A inclusão do estudo é um passo importante para a conservação dos cursos d’água, prioridade que vem sendo destacada pelo Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba.
O estudo de diagnóstico da Lagoa do Sombrio, indicado pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Mampituba, foi selecionado para inclusão no orçamento participativo do deputado federal Pedro Uczai. O resultado foi anunciado em uma audiência pública realizada na noite de terça-feira, dia 23, no auditório do Centro Universitário Satc (UniSatc).
O estudo está entre as 10 propostas que foram selecionadas pelos delegados. A sua inclusão no orçamento participativo representa um passo significativo para a conservação da Lagoa do Sombrio, devendo subsidiar ações futuras em benefício daquele corpo d’água e, por consequência, da qualidade de vida da população local e sustentabilidade da região do Extremo Sul catarinense.
Para participar desta iniciativa, o Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, junto com a ONG Sócios da Natureza e os municípios que abrangem a Lagoa do Sombrio – Balneário Gaivota, Sombrio, Santa Rosa do Sul, São João do Sul e Passo de Torres –, coletou mais de 450 assinaturas, garantindo 20 delegados para apoiar a proposta.
Conforme a presidente Eliandra Gomes Marques, a proposta visa realizar um estudo diagnóstico para identificar as principais fontes de poluição e degradação ambiental, avaliar a qualidade da água e dos sedimentos, e mapear as atividades econômicas e recreativas que dependem da lagoa, como a pesca, agricultura e turismo, quantificando o número de pescadores e pescadoras e identificando os principais usos e conflitos de interesse.
“Com base nos dados coletados, será possível desenvolver estratégias de conservação e mitigação, melhorar a qualidade da água, restaurar habitats degradados, promover práticas sustentáveis de uso dos recursos naturais, e fornecer subsídios essenciais para a elaboração e implementação de políticas públicas voltadas para a gestão sustentável da lagoa”, completa Eliandra.