pois procuramos sempre trabalhar com celeridade para dar uma resposta rápida. Tenho certeza de que as nossas contribuições serão acatadas e, com isso, teremos um plano de ação mais efetivo em benefício daquele curso d'água”, avalia o presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back.

Além do presidente do Comitê, participaram da reunião o vice-presidente e colaborador da Amurel, Patrício Fileti; e a assessora técnica do ProFor Águas Unesc, que presta suporte técnico ao Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Mhaiandry Benedetti Rodrigues Mathias. Das Câmaras Técnicas, estiveram presentes: o coordenador da CT de Agricultura, Maicon dos Reis Soares, da Associação dos Pecuaristas de Tubarão e Região, e o relator Eusébio Pasini Tonetto, da EPAGRI; a coordenadora da CT Saneamento Ambiental, Madelon Rebelo Peters, da AGR; a coordenadora da CT Educação Ambiental e Comunicação, Vanessa Matias Bernardo, do IMA, e a relatora Amanda Salles Fiedler, da Tubarão Saneamento S.A.; o coordenador da CT Proteção e Defesa Civil, Bruno de Souza Sodré, do IMA. André Luiz Fernandes, do IMA, e Nanci Lemos, da AGR e participante externa da CT de Saneamento Ambiental, também participaram do encontro como convidados.

Próximas etapas

Com os ajustes apontados, a próxima etapa, a pedido do Comitê, será a organização, pela concessionária, de uma audiência pública de apresentação do projeto à comunidade. Por fim, a aprovação do enquadramento será deliberada em assembleia geral e encaminhada ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos, que procederá com a análise e resolução de aprovação.

Nome do Rio

O Rio da Madre também é conhecido com Rio Morto ou Rio Seco. Conforme reunião preliminar do Comitê Tubarão com o IBGE, em Florianópolis, a orientação, neste caso, é utilizar as cartas topográficas do IBGE ou do Exército Brasileiro, as quais são mais adequadas para a aplicação documental, já que é a cartografia oficial brasileira. A informação foi corroborada pela Gerência de Cartografia e Integração Territorial da Secretaria de Estado do Planejamento de Santa Catarina (SEPLAN).

O chamado ‘Rio da Madre’ encontra-se na base dados do IBGE como “Rio Tubarão” e o Rio Tubarão hoje (trecho retificado) consta como “Rio Tubarão das Conchas”. Além disso, na base cartográfica do IBGE, já existe um curso de água com o nome de Rio da Madre, localizado próximo à foz, no retorno das águas ao Rio Tubarão. Neste entendimento, o Comitê definiu por utilizar a nomenclatura Rio Tubarão/Madre para que no estudo não se confunda com o Rio Tubarão já existente.

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A aparição de algas e massas gelatinosas foram identificadas e colhidas pelos órgãos competentes e comunidade local para análises técnicas laboratoriais

 

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do Complexo Lagunar e Bacias Contíguas esteve reunido com o prefeito de Imbituba, Rosenvaldo da Silva Júnior, para tratar sobre o aparecimento de floração de algas e massas gelatinosas na água da Lagoa do Mirim. No encontro, o órgão colegiado sugeriu um Plano de Monitoramento da lagoa aos órgãos competentes para auxiliar na identificação destes materiais e sua periodicidade.

A aparição foi percebida entre os meses de março e abril deste ano, por meio da população. Na época, a Gerência Regional do IMA, com sede em Tubarão, e a Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) de Imbituba, juntamente com a Polícia Militar Ambiental de Laguna, realizaram vistoria com embarcação para coleta de água e resíduos nas coordenadas geográficas indicadas na Defesa Civil de Imbituba na Lagoa do Mirim. No mês de julho, as aparições voltaram a ser identificadas nos mesmos locais. As substâncias colhidas pelos órgãos e pela população foram encaminhadas para análises daUDESC/CERES e IFSC Campus de Itajaí.

Nas substâncias colhidas, foram identificadas colônias de microalgas presentes em grande quantidade nas amostras de água e sólido analisadas. As amostras onde visualmente ocorria esta proliferação apresentavam parâmetros ambientais alterados, com indicativo de poluição orgânica, inclusive coliformes termotolerantes. 

Durante a reunião, os agentes fiscais do IMA, Fabian Gualda Dias e Bruno de Souza Sodré, membro do Comitê, apresentaram os resultados do relatório feito pelo instituto. O secretário executivo do Comitê, Rafael Marques, apresentou um resumo dos resultados de análises feitas por várias entidades (UDESC/CIDASC/SEMA), descritos em relatório emitidos pelo IMA, caracterizando contaminação. Além disso, apresentou imagens de satélite da região do entorno da localidade de Mirim em Imbituba, ilustrando corpos hídricos que deságuam na lagoa, próximo aos pontos de coleta das amostras, e que podem estar recebendo carga contaminante em função do Uso e Ocupação do solo (território).

Do Departamento Regional da CIDASC em Tubarão, o médico veterinário Henrique da Silva Corrêa apresentou sobre o trabalho da Divisão de Fiscalização de Insumos Agrícolas, na parte de agrotóxicos. Outros debates também ocorreram sobre as possíveis fontes de contaminação e contribuição do estágio atual da lagoa.

O presidente do Comitê, Woimer José Back, destacou que o a entidade irá continuar monitorando o andamento dos estudos junto à cada entidade responsável. “Reunimos um público altamente qualificado e foi muito produtiva a reunião, porque chamamos a atenção e buscarmos solução para o tema. Como encaminhamento, o Comitê irá sugerir um Plano de Monitoramento da lagoa aos órgãos competentes para auxiliar na identificação e quantificação dos pontos de coleta da água e a sua periodicidade, realizando o acompanhamento e a cobrança pela execução das ações”, enfatiza.

A elaboração de um Plano de Monitoramento, que será apresentado ao grupo, e definido. Através de uma Emenda parlamentar do Dep. Federal Pedro Uczai encaminhada à P.M. de Imbituba é que será possível a contratação dos trabalhos de coleta/análise em pontos do Complexo Lagunar. Tal fato servirá para um diagnóstico parcial das águas do Complexo Lagunar, que junto com outros Estudos preexistentes, servirão de balizamento para ações de efetivas para minimizar os danos ambientais/sociais e econômicos no Complexo.

Do Comitê, também estiveram presentes o vice-presidente e colaborador da Amurel, Patrício Fileti; o coordenador da Câmara Técnica de Agricultura, Maicon dos Reis Soares; Dionísio Bressan Lemos, da COPAGRO; o secretário de Meio Ambiente de Imbituba, Alisson Pinho Gonçalves; o chefe de gabinete da prefeitura de Imbituba, Gabriel Santana; o assessor do deputado Pedro Uczai, Jackson Goulart Pereira; e demais representantes da SEMA de Imbituba; Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA) de Imbituba e Laguna, ARIVALE, Defesa Civil de Imbituba e Regional, Secretaria de Pesca e Agricultura (Sepagri), Fundação Lagunense de Meio Ambiente (FLAMA), CIDASC regional e estadual; EPAGRI de Florianópolis, Imbituba e Imaruí; Polícia Militar Ambiental de Laguna; professor e pesquisador Mathias Alberto Schramm, do IFSC Itajaí, consultor e biólogo de Imbituba e representante da Comunidade do Mirim. Também, a assessora técnica do ProFor Águas Unesc, que presta suporte técnico ao Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Mhaiandry Benedetti Rodrigues Mathias.

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Em encontro com os 18 secretários de educação da bacia hidrográfica, órgão apresentou sobre histórico, atividades e projetos desenvolvidos

 

A convite da Associação de Municípios da Região de Laguna (Amurel), o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas palestrou na reunião do Colegiado de Educação da Amurel realizada nessa semana. Na oportunidade, o vice-presidente da entidade e colaborador da Amurel, Patrício Fileti, e a assessora técnica do ProFor Águas Unesc, Mhaiandry Benedetti Rodrigues Mathias, apresentaram aos secretários(as) de educação dos 18 municípios pertencentes à Amurel, as principais informações sobre o histórico, atividades e projetos que o órgão colegiado desenvolve.

Dentre os assuntos, além de explanarem sobre a atuação do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, foram abordados aspectos sobre a bacia hidrográfica, os municípios pertencentes e entidades-membro e Câmaras Técnicas que compõem o órgão. Houve também a oportunidade de apresentar os projetos realizados, como o trabalho de proteção e recuperação de áreas de nascentes em diversos municípios da bacia, as ações de educação ambiental nas escolas por meio de palestras, as distribuições e plantios de mudas, entre outras iniciativas.

A apresentação destacou as capacitações, a luta pela atualização do projeto de redragagem do Rio Tubarão, a parceria com a Amurel no projeto Amurel Conectada e com a Administração Municipal, para a instalação das redes de monitoramento hidrometeorológico. Por fim, para promover a fidelização e ampliar o conhecimento de todos, foram entregues materiais de divulgação do Comitê, mapas, informações sobre a bacia hidrográfica e materiais lúdicos em formato de jogo de tabuleiro.

Na visão do vice-presidente do Comitê, Patrício Fileti, a palestra foi importante para ressaltar o papel que o órgão desempenha para a sociedade. “Esclarecemos dúvidas e preocupações sobre a redragagem do Rio Tubarão e explicamos o trabalho de longos anos que o Comitê desenvolve, por meio de projetos como o da Proteção de Nascentes e da distribuição de mudas para recuperação das matas ciliares. Para ajudá-los, entregamos materiais para utilizarem com seus alunos, como uma forma de aprendizagem, porque sabemos que os alunos são multiplicadores junto a seus familiares e pessoas de convivência. A expectativa é que levem esse conhecimento para os seus municípios e repliquem a consciência de proteger a natureza”, enfatizou.

Na mesma linha, o coordenador do Colegiado de Educação da Amurel e secretário de Educação de Gravatal, Jader Salazar Cardoso, e o assessor de Educação da Amurel, Ailton Silveira Júnior, também incentivaram a realização do trabalho de conscientização nas escolas ainda neste ano, bem como nos próximos. Ainda, ressaltaram a importância do trabalho desempenhado pelo Comitê para a gestão das águas.

Além deles, participaram do encontro as secretárias de educação dos municípios de Imaruí, Imbituba, Gravatal, Pedras Grandes, Pescaria Brava e Treze de Maio.

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Encontro da Câmara Técnica aconteceu nesta semana, de forma remota, e tratou de assuntos diversos

 

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas reuniu, nesta semana, os membros de sua Câmara Técnica de Saneamento Ambiental, para a tratativa de assuntos diversos. O encontro aconteceu de forma remota e, dentre os temas em pauta, estiveram a eleição para o cargo de relator da CT e encaminhamentos em relação à proposta de enquadramento do Rio da Madre/Morto/Seco.

No que diz respeito à eleição para o cargo de relator da Câmara Técnica, em razão da vacância por desligamento da relatora anterior da entidade a qual representava, dentre os participantes da reunião, o novo membro indicado da mesma entidade (FAMOR), o engenheiro ambiental Davi da Silva, prontificou-se a assumir a posição.

Em relação à Proposta de Enquadramento do Rio da Madre/Morto/Seco, dois tópicos trataram do assunto. Na discussão dos pareceres anteriores que a CT encaminhou ao Comitê, referentes às duas primeiras etapas, não houve apontamentos que sugerissem alterações no documento final. Em seguida, a reunião abordou a última etapa apresentada ao Comitê no dia 03/09/24, para que os membros possam avaliar o Programa para Efetivação e fazer contribuições que, por sua vez, serão discutidas pelas coordenações das CTs em um encontro agendado pela diretoria para o dia 01º de outubro, para elaboração do parecer final.

Segundo a coordenadora da CT, Madelon Rebelo Peters, representante da AGR, o encontro foi importante para discussão dos assuntos em pauta. “Discorremos sobre a apresentação da proposta de reenquadramento do Rio da Madre, sobre as ponderações, o que a gente entende que são ações prioritárias, ações contínuas, ações de curto, médio e longo prazo, e quem são os atores, as pessoas que devem estar envolvidas. Ainda estamos em desenvolvimento dessas atividades e deveremos continuar debatendo”, completa.

Além da coordenadora da Câmara Técnica, participaram da reunião Marcelo Fernandes Matos, da Tubarão Saneamento S.A.; Davi da Silva, da FAMOR; e os membros representantes de entidades externas que participam da CT: Douglas dos Santos da Silva, da empresa Nisus Inovação e Tecnologias Agroambientais; Henrique de Pelegrini e Inácia Machado dos Santos, da FLAMA. No apoio à reunião, esteve a assessora técnica em gestão de recursos hídricos do ProFor Águas Unesc, que presta suporte direto ao Comitê, Mhaiandry Benedetti Rodrigues Mathias.

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Terceira etapa do projeto foi apresentada pelo Instituto Água Conecta à diretoria

 

A terceira etapa do processo de enquadramento do Rio da Madre, conhecido também como Rio Morto ou Seco, foi apresentada essa semana ao Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas. A explanação, realizada pelo Instituto Água Conecta durante reunião na Associação de Municípios da Região de Laguna (Amurel), teve o objetivo de detalhar o plano de ação para efetivação do enquadramento.

Com o plano de ação, a diretoria promoverá discussões com as Câmaras Técnicas para realizar uma análise e apresentar sugestões à Tubarão Saneamento, entidade-membro do órgão que é responsável por encaminhar o estudo da área. Após a conversa, a pedido do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, será realizado uma audiência pública para apresentação à comunidade. Por fim, o Comitê deverá submeter o tema para discussão e aprovar em assembleia e, posteriormente, encaminhar todos os atos documentais ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos, ao qual cabe a competência de proceder à resolução de aprovação do enquadramento do rio.

“Pretendemos fechar essa fase preparatória para aprovar em assembleia e enviar ao Conselho Estadual. Estamos avançando dentro desse trabalho de enquadramento e nos próximos dias devemos extrair uma posição conjunta do Comitê, a respeito do que foi apresentado nesta terceira etapa”, enfatiza o presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back.

Três programas

As propostas apresentadas foram divididas em três programas de melhorias: de saneamento básico, de gestão de recursos hídricos e gestão ambiental, e do manejo agropecuário. Em seguida, foram elencadas as ações a serem realizadas para que seja possível alcançar as metas previstas até o fim do planejamento para cada um dos programas, com as respectivas entidades responsáveis pelas execuções, as quais serão discutidas e avaliadas pelo Comitê.

Em cada ação, consta uma justificativa quanto à sua relação com o enquadramento e a qualidade da água. Todas foram elencadas em ordem de prioridade: alta, média ou baixa, tendo em vista as atividades diretas e indiretas.

Participantes

Também participaram do encontro, o vice-presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Patrício Fileti; o secretário executivo do Comitê, Rafael Marques; bem como a técnica em gestão hídrica do ProFor Águas Unesc, que presta suporte direto ao Comitê, Mhaiandry Benedetti Rodrigues Mathias.

Ainda, o coordenador da CT de Agricultura, Maicon dos Reis Soares, da Associação dos Pecuaristas de Tubarão e Região; a coordenadora da CT Saneamento Ambiental, Madelon Rebelo Peters, da AGR; o relator da CT Nascentes, Lagos, Lagoas, APPs e PCHs, Samuel Andrade Segatto, da FAMOR; a coordenadora da CT Educação Ambiental e Comunicação, Vanessa Matias Bernardo, do IMA, e a relatora Amanda Salles Fiedler, da Tubarão Saneamento S.A.; o coordenador da CT Proteção e Defesa Civil, Bruno de Souza Sodré, do IMA, e o relator Fernando de Oliveira Sodré, da OAB.

Como convidados, estiveram presentes a coordenadora técnica do Instituto Água Conecta, Rubia Girardi, e Dr. Gustavo Antonio Piazza; o diretor da Tubarão Saneamento S.A. e membro do Comitê, Marcelo Fernandes Matos, e colaboradores da empresa, Tatiana Souza Weinhold, Thuany Machado Thomsen da Mota, Thainá Machado e Leonardo Schmitz de Figueiredo; o coordenador administrativo da Amurel, Éverson Guimarães; André Luiz Fernandes, do IMA; a membro do Comitê, Camila Flôr André, da FAMOR, bem como Nanci Lemos, da AGR e participante externa da CT de Saneamento Ambiental.

 

 

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Encontro aconteceu após visita de técnicos à antiga ponte de Laguna

 

Na última semana, em Imaruí, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas participou de uma reunião para debater possíveis impactos de intervenções no Complexo Lagunar. O encontro aconteceu após a visita de técnicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) à antiga ponte de Laguna, a convite do membro do Comitê pela Associação Empresarial de Imbituba (ACIM), Yuri Kuzniecow.

Além do presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back, participaram também o vice-presidente do órgão e membro pela Associação de Municípios da Região de Laguna (AMUREL), Patrício Fileti; o secretário executivo e membro pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Rafael Marques; e o coordenador da Câmara Técnica de Proteção e Defesa Civil (CTPDC) e membro pelo IMA, Bruno de Souza Sodré.

Na oportunidade, os integrantes do Comitê reforçaram a necessidade de mais estudos que avaliem bem os impactos positivos, negativos e projetos a serem realizados. “Nada pode ser feito de intervenção sem esses dados. E nós, do Comitê, reforçamos a mesma posição, no sentido de que tudo tem que ser feito dentro da técnica, com os estudos, projetos, simulações e licenciamentos. Sem isto, nós não apoiaremos ações ou intervenções”, frisa Back.

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A assinatura de um termo de cooperação para inclusão de dados à ferramenta Amurel Conectada foi uma das pautas da reunião

 

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas participou, nessa quinta-feira (29), da assembleia dos prefeitos das cidades que compõem a Associação dos Municípios da Região de Laguna. A presença da entidade reforçou o momento de assinatura de um termo de cooperação para inclusão de dados ao projeto Amurel Conectada, a ferramenta de monitoramento meteorológico da entidade.

A participação do Comitê fortalece o acordo de cooperação firmado com a Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Nova Fátima, localizada no município de Santa Rosa de Lima, no acordo que tem como objetivo promover ações conjuntas em prol de finalidades de interesse público, por meio do compartilhamento de Dados Hidrológicos e Meteorológicos.

O presidente do Comitê e diretor comercial e financeiro da Nova Fátima, Woimer José Back, destacou junto aos chefes dos Poderes Executivos, a importância da implementação deste sistema na região. “É muito importante este trabalho, porque acreditamos que é um sistema inovador a nível nacional, onde poderemos incluir todas as estações hidrológicas para que no futuro tenhamos informações diretamente no celular”, pontua.

Representando o Comitê, além de Back, participaram o vice-presidente e representante da Amurel no órgão, Patrício Fileti; e a técnica do ProFor Águas Unesc – equipe da Entidade Executiva – que presta suporte direto ao Comitê, Mhaiandry Benedetti Rodrigues Mathias.

No encontro, também estiveram presentes os prefeitos e representantes dos municípios da AMUREL, sendo: presidente da Amurel e prefeito de Tubarão, Jairo dos Passos Cascaes; diretor-executivo da Associação, Celso Heidemann; prefeito de Grão-Pará, Helio Alberton Júnior; prefeito de Gravatal, Cleinils Rodrigues da Silva; prefeito de Imbituba, Rosenvaldo da Silva Júnior; vice-prefeito de Jaguaruna, Henrique Fontana; prefeito de Pedras Grandes, Agnaldo Filippi; prefeito de São Ludgero, Ibaneis Lembeck; prefeito de São Martinho, Robson Jean Back.

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