O Comitê Chapecó e Irani reuniu esta semana, pela primeira vez, os membros de duas Câmaras Técnicas de caráter permanentes criadas para atuar em questões hídricas relacionadas a Região Hidrográfica (RH2). Na quarta-feira, 22 de julho, houve a reunião da Câmara Técnica de Gestão de Crise Hídrica e na quinta-feira, 23 de julho, foi a vez da Câmara Técnica Pró Comitê Rio Uruguai. Segundo a geógrafa e professora, doutora em geografia (Recursos Hídricos), Janete Facco, representante da Sociedade Amigos de Chapecó (SACH), escolhida para coordenar a Câmara Técnica de Gestão de Crise Hídrica, esta instância de debates é fundamental para a discussão e realização de levantamentos para um maior conhecimento da realidade na RH2, diante do problema constante de falta de água no Oeste de Santa Catarina. “A expectativa com a Câmara Técnica é que a gente consiga fazer as coisas saírem do papel, fazer diagnósticos e fazer proposições que cheguem aos órgãos executores e que modifiquem a nossa realidade local no que se refere à crise hídrica”, apontou.
Da mesma forma destacou a engenheira civil, Aline Pedroso, representante da Casan, escolhida para coordenar a Câmara Técnica Pró Comitê Rio Uruguai, elogiando a iniciativa.
Durante os dois encontros, os participantes definiram ainda um calendário de reuniões que prevê encontros mensais até dezembro deste ano, podendo ocorrer encontros extras, surgindo uma situação especial.
A Câmara Técnica de Gestão da Crise Hídrica também definiu a criação de Grupos de Trabalho (GT) para atuações mais específicas: GT Saneamento Básico; GT Lajeado São José; GT Sobre Pontos de Conflito na RH2. “Esses grupos farão diagnósticos que nos permitirão apresentar ao Comitê resultados para serem enviados aos órgãos executores para que estes efetivem ações concretas”, analisou Janete.
A duas Câmaras Técnicas escolheram ainda os relatores de cada uma.
