O curso de capacitação: “Monitoramento Hidrológico e Eventos Extremos: Base de Dados, Sistemas Digitais de Alerta e o Papel do Comitê” realizado nos dias 20 e 27 de junho para os representantes das organização-membro do Comitê Chapecó e Irani e atores estratégicos da bacia, obteve êxito em sua realização.
Visando capacitar e atualizar os membros do colegiado, o curso reuniu na 1ª etapa, 45 participantes, destes, 22 representantes de organizações-membro. Já na segunda os números foram ainda melhores, reunindo 51 participantes, destes, 24 representantes de organizações-membro. Número expressivo que demonstra a efetividade e interesse nos assuntos abordados.
Conforme o Doutor em Engenharia Ambiental e técnico em hidrogeologia, Eduardo Lando Bernardo – que ministrou o primeiro encontro, o monitoramento hidrológico fornece informações ao longo do tempo, sobre a quantidade e a qualidade dos recursos hídricos. “A primeira etapa da capacitação abordou uma temática extremamente importante para os representantes de organizações-membro e atores estratégicos dos diferentes segmentos atuantes na bacia hidrográfica, pois forneceu um conjunto de dados e informações para além do conhecimento técnico-teórico”, explica.
Também conforme o palestrante, a ocasião fomenta o banco de dados do monitoramento e preparação para fornecer informações necessárias à solução de problemas de gestão local. “Além de melhorar a resposta aos eventos de inundações e estiagens, permitindo análises hidrológicas regionais mais precisas”, complementa.
O segundo ministrante do 1º encontro foi o Msc. Guilherme Xavier de Miranda Jr. - Pesquisador da Epagri/CIRAM, que trouxe ricas informações sobre a rede de monitoramento hidrometeorológico de Santa Catarina.
Já no 2º encontro, realizado na tarde do dia 27, o tema abordado foi: Eventos Extremos no Oeste Catarinense; O papel do Comitê de Bacia e Cases de referência, ministrado pela Esp. Fernanda Maria Haiduk - Técnica de Gestão Ambiental da Entidade Executiva – UNC.
Após a parte teórica houve a realização de um exercício, onde os participantes foram divididos em 04 grupos, e foi apresentado um case ilustrativo sobre um evento extremo na bacia hidrográfica, e partir dele os participantes tiveram que relacionar as atribuições do Comitê de Bacias Hidrográficas para agir frente a situação apresentada. Após os mesmos construíram um roteiro que o Comitê de Bacias Hidrográficas deveria seguir, através das atribuições consultivas, deliberativas e de câmaras técnicas para ajudar na solução do problema.
Para o assessor técnico do Comitê Chapecó e Irani, André Leão “o curso foi muito enriquecedor, pois além do embasamento teórico, houve a interação através de exercícios práticos, em que os membros e atores estratégicos puderam exercitar e aprofundar os conhecimentos frente a atuação do CBH em situações de escassez hídrica na bacia hidrográfica, por exemplo.
