Comitê do Itajaí renova composição para o quadriênio 2017-2021
O Comitê do Itajaí renovou a composição dos seus membros para a gestão 2017-2021. A escolha aconteceu dia 28 de setembro por meio das assembleias setoriais públicas, em que 63 organizações se habilitaram para o processo e elegeram entre si os 50 novos membros do colegiado, cuja relação foi publicada neste site em 03/10/17.
Conforme o Regimento Interno do Comitê do Itajaí sua composição é distribuída da seguinte forma: 20 assentos são para representantes do segmento usuários de água; 20 assentos para a população da bacia; e 10 assentos para órgãos da administração pública federal e estadual atuantes na bacia e que tenham atividades relacionadas aos recursos hídricos.
Além dos representantes oficiais, indicados pelas organizações inscritas, também prefeitos, assessores, acadêmicos, pesquisadores, empresários, e membros de outros comitês acompanharam a escolha, que aconteceu na sede da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (AMMVI), em Blumenau.
Houve uma renovação significativa com a participação de 23 novas organizações que desde a criação do Comitê do Itajaí, em 1997, nunca haviam integrado o colegiado. Entre essas organizações estão o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental da Região Hidrográfica 7 (GTEA RH 7), a Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Blumenau (OAB Blumenau), a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Brusque (FUNDEMA) e as Câmaras de Vereadores de Blumenau e Gaspar.
Segundo a presidente do Comitê do Itajaí, Maria Izabel Pinheiro Sandri, o modelo de composição e o processo de escolha adotado pelo “parlamento das águas da bacia do Itajaí”, fortalece a gestão democrática e participativa de todos os segmentos envolvidos no processo do gerenciamento dos recursos hídricos. “E isso no que tange a regionalidade, nos grupos de pessoas, nos diferentes usos e setores de usuários de água”, destacou. A secretária executiva do Comitê do Itapocu, Karine Holler, também acompanhou o processo de renovação do Comitê do Itajaí, modelo para o estado. Segundo Karine, foi muito interessante ver as organizações habilitadas buscando defender suas participações no Comitê, mostrando o grande interesse em participar do colegiado. Ela aguarda que o modelo seja adotado para todos os comitês. “Na minha opinião essa disputa pelas vagas também faz com que as entidades deem mais valor aos Comitês, à participação e às decisões. Gostei de ver como as entidades do Comitê do Itajaí se sentem parte dele. Sinto falta disso aqui no Comitê do Itapocu”, revelou, salientando que também lhe chamou a atenção o empenho do trabalho voluntário dos moderadores nas discussões.
