Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Canoas

Comitê Canoas e Pelotas participa de Oficina para criação do Corredor Ecológico Papagaios da Serra Destaque

01/11/2024

Aconteceu em Lages, no dia 24 de outubro, a primeira oficina para criação do Corredor Ecológico Papagaios da Serra. O objetivo principal foi promover um encontro com as principais entidades que têm alguma relevância no cenário ambiental no território. As instituições tiveram a oportunidade de conhecer e entender a importância dessa iniciativa para a conservação da biodiversidade e para o desenvolvimento econômico sustentável do Planalto Serrano Catarinense.

A oficina aconteceu no auditório do Centro de Ciências Agroveterinárias e contou com a presença de entidades como: Instituto do Meio Ambiente (IMA), Epagri, Centro Vianei de Educação Popular, Polícia Militar Ambiental, APREMAVI, Universidade do Estado de Santa Catarina, Comitê Canoas e Pelotas, entre outras.

A oficina foi uma iniciativa do Plano de Ação Territorial – Planalto Sul (PAT), executada pela Fundação CERTI de Florianópolis. A representante do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Canoas e Afluentes Catarinenses do Rio Pelotas foi Priscila Schmitz Heinzen, da Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina – PMA. A oficina também foi realizada no Município de São Joaquim, e contou com a participação do representante da CASAN, Luiz Carlos do Amaral.

Os corredores ecológicos são cruciais para evitar a extinção de espécies e preservar ecossistemas. Os corredores são faixas contínuas de vegetação natural que conectam áreas isoladas de habitat, permitindo que espécies de fauna e flora se desloquem livremente entre essas áreas. Eles funcionam como verdadeiros “caminhos” que atravessam paisagens fragmentadas por atividades humanas, como: agricultura, estradas e urbanização.

Desde o final de 2018, a SEMA do Rio Grande do Sul trabalha em conjunto com o Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) para o planejamento e implementação do Plano de Ação Territorial para a conservação de espécies ameaçadas de extinção (PAT) Planalto Sul.

O PAT Planalto Sul foi elaborado em 2019 e possui seis objetivos específicos e 41 ações para a redução do risco de extinção de 22 espécies focais, sendo 17 de plantas e cinco espécies da fauna.

A partir destes objetivos e ações, os participantes foram convidados a definir alguns critérios com diferentes olhares do território para que tanto o planejamento quanto à implementação dos corredores possa ser um processo participativo. Os critérios incluem: plano de ação, conselho gestor, mobilização e comunicação, assuntos que foram discutidos entre grupos.

De acordo com o Instituto do Meio Ambiente (IMA), a implantação do corredor ecológico é uma das iniciativas contempladas no Plano de Ação Territorial para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Território Planalto Sul (PAT Planalto Sul). O projeto está vinculado ao “Pró-Espécies: Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas”, iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) que visa adotar ações de prevenção, conservação, manejo e gestão para minimizar as ameaças, o risco de extinção e melhorar o estado de conservação das espécies ameaçadas. O projeto tem financiamento internacional e execução articulada pelo WWF-Brasil.

Ainda conforme o IMA, os Corredores Ecológicos são instrumentos de gestão que estão previstos na Lei Federal Nº 9985/2000 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação, definidos com o objetivo de conectar unidades de conservação e, assim, facilitar a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas. Também colaboram para a manutenção de populações que demandam áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais para sua sobrevivência.

          

Horário de Expediente: das 13h às 19h de Segunda a Sexta                                      

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