Curso reúne educadores da rede pública para debater e construir práticas pedagógicas voltadas à sustentabilidade e à justiça ambiental. O primeiro encontro contou com um painel que destacou o papel político e transformador da Educação Ambiental nas escolas.
No dia 25 de junho, foi realizado o 1º encontro do Curso de Formação de Professoras e Professores em Educação Ambiental - Água, Solo e Justiça Climática: Práticas Pedagógicas para Mitigação de Emergências Climáticas, promovido pelo Comitê Araranguá-Mampituba em parceria com a 22ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e com o apoio da SATC, Comitê Urussanga, Comitê Mampituba, Geoparque.Caminhos dos Cânions do Sul, ONG Sócio da Natureza e SEMAE-SC.
Na abertura, foram apresentados os objetivos do curso, a programação completa, bem como as dinâmicas das atividades síncronas (via Google Meet) e assíncronas (no ambiente virtual Treina). Também foi detalhada a proposta do e-book colaborativo, que reunirá experiências desenvolvidas pelos participantes ao longo da formação. A certificação de 40 horas será emitida pela SATC.
O encontro contou com o Painel de Abertura: Educação Ambiental – Perspectivas políticas, críticas e territoriais para uma educação transformadora, reunindo profissionais com trajetórias diversas no campo da educação e das políticas públicas ambientais:
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Beatriz Fernanda Chinchilla Cartagena, bióloga e doutora em Biologia Ambiental, da Assessoria de Educação Ambiental da SEMAE, apresentou as ações e competências institucionais voltadas à sustentabilidade e à formação cidadã.
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Mônica Koch, gerente de Integração e Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (SEMAE), destacou as políticas públicas de integração entre educação e meio ambiente, com foco na articulação intersetorial.
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Eliandra Gomes Marques, educadora ambiental e doutoranda em Ciências Ambientais, trouxe reflexões sobre os desafios e potencialidades da Educação Ambiental crítica e emancipatória no contexto escolar.
O painel reforçou o papel da escola e das instituições como território estratégico para a promoção da cidadania ambiental e para a construção de práticas educativas (formais e não formais) que dialoguem com os desafios socioambientais contemporâneos.