A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) lançou a versão de 2024 da Agenda da Água, material que tem o objetivo de contribuir para a construção das diretrizes de uma política de estado para a gestão sustentável dos recursos hídricos em Santa Catarina.
O material enfatiza e traz informações importantes sobre algumas metas relacionadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente no que tange ao ODS 6 – água potável e saneamento:
META 1 - Alcançar o acesso universal e equitativo a água potável e segura para todos;
META 2 - Alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos, e acabar com a defecação a céu aberto, com especial atenção para as necessidades das mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade;
META 3 - Melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a liberação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando substancial - mente a reciclagem e reutilização segura globalmente.
Em relação a essas metas, o Comitê Babitonga através de seus membros representantes e equipe técnica, buscam sempre o melhor para os recursos hídricos locais. Aplicando atividades de sensibilização e educação ambiental, monitorando a qualidade e quantidade de água, monitorando os índices pluviométricos, discutindo cientificamente sobre a gestão e preservação dos recursos hídricos e muito mais trabalhos relacionados.
A atual vice-presidente do Comitê Babitonga, Dra. Virgínia Grace Barros, contribuiu com uma excelente fala em uma das páginas do documento:
“Não há agenda da água se não se souber quanta água temos disponível. É necessário aumentar a rede de monitoramento de vazão nos rios de Santa Catarina. Temos pouquíssimos pontos de monitoramento de nível, sem saber corretamente a vazão. Além disso, é mais que necessário ter uma rede de monitoramento dos níveis freáticos nos aquíferos, de onde é retirada água por meio de poços. Sem isso, se navega no escuro, e com as mudanças climáticas a tendência em Santa Catarina é manter a vazão média dos rios, porém com períodos maiores de estiagem e de chuvas concentradas em poucos períodos no ano. Ou falaremos sério sobre água ou brincaremos de ficar preocupados. Sem dados não há como fazer previsões corretas.”
Para maiores informações e para a leitura completa do documento, acesse-o aqui.