Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográfica do 

Rio Cubatão, Rio da Madre e Bacias Contíguas

CAPACITAÇÃO EM SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA ABORDA PRESERVAÇÃO E PERCEPÇÃO SOBRE O USO DA ÁGUA Destaque

30/04/2018

Professores, estudantes, representantes de órgãos ambientais e autoridades municipais participaram da Formação de Multiplicadores Ambientais, realizada pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão. O encontro foi na tarde desta segunda-feira (30/04), na Escola Dr. Adalberto Tolentino de Carvalho, em São Pedro de Alcântara.

Entre os assuntos debatidos na capacitação estão o uso da água para lazer, agricultura, alimentação, uso ecológico, atividades diárias, geração de energia, abastecimento público, entre outros. Também foi explicado o conceito de água virtual. Segundo a bióloga, Aline Luiza Tomazi, coordenadora da ACAT, a água virtual está embutida na produção dos produtos.

“Para produzir um notebook, por exemplo, são necessários 31.500 litros de água, para 1kg de carne bovina são gastos 15 mil litros de água e para a produção de um sapato são utilizados 8 mil litros de água. E para garantir o uso dos recursos hídricos em todos os segmentos, foi criada a Lei das Águas que estabelece fundamentos, diretrizes, instrumentos e objetivos.” explica Aline.

Uma das exigências da Lei das Águas é a elaboração do Plano de Recursos Hídricos. Conforme Eduardo Moure, coordenador da equipe de mobilização da UFSC, universidade responsável pela elaboração do plano, serão realizadas diversas oficinas participativas. “Serão três sobre enquadramento no fim de maio, em Paulo Lopes, Santo Amaro da Imperatriz e Palhoça. Outras três sobre ações estratégicas em julho e mais três sobre elaboração dos critérios de outorgas e cobrança no início de agosto,” complementa Eduardo.

Os participantes também fizeram uma dinâmica para saber o conceito de bacia hidrográfica. Eles compararam a bacia com o formato de uma folha de árvore, apontando as nascentes, o rio principal, os afluentes, o divisor de águas e a foz. Ainda foi abordada a importância da preservação da mata ciliar para evitar assoreamento, erosão e garantir a sobrevivência do ecossistema.

Os técnicos do Comitê Cubatão também entregaram uma tabela aos participantes com informações para análise do rio quanto às características e sedimentos do fundo, ocupação das margens, erosão, lixo, alterações do canal, esgoto doméstico ou industrial, oleosidade na água, plantas aquáticas, presença de animais e odor na água.

Ao final da capacitação foram demostradas técnicas simples e feitas em laboratório para analisar o pH e a presença de matéria orgânica na água.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

 

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