O Comitê Canoinhas e Afluentes do Rio Negro realizou uma vistoria na região da Serra do Espigão, na última sexta-feira (16/10). A ação teve como intenção avaliar os impactos dos corpos d’água do local, após o capotamento de uma carreta bitrem, a qual carregava biodiesel, no fim do primeiro semestre de 2020.
A vistoria foi realizada por membros da Câmara Técnica do Plano de Ação Ambiental, em razão de um ofício enviado pelo Ministério Público, solicitando ao Comitê avaliação sobre a situação atual do local onde ocorreu o acidente.
Com o ofício, o Comitê programou a vistoria nos rios Matemático, Canoinhas e Bonito, locais onde já haviam sido realizadas outras visitas, logo após o incidente com a carreta. Na época, alguns afluentes estavam com coloração amarelada, em especial o Rio Matemático, um dos mais afetados pelo biodiesel. Atualmente, os corpos d’água encontram-se com aspecto mais natural, com exceção do próprio rio Matemático, onde ainda observa-se em alguns pontos um resíduo semelhante ao material.
“Verificou-se pouca quantidade de resquícios do biodiesel, o que tranquiliza os membros do comitê, com relação a qualidade da água. Lembrando que ainda existem testes de laboratório para serem realizados [por parte da empresa responsável pelo acidente] para se ter certeza do resultado final”, observa o Coordenador da Defesa Civil Regional de Canoinhas, Clodoaldo Santos.
Fizeram parte da ação representantes do IMA, EPAGRI, Defesa Civil Regional e Polícia Militar Ambiental, como membros do Comitê Canoinhas e Afluentes do Rio Negro. A vistoria vai integrar o documento de considerações do Comitê acerca da situação do local após o acidente, em razão do ofício enviado pelo Ministério Público.
Fonte: Assessoria de Comunicação APASC a serviço do Comitê Canoinhas e Afluentes do Rio Negro.