CONSELHO ESTADUAL DE SANEAMENTO

Iniciativa, em alusão ao Dia Mundial da Água, foi realizada em parceria com a Prefeitura de Urussanga, por meio da Diretoria de Meio Ambiente, e com o SEMAE

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga levou à Praça Anita Garibaldi nessa sexta-feira, dia 21, uma ação informativa acerca da sua atuação, em alusão ao Dia Mundial da Água, celebrado neste sábado, dia 22. Com o auxílio de uma maquete que mostra os relevos da bacia em 3D, o órgão abordou a importância da gestão dos recursos hídricos para alunos das escolas municipais e estaduais, bem como para lideranças do município e população em geral.

A iniciativa, que levou o nome de "Caminho das Águas: Preservar hoje e Garantir o Amanhã", foi promovida pela Prefeitura de Urussanga, por meio da Diretoria do Meio Ambiente (DMA), e do SAMAE. Na ação, explanaram sobre a origem da água e a preservação de nascentes, a presidente do Comitê Urussanga, Lara Possamai Wessler, e o vice-presidente, Fernando Damian Preve Filho. O representante do IFSC no Comitê, Benedito Possamai, também prestigiou o momento.

“Buscamos sempre sensibilizar e conscientizar a comunidade sobre a importância da preservação dos nossos recursos hídricos. A maquete que apresentamos é uma ferramenta educativa que facilita o entendimento sobre como as águas percorrem nossa bacia e a necessidade de protegermos as nascentes e os mananciais. A gestão eficiente dos recursos hídricos é um trabalho coletivo, e envolver as escolas, as lideranças e a população é essencial para garantir que as próximas gerações tenham acesso a água de qualidade. Nosso compromisso é trabalhar juntos para preservar hoje e garantir o amanhã”, destacou a presidente do Comitê Urussanga, Lara Possamai Wessler.

 

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Bem natural está presente em todo o ecossistema, regulando e equilibrando a natureza

  

Considerada um bem natural, a água está diretamente ligada ao clima e a todos os seres vivos. As mudanças climáticas, os desastres naturais e o aumento das temperaturas médias têm causado um desequilíbrio nos ecossistemas, tornando a preservação dos recursos hídricos ainda mais urgente. Com base nisso, no Dia Mundial da Água, celebrado neste sábado, 22, os Comitês das Bacias Hidrográficas do Sul de Santa Catarina reforçam a importância de proteger esse elemento indispensável para a manutenção da vida e o equilíbrio da natureza.

Na região Sul catarinense, os Comitês – que contam com o apoio técnico da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) como Entidade Executiva, por meio do ProFor Águas – são responsáveis pela gestão dos recursos hídricos, com o objetivo de tomar decisões em prol das águas e promover debates e ações de implementação de políticas públicas. O coordenador geral do ProFor Águas, Prof. Dr. Carlyle Torres Bezerra de Menezes, explica que é necessário implementar leis eficazes, visto que a água não é apenas um recurso; é a essência, o bem, que conecta todos os ecossistemas, sustenta a biodiversidade e garante o equilíbrio do Planeta Terra.

“Neste dia, renovamos um compromisso fundamental: reconhecer a importância desse bem comum para a manutenção da vida e agir com urgência para protegê-lo diante dos desafios ambientais que se intensificam. Por isso, precisamos investir em soluções sustentáveis e, acima de tudo, transformar nossa relação com a água, entendendo-a não como um bem infinito, mas como um patrimônio vital que deve ser preservado e protegido. É extremamente urgente usarmos de forma responsável e conservar todas as águas, subterrâneas e superficiais para todos os seres vivos”, comenta Menezes.

Para além da conscientização, a sociedade como um todo deve olhar para a água como um bem natural que um dia pode acabar. “O aumento das temperaturas, os desastres naturais e o uso indiscriminado deste bem comum, ameaçam sua disponibilidade e qualidade, exigindo de nós muito mais do que conscientização - exigem ações concretas e coletivas. Vivemos um momento crítico, marcado pela emergência climática e pelo avanço acelerado da degradação ambiental. Neste sentido, é extremamente urgente usarmos de forma responsável e conservar as águas, subterrâneas e superficiais. Considerando que a água é também um ser de direitos, como em vários países no mundo ela já é reconhecida como tal, em suas constituições e leis ambientais, na perspectiva de uma ecologia integral. E neste ano, a propósito desta reflexão, a ecologia integral é o tema da Campanha de Fraternidade de 2025 para as futuras gerações”, esclarece o coordenador geral do ProFor Águas.

A reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, frisa a importância da Entidade Executiva no suporte aos Comitês de Bacia Hidrográfica. "Estar junto das lideranças dos comitês que cuidam de quatro grandes Bacias Hidrográficas da nossa região é uma grande satisfação e, mais que isso, uma forma de cumprirmos nosso compromisso social e ambiental. Temos a convicção de que temos na Universidade, grandes pesquisadores que detém um conhecimento imensurável em torno desse assunto, bem como das especificidades da nossa região, e que podem contribuir sobremaneira nesse processo. Enquanto Entidade Executiva, posso dizer que a Unesc está dedicada a acompanhar de perto tudo o que envolve os recursos hídricos e disposta a colaborar de forma a impactar positivamente o trabalho já tão dedicado dos nossos Comitês", aponta.

Ações de preservação

As ações realizadas no dia a dia podem ajudar cada indivíduo e a comunidade como um todo. Para o presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do Complexo Lagunar e Bacias Contíguas, Woimer José Back, existem pontos essenciais que os municípios devem se atentar neste quesito. “Primeiramente, as cidades devem contar com a presença da Defesa Civil, além de documentar um plano de contingência com o intuito de enfrentar os momentos de crise. Investir em educação ambiental nas escolas com ações que incentivem o reuso da água e a coleta seletiva também podem melhorar o entendimento dos alunos e passar a perspectiva do cuidado com a água”, ressalta.

Back ainda destaca que todos podem fazer muito mais por esse recurso tão valioso e finito que a sociedade tem à disposição, pois ninguém vive sem ele. “Devemos olhar mais para as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e manter as matas ciliares em todos os rios, lagos e lagoas, com o objetivo de recuperar nossas nascentes. São essas as mensagens que levamos às cidades vizinhas, para que pensem cada vez mais no manejo das águas”, enfatiza.

Água no ecossistema

Neste Dia Mundial da Água, os representantes dos Comitês destacam a importância de cuidar dos recursos hídricos que estão presentes nos oceanos, mares, rios e lagoas, e que desempenham um papel essencial na sobrevivência de todos os seres vivos, além de serem fundamentais para a saúde pública e atividades econômicas.

“No entanto, a crescente demanda, a poluição e as crises climáticas ameaçam sua disponibilidade e qualidade, tornando urgente tanto uma gestão eficiente e integrada quanto a adoção de práticas sustentáveis e políticas de preservação. Nesse contexto, os Comitês de Bacias Hidrográficas são órgãos fundamentais que reúnem diferentes setores da sociedade para garantir o uso sustentável da água e buscar soluções que mitiguem problemas identificados”, afirma a presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, Eliandra Gomes Marques.

Neste cenário, a presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga, Lara Possamai Wessler, ressalta que os Comitês de Bacia Hidrográfica têm um papel essencial na busca por caminhos que levem à conservação dos recursos hídricos.

“A atuação dos Comitês é fundamental para promover o diálogo e a construção coletiva de estratégias voltadas à proteção e gestão responsável da água. Ao reunir diferentes setores e promover a participação ativa da sociedade, contribuímos para o desenvolvimento de políticas públicas e diretrizes que consideram as necessidades locais e regionais, sempre com foco na qualidade e quantidade dos recursos hídricos. Neste Dia Mundial da Água, reforçamos nosso compromisso em estimular debates qualificados e propor ações integradas que garantam água a disponibilidade em condições adequadas para as atuais e futuras gerações”, complementa.

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Plano anual foi discutido em Assembleia Geral Ordinária nessa quinta-feira, dia 20

 

Nessa quinta-feira, dia 20, no SAMAE de Morro da Fumaça, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga reuniu seus membros para a primeira Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2025 e encaminhou os planos de atividades do ano. Na reunião, esteve presente o prefeito de Morro da Fumaça, Eduardo Guollo, que contribuiu com um momento de fala, ressaltando a preocupação com as inundações que atingiram a cidade, por conta do Rio Urussanga.

Na oportunidade, o prefeito também destacou o papel do Comitê na recuperação ambiental e no desenvolvimento sustentável do município. Além dele, a AGO contou com a presença da presidente da Câmara de Vereadores de Morro da Fumaça, Marijane Felippe, e de vereadores.

 

 

Para este ano, conforme o Edital 64/2024, o Comitê Urussanga contará com uma nova divisão no plano de capacitações. Serão dois cursos e um evento para se realizar ao longo do ano, com temas já definidos e aprovados: saneamento básico, águas subterrâneas e uso racional da água.

Ainda durante a AGO, foram aprovados os planos de comunicação e mobilização social e o relatório de atividades da Câmara Técnica de Assessoramento (CTA) do órgão. “Alinhamos nossas demandas para o ano com o consenso de todos os membros. Neste momento, seguimos na expectativa do lançamento do edital 64/2024 da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), que garantirá a continuidade dos trabalhos e suporte da Entidade Executiva do Comitê, para que nossas ideias se concretizem e para que possamos dar continuidade aos projetos em desenvolvimento”, avalia a presidente do Comitê Urussanga, Lara Possamai Wessler.

 

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Reunião será realizada em 20 de março, no Auditório do Samae de Morro da Fumaça

 

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga convoca os representantes de suas entidades-membro para a sua primeira Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2025. A reunião será realizada no próximo dia 20, no Auditório do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Morro da Fumaça, localizado no Centro do município.

Com primeira chamada às 13 horas, a AGO exige a presença de 50% mais um dos representantes das organizações-membro para atingir o quórum necessário. Caso esse número de participantes não seja atingido, a segunda convocação ocorrerá às 13h30.

“A primeira Assembleia do ano está́ chegando e esperamos contar com a presença de todos os membros do Comitê Urussanga, visto que é muito bom revê-los após quase três meses desde a última Assembleia e, sobretudo, porque trataremos do planejamento do Comitê para todo o ano”, ressalta a presidente do órgão colegiado, Lara Possamai Wessler.

Entre os assuntos que serão abordados no encontro, estão: a discussão e aprovação da ata da Assembleia anterior; a aprovação da alteração da Deliberação nº 19, que altera o Calendário de Reuniões do Comitê Urussanga de 2025; a discussão e aprovação do Plano de Capacitação 2025; discussão e aprovação do Plano Anual de Atividades deste ano; discussão e aprovação do Plano de Comunicação e Mobilização Social 2025; discussão e aprovação do Relatório de Atividades de 2024; assim como a discussão e aprovação do Relatório de Atividades da CTA do Comitê do ano anterior.

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Encontro aconteceu com o objetivo de organizar as demandas e temas que serão discutidos durante o ano

 

Em reunião realizada nesta semana, os Comitês de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas do Rio Urussanga e do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba participaram da reunião do Grupo Técnico de Assessoramento à Execução da Sentença (GTA), da Sentença da Ação Civil Pública (ACP) do Carvão. O objetivo do encontro foi organizar as demandas e os temas que serão debatidos durante o ano.

O encontro contou com a presença da juíza da 4ª Vara da Justiça Federal de Criciúma, Dra. Camila Lapolli de Moraes, e de outros representantes de entidades dos setores técnico, jurídico e ambiental. A proposta para os próximos meses, conforme determinação da juíza, é que sejam realizadas duas reuniões neste semestre para que seja dado continuidade às ações de recuperação de áreas degradadas pela exploração do carvão na Região Carbonífera.

Na visão da presidente do Comitê Urussanga, Lara Possamai Wessler, a reunião foi positiva, pois serão estabelecidas metas prioritárias para acelerar o processo de recuperação ambiental. “Percebemos que a juíza tem interesse em retomar os encontros do GTA do Carvão. Dessa forma, conseguiremos esclarecer e criar alguns critérios para atingir de forma mais rápida e eficaz os objetivos definidos na ação”, enfatiza.

Já no segundo semestre, a intenção é discutir sobre os critérios de recuperação, elaboração do diagnóstico, primeiras abordagens sobre as águas subterrâneas, áreas degradadas em depósitos rejeitos e uma compilação do mapa das áreas a serem recuperadas.

Para a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques, estes temas são de extrema relevância para a sociedade local e regional. “A reunião resultou em encaminhamentos significativos que orientarão a tomada de decisões de forma eficiente, considerando os relatórios já produzidos até o momento. A estratégia acordada mostrou-se fundamental para agilizar o reparo dos danos nas áreas degradadas e fortalece a cooperação entre os integrantes do GTA, garantindo que os interesses e as demandas sejam ouvidos e integrados às soluções propostas”, declarou.

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Entre os objetivos estabelecidos, estão a busca pela maior mobilização do poder público e a realização do enquadramento dos rios da bacia

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga elaborou o seu Planejamento Estratégico para o biênio de 2025-2026, com o objetivo de promover a integração e alinhamento de ações com o foco nos resultados de médio e longo prazo do órgão colegiado. Entre as prioridades elencadas no documento, estão a busca pelo enquadramento dos rios da bacia e a maior participação do poder público no Comitê, por meio de articulação política, bem como a promoção de uma mobilização para reforçar a participação dos membros e redução da rotatividade.

Conduzido pela empresa Alcance Gestão Empresarial, o Planejamento Estratégico contou com a participação ativa de diversos membros do Comitê, incluindo representantes da sociedade civil, poder público e usuários de água. “O sucesso do plano se faz com a participação de todos os membros e discussão com a sociedade civil organizada na tomada de decisões da gestão. Desta forma é possível corrigir eventuais desvios e fomentar a atuação conjunta em prol dos objetivos estabelecidos”, destaca a presidente do Comitê, Lara Possamai Wesslei.

Nas oficinas de construção do Planejamento Estratégico, os membros que representam o Comitê se organizaram em grupos para analisar o ambiente interno e externo à instituição. Nessa análise, foram levantados os pontos fortes, fracos, as oportunidades e ameaças em relação a atuação futura do Comitê. Após consenso de que os itens a considerar em cada quadrante da matriz SWOT, deu-se a análise da importância e influência de cada ameaça e de cada oportunidade, bem como a importância e atendimento aos pontos fortes e fracos. “Este é um documento importante que temos para colocar em prática e espero a colaboração de todos os membros para tanto”, enfatiza Lara.

Além disso, entre os demais objetivos estratégicos citados, estão a criação de Agência de Bacia, a busca pelo apoio das entidades de representação da sociedade organizada, a cobrança pelo uso dos recursos hídricos e a revisão do Plano de Bacia do Comitê.

Missão, Visão e Valores

Além das ações prioritárias, o Planejamento Estratégico também revisou e deu nova redação à Missão, Visão e Valores do Comitê Urussanga.

Como Missão, o Comitê definiu: “Promover a gestão sustentável e integrada dos recursos hídricos, envolvendo todos os atores da Bacia Hidrográfica do rio Urussanga”. Já como Visão: "Ser reconhecido como órgão colegiado que participa na gestão integrada de recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do rio Urussanga”.

Por fim, os Valores elencados para o Comitê foram: ética, democracia, participação, imparcialidade, transparência, respeito, comprometimento, mediação, conhecimento técnico, governança, integralidade, inovação, responsabilidade e sustentabilidade.

O Planejamento Estratégico do Comitê pode ser conferido, na íntegra, aqui.

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Moção de Aplausos foi entregue na noite dessa terça-feira, dia 10, como forma de reconhecimento pelos 18 anos de atuação do órgão colegiado

Durante a sessão da Câmara de Vereadores de Urussanga nessa terça-feira, dia 10, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga recebeu uma Moção de Aplausos, em reconhecimento ao trabalho realizado durante os últimos 18 anos em prol da preservação dos recursos hídricos da região. A homenagem, proposta pelo vereador José Carlos José, foi recebida pela presidente do Comitê, Lara Possamai Wessler, que foi à solenidade acompanhada pelo vice-presidente, Fernando Damian Preve Filho, pelo membro Antônio Adílio e pela técnica em recursos hídricos do ProFor Águas Unesc que presta suporte direto ao Comitê, Graziela Elias.

O Comitê é um órgão colegiado essencial para a gestão dos recursos hídricos na região, abrangendo uma bacia com aproximadamente 680 quilômetros quadrados e envolvendo dez municípios: Balneário Rincão, Cocal do Sul, Criciúma, Içara, Jaguaruna, Morro da Fumaça, Pedras Grandes, Sangão, Treze de maio e Urussanga. Os rios que cortam essas localidades desaguam no Rio Urussanga, que por sua vez leva suas águas até o mar.

Ao receber a Moção, a presidente Lara Possamai Wessler agradeceu a homenagem e ressaltou a importância do reconhecimento do Legislativo urussanguense. “Ficamos extremamente felizes pelo reconhecimento. O Comitê só é possível, porque é participativo e conta com a ajuda de todos. É importante manter as pautas ambientais em evidência e que possamos sempre debater ações para garantir a segurança hídrica”, destaca.

O Comitê foi criado por meio do Decreto nº 4.934 e tem como responsabilidades a normatização e consulta sobre questões relacionadas à gestão hídrica. Entre suas atribuições, estão a elaboração de planos e programas para o uso adequado dos recursos hídricos e a promoção da educação ambiental.

Para o vereador José Carlos José, o Comitê vem realizando um trabalho importante ao longo dos anos e, por esse motivo, merece receber a honraria da Casa. “A atuação do Comitê é fundamental para promover ações deliberativas que visam a preservação e o uso sustentável dos recursos hídricos na nossa região. O trabalho dele é um exemplo de comprometimento com o meio ambiente e com a qualidade de vida das comunidades que dependem dessas águas”, afirmou.

 

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Pleito realizado nesta quinta-feira, 05, também reconduziu aos cargos o vice-presidente Fernando Damian Preve Filho e a secretária executiva Silvia Sartor Rozeng.

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga realizou nesta quinta-feira, 05, na Câmara de Vereadores de Urussanga, sua última Assembleia Geral Ordinária de 2024, com eleição da diretoria do órgão para a gestão 2024-2026. A atual diretoria foi reeleita sem mudanças e, por isso, permanecem em seus respectivos cargos a presidente Lara Possamai Wessler (IMA), o vice-presidente Fernando Damian Preve Filho (Epagri) e a secretária executiva Silvia Sartor Rozeng (FUMAF).

A presidente reeleita do Comitê Urussanga, Lara Possamai Wessler, agradeceu a confiança depositada na chapa. “Quando me convidaram para assumir a presidência do Comitê na primeira vez, me questionei se seria capaz e, na época, aceitei enfrentar o desafio. Foi um mandato de muito aprendizado, desde o início, e agora, ao aceitar continuar à frente do órgão mais uma vez, acredito que continuarei aprendendo e podendo contribuir com a gestão dos recursos hídricos em nossa bacia hidrográfica. Além disso, aproveito para pedir que todos os representantes continuem participando e colaborando com esse trabalho tão importante”, completa.

Outros assuntos debatidos

Durante a Assembleia Geral Ordinária do Comitê Urussanga, também foram debatidos diversos outros temas: aprovação da Deliberação Nº 14, que altera ad referendum o Calendário de Assembleias Gerais Ordinárias/2024; aprovação do Calendário de Assembleias Gerais Ordinárias/2025; aprovação do novo Regimento Interno da Câmara Técnica de Assessoramento – CTA do Comitê, bem como da alteração da Resolução 01/2012, de 31 de julho de 2012, que cria a CTA, e da nova composição da CTA.

Ainda, foi discutida e aprovada a adesão do Comitê ao Protocolo de Monitoramento da Governança das Águas do Observatório da Governança das Águas (OGA Brasil) e discutiu-se a criação do Grupo de Trabalho para o Monitoramento da Governança das Águas. O Planejamento Estratégico do Comitê Urussanga também foi discutido e aprovado; da mesma forma que a Moção de Repúdio ao PL Nº 4.546/2021.

Por fim, a maquete da bacia do Rio Urussanga, que conta com uma dimensão total de 100 cm x 80 cm e mostra em detalhes a rede hidrográfica, o relevo e a altitude da bacia, foi apresentada e entregue. E para concluir e analisar as ações de 2024, o ProFor Águas Unesc – equipe da Entidade Executiva que presta suporte técnico ao Comitê Urussanga – explanou os resultados e metas alcançados no decorrer do ano, com apresentação da técnica que dá apoio ao órgão, Graziela Elias.

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Eleição da nova diretoria acontecerá nesta quinta-feira na Câmara de Vereadores de Urussanga

Foi divulgado nesta segunda-feira pelo presidente da Comissão Eleitoral Sr. Guilherme Semprebom Meller, conforme o Edital Nº 06/2024 de Convocação do Processo Eleitoral, a homologação final das chapas inscritas à eleição. Os cargos que serão preenchidos são para a presidência e secretaria executiva do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga e Bacias Contíguas, que deverão assumir o mandato de 2024 a 2026. A eleição ocorrerá durante a 69ª Assembleia Geral Ordinária do órgão, nesta quinta-feira, dia 05, na Câmara de Vereadores de Urussanga.

A chapa única é composta pela candidata à presidente, Lara Possamai Wessler, que representa o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA); o vice-presidente, Fernando Damian Preve Filho, representando a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri); e como secretária executiva, a Silvia Sartor Roseng, da Fundação Municipal do Meio Ambiente de Morro da Fumaça (FUMAF).

O Comitê Urussanga reforça seu compromisso com a transparência em todo o processo eleitoral, convidando a comunidade a acompanhar e participar ativamente das eleições para a próxima gestão.

 

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Em formação com saída de campo, integrantes do órgão visitaram pontos estratégicos do principal rio da bacia

Vivenciar, na teoria e na prática, um olhar estratégico para o Rio Urussanga: foi com esse objetivo que o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga promoveu sua última capacitação do ano nessa semana. Seguindo a temática “Monitoramento e Diagnóstico da Qualidade da Água”, a formação contou com um debate teórico inicial, seguido por uma saída de campo, que proporcionou aos participantes da formação, a visita in loco em pontos estratégicos do principal rio da bacia.

Para o vice-presidente do Comitê Urussanga, Fernando Damian Preve Filho, a capacitação foi muito proveitosa, uma vez que oportunizou ao grupo de entidades que participam do órgão uma clareza maior da situação do rio. “As informações repassadas conseguiram mostrar a dimensão do problema relacionado à água dentro da Bacia do Rio Urussanga. A parte sobre coleta e amostragem foi muito importante neste sentido, porque conseguiu mostrar aos participantes que os resultados de monitoramentos sobre as águas do Rio Urussanga revelam o tamanho do impacto causado pela intervenção humana, enquanto mineração, na região. E quando avaliamos o impacto atual decorrente dessa intervenção humana, conseguimos ter uma visão melhor do quanto não será fácil para diminuir ou mitigar os problemas decorrentes dessa situação”, ressaltou.

Outro ponto de destaque, conforme o vice-presidente do Comitê, foi o fato de a capacitação ter oportunizado que os participantes relembrassem a situação envolvendo a bacia de captação de água para abastecimento urbano de Urussanga, que por conta da condição imposta pelo carvão, acontece exclusivamente em um único refúgio, em parte do Rio Barro Vermelho. “É deste ponto que vem praticamente todo o abastecimento urbano de Urussanga e, ainda hoje, não se materializou a preocupação necessária com esse bem precioso. É preciso que mais entidades-membro tenham conhecimento da importância deste ponto, para que a partir dessa sensibilização, seja possível avançar nas questões relacionadas à reservação e cuidado com essa bacia de captação”, completou.

Palestrantes

A capacitação foi conduzida por dois palestrantes, o coordenador geral do ProFor Águas e coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc, pesquisador e prof. doutor Carlyle Torres Bezerra de Menezes, e o engenheiro ambiental Ives Fiegenbaum, integrante da equipe técnica do Iparque - Parque Científico e Tecnológico da Unesc.

Conforme Menezes, a qualidade da água reflete o equilíbrio ambiental e a eficiência no uso dos recursos hídricos, sendo essencial para a sustentabilidade e a gestão das bacias hidrográficas. “Está neste ponto a importância de abordarmos essa temática em um momento de capacitação. Como objetivo principal, a formação visou capacitar os participantes para que estes possam interpretar e compreender os dados de monitoramento e o diagnóstico de qualidade da água, alinhando as suas ações aos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos. Além de contribuir para a proposição de um monitoramento participativo e comunitário, em um processo de sensibilização e educação ambiental”, avaliou.

A apresentação do coordenador geral do ProFor Águas Unesc ainda abordou os parâmetros físico-químicos, biológicos e bacteriológicos do Rio Urussanga, bem como discutiu a respeito da importância de cada parâmetro para a avaliação da saúde do rio, ao falar sobre a situação atual da qualidade da água que corre no seu leito.

Além disso, Fiegenbaum explanou acerca da amostragem da água superficial e dos equipamentos utilizados em campo. “Buscamos obter informações sobre a qualidade da água nos diferentes usos, bem como identificar os possíveis impactos ambientais decorrentes das fontes de poluição, pontuais e/ou difusas, que possam contribuir com a possível alteração da qualidade natural do meio. Permitindo assim, a tomada de medidas preventivas e corretivas para preservar os recursos hídricos”, completou o engenheiro ambiental.

Saída de campo

Após os debates teóricos, a saída de campo percorreu pontos na Bacia do Rio Urussanga, levantando abordagens acerca de dados históricos e contextualização sobre a atual situação do manancial. A visita técnica iniciou na Cachoeira Vale dos Figos, uma área preservada, exemplo de conservação ambiental, e seguiu um percurso por diversos trechos, incluindo o da localidade de Rio Carvão Baixo, entre outros.

 

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O encontro será realizado na Câmara de Vereadores de Urussanga, no dia 5 de dezembro

 

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga realiza no próximo dia 5 de dezembro, na Câmara de Vereadores de Urussanga, sua última Assembleia Geral Ordinária de 2024. Na oportunidade, os membros vão eleger a nova diretoria do órgão para a gestão 2024-2026. Ainda, entre as pautas, será colocada para discussão e aprovação a adesão ao Protocolo de Monitoramento da Governança das Águas do Observatório da Governança das Águas (OGA Brasil).

Todos os representantes das entidades-membro estão convocados a participar da reunião, que contará com primeira chamada às 13h e segunda, às 13h30.  “A AGO será a última oportunidade do ano para os membros do Comitê não só discutirem os resultados obtidos até aqui e projetarem os próximos passos do órgão, como também participarem da eleição da nova diretoria. Por isso, a importância de todos participarem desse momento”, pontua a presidente do Comitê Urussanga, Lara Possamai Wessler.

Ainda, será apresentada e entregue a maquete da bacia do Rio Urussanga, que contará com uma dimensão total de 100 cm x 80 cm e mostrará em detalhes a rede hidrográfica, o relevo e a altitude da bacia. “Essa ferramenta é muito importante, porque poderemos levá-la para apresentações em diversos eventos que o Comitê participa, como nas escolas, nas ações de educação ambiental, uma vez que a maquete facilita o entendimento de como funciona a nossa bacia hidrográfica”, explica a presidente.

Para concluir e analisar as ações de 2024, o ProFor Águas Unesc – equipe da Entidade Executiva que presta suporte técnico ao Comitê Urussanga – também trará os resultados e metas alcançados no decorrer do ano.

Assuntos em pauta

Entre os assuntos em pauta na AGO, estarão:

  • Aprovação da Deliberação Nº 14, que altera ad referendum o Calendário de Assembleias Gerais Ordinárias/2024;
  • Discussão e aprovação do Calendário de Assembleias Gerais Ordinárias/2025;
  • Discussão e aprovação do novo Regimento Interno da Câmara Técnica de Assessoramento – CTA do Comitê Urussanga;
  • Discussão e aprovação da alteração da Resolução 01/2012, de 31 de julho de 2012, que cria a CTA do Comitê Urussanga;
  • Discussão e aprovação da nova composição da CTA do Comitê Urussanga;
  • Discussão e aprovação da adesão ao Protocolo de Monitoramento da Governança das Águas do Observatório da Governança das Águas (OGA Brasil);
  • Discussão e aprovação da criação do Grupo de Trabalho para o Monitoramento da Governança das Águas;
  • Discussão e aprovação do Planejamento Estratégico do Comitê Urussanga;
  • Discussão e aprovação da Moção de Repúdio ao PL Nº 4.546/2021;
  • Eleição da Presidência e Secretaria Executiva do Comitê Urussanga;
  • Posse da Presidência e Secretaria Executiva para gestão 2024-2026;
  • Apresentação e entrega da maquete da bacia do rio Urussanga;
  • Apresentação das ações da Entidade Executiva/Comitê.
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O processo eleitoral será realizado no dia cinco de dezembro, durante a Assembleia Geral Ordinária

 

Na primeira semana de dezembro, no dia 5, está prevista a última Assembleia Geral Ordinária (AGO), do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga e Bacias Contíguas. Nela será realizada a eleição para compor a diretoria que cumprirá o mandato 2024 a 2026. Nesta eleição, a chapa única é composta pela candidata à presidente, Lara Possamai Wessler e seu vice-presidente, Fernando Damian Preve Filho. Ainda, como secretária executiva, a Silvia Sartor Roseng.

O Comitê reforça seu compromisso com a transparência em todo o processo eleitoral, convidando a comunidade a acompanhar e participar ativamente das eleições para a próxima gestão.

Cronograma e prazos

Depois das inscrições, a lista final será divulgada no dia 02 de dezembro no Site Águas. Por fim, a eleição acontecerá durante a 69ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) do Comitê, a ser realizada no dia 05 de dezembro, na Câmara de Vereadores de Urussanga.

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Devido à previsão de chuva, órgão adiou aula teórica e prática para próxima semana, para que os participantes aproveitem da melhor maneira a saída a campo

 

Com previsão de chuva para esta semana, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga transferiu a data da sua última capacitação do ano. Para que os participantes aproveitem da melhor forma possível o encontro, a aula e a saída de campo foram reagendadas para a próxima quarta-feira, dia 27 de novembro. A temática será o “Monitoramento e Diagnóstico da Qualidade da Água: um olhar para o Rio Urussanga”, com abertura de forma presencial às 08h30, no Centro Comunitário do Rio Maior, em Urussanga. A parte teórica seguirá até as 10h e, em seguida, serão percorridos pontos estratégicos do principal rio da bacia, com previsão de finalização da formação às 15h30.

Interessados em participar podem se inscrever pelo link. Como última capacitação de 2024, a presidente do Comitê Urussanga, Lara Possamai Wessler, reforça que este momento será de grande aprendizado para que os membros e os participantes possam ver na prática os estudos vistos em aula.

“Vamos aprofundar nosso conhecimento sobre o Rio Urussanga, um dos patrimônios naturais da nossa bacia. Esta será uma oportunidade única de nos aproximarmos ainda mais do rio, compreendendo sua importância ambiental e seu impacto na comunidade. A participação de cada um é essencial para fortalecer nossa atuação conjunta na preservação e gestão sustentável deste recurso hídrico tão importante”, enfatiza.

Palestrantes

A parte teórica da capacitação contará com dois palestrantes, o coordenador geral do ProFor Águas e coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc, prof. doutor Carlyle Torres Bezerra de Menezes e o engenheiro ambiental Ives Fiegenbaum, integrante da equipe técnica do Iparque - Parque Científico e Tecnológico da Unesc.

A apresentação, por parte de Menezes, será sobre os parâmetros físico-químicos, biológicos e bacteriológicos do Rio Urussanga. Além de discutir sobre a importância de cada parâmetro para a avaliação da saúde do rio, falará sobre a situação atual da qualidade da água que corre no seu leito. Já Fiegenbaum mostrará a amostragem da água superficial e os equipamentos que serão utilizados em campo, na parte prática.

“Nosso objetivo principal é obter informações sobre a qualidade da água nos diferentes usos, bem como identificar os possíveis impactos ambientais decorrentes fontes de poluição, pontuais e/ou difusas, que possam contribuir com a possível alteração da qualidade natural do meio. Permitindo assim, a tomada de medidas preventivas e corretivas para preservar os recursos hídricos”, pontua o engenheiro ambiental.

Na prática

O segundo momento da capacitação contará com a visita técnica em vários pontos e abordagens acerca de dados históricos e contextualização sobre a atual situação do Rio Urussanga. A primeira área a ser conhecida será a Cachoeira Vale dos Figos, uma área preservada, exemplo de conservação ambiental. Em seguida, o percurso continuará por diversos outros trechos do rio, até ser concluído na foz, na Barra do Torneiro, para uma reflexão sobre as principais fontes de poluição que foram registradas no caminho e como toda a carga de contaminantes é transportada até a praia.

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Dentre os principais assuntos da reunião, membros discutiram e aprovaram a elaboração de uma Moção de Repúdio ao Projeto de Lei nº 4546/21

 

Em reunião, semana passada, a Câmara Técnica de Assessoramento (CTA) do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga, dentre os tópicos principais, encaminhou a produção de uma Moção de Repúdio ao Projeto de Lei nº 4546/21, que institui a Política Nacional de Infraestrutura Hídrica, uma vez que o PL propõe mudanças que diminuem a representatividade do órgão nos processos decisórios.

“A percepção em relação ao PL é que ele abre a possibilidade para transformar a água em um produto. Portanto, está sujeito a regras de mercado que dificultariam a ação da sociedade civil em caso de reinvindicações. A água não deve ser vista como produto, mas sim como um bem de utilidade pública. A regulação da legislação é necessária, mas pode ser revista para trazer a percepção do recurso hídrico como bem público e utilidade pública”, destaca o coordenador da CTA, André José Campos.

Além desse assunto, foi discutido e aprovado o novo Regimento Interno da CTA, já que depois das Assembleias Setoriais Públicas (ASPs) houve a integração de novos membros e algumas organizações que compõem a CT não conseguiram um assento no Comitê Urussanga. Com essa necessidade de reestruturar a composição da CT, o documento foi reformulado também devido à necessidade de atualização das normas para o funcionamento da Câmara Técnica do Comitê, de forma a garantir consonância com as diretrizes estabelecidas na Resolução CERH nº 19, de 19 de setembro de 2017, bem como com a Deliberação Nº 02, de 24 de junho de 2020, que aprovou o novo Regimento Interno do órgão.

Foi discutida também a criação de um grupo de trabalho para integrar o Monitoramento da Governança da Água. Em março deste ano, o Comitê Urussanga decidiu aderir ao OGA Brasil e, desde então, passou a seguir o protocolo que trata da gestão dos recursos hídricos. No entanto, para a coleta e análise dos dados, é necessário formar uma equipe especializada. Para compor esse grupo, que será vinculado à CT, foram sugeridos nomes de algumas organizações. A definição e aprovação dos integrantes ocorrerá na Assembleia Geral Ordinária (AGO), marcada para o dia 5 de dezembro.

Após as apresentações, os membros aprovaram os documentos discutidos e agora aguardam para apresentá-los na próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO), em dezembro, em que serão submetidos à aprovação da plenária. “Estamos com grandes expectativas de que a assembleia avalie os anexos e os aprove, permitindo a realização do planejamento para os próximos anos”, aponta Campos.

Participaram da reunião, além do coordenador da CTA, o membro da Colônia de Pescadores Z33, Antônio Adílio da Silveira, a representante da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Yasmine de Moura da Cunha e a técnica em gestão hídrica do ProFor Águas Unesc que presta apoio ao Comitê, Graziela Elias Zehnder.

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Seguindo o tema “Monitoramento e Diagnóstico da Qualidade da Água: um olhar para o Rio Urussanga”, participantes passarão por pontos estratégicos para conhecer o principal rio da bacia.

Para aplicar a teoria na prática, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga promove sua última capacitação do ano com uma saída de campo na próxima terça-feira, dia 19 de novembro. A temática do encontro será o “Monitoramento e Diagnóstico da Qualidade da Água: um olhar para o Rio Urussanga”, com abertura de forma presencial às 08h30, no Salão Paroquial do Rio Maior, em Urussanga. A parte teórica seguirá até as 10h e, em seguida, serão percorridos pontos estratégicos do principal rio da bacia, com previsão de finalização da formação às 15h30.

Interessados em participar podem se inscrever pelo link. Como última capacitação de 2024, a presidente do Comitê Urussanga, Lara Possamai Wessler, reforça que este momento será de grande aprendizado para que os membros e os participantes possam ver na prática os estudos vistos em aula.

“Vamos aprofundar nosso conhecimento sobre o Rio Urussanga, um dos patrimônios naturais da nossa bacia. Esta será uma oportunidade única de nos aproximarmos ainda mais do rio, compreendendo sua importância ambiental e seu impacto na comunidade. A participação de cada um é essencial para fortalecer nossa atuação conjunta na preservação e gestão sustentável deste recurso hídrico tão importante”, enfatiza.

Palestrantes

A parte teórica da capacitação contará com dois palestrantes, o coordenador geral do ProFor Águas e coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc, prof. doutor Carlyle Torres Bezerra de Menezes e o engenheiro ambiental Ives Fiegenbaum, integrante da equipe técnica do Iparque - Parque Científico e Tecnológico da Unesc.

A apresentação, por parte de Menezes, será sobre os parâmetros físico-químicos, biológicos e bacteriológicos do Rio Urussanga. Além de discutir sobre a importância de cada parâmetro para a avaliação da saúde do rio, falará sobre a situação atual da qualidade da água que corre no seu leito. Já Fiegenbaum mostrará a amostragem da água superficial e os equipamentos que serão utilizados em campo, na parte prática.

“Nosso objetivo principal é obter informações sobre a qualidade da água nos diferentes usos, bem como identificar os possíveis impactos ambientais decorrentes fontes de poluição, pontuais e/ou difusas, que possam contribuir com a possível alteração da qualidade natural do meio. Permitindo assim, a tomada de medidas preventivas e corretivas para preservar os recursos hídricos”, pontua o engenheiro ambiental.

Na prática

O segundo momento da capacitação contará com a visita técnica em vários pontos e abordagens acerca de dados históricos e contextualização sobre a atual situação do Rio Urussanga. A primeira área a ser conhecida será a Cachoeira Vale dos Figos, uma área preservada, exemplo de conservação ambiental. Em seguida, o percurso continuará por diversos outros trechos do rio, até ser concluído na foz, na Barra do Torneiro, para uma reflexão sobre as principais fontes de poluição que foram registradas no caminho e como toda a carga de contaminantes é transportada até a praia.

 

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