Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Itapocu e Bacias Contíguas

Comitê Itapocu realiza palestra “Alterações Climáticas e Perspectivas na Bacia do Rio Itapocu” Destaque

08/05/2020

No dia 07 de maio aconteceu através de videoconferência, a palestra sobre Alterações Climáticas e Perspectivas na Bacia do Rio Itapocu, uma iniciativa do Comitê Itapocu juntamente com o palestrante Felipe Augusto Hoeflich Damaso de Oliveira, geógrafo, doutorando em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável,  na Universidade de Lisboa.   

Para dar início a palestra, o presidente do Comitê, Sr. Sérgio Santini fez a abertura desejando a todos uma boa palestra. 

Foram abordados os temas referente as alterações climática, a definição de clima e tempo, a trajetória dos estudos relacionados ao efeito estufa, envolvendo a pesquisa sobre a quantidade de CO2 presente na atmosfera a partir da curva de Keeling e do método testemunhos de gelo, a relação da temperatura e o CO2, onde se conclui que o CO2 atmosférico é um regulador do climas, sendo assim, foram apresentados as causas do aumento do CO2 e da temperatura, os índices de geração de CO2 por atividade no Brasil e como o aumento da temperatura causam as alterações climáticas, gerando consequências como maior quantidade e intensidade dos furacões, períodos mais longos de estiagem, máximas de precipitação e nevascas mais intensas, então vem a pergunta, para onde vai o CO2 emitido? As florestas absorvem cerca de 1/4 do CO2 emitido na atmosfera e os oceanos absorvem cerca de 1/4 do CO2 emitido na atmosfera, entretanto o CO2 combina com a água e forma o ácido carbônico o que causa a acidificação dos oceanos e prejudica a biota marinha, os oceanos também absorvem aproximadamente 93% do calor colocado na atmosfera, outro tema relacionado aos problemas do aumento da temperatura é o que está acontecendo com as calotas polares, que atuam como um espelho que reflete a energia solar, quando essa energia é absorvida pela massa líquida, sua temperatura aumenta, provocando o derretimento das calotas polares.

Ao falar sobre a Bacia Hidrográfica do Itapocu, foram abordadas as suas características, como a sua hidrografia, os municípios localizados na bacia, as sub bacias, susceptibilidade a erosão e o uso do solo. Foram demonstrados gráficos de uma cenário climático da cidade de Jaraguá do Sul, onde mensura a temperatura média mensal e a precipitação média entre os anos de 1961 a 2099, uma forma de prever as possíveis consequências como a intensificação de eventos extremos de precipitação ou de estiagem, a elevação do nível do mar, o que podemos fazer? Adaptação, aprender a conviver e se preparar para os próximos eventos. Mitigação, deixar de emitir GEE e capturar o carbono da atmosfera. Ao chegar ao final da palestra, foram feitas reflexões sobre o tema abordado, deixando a palavra livre para observações e perguntas.

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