CONSELHO ESTADUAL DE SANEAMENTO

O aumento no volume de chuva em grande parte do estado reduziu a estiagem e melhorou o abastecimento de água em Santa Catarina. Mesmo com os índices melhores, o monitoramento hidrometeorológico será mantido, fortalecendo a gestão nas cidades catarinenses. Essa é a recomendação do Boletim Hidrometeorológico Integrado n°38, publicado na quinta-feira, 12, que também destaca a análise das chuvas do mês de abril e os impactos no abastecimento urbano.

Nas primeiras semanas de maio, a chuva ocorre associada a passagem frequente de sistemas de baixa pressão em todos os níveis da atmosfera. Estes sistemas estão trazendo acumulados de precipitação mais altos em grande parte do estado. Em abril, foram registrados cerca de 200 a 300mm no Oeste do estado e de 50 a 150mm nas regiões do Vale do Itajaí, Serra e Litoral. 

Para o fim de maio, a previsão é uma mudança no padrão de chuva, indicando a chegada de um período mais seco em relação às primeiras semanas. E entre junho e julho de 2022, período do outono e inverno no hemisfério sul, o volume de chuva em Santa Catarina deve ficar abaixo da normalidade.

Conforme o secretário executivo do Meio Ambiente (Sema), Leonardo Porto Ferreira, percebe-se que houve significativa melhora nas condições no abastecimento urbano na maior parte Santa Catarina, mas ainda se observa municípios em estado de alerta e atenção em todas regiões.

“Sendo assim, são mantidas a necessidade de mobilizações e medidas de mitigação no sentido de reduzir os impactos da estiagem aos prestadores de serviços neste momento, bem como campanhas de uso racional e consciente por parte dos usuários de recursos hídricos e da população de modo geral, com especial atenção até que sejam atualizadas as informações ”, enfatiza.

Abril marcado por diferenças de precipitação entre as regiões

Como resultado das chuvas intensas, os acumulados mensais ficaram muito acima da média climatológica no Oeste, especialmente no Extremo Oeste, onde a precipitação registrada ultrapassou 200mm do volume médio esperado. De maneira geral, quase todo o estado apresentou baixa frequência nos dias de chuva, sendo que as regiões da Serra, Vale do Itajaí e parte do Litoral teve de 17 a 21 dias sem precipitação acima de 1 mm. O Litoral Norte e parte do Médio e Baixo Vale não choveu por até 17 dias. Esse cenário é característico de chuvas intensas e volumosas, como ocorreram no mês de abril.

Abastecimento Urbano

mapa estiagem

Como consequência da melhoria nas condições de estiagem, houve significativa melhora nas condições no abastecimento urbano na maior parte do estado: 232 municípios estão em estado de normalidade; 22 em estado de atenção; e 2 em estado de alerta frente à estiagem. No total, 39 municípios não atualizaram a situação junto às agências reguladoras e consórcios intermunicipais.

Boletim Hidrometeorológico

O Boletim Hidrometeorológico é uma publicação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), e da Defesa Civil de Santa Catarina, com a parceria da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) e outras agências reguladoras.

*Informações da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE)

 

Publicado em Notícias

Finalmente a chuva chegou com força em Santa Catarina. Conforme o Boletim Hidrometeorológico Integrado, com dados fechados na última sexta-feira, 8, todas as regiões do Estado tiveram registro de acumulados de chuva muito próximos ou superiores à média histórica em março. Desde janeiro de 2021 que isso não acontecia de maneira generalizada pelo território catarinense.

Conforme os dados divulgados, os acumulados de chuva foram superiores a 150 mm em praticamente todo o Estado, com uma área significativa com registro acima de 200 mm entre o Oeste, Meio Oeste, Planaltos e Litoral. Além disso, acumulados de chuva acima dos 300 mm foram registrados no Extremo Oeste e em pontos do Meio Oeste, Litoral Sul, Grande Florianópolis e Litoral Norte. Com isso, março registrou precipitação acima do normal principalmente nas áreas próximas à costa e entre os Planaltos, Meio Oeste, Oeste e Extremo Oeste onde os registros superaram o esperado entre 40 mm e 120 mm. Em alguns pontos do Extremo Oeste, Litoral Norte, Litoral Sul e Grande Florianópolis os volumes ficaram até 200 mm acima da média histórica para o período.

No entanto, conforme explica o secretário executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, é preciso manter o monitoramento, já que a previsão para o segundo trimestre do ano é de chuvas abaixo da média. “Mesmo com as boas notícias, é preciso seguir acompanhando as informações meteorológicas e a situação do abastecimento, com foco em um planejamento da gestão da água em longo prazo”, afirma.

Além dos dados sobre a incidência de chuva e a comparação com a média histórica para o período, o Boletim Hidrometeorológico Integrado traz outros dois tipos de análise. A primeira avalia o Índice Integrado de Seca (IIS) e, a segunda, a situação do abastecimento urbano nos municípios catarinenses.

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Estiagem

O Índice Integrado de Seca (IIS) retrata um acompanhamento regular e periódico da situação da seca no Brasil. O IIS possui uma legenda que identifica as áreas em estiagem e classifica a sua intensidade, o que leva em consideração a forma como a seca e o déficit de umidade têm impactos sociais, ambientais e econômicos ao longo do tempo. A formulação do IIS é resultado da combinação do Índice de Precipitação Padronizada (SPI) com o Índice de Suprimento de Água para a Vegetação (VSWI) ou com o Índice de Saúde da Vegetação (VHI), ambos estimados por sensoriamento remoto.

Com base nessa análise é possível observar que as chuvas de março fizeram com que os efeitos da estiagem, em Santa Catarina, diminuíssem significativamente de intensidade, embora ainda não estejam totalmente superados. Dentre os 295 municípios catarinenses, atualmente 95 (32,20%) estão em Condição Normal, 184 foram classificados como em Seca Fraca (62,38%) e 16 em Seca Moderada (5,42%). Para se ter uma ideia do impacto das precipitações registradas nas últimas semanas, na edição do Boletim Hidrometeorológico do dia 7 de março eram apenas seis municípios em Condição Normal (2,04%), 18 com registro de Seca Fraca (6,10%), 70 com Seca Moderada (23,72%), 129 em Seca Severa (43,72%), 70 em Seca Extrema (23,72%) e dois em Seca Excepcional (0,70%).

Situação do Abastecimento Urbano

Outro levantamento apresentado no Boletim Hidrometeorológico é sobre a situação do abastecimento público de água. Para tanto é levada em consideração a situação hidrológica dos rios e bacias hidrográficas informadas a partir de estações de monitoramento. Esses dados são complementados pelas informações obtidas junto às Agências Reguladoras dos Serviços de Saneamento Básico.

Dos 295 municípios catarinenses, nesta edição do Boletim Hidrometeorológico, 281 atualizaram as informações. Destes, 240 estão com o abastecimento urbano em situação normal, 21 em estado de atenção, 13 em estado de alerta e sete em situação crítica. Isso representa uma diminuição significativa dos municípios que estão com algum tipo de restrição ou necessidade de manobras para garantir o abastecimento. Na edição do começo de março, dos 244 municípios que haviam atualizado seus dados, 149 estavam com o abastecimento normal, 58 em atenção, 23 em alerta e 14 em situação crítica.

Conforme informações disponíveis no próprio boletim, a explicação para que algumas cidades ainda estejam com restrições no abastecimento, mesmo com o elevado volume de chuva registrado em março, é a fonte do abastecimento. Os municípios em situação crítica, por exemplo, são abastecidos, total ou parcialmente, por águas subterrâneas. A recarga de águas subterrâneas nos aquíferos utilizados para abastecimento público é mais lenta e responde de maneira menos imediata ao volume de chuva do que as águas superficiais, especialmente quando a precipitação, embora intensa, ocorre em um curto período de tempo ou tem baixa frequência.

O Presidente da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc), João Carlos Grando, acrescenta que mesmo que as chuvas tenham melhorado a situação, tirando sete cidades do estado crítico, é necessário manter o monitoramento pelos órgãos envolvidos e o auxílio da população para o uso consciente da água. “Continuaremos a bater na mesma tecla no quesito consumo consciente da água, mudando hábitos e incluindo posturas proativas para evitar o desperdício”, finaliza.

Parceria

O Boletim Hidrometeorológico Integrado é uma publicação online periódica da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), e da Defesa Civil de Santa Catarina (DC/SC), com a finalidade de compartilhar informações das condições hidrológicas dos rios catarinenses, bem como os impactos no abastecimento dos municípios. Colaboram com a sua elaboração as agências reguladoras e consórcios intermunicipais de diferentes regiões catarinenses.

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A chuva registrada em Santa Catarina durante o mês de fevereiro ficou em taxas mais próximas da média histórica do que nos meses anteriores. Ou seja, o déficit de chuva foi menor. Mesmo assim, a precipitação ficou abaixo do esperado em quase todo o território catarinense conforme o Boletim Hidrometeorológico Integrado divulgado pelo Governo do Estado. Com isso, os efeitos da estiagem se intensificaram em algumas áreas, dado os vários meses com déficit hídrico. A região mais afetada é a parte oeste, embora praticamente todo o estado sinta os efeitos da seca.

Grande parte de Santa Catarina registrou precipitação entre 50 e 150 mm em fevereiro. Os maiores valores foram observados no Extremo Oeste, onde praticamente metade da região apresentou precipitação entre 150 e 200 mm. Pontualmente, esses valores também foram observados no Litoral Sul, Planalto Sul e Meio-Oeste. A maior parte da precipitação registrada em Santa Catarina no mês foi provocada por temporais isolados, ocasionados pela combinação de calor, umidade e instabilidades em vários níveis atmosféricos.

A precipitação ficou abaixo da média climatológica em praticamente todo o estado, com exceção de parte da divisa com a Argentina, onde a chuva ficou até 60 mm acima da média. As anomalias negativas mais intensas ocorreram na faixa leste do estado (Litoral Norte, Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e Litoral Sul). Nessa área, a chuva registrada ficou entre 120 e 240 mm abaixo do esperado. Na porção Oeste e em grande parte dos planaltos, as anomalias negativas não foram tão intensas, com valores de 0 a 120 mm abaixo do esperado para o mês.

A previsão para o trimestre entre março e maio de 2022, de uma forma geral, é de que a chuva permaneça abaixo da média em Santa Catarina. No entanto, na primeira quinzena de março a expectativa é de chuva mais frequente para as áreas do centro e do leste.

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Índice de Seca

Entre os dados divulgados pelo Boletim Hidrometeorológico também está a classificação da estiagem que atinge o estado de acordo com o Índice Integrado de Seca (IIS), que leva em consideração tanto as condições dos rios, a água disponível no solo e o efeito da falta de chuva na vegetação. Conforme os dados desta edição do Boletim, referente a 7 de março, dos 295 municípios do Estado, seis estão em condição normal diante da estiagem, 18 enfrentam seca fraca, 70 seca moderada, 129 estão em condição de seca severa, 70 tem registro de seca extrema e dois apresentaram índice de seca excepcional. As áreas que concentram a maioria dos municípios com os índices mais graves de seca são o Extremo Oeste e o Oeste, que é onde estão os dois municípios com seca excepcional: Bom Jesus do Oeste e Jupiá.

Isso representa um acréscimo significativo no número de municípios em seca extrema, já que na edição do Boletim Hidrometeorológico de 18 de fevereiro, 33 foram classificados como em seca extrema e nenhum havia atingido o nível de seca excepcional.

Longa duração

A estiagem já se estende por quase três anos em Santa Catarina. “Dado esse contexto, estamos trabalhando em ações de curto, médio e longo prazo”, explica o secretário executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira. Ele lembra que, especialmente por meio de parcerias com a Casan e de investimentos destinados à agricultura, o Governo do Estado tem atuado para mitigar os efeitos da estiagem. “Na Sema, temos trabalhado junto aos Comitês de Bacias Hidrográficas para fomentar ações de conscientização acerca da necessidade de regularização dos usuários de recursos hídricos, preservação de nascentes e elaboração de Planos de Recursos Hídricos para todas as Bacias Hidrográficas do Estado”, lembrou.

Abastecimento urbano

Em relação ao abastecimento urbano, 244 municípios atualizaram a situação junto às agências reguladoras e consórcios intermunicipais. Desses, 149 estão com o abastecimento normal, 58 estão em estado de atenção, 23 em alerta e 14 em estado crítico. Isso representa um acréscimo no número de municípios que tiveram o abastecimento urbano afetado, de alguma forma, pela seca, embora o número de cidades em situação crítica tenha reduzido um pouco. Em 18 de fevereiro, dos 159 municípios que haviam atualizado os dados, 157 estavam em situação normal, 75 em atenção, nove em alerta e 18 em estado crítico. 

O presidente da Aresc, João Carlos Grando, reforça que o órgão regulador continua auxiliando no monitoramento, com atenção especial às regiões Oeste e Extremo Oeste. "Com o contexto preocupante em que a estiagem coloca essas regiões, agora mais do que nunca, torna-se extremamente necessário o auxílio da população através de atitudes conscientes quanto ao consumo de água", explica.

Boletim

O Boletim Hidrometeorológico Integrado é uma publicação online periódica da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), e da Defesa Civil de Santa Catarina (DC/SC), com a finalidade de compartilhar informações das condições hidrológicas dos rios catarinenses, bem como os impactos no abastecimento dos municípios. Colaboram com a sua elaboração as agências reguladoras e consórcios intermunicipais de diferentes regiões catarinenses.

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Todas as regiões de Santa Catarina registraram chuvas abaixo da média histórica na primeira quinzena de fevereiro. Isso é o que apontam os dados divulgados pelo Boletim Hidrometeorológico Integrado lançado na última sexta-feira, 18, pela Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), integrada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), e pela Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC).

De maneira geral, nos primeiros 16 dias de fevereiro, dos Planaltos ao Litoral, os volumes de chuva variaram de 20 a 60 mm, enquanto na porção Oeste a variação foi de 40 a 80 mm. Pontualmente, no Extremo Oeste e Sul do Litoral Sul os acumulados de precipitação foram superiores a 80 mm. Esses volumes são inferiores à média climatológica.

As maiores anomalias negativas da chuva, ou seja, as maiores diferenças entre a média esperada e o volume registrado, ocorreram em alguns pontos da faixa litorânea: entre o Litoral Sul e Planalto Sul e entre o Litoral Norte e o Planalto Norte. A diferença entre a média climatológica e o volume registrado no período ficou em torno de 220 a 260 mm nessas áreas.

Na faixa leste do estado (Litoral Norte, Baixo e Médio Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e parte do Litoral Sul) as anomalias negativas ficaram entre 140 a 180 mm. Já na porção do Oeste aos Planaltos, as anomalias negativas ficaram entre 20 a 100 mm.

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Índice Integrado de Seca

Entre os dados divulgados pelo Boletim Hidrometeorológico também está a classificação da estiagem que atinge o estado de acordo com o Índice Integrado de Seca (IIS), que leva em consideração tanto as condições dos rios, a água disponível no solo e o efeito da falta de chuva na vegetação. De acordo com as informações relativas a 14 de fevereiro, dos 295 municípios do Estado, apenas um se encontrava em Condição Normal diante da estiagem, 13 estavam na área de Seca Fraca, 90 em Seca Moderada, 158 em Seca Severa e 33 em Seca Extrema. Destes últimos, 32 estão na região Oeste que, apesar de ter registrado chuva na primeira quinzena de fevereiro, ainda segue com registro de efeitos negativos da falta de chuva acumulada ao longo dos últimos meses.

Essa ampliação da área atingida por estiagem, em Santa Catarina, já havia sido apontada no mapa do Monitor de Secas referente ao mês de janeiro, publicado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Ana), em colaboração com vários estados, na última quinta-feira, 17 (confira AQUI).

Abastecimento urbano

Em relação ao abastecimento urbano, 259 municípios atualizaram as informações junto às agências reguladoras nos últimos dias. Desses, 157 estão com o abastecimento urbano em situação normal, 75 em atenção, nove em alerta e 18 em situação crítica (quase todos no Oeste). Esses números representam um acréscimo nos municípios em atenção e em estado crítico, e uma redução naqueles em alerta.

Na última edição do Boletim, referente a 4 de fevereiro, 267 cidades haviam informado as condições do abastecimento urbano, desses, 168 estavam em situação normal, 70 em atenção, 14 em alerta e 15 em situação crítica.

Conforme o presidente da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc), João Carlos Grand, os fortes impactos causados pela estiagem hidrológica que permanecem no Estado aumentam a preocupação, em especial, com as regiões mais afetadas. “Por isso, o monitoramento da situação do abastecimento público pelas agências de regulação continua a ser concentrado nas ações de mitigação dos prestadores e municípios, visando a continuidade desse serviço público que é primordial para a população catarinense. É fundamental que a população adote medidas de uso racional e consciente da água para reduzir os impactos da estiagem", afirma.

Ações do Estado

O secretário executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira, explica que dada a condição hídrica, os órgãos envolvidos na gestão da água intensificaram o monitoramento. Ele também pontua que as regiões mais afetadas pela estiagem, que se estende desde 2019 em algumas áreas do estado, estão sendo o foco de ações emergenciais por meio de diferentes órgãos estaduais. “O governo do Estado está com ações em implementação por meio dos programas Reconstrói SC, SC Mais Solo e Água, além de diversas medidas que são contínuas, como o apoio aos Comitês de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas e o apoio para a elaboração dos Planos de Recursos Hídricos para todas as bacias Hidrográficas do Estado”, lembrou.

Estado apoia iniciativas de captação e reserva de água em propriedades rurais. Foto: Antonio Carlos Mafalda/Especial/Secom

Previsão

A previsão para o período de 18 a 25 de fevereiro é de registro de chuva associada, principalmente, ao calor e à umidade disponível. Por isso, tende a ficar mais concentrada do Centro ao Leste do Estado. Para o Oeste, Meio-Oeste e Extremo Oeste a chuva ocorre de maneira mais isolada e com menores volumes.
Já para o período entre os dias 26 de fevereiro e 5 de março, há indicativo de mudança no padrão de chuva no estado, que passa a correr de forma mais ampla, o que deve se refletir em volumes mais significativos para todas as regiões catarinenses.

A previsão para o trimestre entre fevereiro e abril de 2022, de uma forma geral, é de que a chuva fique abaixo da média em Santa Catarina. É importante ressaltar a necessidade do acompanhamento das atualizações semanais devido às incertezas inerentes a previsões que ultrapassam três dias.

Boletim

O Boletim Hidrometeorológico Integrado é uma publicação online periódica da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) e da Defesa Civil de Santa Catarina (DC/SC), com a finalidade de compartilhar informações das condições hidrológicas dos rios catarinenses, bem como os impactos no abastecimento dos municípios. Colaboram com a sua elaboração as agências reguladoras e consórcios intermunicipais de diferentes regiões catarinenses.

 

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As previsões estendidas mostram que a estiagem hidrológica tende a intensificar seus impactos e consequências nos primeiros meses do ano de 2022. Essa previsão está no Boletim Hidrometeorológico Integrado 002/2022, que também destaca a análise das chuvas no mês de janeiro e os impactos no abastecimento urbano no estado.

Entre fevereiro e abril de 2022, a previsão é de que a chuva fique abaixo da média. No Litoral Norte, Vale do Itajaí, Planalto Norte e parte da Grande Florianópolis, a previsão é de mais volume devido à maior disponibilidade de umidade e influência da circulação marítima, porém, ainda abaixo do esperado. Já no Oeste, o destaque é a continuidade da chuva com menores volumes.

Conforme o secretário executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira, o Estado tem investido tanto em ações de curto, como de médio e longo prazo para minimizar os efeitos da estiagem. “Neste momento é importante que a população das regiões onde a estiagem se intensificou usem a água com consciência e evitem o desperdício. Além disso, é importante acompanhar as orientações e alertas dos órgãos competentes, seja da Sema, das agências reguladoras ou da Defesa Civil”, explicou.

Janeiro com chuvas irregulares

De acordo com a média climatológica, janeiro caracteriza-se por ser um mês bastante chuvoso em Santa Catarina, com volumes esperados acima dos 200 mm no Oeste, Grande Florianópolis e Litoral Norte. No entanto, o acumulado em janeiro de 2022 variou entre 50 mm e 160 mm, com locais pontuais que se aproximaram de 200 mm no alto da Serra e em cidades próximas ao Paraná. Já no Litoral Norte, variaram entre 160 mm e 250 mm, em Garuva.

Assim, a chuva ocorreu de forma bastante irregular em grande parte do estado. No Litoral Norte, o número de dias sem chuva variou entre 12 e 18 dias. Em parte da Grande Florianópolis, do Litoral Sul, do Alto Vale do Itajaí, Oeste e Extremo Oeste foram contabilizados entre 15 e 25 dias sem chuva. Nas demais áreas, entre o Planalto Sul, Baixo e Médio Vale do Itajaí, Planalto Norte e Meio Oeste, foram entre 15 e 21 dias sem registro de precipitação.

Abastecimento Urbano

Sobre a situação do abastecimento urbano, dentre os 295 municípios de Santa Catarina, 267 atualizaram a situação nas devidas agências reguladoras. Destes, 168  estão em estado de normalidade, 70 em estado de atenção, 14 em estado de alerta e 15 em estado crítico frente à estiagem. Portanto, o abastecimento urbano em grande parte dos municípios catarinenses deve continuar em situação de monitoramento constante para gestão da água.

Previsão

As chuvas irregulares configuram uma piora das condições de estiagem, com um aumento no número de municípios em condições críticas, de alerta e de atenção em relação ao abastecimento de água nos municípios.

“A preocupação com a crise hídrica, impactada pela estiagem que insiste em permanecer no estado, preocupa e muito a todos, em especial aos órgãos envolvidos para enfrentar a situação de desabastecimento nas regiões mais castigadas. Continuaremos prestando auxílio para este estudo junto aos demais órgãos parceiros, porém, a repetição do apelo à população para que a mesma faça sua parte, continua cada vez mais necessário”, completa o presidente da Aresc, João Carlos Grando.

O chefe da Defesa Civil em Santa Catarina, David Busarello, destacou que o Estado vem monitorando a situação em municípios afetados por estiagem, além de observação em tempo real das condições climáticas. “Por meio de nossas coordenadorias regionais estamos realizando levantamentos e atuando imediatamente para atender as demandas dos municípios e regiões afetadas”, afirmou.

Boletim Hidrometeorológico

O Boletim Hidrometeorológico é uma publicação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), e da Defesa Civil de Santa Catarina, com a parceria da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) e outras agências reguladoras.

 

 

 

 

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Chuvas irregulares e abaixo do esperado no mês de dezembro configuraram uma piora das condições de estiagem, com um aumento no número de municípios em condições crítica, de alerta e de atenção em relação ao abastecimento nos municípios, principalmente nas regiões Oeste e Extremo Oeste, os que mais estão sofrendo impacto dessas condições meteorológicas. Os dados são do Boletim Hidrometeorológico Integrado divulgado nesta segunda-feira (10).

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Confira aqui a íntegra do Boletim <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<

A chuva ficou abaixo da média na maior parte de Santa Catarina no final de 2021, com valores entre 120 mm e 200 mm abaixo do normal entre o Oeste, Planaltos e Alto Vale do Itajaí. Nessas regiões os volumes esperados variam entre 90 mm e 210 mm. Já entre parte do Litoral Sul, Grande Florianópolis, Baixo e Médio Vale do Itajaí, a chuva ficou entre 40 mm e 120 mm abaixo do esperado. Em parte do Litoral Norte, a precipitação variou entre 40 mm e 120 mm acima da média climatológica, muito por conta da atuação da circulação marítima sobre a região.

A exceção foi o Litoral Norte e parte do Litoral Sul do estado, onde as instabilidades atmosféricas acabaram favorecendo uma maior frequência de dias com chuva, com valores acima de 200 mm, no geral, e pontuais próximos ou acima dos 300 mm em cidades do extremo sul do estado.

Abastecimento urbano

Sobre a situação do abastecimento urbano no estado, dentre os 295 municípios de Santa Catarina, 247 atualizaram a situação junto às agências reguladoras. Desses, 150 municípios estão em estado de normalidade, 71 em atenção, 17 em alerta e 9 em estado crítico frente à estiagem. Comparado ao boletim anterior, esses dados representam uma oscilação, pois 39 municípios saíram da condição de normalidade, 22 foram para situação de atenção, mais 11 para alerta e mais seis municípios entraram em estado crítico.

Diante disso, percebe-se que o número de municípios com o abastecimento urbano comprometido aumentou de gravidade em relação ao observado nos últimos boletins.

Conforme o secretário executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira, o Estado tem investido tanto em ações de curto, como de médio e longo prazo para minimizar os efeitos da estiagem. “Neste momento é importante que a população das regiões onde a estiagem se intensificou usem a água com consciência e evitem o desperdício. Além disso, é importante acompanhar as orientações e alertas dos órgãos competentes, seja da Sema, das agências reguladoras ou da Defesa Civil”, explicou.

Previsão
No segundo período de janeiro, entre os dias 14 e 21, é possível observar uma tendência de mudança no padrão das chuvas pelo Brasil. Em Santa Catarina a chuva volta a ser mais frequente e os acumulados devem ocorrer de forma mais homogênea no estado, com valores entre 40 mm e 90 mm.

A previsão para o trimestre entre os meses de janeiro e março de 2022 é de que o fenômeno La Niña siga em curso. Por isso a tendência é de que a chuva mais frequente siga restrita ao centro-leste catarinense, onde seus valores devem ficar dentro a acima do normal (sobretudo entre o litoral, Baixo e Médio Vale do Itajaí), por conta da maior disponibilidade de umidade e atuação da circulação marítima. Já entre os Planaltos e Meio Oeste a tendência é de chuva dentro a abaixo do normal, enquanto no Extremo Oeste catarinense a chuva deve ficar abaixo do esperado para o trimestre.

“A preocupação com a crise hídrica, impactada pela estiagem que insiste em permanecer no estado, preocupa e muito a todos, em especial aos órgãos envolvidos para enfrentar a situação de desabastecimento nas regiões mais castigadas. Continuaremos prestando auxílio para este estudo junto aos demais órgãos parceiros, porém, a repetição do apelo à população para que a mesma faça sua parte, continua cada vez mais necessário”, completa o presidente da Aresc, João Carlos Grando.

O chefe da Defesa Civil em Santa Catarina, David Busarello, destacou que o Estado vem monitorando a situação em municípios afetados por estiagem, além de observação em tempo real das condições climáticas. “Por meio de nossas coordenadorias regionais estamos realizando levantamentos e atuando imediatamente para atender as demandas dos municípios e regiões afetadas”, afirmou.


Boletim Hidrometeorológico

O Boletim Hidrometeorológico é uma publicação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), e da Defesa Civil de Santa Catarina, com a parceria da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) e outras agências reguladoras.



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A chuva registrada em Santa Catarina em novembro ficou abaixo da média histórica para o período entre o Oeste, Planalto, Vale do Itajaí, Litoral Sul e parte da Grande Florianópolis. A exceção foi o Litoral Norte, onde a precipitação variou entre 80 mm e 160 mm acima da média climatológica, com máximo acumulado próximo a 340 mm. Os dados são do Boletim Hidrometeorológico Integrado.

Historicamente, o mês de novembro é um dos mais chuvosos do ano. Neste ano, a chuva ocorreu de forma irregular, o que pode ser observado pela quantidade de dias sem chuva nas regiões. No Litoral Norte, por exemplo, o número de dias sem precipitação variou entre 9 e 15. Nas demais áreas litorâneas foram entre 15 e 21 dias sem chuva. Já entre o Planalto, Alto Vale do Itajaí e Oeste, o número de dias sem chuva variou, no geral, entre 18 e 24.

Por esse motivo, os técnicos que analisaram os dados de novembro verificaram a permanência das condições de estiagem, com manutenção do alerta em relação ao abastecimento nos municípios. A estiagem segue impactando as regiões Oeste e Extremo Oeste com maior intensidade.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Confira a íntegra do Boletim aqui <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<

Abastecimento urbano

Sobre a situação do abastecimento urbano no estado, dentre os 295 municípios de Santa Catarina, 84% atualizaram a situação junto às agências reguladoras, ou seja, 247 cidades. Desses, 189 municípios estão em estado de normalidade, 49 em atenção, seis em alerta e três em estado crítico frente à estiagem. Isso representa uma pequena oscilação em comparação com os dados do mês de outubro, quando dos 267 municípios que haviam atualizados os dados, 214 estavam com o abastecimento normal, 43 em atenção, seis em alerta e quatro em estado crítico.

Conforme o secretário executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira, cabe destacar a importância da manutenção do monitoramento da estiagem. “O acompanhamento feito para a publicação dos Boletins é uma ferramenta de construção de um histórico das flutuações sazonais relativas ao abastecimento urbano que nos permite ter elementos para um planejamento mais assertivo das medidas de mitigação e prevenção dos efeitos da estiagem”, argumenta.

Já o chefe da Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC), David Busarello, destaca que o verão é um período onde o consumo de água aumenta e é necessário evitar qualquer desperdício. “O Governo do Estado continua apoiando os municípios atingidos pela estiagem, mas é fundamental o uso racional da água por parte da população”, comenta Busarello.

Previsão

A previsão para dezembro é que a irregularidade das precipitações se mantenha. No primeiro período, entre os dias 2 e 9 de dezembro, os acumulados mais significativos de chuva estão previstos para o Centro-Leste de Santa Catarina, com valores estimados entre 20 mm e 40 mm. Já no Oeste, a previsão é de chuva irregular e sem acumulados significativos, que não devem passar dos 10 mm.

Situação semelhante deve ocorrer no segundo período, entre os dias 10 e 17 de dezembro, quando os registros de chuva irregular devem variar entre 5 mm e 25 mm, com ocorrências pontuais que podem chegar a 50 mm no Litoral e áreas próximas. 

A previsão para o trimestre entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022 é de que a chuva fique dentro da média no Centro-Leste e abaixo da média no Oeste de Santa Catarina. Entre janeiro e fevereiro a previsão é de chuva dentro a acima da média no Litoral e no Vale do Itajaí. É importante ressaltar a necessidade do acompanhamento das atualizações semanais devido às incertezas inerentes à previsão que ultrapassa três dias.

Boletim Hidrometeorológico

O Boletim Hidrometeorológico é uma publicação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), e da Defesa Civil de Santa Catarina, com a parceria da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) e outras agências reguladoras. 

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O mês de outubro foi marcado pela chuva significativa em boa parte de Santa Catarina. É o que aponta o Boletim Hidrometeorológico Integrado divulgado nesta sexta-feira, 5. A chuva ficou acima da média climatológica para o mês no Oeste, no Litoral Norte, no Baixo e Médio Vale do Itajaí e na Grande Florianópolis. Mesmo assim, alguns municípios do Oeste permanecem com o abastecimento urbano afetado pelos efeitos da estiagem que se prolonga desde 2019.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Confira AQUI o Boletim na íntegra <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<

Historicamente, os volumes de chuva esperados para o mês de outubro são altos, com média climatológica entre 175 e 200 mm na metade Oeste do Estado e entre 125 e 175 mm no Leste, de forma geral. Essa média foi superada nas regiões Oeste, da Grande Florianópolis e Litoral Norte, onde os volumes de precipitação registrados variaram de 200 a 300 mm, com registros pontuais que se aproximaram dos 400 mm. Nas áreas do Leste de SC, os altos acumulados de chuva estão relacionados à circulação marítima. No Oeste, a atuação de áreas de baixa pressão combinadas com calor e umidade favoreceram a ocorrência de temporais.

Os registros que indicaram menores volumes de chuva, durante o mês de outubro, foram nos Planaltos e no Litoral Sul, onde os índices de precipitações não atingiram a média climatológica para o período.

Mesmo com a chuva, o Índice Integrado de Seca (IIS), que leva em consideração tanto a precipitação como os impactos sobre a vegetação, permanece indicando estiagem em uma grande parte do Estado, mas em menor intensidade do que nos meses anteriores. Quase 27% dos municípios catarinenses estão em situação de normalidade em relação à seca, cerca de 61% registram seca fraca e pouco mais de 12% seca moderada.

Conforme o secretário executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, a manutenção dos impactos da estiagem, mesmo com as chuvas de outubro, são reflexo do longo período em que as precipitações ficaram abaixo do esperado. Desde 2019 o Estado enfrenta períodos frequentes de escassez hídrica. “Como a vazão dos rios e o armazenamento de água no solo chegaram a níveis muito baixos, será necessário um período longo de chuvas regulares para que se verifique uma recuperação mais consistente, especialmente no Oeste do Estado, por isso mantemos o alerta para um uso consciente da água”, explica Porto Ferreira.

Abastecimento urbano

A situação do abastecimento urbano também melhorou. Dos 267 municípios que enviaram informações, 214 estão com o abastecimento normal, 43 em atenção, seis em alerta e quatro em estado crítico, com dois municípios do Extremo Oeste Catarinense em situação de racionamento. Na edição anterior do Boletim Hidrometeorológico, de primeiro de outubro, eram 206 com abastecimento normal, 58 em estado de atenção, 11 em alerta e quatro em estado crítico. 

“Mesmo com as chuvas que ajudaram a amenizar a situação da estiagem, é  necessário ainda o monitoramento dos órgãos envolvidos e o auxílio da população para o uso consciente da água, em especial nas regiões  que  ainda sofrem o impacto da estiagem e que precisam, ainda, que os rios voltem aos  níveis normais para o abastecimento”, complementa Luiza Burgardt,  gerente de fiscalização de saneamento da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc).

Previsão para novembro

Conforme dados divulgados no Boletim Hidrometeorológico, o primeiro período de novembro, entre os dias 4 e 11, deve ser marcado pelo tempo instável por conta da atuação de uma área de baixa pressão e passagem de uma frente fria. A chuva deve ocorrer de forma frequente e os acumulados previstos podem ficar entre 50 e 75 mm de forma geral. A presença de calor e umidade deve contribuir para a ocorrência de temporais, o que pode levar a volumes de chuva ainda maiores, de forma pontual e ocorrendo em curto espaço de tempo.

Já o segundo período, entre os dias 12 e 19 de novembro, a chuva deve ser mais irregular, por conta da influência de um sistema de alta pressão em grande parte dos dias. No Litoral, o sistema também deve favorecer a circulação marítima, que deixa a região com mais nebulosidade e chuva persistente. Os volumes de chuva previstos são de 20 a 40 mm no Estado.Contudo, é importante o acompanhamento das atualizações semanais devido às incertezas inerentes à previsão que ultrapassam três dias.

A previsão para o trimestre novembro e dezembro de 2021 e janeiro de 2022 é de que a chuva seja dentro a acima da média no Litoral e dentro a abaixo da média climatológica no Oeste. 

Boletim Hidrometeorológico

O Boletim Hidrometeorológico é uma publicação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), e da Defesa Civil de Santa Catarina, com a parceria da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) e outras agências reguladoras.

 

Publicado em Notícias

O Governo do Estado divulgou, nesta terça-feira, 5, mais uma edição do Boletim Hidrometeorológico Integrado. De maneira geral, as chuvas de setembro amenizaram os efeitos da estiagem. Muitos municípios que estavam em situação de alerta tiveram seu status atualizado para estado de atenção, ou seja, com perspectiva de serem menos afetados pela condição de escassez hídrica.

De acordo com o boletim, o Oeste e Meio Oeste permanecem sendo as regiões impactadas pela estiagem com maior intensidade. Os dados apontam que no mês de setembro a precipitação acumulada foi alta em quase todo o Estado. Do Oeste ao Litoral Sul, os volumes registrados variaram de 130 a 250 mm, com locais superando 270 mm. Na região Nordeste os volumes ficaram mais baixos, com valores entre 60 e 140 mm. Apesar da chuva volumosa no período, os acumulados observados foram abaixo do esperado para o mês em quase todas as regiões, já que historicamente setembro tem médias altas de precipitação. As exceções são áreas entre o Planalto Sul, Litoral Sul, Grande Florianópolis e Alto Vale do Itajaí, onde a chuva ficou acima da média.

Atualmente, 58 municípios estão em estado de atenção, 11 em alerta e sete em estado crítico para o abastecimento urbano. No Boletim divulgado em 15 de setembro eram 88 em atenção, 17 em alerta e quatro em estado crítico. Isso demonstra que, embora a estiagem tenha diminuído seus impactos, ainda preocupa. Para o secretário Executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, o contexto de crise hídrica é propício para que todos os cidadãos avaliem seu uso dos recursos ambientais. “É fundamental que a população use a água e os demais recursos ambientais de maneira racional e consciente. Essa é uma necessidade do nosso tempo, de aprendermos que nossas ações cotidianas afetam o meio ambiente e, consequentemente, a sociedade como um todo”, explica o secretário.

O Boletim é produzido por técnicos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), vinculados à Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), e da Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC) com o objetivo de compartilhar informações das condições hidrológicas dos rios e os impactos no abastecimento dos municípios. Colaboram com a publicação a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc), além de agências reguladoras e consórcios municipais de diferentes regiões catarinenses.

Previsão

Apesar da ocorrência dos últimos eventos de precipitação no Estado, as previsões estendidas mostram que a estiagem hidrológica tende a intensificar os impactos e consequências para usos múltiplos até o final do ano, conforme relatado nos boletins anteriores. O chefe da DCSC, David Busarello, ressalta que o abastecimento urbano, em grande parte dos municípios catarinenses, deve continuar sendo monitorado de forma constante e ações de médio e longo prazo devem ser desenvolvidas. “Além das ações de resposta da Defesa Civil, como a entrega de reservatórios e kits de transporte de água limpa, o Governo do Estado está destinando mais de R$ 300 milhões em investimentos para minimizar os impactos da estiagem nos próximos três anos”, comentou.

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Publicado em Notícias

Apesar das chuvas volumosas que atingiram algumas regiões de Santa Catarina nos últimos dias, a primeira quinzena de setembro foi de precipitações abaixo do esperado para o período na maior parte do estado. Historicamente, o mês que inaugura a primavera registra volumes de chuva relativamente altos. A média esperada para o período fica entre 175 e 200 mm na metade Oeste e 125 a 175 mm no Leste. No entanto, em algumas regiões, na primeira quinzena, o volume de chuvas ficou bem abaixo do previsto e, portanto, o acumulado mensal também não deve atingir a média histórica, segundo dados do Boletim Hidrológico Integrado, divulgado nesta quinta-feira,16.

Do Oeste ao Litoral Sul, os volumes registrados na primeira quinzena de setembro variaram de 60 a 100 mm, com acumulados pontuais que superaram 125 mm. As chuvas mais intensas ocorreram em um curto intervalo de tempo, entre os dias 13 e 14. Já na região Nordeste do estado, os volumes registrados foram abaixo dos 40 mm. Nas demais áreas, a variação ficou entre 40 e 80mm.

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Manutenção dos efeitos

Por esse motivo, as chuvas não foram suficientes para amenizar os efeitos da seca na situação hidrológica e no abastecimento urbano. Dentre os 295 municípios do estado, 266 atualizaram as informações. Desses, 157 estão em estado de normalidade, 88 em estado de atenção, 17 em estado de alerta e quatro em estado crítico. Isso representa uma pequena oscilação em relação aos dados da edição do Boletim Hidrometeorológico divulgado no início de setembro, quando, dos 264 que haviam atualizado a situação junto às agências reguladoras, 150 estavam em estado de normalidade, 83 em atenção, 27 em alerta e quatro em estado crítico.

Em relação ao Índice Integrado de Seca (IIS), que é aferido a partir da combinação de fatores como a precipitação registrada, a disponibilidade de água para a vegetação e a saúde da vegetação (os dois últimos estimados por sensoriamento remoto), há o indicativo de manutenção de efeitos da seca em praticamente todo o estado. Apenas três municípios tiveram sua situação avaliada como normal, entre os quais Florianópolis. Nas demais áreas, o IIS variou entre seca fraca (104 municípios), moderada (176) e severa (12).

Previsão

Os dados apresentados nesta edição do Boletim Hidrometeorológico apontam para uma previsão de intensificação dos impactos e consequências da estiagem hidrológica até o final de 2021. Também se mantém a perspectiva de que os níveis dos rios não retornem à média histórica até o início de 2022. “Por esse motivo, é preciso manter a atenção tanto aos comunicados dos órgãos de monitoramento, ambientais e de regulação dos serviços de abastecimento urbano, como em relação ao consumo racional de água”, destacou o secretário executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira.

A opinião é compartilhada pela gerente de fiscalização da Aresc, Luiza Burgardt. "Os impactos causados pela estiagem hidrológica que se mantém ainda no estado aumentam a preocupação, em especial, com as regiões mais afetadas. Por isso, o monitoramento da situação do abastecimento público pelas agências de regulação volta a ser concentrado nas ações de mitigação dos prestadores e municípios, visando à continuidade desse serviço público, que é primordial para a população catarinense", afirma.

Apoio aos municípios

O chefe da Defesa Civil de Santa Catarina, David Busarello, reforça que as administrações municipais devem buscar ações de médio e longo prazo. “O Boletim Integrado vem mostrando, nos últimos meses, o agravamento da situação. O Governo do Estado está apoiando os municípios através de várias frentes e vai continuar desenvolvendo iniciativas com o objetivo de mitigar os efeitos da estiagem”, complementa.

O Boletim Hidrometeorológico Integrado é uma publicação online periódica da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), e da Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC), por meio do Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cigerd). Colaboram com a publicação, ainda, a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc), além de agências reguladoras e consórcios municipais de diferentes regiões catarinenses.

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A edição do Boletim Hidrometeorológico Integrado, divulgada nesta quarta-feira, 02, indica agravamento generalizado das condições de estiagem em Santa Catarina. Os acumulados de chuva em agosto foram baixos na maior parte do Estado. Apenas em pontos do Litoral Norte é que a umidade transportada do oceano para a costa fez com que a chuva ficasse com valores acima dos 100 mm, com destaque para Joinville, onde choveu 160 mm. Nas demais regiões, no geral, a precipitação acumulada ficou abaixo dos 70 mm, com destaque para cidades do Meio Oeste, onde os acumulados ficaram entre 20 mm e 60 mm.

Com a confirmação da permanência da previsão de chuvas abaixo da média no longo prazo, a expectativa é de que os níveis dos rios não retornem à média histórica até o início de 2022. Essas condições seguem impactando com maior intensidade as regiões Oeste e Meio Oeste. Desse modo, verifica-se que a estiagem hidrológica tende a intensificar seus impactos e consequências para o restante deste ano.

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Situação do abastecimento urbano

Entre os 295 municípios de Santa Catarina, 264 atualizaram a situação do abastecimento urbano junto às agências reguladoras. Desses, 150 estão em estado de normalidade do abastecimento, 83 em atenção, 27 em alerta e quatro em estado crítico. Isso representa um crescimento de municípios com algum tipo de comprometimento do abastecimento em comparação com o boletim anterior, divulgado em 18 de agosto, quando eram 70 municípios em estado de atenção, 18 em alerta e dois em estado crítico. 

Conforme o secretário executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, a situação requer que se intensifique a atenção para o consumo consciente de água. Especialmente tendo em vista que a previsão é de manutenção das chuvas abaixo da média para o período, pelo menos, até o fim deste ano. “Vamos monitorar se essa previsão se confirmará, de qualquer forma, é fundamental um consumo consciente e a atenção de todos para vazamentos ou outras formas de desperdício”, explica.

Previsão

O período até o dia 8 de setembro deve ser marcado por chuva em Santa Catarina. A previsão indica a passagem de sistemas frontais que provocam chuva irregular pelo estado. Já no segundo período de setembro (entre os dias 9 e 16), a previsão indica chuva melhor distribuída. Com isso, os volumes de precipitação previstos variam de 20 mm a 90 mm, sendo esperados os maiores valores entre as regiões Oeste e Centro-Norte catarinense.

A previsão para setembro, outubro e novembro é de que a chuva se mantenha abaixo da normal climatológica entre o Extremo Oeste e o Meio Oeste, enquanto que no Litoral e planaltos fique próxima da média esperada para o período. "Estamos dando atenção especial ao monitoramento, em especial, às regiões mais afetadas, dentro do que nos compete enquanto entidade fiscalizadora, auxiliando assim os demais órgãos parceiros neste monitoramento da estiagem", explica a Gerente de Fiscalização da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc), Luiza Burgardt.

Boletim Hidrometeorológico

O Boletim Hidrometeorológico é uma publicação da Defesa Civil de Santa Catarina e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Sema, com a parceria da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) e outras agências reguladoras.

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O Boletim Hidrometeorológico integrado publicado nesta quarta-feira (18), indica a continuidade das condições de estiagem e o consequente aumento nas condições de alerta de abastecimento em municípios de parte de Santa Catarina. Os dados são baseados nos registros de chuva da primeira quinzena de agosto. A previsão para os próximos meses é de precipitações abaixo da média para o período. Caso isso se confirme, os níveis dos rios em grande parte do Estado devem permanecer abaixo do normal até o início de 2022. As regiões mais atingidas pela estiagem seguem sendo o Oeste, Meio Oeste, Planalto Norte e Planalto Sul. 

Neste início de agosto, apenas a região de Joinville e Garuva registrou chuvas entre o esperado e acima do esperado para o período. Todas as demais regiões do Estado tiveram chuvas abaixo da média climatológica, com destaque para o Extremo Sul do Estado, que registrou as taxas mais baixas de volume de chuva.

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Situação do abastecimento urbano

Nesta edição do Boletim, dentre os 295 municípios de Santa Catarina, 250 atualizaram a situação do abastecimento urbano junto às agências reguladoras. Desses, 160 estão em estado de normalidade do abastecimento, 70 em estado de atenção, 18 em estado de alerta e dois em estado crítico. Chama a atenção o aumento no número de municípios em estado de alerta em comparação com o Boletim anterior, publicado em 4 de agosto, quando eram apenas dois nessa condição.

A condição de alerta significa que a captação de água está reduzida, exigindo ações contingenciais executadas pelos municípios e pelas concessionárias de água.

Previsão

Até o dia 25 deste mês a previsão é de tempo seco em grande parte do Estado. Poderão ocorrer chuvas fracas e esparsas em localidades do Oeste por conta do aquecimento que ocorre durante as tardes. Já no período de 26 de agosto a 3 de setembro, a previsão indica o retorno da chuva no Estado devido a passagem de frentes frias. Porém, deve-se manter os cuidados com o consumo de água, especialmente porque em um prazo mais amplo, para o trimestre de agosto, setembro e outubro, as previsões indicam chuvas abaixo da média. 

“É importante acompanhar as atualizações para verificar se essa previsão se confirmará. De qualquer forma, fica o alerta para o uso racional da água, medida sempre necessária mas que se torna essencial em períodos longos de estiagem, como o que parte do Estado vem enfrentando neste momento”, afirma o diretor de Recursos Hídricos e Saneamento da Secretaria Executiva de Meio Ambiente (Sema), Pedro Brolezzi.

Boletim Hidrometeorológico

O Boletim Hidrometeorológico é elaborado pela Defesa Civil de Santa Catarina em conjunto com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Sema, Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) e agências reguladoras intermunicipais de saneamento.  As edições anteriores podem ser consultadas AQUI.

 

 

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As chuvas registradas durante o mês de julho, em Santa Catarina, ficaram abaixo da média esperada para o período em todas as regiões. É o que aponta a edição do Boletim Hidrometeorológico Integrado publicada nesta quarta-feira (04/08). Em consequência, aumentou o número de municípios em situação de atenção em relação à estiagem e aos impactos nos serviços de abastecimento urbano. Dos 279 municípios que responderam ao levantamento feito pela Defesa Civil, Agências Reguladoras e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), 96 estão em estado de atenção, dois em estado de alerta e três em estado crítico. Outros 178 municípios estão em situação de normalidade.

Em 8 de julho, quando foi publicada a edição anterior do Boletim Hidrometeorológico, o número de municípios em estado de atenção era de 37, nove estavam em alerta e três em situação crítica frente à estiagem. Em todo o Estado, praticamente não choveu no mês de julho. No Litoral Norte a ausência de precipitação variou entre 24 e 26 dias, já na maior parte de Santa Catarina foram até 28 dias sem chuva durante o mês.

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Embora o aumento das cidades em situação de atenção, menos municípios estão com algum tipo de comprometimento no abastecimento urbano em consequência das chuvas que ocorreram em junho. “Mesmo assim, são mantidas a necessidade de mobilizações e medidas de mitigação, bem como campanhas de uso racional e consciente da água, tendo em vista que a previsão, em longo prazo, é de manutenção das chuvas esparsas e abaixo da média em algumas regiões. Vamos seguir monitorando se essa previsão irá se confirmar”, afirma o secretário executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira.

Previsão

A previsão para os próximos dias é de tempo seco na maior parte do Estado. Já na segunda quinzena de agosto há possibilidade de chuva, especialmente nas regiões mais próximas do Rio Grande do Sul, devido à passagem de frentes frias. "Com a perspectiva de chuva ainda abaixo da média neste mês, daremos continuidade no monitoramento da situação de forma quinzenal. Ainda vale destacar a necessidade do consumo de água de modo consciente, cada um deve fazer sua parte para ajudar a combater os impactos negativos da estiagem", pondera a gerente de Fiscalização de Saneamento da Aresc, Luiza Burgardt.

A previsão para o trimestre de agosto, setembro e outubro é de que a chuva, até o fim do inverno, se mantenha abaixo do normal para áreas do Oeste e na média ou um pouco acima no Litoral. A partir do final de setembro, com o início da primavera, a tendência é de retorno da chuva mais regular, mas ainda ligeiramente abaixo do esperado para o mês de outubro. É importante que se acompanhem as atualizações dos órgãos competentes para verificar se essa previsão se confirmará. 

 

Recomendações para o uso racional e consciente da água

  • Evite banhos demorados;

  • Mantenha a torneira fechada ao fazer a barba e ao escovar os dentes;

  • Antes de lavar os pratos e panelas, limpe bem os restos de comida e jogue-os no lixo;

  • Deixe a louça de molho na pia com água e detergente por uns minutos e ensaboe. Repita o processo e enxágue;

  • Adote o hábito de usar a vassoura e não a mangueira, para limpar a calçada e o quintal de sua casa;

  • Não lave o carro durante a estiagem. Caso faça, use balde e pano para lavar o carro em vez de mangueira;

  • Utilize a máquina de lavar somente quando estiver na capacidade total;

  • No tanque, feche a torneira enquanto ensaboa e esfrega a roupa;

  • Mantenha a válvula de descarga regulada, e conserte imediatamente vazamentos.

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O novo Boletim Hidrometeorológico Integrado do Estado aponta que os volumes de chuva acima da média no mês de junho, na porção Leste de Santa Catarina, e ligeiramente abaixo da média climatológica no Oeste, resultaram no enfraquecimento das condições de estiagem, que completa já dois anos no Estado.

O documento foi divulgado na última sexta-feira (09), pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema).

No mês de junho, em geral, a precipitação ficou acima da média nas regiões do Médio e Baixo Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e Litoral Sul. No Oeste, Meio Oeste, Planalto Sul e Serra, apesar de acumulados maiores se comparados a abril e maio, a chuva ficou um pouco abaixo da média climatológica para a época, não caracterizando estiagem meteorológica.

Dentre os 295 municípios de Santa Catarina, 229 estão em estado de normalidade, 37 de atenção, 9 de alerta e 3 em situação crítica frente à estiagem. Além disso, 17 cidades não encaminharam informações da situação. Diante disso, percebe-se que o número de municípios com o abastecimento urbano comprometido reduziu em virtude das chuvas em boa parte do Estado.

"Embora as condições de estiagem tenham tido uma atenuação considerável, como parceira desse estudo meteorológico, técnicos da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) continuarão auxiliando no monitoramento, com atenção especial às regiões que ainda não saíram totalmente da criticidade", afirma a Gerente de Saneamento da Aresc, Luiza Burgardt.

Confira o boletim na íntegra.

Previsão

Nos próximos dias deve voltar a chover de forma mais significativa em Santa Catarina. Com a passagem de frentes frias, os volumes previstos ficam acima dos 100 mm do Meio Oeste ao Litoral e variam de 50 a 80 mm no Oeste e Extremo Oeste.

A previsão para o trimestre de julho, agosto e setembro indica que a precipitação seja próxima ou pouco abaixo da média na metade Oeste e próxima ou pouco acima na metade leste de Santa Catarina, sendo mal distribuída e intercalada com períodos mais longos sem chuva.

No entanto, têm-se perspectiva da permanência e possível retorno do agravamento da estiagem hidrológica, caso seja confirmada a previsão de chuvas abaixo da média e com distribuição irregular nos próximos meses. De acordo com o índice hidrológico (IH) apresentado, não se vislumbra que os níveis dos rios retornem à normalidade até o fim de 2021.

Por esse motivo, o secretário executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, ressalta a necessidade de manutenção dos cuidados relativos ao uso da água. “Apesar de uma significativa melhora nos indicadores atuais da estiagem, as previsões para os próximos meses indicam a manutenção de chuvas abaixo da média na maioria das regiões, dessa forma, seguem as recomendações para se evitar o desperdício”, destaca.

Atividades com grande desperdício de água:

Torneira gotejando: 40 litros diários

Torneira aberta durante cinco minutos: 80 litros

Banho de 15 minutos: 243 litros

Lavar a calçada com mangueira por 15 minutos: 279 litros

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