"As cheias e as estiagens, como a que estamos vivenciando neste ano, preocupam os que moram na área da Bacia do Rio Araranguá. A população tem se conscientizado da necessidade de dispor de informações que possam prevenir o acontecimento de eventos climáticos extremos. Porém, essas informações dependem de uma boa rede de monitoramento meteorológico.
Para resolver problemas que acontecem frequentemente com esses aparelhos implantados na Bacia, que hoje somam 23, os quais precisam de investimento e manutenção, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá convidou os técnicos da EPAGRI/CIRAM de Florianópolis, Edson Silva e Hamilton Justino Vieira para uma reunião com os membros do grupo de trabalho na manhã de quinta-feira, 23, na sede do CETRAR/EPAGRI.
A solução encontrada foi formular um projeto para captação de recursos junto às Secretarias Regionais e buscar sensibilizar os prefeitos da AMESC e da AMREC que fazem parte da Bacia da importância de investir nessa fonte de informação. Como exemplo, em Jacinto Machado há apenas uma estação funcionando, o que causa problemas na fidelidade dos dados. No caso de Araranguá, chovendo nas encostas, há motivos de preocupação na cidade e essa informação precisa chegar.
""A leitura desses aparelhos de aviso é essencial. Numa emergência, pode falhar o sinal do celular, cair a conexão da Internet, as estradas podem ficar bloqueadas, mas essas estações, se estiverem em pleno funcionamento, estarão nos orientando em qual situação nos encontramos, de alerta, calamidade pública, e como devemos agir perante à comunidade"", ressalta Antônio Sérgio Soares, presidente do Comitê."