Ao todo, foram 51 inscritos para participar da gestão de 2024-2028 do órgão, compreendendo todos os segmentos
Conforme o Edital 06/2024, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba divulga a lista preliminar das entidades habilitadas por segmento, para as Assembleias Setoriais Públicas (ASPs). Ao todo, foram 51 inscritos para participar da gestão de 2024-2028, que estão divididos entre os segmentos de Usuários da Água, População da Bacia e Órgãos da Administração Federal e Estadual. Porém, apenas 35 delas serão eleitas e as outras ficarão na lista de espera. O resultado final será no dia 26 de julho, no Site Águas. O edital da lista pode ser conferido aqui.
Ainda, seguindo o cronograma previsto, as entidades têm entre os dias 17 e 23 de julho para a interposição de recursos. Caso possuam interesse em fazer parte da gestão de 2024-2028, deverão realizar o pedido, exclusivamente, por meio de envio do formulário de interposição de recursos, anexo 03 do edital, e eventuais documentos adicionais, para o e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .
Para a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques, possuir tamanho número de entidades inscritas é um avanço significativo, uma vez que, algumas das intuições que demonstraram interesse neste processo, não haviam o feito em 2020. Além disso, por ter representantes de vários setores dos três segmentos, as discussões serão ainda mais engrandecedoras e plurais.
“No processo de 2024, estamos com entidades que não participam do Comitê e outras que estão retornando, o que ressignifica esse ciclo com novas perspectivas e colaborações. A inclusão de novos membros traz uma renovação de ideias e abordagens, enriquecendo o debate e fortalecendo as nossas ações. Este movimento de renovação e continuidade é essencial para garantir uma gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos das nossas bacias do Araranguá e Mampituba”, enfatiza Eliandra.
Confira a lista preliminar
No segmento dos Usuários da Água: Gaivota Saneamento SPE S/A; Seara Alimentos LTDA; Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN); Cooperativa de Irrigação de Meleiro (COOIMEL); Associação de Drenagem e Irrigação Santo Isidoro (ADISI); Sindicato da Indústria da Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (SIECESC); Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE) de Jacinto Machado e Meleiro; Associação de Irrigação São Miguel; Cooperativa de Irrigação de Jacinto Machado (COOIJAM); Cooperativa Turvense de Irrigação (COOTIL); Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC); e a Realengo Alimentos LTDA.
No segmento dos Órgãos da Administração Federal e Estadual: Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (SEMAE); Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI); Polícia Militar do Estado de Santa Catarina (PMSC); Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA); Coordenadoria Regional de Educação de Araranguá (CRE); Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM); e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC).
No segmento da População da Bacia: Prefeitura Municipal de Balneário Arroio do Silva; Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Turvo (STR); Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (AMESC); Município de Sombrio; Fundação do Meio Ambiente de Nova Veneza (FUNDAVE); Câmara Municipal de Vereadores de Forquilhinha; Conselho Regional de Biologia 9ª Região (CRBIO-09); Prefeitura Municipal de Praia Grande; Associação Empresarial de Criciúma (ACIC); Consórcio Intermunicipal Caminhos dos Cânions do Sul; Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC); Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA-SC) de Araranguá e Criciúma; Instituto Alouatta; Associação Catarinense de Engenharia Ambiental (ACEAMB); Prefeitura Municipal de Maracajá; Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC).
Também, Município de Forquilhinha; Fundação Educacional de Criciúma (FUCRI); Associação de Remanescentes do Quilombo São Roque; Diretoria de Meio Ambiente de Criciúma (DMACRI); Organização Não Governamental Sócios da Natureza dos Sócios da Natureza (ONG); Fundação Ambiental do Município de Araranguá (FAMA); Associação dos Revendedores de Agroquímicos do Sul (ARASUL); Associação de Proteção Ambiental Aguapé.
Lista preliminar com ressalvas
No momento de inscrição, algumas entidades deixaram de apresentar alguns documentos para finalizar o cadastro. Dessa forma, as instituições que estão com pendências receberão no e-mail os documentos faltantes, que devem ser enviados ao Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, para finalizar o cadastro dos dados.
São estes no Usuários da Água: Associação de Irrigação e Drenagem Santa Luzia; Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Araranguá (SAMAE); Dagostin Industrial e Comércio de Sementes LTDA; e a Associação Praiagrandense de Condutores para Ecoturismo (APCE). Já enquadradas no Órgãos da Administração Federal e Estadual: Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC). Por fim, na População da Bacia, está a Prefeitura Municipal de Passo de Torres.
Foto: Eliandra Gomes Marques
Sérgio Marini palestrou sobre as mediações de conflitos pelo uso da água, com foco no estudo de caso da bacia hidrográfica do extremo sul catarinense
Nessa quinta-feira, 04, o coordenador da Câmara Técnica de Mediação de Conflitos (CTMC) Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, Sérgio Marini, palestrou na 3ª edição do evento ‘Diálogos sobre a Gestão das Águas’. Promovido pela Entidade Executiva Grupo Uruguai, a Universidade do Contestado (UnC), o evento teve como tema central a mediação de conflitos pelo uso da água, com foco no estudo de caso da bacia catarinense.
O objetivo do bate-papo era promover o diálogo sobre a gestão das águas e integrar os representantes das organizações-membro dos Comitês de Bacias hidrográficas de Santa Catarina, bem como seus participantes do sistema estadual de gerenciamento de recursos hídricos. Na visão de Marini, que representa a Associação de Drenagem e Irrigação Santo Izídoro (ADISI) no órgão, é importante discutir sobre os conflitos, uma vez que a região de Araranguá tem casos históricos, podendo repassar as experiências de mediações à Entidade Executiva do Oeste e o público presente.
“Como estamos numa previsão de La Niña, com pouca chuva no segundo semestre, os conflitos devem se intensificar. Por isso, reforcei os impactos da rizicultura versus indústria, extração de seixo rolado versus associações de irrigação, e abastecimento humano versus indústria”, enfatiza Marini.
Para a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques, o órgão é o que mais possui conflitos pelo uso da água no Estado. “Sabemos que a sociedade reconhece o papel do Comitê como mediador em situações de conflito, e nossa história serve de referência para os outros. Sérgio Marini é uma figura destacada em nosso órgão na mediação de conflitos, sempre presente nos momentos em que solicitado. Não desejamos conflitos pelo uso da água, ao contrário, buscamos a melhor solução em benefício de todas as partes”, enfatiza.
Entidades interessadas em fazer parte do órgão têm até o dia 10 de julho para encaminhar documentação.
O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba prorrogou as inscrições para as Assembleias Setoriais Públicas até o dia 10 de julho. Desta forma, as entidades que queiram fazer parte do órgão e não conseguiram se inscrever anteriormente podem fazê-lo. A atualização no edital pode ser conferida aqui.
A manifestação de interesse deve ser feita via e-mail, pelo endereço eletrônico O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. . “Com a prorrogação do prazo de inscrição, proporcionamos às entidades interessadas em participar do Comitê que, até então não tenham se inscrito, mais uma chance de o fazerem. Podem efetuar a inscrição, organizações que representam os Usuários de Água, a População da Bacia e os Órgãos da Administração Federal e Estadual”, ressalta a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques.
Ao todo, 35 entidades poderão participar do Comitê e será aceita uma inscrição por candidato, que deve ser pessoa jurídica, de direito público ou privado. Todos os documentos necessários podem ser conferidos no edital e as dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .
Além disso, outro detalhe importante é que a entidade deve atuar dentro da área de abrangência do Comitê. Atualmente, o órgão compreende 22 municípios, sendo eles: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Balneário Rincão, Criciúma, Ermo, Forquilhinha, Içara, Jacinto Machado, Maracajá, Meleiro, Morro Grande, Nova Veneza, Passo de Torres, Praia Grande, Santa Rosa do Sul, São João do Sul, Siderópolis, Sombrio, Timbé do Sul, Treviso e Turvo.
Cronograma
O Comitê divulgará a lista preliminar com todas as entidades habilitadas no dia 17 de julho. Aquelas que tiverem o pedido negado terão até o dia 23 para interpor recurso e solicitar revisão, com o resultado da lista final no dia 26 do mesmo mês. Dando sequência no processo, no dia 31 de julho, ocorrerão no Campus de Araranguá da Unesc, simultaneamente, as Assembleias Setoriais Públicas de cada segmento do órgão.
Neste momento, cada organização deverá expor o motivo pelo qual deseja fazer parte da gestão das águas e as razões que tornam sua participação relevante, conforme o seu segmento. Por meio de votação entre os candidatos, será decidido quais serão as instituições que farão parte da gestão do Comitê pelos próximos quatro anos. No mesmo dia, ocorre a posse dos selecionados e os demais ficam na lista de espera.
Se algum dos interessados desejar interpor recurso, terá até o dia 9 de agosto para fazê-lo. As novas entidades-membro serão apresentadas na próxima Assembleia Geral Ordinária, com data a definir.
Análise é do professor doutor Masato Kobiyama e foi debatida em capacitação promovida pelo Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba.
As tragédias vivenciadas especialmente pelo Rio Grande do Sul e Sul de Santa Catarina nos últimos meses têm ganhado destaque nacional e internacional, principalmente devido às suas proporções e impactos. Evento extremos dessa natureza sempre foram uma preocupação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba e, por isso, ganharam destaque na capacitação promovida nesta semana, com a temática “Monitoramento Hidrológico e Eventos Críticos”.
A questão foi abordada por três profissionais com grande expertise e bagagem técnica na área durante a primeira capacitação do órgão de 2024. Entre eles, o professor titular do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), doutor Masato Kobiyama. O palestrante alertou que os desastres naturais continuarão a acontecer e que, por este motivo, o essencial é garantir o monitoramento hidrológico e o investimento em educação para, assim, manter-se preparado.
Para Kobiyama, os fenômenos naturais são difíceis de controlar, tonando imprescindível a preparação de todos para enfrentá-los. Uma das maneiras reforçadas pelo professor é o fortalecimento do conhecimento de cada cidadão. “Os adultos têm muita noção da velocidade com que estão dirigindo um carro, por mais que não olhem o velocímetro. Mas por que não conseguem mensurar a quantidade de chuva ao olhar para a rua? Pois não foram ensinados a como mensurá-la. Precisamos que as pessoas entendam melhor a hidrologia, para termos pessoas mais atentas”, frisou.
Outra perspectiva trazida por Kobiyama, ainda, é de que os lugares com mais belezas naturais podem ser os mais perigosos neste cenário, só que a população, em geral, não percebe. “Temos que estar preparados para enfrentar as violências naturais que a beleza natural pode provocar. Para isso, precisamos educar todos, desde as crianças até os mais idosos”, acrescenta.
O efeito das mudanças climáticas
Por conta do atual modelo hegemônico de produção e consumo da sociedade, os efeitos das mudanças climáticas daqui para frente serão cada vez frequentes e de maior intensidade. Ressaltando esse efeito sobre os recursos hídricos, o professor doutor Carlyle Torres Bezerra de Menezes, que é coordenador geral do ProFor Águas Unesc – equipe técnica da Entidade Executiva –, trouxe em sua abordagem maneiras de reduzir os riscos e a vulnerabilidade social.
“Devido aos acontecimentos recentes, a sociedade como um todo, diante das evidências, está despertando para a gravidade do problema. Essa capacitação foi uma contribuição para buscarmos alternativas para a adaptação e mitigação dos impactos das mudanças climáticas”, destaca Menezes, que também é coordenador adjunto do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc e professor do curso de graduação em Engenharia Ambiental e sanitária.
Outro ponto de reflexão proporcionado por Menezes está no fato de as consequências desse processo não impactarem de maneira igualitária, toda a população. “As comunidades mais vulneráreis, mais pobres, como negros, mulheres, povos tradicionais, são as que menos contribuíram para a poluição, em termos de padrão de produção e consumo, mas são as atingidas com maior gravidade e possuem maior dificuldade para enfrentar e superar esses problemas. E nós também precisamos pensar nessa questão”, complementa.
O futuro
Analisando as mudanças climáticas no mundo, observa Kobiyama, é provável que Santa Catarina ainda sofrerá com novos desastres naturais. Justamente por este motivo, o fato de o Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba reunir os membros e a sociedade para debater o tema e buscar articulação para enfrentar o problema torna-se extremamente importante.
Diante dessa situação, segundo o professor, além da educação, o monitoramento hidrológico é o ponto de partida. A estratégia consiste, basicamente, em monitorar a chuva, bem como o nível e vasão dos rios de interesse de uma bacia. E o acompanhamento e análise dessas informações ao longo do tempo é de suma importância para melhor planejamento de medidas estruturais e não estruturais.
“O que um técnico de futebol faz antes de uma partida? Estuda o time adversário. Ou seja, quando conhecemos nosso adversário, não precisamos ter medo e conseguiremos vencer o jogo. Assim, os participantes da capacitação devem conhecer os seus adversários, isto é, a chuva, os rios, entre outros. Se os participantes forem para casa e compartilharem essas informações com sua rede de contatos, multiplicaremos conhecimento”, evidencia Kobiyama.
Base de informações
Para que os membros compreendessem, de maneira geral, como funciona o monitoramento hidrológico no Brasil e em Santa Catarina, o agente de pesquisa da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), José Luiz Rocha Oliveira, explanou um pouco sobre o processo. Além disso, também explicou os equipamentos empregados, os pontos de monitoramento no estado e na bacia do Rio Araranguá.
“Só conseguimos planejar e fazer uso daquilo que a gente conhece. Por isso, esta ferramenta é de suma importância. Ele é a base para todas as outras informações voltadas às decisões sobre as águas. Em especial, no caso do Comitê Araranguá, que é regularmente afetada por eventos críticos, como enchentes, inundações ou secas e estiagens”, acrescenta.
Comitê como fonte de conhecimento
Nesse sentido, ao proporcionar capacitações relacionadas aos recursos hídricos, conforme a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques, o órgão cumpre seu papel social, no que diz respeito à mobilização e conscientização.
“A formação sobre monitoramento hidrológico e eventos climáticos, proposta pelo Comitê, foi essencial para entender os impactos das emergências climáticas e os fenômenos hidrológicos. Ela capacitou profissionais, ligados especialmente às entidades-membro, para analisar padrões de chuvas, níveis de rios e prever inundações, promovendo, assim, a segurança e o uso sustentável dos recursos hídricos. Com esse conhecimento, será viável desenvolver planos de gestão eficazes, reduzindo os riscos associados a eventos extremos. Além disso, a formação contribui para a conscientização e engajamento da comunidade local na preservação ambiental e na resposta a desastres naturais que estão sendo frequentes em nosso território”, ressaltou Eliandra.
Organização
Com duração de seis horas, a capacitação foi organizada pelo ProFor Águas Unesc, por meio da engenheira ambiental e sanitarista que presta suporte direto ao Comitê Araranguá, Sabrina Baesso Cadorin. A ação, que aconteceu na Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), campus de Araranguá, consta como uma das metas da Entidade Executiva para o ano de 2024, elencadas por meio do Edital de Chamada Pública FAPESC nº 32/2022.
“Tivemos bastante participação, tanto de maneira presencial quanto remota. Por termos como ministrantes três profissionais experientes na área, que trouxeram diversas perspectivas, o resultado da capacitação foi enriquecedor. O feedback que recebemos foi extremamente positivo, com muitos elogios e parabenizações dos participantes”, afirma Sabrina.
Encontrou aconteceu nas dependências da AMURES
O Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba participou da reunião convocada pelo Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas (FCCBH), no dia 20 de junho de 2024, nas dependências da AMURES em Lages – SC.
Junto, também estiveram presentes: o Secretário de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde (SEMAE), Guilherme Dallacosta; a presidente do Comitê Urussanga, Lara Possamai Wessler; o presidente do Comitê Tubarão e Complexo Lagunar, Woimer José Back; o ProFor Águas Unesc, equipe técnica da Entidade Executiva; e a equipe técnica da SEMAE.
A reunião teve como pauta principal a apresentação dos resultados das Entidades Executivas, discussão sobre o novo edital para seleção das Entidades Executivas para 2025, fortalecimento da equipe operacional do Órgão Gestor Estadual de Recursos Hídricos, além de outros assuntos gerais relacionados aos Planos de Bacias e Comitês interestaduais.
A participação do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba foi importante para contribuir nas discussões e decisões relevantes para a gestão dos recursos hídricos no Estado de Santa Catarina.
Dentre os encaminhamentos, uma reunião aberta do FCCBH, que acontece na próxima semana, se debruçará no desenho do novo edital de seleção de entidades executivas.
Segundo a presidência, “Estamos comprometidos em fortalecer a gestão integrada dos recursos hídricos e assegurar que nossas ações sejam sempre pautadas pela sustentabilidade e colaboração".
Além disso, o Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, aproveitou para fazer a entrega da Moção em defesa da manutenção do atual modelo de Entidades Executivas, junto às outras presidências presentes.
Evento acontecerá no dia 26 de junho e contará com três palestrantes. Interessados devem fazer a inscrição até dia 21 de junho
Objetivando aprimorar o conhecimento dos seus membros e demais pessoas interessadas na área, a primeira capacitação de 2024 do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba já tem nova data e abordará o tema “Monitoramento Hidrológico e Eventos Críticos”. O assunto, que ganhou bastante evidência devido à tragédia do Rio Grande do Sul, será explanado por três profissionais da área no dia 26 de junho. Os interessados em participar deste momento devem fazer a inscrição até o dia 21 de junho, por meio do link.
A troca de conhecimentos acontecerá na Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), campus de Araranguá, das 13h às 19h. Com duração de seis horas, a capacitação abordará os efeitos das mudanças climáticas nos recursos hídricos, eventos hidrológicos extremos e o monitoramento hidrológico.
A capacitação contará com três palestrantes com vasta experiência na área: o professor dr. Carlyle Torres Bezerra de Menezes, que também é coordenador geral do ProFor Águas Unesc – equipe técnica da Entidade Executiva; o agente de pesquisa da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), José Luiz Rocha; e, por fim, o professor titular do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Masato Kobiyama.
Ponto central
Um dos objetivos principais com o curso é que os inscritos compreendam, de maneira geral, como funciona o monitoramento hidrológico no Brasil e em Santa Catarina, incluindo os equipamentos empregados, os pontos de monitoramento no estado e na bacia do Rio Araranguá. O tópico será apresentado por José Luiz Rocha Oliveira, que destaca a sua grande importância, principalmente pelo fato de a região do manancial é regularmente afetada por eventos críticos, como enchentes, inundações ou secas e estiagens.
Tendo em mente que o monitoramento hidrológico desempenha um papel essencial no acompanhamento desses eventos e em situações de normalidade, a capacitação, na visão de Oliveira, torna-se uma oportunidade da região discutir uma questão relevante para a sociedade. “A partir dessas informações coletadas com o tempo, criamos uma série de dados históricos para a mitigação de eventos críticos futuros”, explica.
Impacto das emergências climáticas
A expectativa é que, ao fim do curso, conforme evidencia a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques, os participantes entendam também os impactos das emergências climáticas, sabendo como preveni-las. “Os inscritos saberão analisar os padrões de chuvas e níveis de rios, podendo contribuir mais para a segurança e o uso sustentável dos recursos hídricos”, complementa.
Com as entidades-membro mais especializadas no assunto, é possível desenvolver planos de gestão eficazes, reduzindo os riscos associados a eventos extremos. “Além disso, o evento é uma maneira de conscientizarmos e engajarmos a comunidade no que diz respeito à preservação ambiental e resposta a desastres naturais que estão sendo frequentes em nosso território”, destaca Eliandra.
Organização
O evento, que consta como uma das metas da Entidade Executiva para o ano de 2024, elencadas por meio do Edital de Chamada Pública FAPESC nº 32/2022, está sendo organizado pelo ProFor Águas Unesc, por meio da engenheira ambiental e sanitarista que presta suporte direto ao Comitê Araranguá, Sabrina Baesso Cadorin.
Voltado para professores que atuam na Regional de Araranguá, primeiro encontro da formação aconteceu nesta terça-feira
Sensibilizar professores sobre temas emergentes, como a importância da água no contexto das questões socioambientais. Com o primeiro encontro ocorrido nesta terça-feira, dia 11, este é o objetivo do projeto “Clima Água: formação em educação ambiental para segurança hídrica e enfrentamento das mudanças climáticas”. A iniciativa é fruto da parceria entre o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba e a Coordenadoria Regional de Educação de Araranguá (CRE).
Seguindo as metas estabelecidas no Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Araranguá, o projeto é uma iniciativa vinculada às ações de curto prazo do Comitê e, até o fim deste ano, formará 25 pessoas para trabalharem, da melhor maneira possível, assuntos relacionados à educação ambiental. Toda a elaboração e execução do Clima Água está a cargo do ProFor Águas Unesc, sendo uma das metas da Entidade Executiva para o ano de 2024, elencadas por meio do Edital de Chamada Pública FAPESC nº 32/2022.
Primeiro Encontro
A primeira aula teve o objetivo de introduzir o curso, trazendo explicações aos participantes sobre o propósito e relevância do projeto. Na oportunidade, a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques, aproveitou para explicar sobre o papel do órgão e por quais motivos ele foca em ações voltadas à educação ambiental.
“Esta é uma iniciativa colaborativa que visa formar professores e profissionais da educação da rede pública estadual em um tema extremamente importante. Com destaque na segurança hídrica e emergências climáticas, este esforço interdisciplinar busca não só qualificar, como também disseminar a conscientização e engajamento entre os estudantes, promovendo uma resposta ativa aos desafios que enfrentamos”, enfatiza Eliandra.
Além disso, o público também pôde compreender o papel do ProFor Águas Unesc, equipe técnica da Entidade Executiva que presta suporte direto ao Comitê. Por fim, representantes da CRE apresentaram como será o projeto, com as metodologias e temas trabalhados, bem como os critérios que serão utilizados para validação do projeto que será elaborado pelos inscritos e apresentado na Feira de Ciência e Tecnologia de 2024.
Para o coordenador geral do ProFor Águas Unesc e coordenador adjunto do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), professor também no curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, doutor Carlyle Torres Bezerra de Menezes, este projeto da Educação Ambiental é a base fundamental para qualquer transformação. “Nosso objetivo é contribuir na formação dos professores que estão à frente das escolas de Araranguá e que realizam um trabalho importante com novas perspectivas. Essa formação constitui-se também em uma contribuição para além do âmbito escolar, considerando as várias abordagens e temáticas que serão realizadas em uma perspectiva transversal e interdisciplinar e de formação cidadã, capacitando-os para enfrentar emergências climáticas. Nesse contexto, nossas atividades seguirão, visando criar uma maior conexão entre professores e alunos”, relata.
Próximas Aulas
Os próximos quatro encontros acontecerão de maneira presencial, em Araranguá, das 13h às 19h. Além das aulas dialogadas, os participantes também terão palestras, discussões em grupo a partir de leituras prévias, compartilhamento de conhecimento e experiências em Educação Ambiental, apresentação de práticas e desenvolvimento de projetos. Seguindo o cronograma, os assuntos abordados serão:
Certificado
Ao final da formação, aqueles que concluírem o Projeto Clima Água receberão o certificado de 40 horas, emitido pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). Por ser um projeto piloto, o Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, em conjunto com o ProFor Águas Unesc, pretende adaptar e validar a metodologia adotada, para que possa, futuramente, ser oferecida a novas turmas de docentes, além de estimular parcerias envolvendo entidades do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos e do Sistema Educacional (SINGREH).
Instituições que desejem contribuir com a gestão das águas de 2024 a 2028 têm até dia 28 de junho para manifestarem interesse via e-mail
Para trazer novas perspectivas e promover uma gestão ainda mais completa e participativa, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba está com o seu processo de renovação de membros aberto. Entidades interessadas, que queiram estar à frente de assuntos relacionados às águas, devem se inscrever nas Assembleias Setoriais Públicas (ASPs) até dia 28 de junho. A manifestação de interesse deve ser feita via e-mail, pelo endereço eletrônico O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .
Ao todo, serão 35 vagas, distribuídas em organizações que representam os Usuários de Água, a População da Bacia e os Órgãos da Administração Federal e Estadual. Será aceita uma inscrição por candidato, que deve ser pessoa jurídica, de direito público ou privado. Todos os documentos necessários podem ser conferidos no edital e as dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .
Além disso, outro detalhe importante é que a entidade deve atuar dentro da área de abrangência do Comitê. Atualmente, o órgão compreende 22 municípios, sendo eles: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Balneário Rincão, Criciúma, Ermo, Forquilhinha, Içara, Jacinto Machado, Maracajá, Meleiro, Morro Grande, Nova Veneza, Passo de Torres, Praia Grande, Santa Rosa do Sul, São João do Sul, Siderópolis, Sombrio, Timbé do Sul, Treviso e Turvo.
“Esta é uma maneira de possibilitarmos que as atuais entidades continuem contribuindo com as questões hídricas, bem como oportunizar que outras instituições integrem o Comitê. Reforçamos que todos devem ficar atentos ao edital, por conta dos documentos exigidos, para que todos os inscritos estejam aptos a participar do restante do processo”, ressalta a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques.
Cronograma
O Comitê divulgará a lista preliminar com todas as entidades habilitadas no dia 17 de julho. Aquelas que tiverem o pedido negado terão até o dia 23 para interpor recurso e solicitar revisão, com o resultado da lista final no dia 26 do mesmo mês. Dando sequência no processo, no dia 31 de julho, ocorrerão no Campus de Araranguá da Unesc, simultaneamente, as Assembleias Setoriais Públicas de cada segmento do órgão.
Neste momento, cada organização deverá expor o motivo pelo qual deseja fazer parte da gestão das águas e as razões que tornam sua participação relevante, conforme o seu segmento. Por meio de votação entre os candidatos, será decidido quais serão as instituições que farão parte da gestão do Comitê pelos próximos quatro anos. No mesmo dia, ocorre a posse dos selecionados e os demais ficam na lista de espera.
Se algum dos interessados desejar interpor recurso, terá até o dia 9 de agosto para fazê-lo. As novas entidades-membro serão apresentadas na próxima Assembleia Geral Ordinária, com data a definir.
Juntamente com a Fundação Ambiental de Araranguá, órgão promoveu evento para discutir soluções aos problemas que vêm sendo enfrentados
Com extensão que percorre sete cidades, as Lagoas do Sombrio e Caverá necessitam de atenção. Visando discutir soluções para os problemas que vêm sendo enfrentados naquele complexo lagunar, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes do Mampituba, juntamente com a Fundação Ambiental do Município de Araranguá (FAMA), promoveu um importante evento na tarde dessa terça-feira, dia 28, no campus da Unesc, em Araranguá.
Voltado para prefeitos, vereadores, deputados e representantes do poder público das cidades que circundam esses mananciais, o encontro não só alertou sobre a atual situação dos cursos d’água, como também possibilitou uma visita a campo, na Lagoa do Caverá. “Esta é uma continuidade das nossas mobilizações acerca do Complexo Lagunar, que estamos trabalhando desde o ano passado”, explica a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques.
Lagoa do Caverá
Nos últimos 30 anos, segundo o biólogo e diretor Operacional da FAMA, João Rosado, a Lagoa do Caverá já perdeu 50% de seu espelho d’água. O fato se torna ainda mais grave porque ela contribui para o abastecimento da Lagoa do Sombrio. Dessa forma, o evento serviu como um meio de sensibilizar a comunidade e as autoridades para que possam atuar em favor da mitigação desse problema.
“Por mais que estejamos sofrendo com esses extremos de excesso de chuva, podemos vir a sofrer com a escassez de água. Ou seja, perderíamos mananciais essenciais para a região, impactando a vida de centenas de pessoas. Temos que nos preocupar, dar mais atenção e cuidar dos nossos recursos hídricos com um pouco mais de respeito, pois precisamos deles”, ressalta.
O manancial abrange os municípios de Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Sombrio e Balneário Gaivota. Contudo, a redução da área antes ocupada pelo seu espelho d’água promoveu seu assoreamento, impedindo a navegação em diversos locais.
Lagoa do Sombrio
Localizada nos municípios de Balneário Gaivota, Sombrio, Santa Rosa do Sul, São João do Sul e Passo de Torres, a Lagoa do Sombrio é fundamental para a biodiversidade local. Além de ser importante para o ecossistema, também traz benefícios para a região, possibilitando a pesca e carcinicultura, que sustentam várias famílias. O local, por conta de suas características, tornou-se uma área de lazer e turismo, fator que favorece a economia local.
No entanto, o aumento das atividades no seu entorno intensificou a poluição e degradação ambiental, ameaçando diversas espécies nativas. Outro ponto que também se destaca é o assoreamento e a contaminação por efluentes sanitários, bem como a compactação e ocupação desordenada nas margens. Por isso, conforme frisa Eliandra, esta é uma questão que necessita de um olhar cuidadoso e responsável.
“Queremos dar encaminhamento às problemáticas sinalizadas para que possamos ter efeitos a curto prazo. Aguardamos as respostas, principalmente no que diz respeito a recursos financeiros, tanto a nível estadual quanto federal, para que seja realizado um diagnóstico. A partir deste documento, teremos uma noção de quais ações precisam ser feitas para mitigar este problema”, destaca a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba.
A iniciativa contou com o apoio técnico do ProFor Águas Unesc (Programa de Fortalecimento dos Comitês de Bacia Hidrográfica do Sul Catarinense), por meio da técnica e engenheira Ambiental e Sanitarista Sabrina Baesso Cadorin, que presta assessoria ao comitê, e do seu coordenador técnico, José Carlos Virtuoso.
Ao todo, 25 pessoas poderão participar do Projeto Clima Água, voltado à formação em educação ambiental para segurança hídrica e enfrentamento das mudanças climáticas
Seguindo as metas de seu Plano de Bacias, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, em parceria com a Coordenadoria Regional de Educação de Araranguá (CRE), formará 25 profissionais da educação ou professores neste ano. O projeto “Clima Água: formação em educação ambiental para segurança hídrica e enfrentamento das mudanças climáticas” contemplará uma pessoa por escola da rede pública estadual e as inscrições seguem até dia 30 de maio, por meio do link.
O resultado será enviado para o e-mail dos selecionados no dia 31 de maio. O projeto foi elaborado e será executado pelo ProFor Águas Unesc, compreendendo uma das metas da Entidade Executiva para o ano de 2024, elencadas por meio do Edital de Chamada Pública FAPESC nº 32/2022. Trata-se ainda de uma iniciativa vinculada às ações de curto prazo dos programas do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Araranguá.
O curso tem o objetivo de sensibilizar a formação dos docentes sobre temas relacionados à água, crise hídrica e emergência climática. Dessa forma, a formação será realizada em quatro encontros presenciais, no período vespertino das 13h às 17h, em Araranguá, com periodicidade mensal. Além disso, a formação é interdisciplinar, ou seja, é aberta a todas as áreas de conhecimento ou atuação dos professores.
“O Projeto Clima Água é uma iniciativa colaborativa destinada a formar professores da rede pública estadual em Educação Ambiental, focando em segurança hídrica e nas emergências climáticas. Este esforço interdisciplinar busca qualificar os educadores a disseminar conscientização e engajamento ambiental entre os estudantes, promovendo uma resposta ativa aos desafios climáticos”, afirma a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques.
Estrutura e cronograma das aulas
Os encontros serão compostos por palestras, aulas dialógicas, discussão em grupo a partir de leituras prévias, compartilhamento de conhecimento de experiências em Educação Ambiental, apresentação de práticas e desenvolvimento de projetos.
Ao longo da formação, os professores desenvolverão um projeto para amostra interdisciplinar de sua escola, na Feira de Ciências e Tecnologia de 2024. Por isso, tendo a tecnologia como tópico central, a temática será ‘Explorando Fronteiras: Ciência Além dos Limites’. Dessa maneira, os educadores levarão em conta, no momento de elaborar o projeto, quatro eixos principais: as mudanças climáticas e a justiça climática; a diversidade biológica; a saúde global e as tecnologias emergentes.
A abertura do curso será no dia 11 de junho, de forma remota, com início, exclusivamente, às 14h. Nesta primeira oficina, serão duas horas remotas e duas horas assíncronas. Em seguida, os encontros seguirão o seguinte cronograma:
Ao fim da formação, os participantes que concluírem o Projeto Clima Água receberão o certificado de 40 horas, emitido pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc).
Resultados esperados
O Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, em conjunto com o ProFor Águas Unesc, visa, com o projeto piloto, adaptar e validar a metodologia adotada, para que possa, futuramente, ser oferecida a novas turmas de docentes. Também pretende estimular parcerias envolvendo entidades do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos e do Sistema Educacional (SINGREH).
Período para oficializar interesse em fazer parte das Assembleias Setoriais Públicas do órgão segue até dia 28 de junho
Com o propósito de promover sua renovação e fortalecimento participativo, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba realizará as Assembleias Setoriais Públicas (ASPs), que definirão sua nova composição para o período de 2024 a 2028. As instituições que desejam fazer parte do órgão devem se inscrever até o dia 28 de junho, pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .
As 35 vagas serão distribuídas entre organizações que representem os três segmentos que compõem o órgão, sendo Usuários de Água, População da Bacia e Órgãos da Administração Federal e Estadual.
Outro requisito necessário para a validação da inscrição é que as pessoas jurídicas de direito público ou privado atuem na área de abrangência do Comitê, que compreende 22 municípios: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Balneário Rincão, Criciúma, Ermo, Forquilhinha, Içara, Jacinto Machado, Maracajá, Meleiro, Morro Grande, Nova Veneza, Passo de Torres, Praia Grande, Santa Rosa do Sul, São João do Sul, Siderópolis, Sombrio, Timbé do Sul, Treviso e Turvo.
O principal objetivo deste procedimento, conforme afirma a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques, é possibilitar que as atuais entidades assegurem suas cadeiras e, também, oportunizar que outras instituições interessadas possam fazer parte do órgão. “Pedimos que todos fiquem atentos ao edital, para que a inscrição seja validada e a organização esteja apta para participar do processo”, explica.
Todos os documentos necessários podem ser conferidos no edital e todas as dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .
Cronograma
Após o término do prazo para inscrições, no dia 17 de julho, o Comitê divulgará a lista preliminar com todas as entidades habilitadas, sendo que as que tiverem o pedido negado terão até o dia 23 para interpor recurso e solicitar revisão, com o resultado da lista final no dia 26. Em seguida, no dia 31 de julho, ocorrerão, simultaneamente, as Assembleias Setoriais Públicas de cada segmento do órgão e a posse das entidades eleitas.
Neste momento, cada organização deverá expor o motivo pelo qual deseja fazer parte da gestão das águas e os motivos que tornam sua participação relevante. “Com a exposição de cada representante dessas instituições, haverá uma votação entre eles para eleger quais serão as entidades que representarão aquele segmento, seja ele usuários de água, população da bacia ou órgão da administração federal e estadual. No mesmo dia, já teremos a posse dos selecionados e os demais ficam na lista de espera”, destaca Eliandra.
Se algum dos interessados desejar interpor recurso, terá entre o dia primeiro e nove de agosto para fazê-lo. As novas entidades-membro serão apresentadas na próxima Assembleia Geral Ordinária, com data a definir. As ASPs serão realizadas no Campus da Unesc, em Araranguá.
Interessados já podem fazer sua inscrição para o minicurso, que acontecerá no dia 21 de maio
Com o objetivo de formar membros e participantes em uma temática bastante relevante e atual, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba promoverá sua primeira capacitação de 2024. No dia 21 de maio, das 13h às 19h, o órgão trará para debate o tema “Monitoramento Hidrológico e Eventos Críticos”, de forma presencial na Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), campus de Araranguá. Os interessados em participar do evento, que é totalmente gratuito, podem preencher o formulário de inscrição até sexta-feira, dia 17, por meio do link.
Com duração de seis horas, a capacitação abordará os efeitos das mudanças climáticas nos recursos hídricos, eventos hidrológicos extremos e o monitoramento hidrológico. A atividade será ministrada por três palestrantes com vasta expertise na área: a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Alessandra Larissa Fonseca; o agente de pesquisa da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), José Luiz Rocha; e, por fim, o professor titular do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Masato Kobiyama.
Um dos pontos centrais da capacitação será o entendimento geral do monitoramento hidrológico no Brasil e em Santa Catarina, bem como os equipamentos utilizados, pontos de monitoramento no estado e na bacia do Rio Araranguá. Estes tópicos serão abordados pelo palestrante José Luiz Rocha Oliveira. A região do manancial, segundo o especialista, é periodicamente atingida por eventos críticos, seja por enchentes ou inundações ou secas ou estiagens.
“O monitoramento hidrológico tem papel importante no acompanhamento desses eventos e em situações de normalidade, criando uma série de dados históricos para a mitigação de eventos críticos futuros. Nesse contexto, o curso representa uma oportunidade de apresentação e discussão de temas relevantes para a sociedade da região”, explica Oliveira.
Impacto das emergências climáticas
Esta formação fará com que cada integrante entenda os impactos das emergências climáticas e saiba como preveni-las. Além disso, os profissionais, especialmente das entidades-membro, saberão analisar os padrões de chuvas e níveis de rios, podendo contribuir mais para a segurança e o uso sustentável dos recursos hídricos.
“Com esse conhecimento é possível desenvolver planos de gestão eficazes, reduzindo os riscos associados a eventos extremos. O evento também contribuirá para a conscientização e engajamento da comunidade local na preservação ambiental e na resposta a desastres naturais que estão sendo frequentes em nosso território”, evidência a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques.
A organização do evento é de responsabilidade da equipe técnica do ProFor Águas Unesc, por meio da engenheira ambiental e sanitarista que presta suporte direto ao Comitê Araranguá, Sabrina Baesso Cadorin.
I Mutirão de Restauração Florestal de Nova Veneza, organizado pela Fundação do Meio Ambiente, contou com a participação de 70 voluntários
Um dos papeis do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba é apoiar projetos em prol do meio ambiente. No último sábado, dia 20, o órgão não só doou 1 mil mudas de árvores nativas para o I Mutirão de Restauração Florestal de Nova Veneza, como também participou do plantio, por meio de sua presidente, Eliandra Gomes Marques. O evento foi idealizado pela Fundação Municipal do Meio Ambiente e contou com a presença de 70 voluntários.
O objetivo da mobilização, conforme explica o biólogo e gestor da FUNDAVE, João Paulo Gava Justi, foi divulgar a Década de Restauração de Ecossistemas da Organização das Nações Unidas (ONU). “Conseguimos o apoio de 25 instituições, que nos auxiliaram ativamente ao longo do dia no plantio dessas 1 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica em Áreas de Preservação Permanente (APPs), áreas privadas de empresas e de cidadãos da cidade”, explica.
A doação e envolvimento por parte do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, na visão da presidente Eliandra Gomes Marques, refletem o comprometimento do órgão em contribuir para a recuperação de áreas degradadas e a promoção da biodiversidade. “O plantio de espécies nativas da Mata Atlântica é crucial para a restauração ecológica desse bioma ameaçado. Além de recuperar a biodiversidade, essas árvores contribuem para a conservação do solo, a manutenção dos recursos hídricos e a mitigação das mudanças climáticas. Ao reintroduzir essas plantas adaptadas às condições locais, promovemos a resiliência dos ecossistemas e o bem-estar das comunidades que dependem deles, fortalecendo assim a sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida”, frisa.
Origem das mudas de árvores
As mudas de espécies nativas recebidas pelo Comitê, tem origem em ações de compensação ambiental, resultantes de atos administrativos e processos judiciais. Esta é uma medida legal que visa mitigar os impactos no meio ambiente em casos de suprimento de vegetação. Desta forma, objetivando o equilíbrio ecológico, posteriormente, o órgão as destina para ações de outras instituições.
Reunião nesta semana definiu o formato do curso, número de vagas, atividades e possíveis palestrantes
O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba reuniu-se, nesta semana, com a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Araranguá para finalizar os encaminhamentos de um projeto de formação à promoção de Educação Ambiental, a ser desenvolvido em parceria nos próximos meses. No encontro, foram alinhados o formato do curso, o número de participantes, os tipos de atividades e possíveis palestrantes. Neste ano, a proposta de formação é direcionada aos professores da rede estadual, com o objetivo sensibilizá-los e subsidiá-los sobre a importância dos recursos hídricos e sua abordagem em sala de aula, e como tema de ações e projetos educativos.
Sendo um dos três projetos que o Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba desenvolverá em 2024, o curso será de 40 horas, distribuídas em cinco encontros presenciais, uma vez por mês. Ao todo, serão 25 vagas para os professores participarem e compreenderem mais sobre temáticas como as mudanças climáticas e segurança hídrica. Quem ministrará as aulas gratuitas serão profissionais com experiência na área e/ou que trabalham com os recursos hídricos.
Nas próximas semanas, o órgão abrirá as inscrições para os interessados no projeto. Além disso, ao fim do curso, será concedido um certificado de participação aos professores. “Temos o intuito de levar para a escola o conhecimento necessário acerca das bacias hidrográficas, bem como a sua preservação e importância na economia dos municípios. Queremos que os professores obtenham um melhor planejamento de suas aulas e melhor abordagem do assunto”, aponta a integradora da CRE, Karin Regina de Bem Pereira.
Para a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques, a educação ambiental proporciona uma base sólida inspirando uma geração a construir um mundo mais equitativo, seguro e sustentável. Neste cenário, a formação em educação ambiental torna-se fundamental para qualificar os professores a abordarem a crise hídrica e emergência climática, contribuindo diretamente para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
“Ao compreenderem esses desafios e suas interconexões, os educadores podem preparar os estudantes para agir de forma consciente e responsável. Portanto, a parceria entre o Comitê e a CRE Araranguá é muito importante pela capilaridade que o projeto tem de formar professores em educação ambiental”, completa Eliandra.
Próxima etapa
A próxima etapa do projeto é realizar a estruturação da proposta e encaminhá-la para aprovação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (SEMAE). As datas e cronogramas das aulas já foram definidas e, nas próximas semanas, serão divulgados para conhecimento de todos.
Participantes
Na reunião desta semana, estiveram presentes, ainda, integrantes do ProFor Águas Unesc, equipe da Entidade Executiva que presta apoio ao órgão, representada pelo coordenador técnico, José Carlos Virtuoso; a técnica em Gestão Ambiental Ana Paula de Matos e a técnica em Gestão Hídrica e engenheira ambiental e sanitarista que presta suporte direto ao Comitê Araranguá, Sabrina Baesso Cadorin. Por parte da CRE também participaram dos alinhamentos a sua supervisora, Sandra Regina de Vargas, bem como a assistente técnica pedagógica, Maria das Graças Ferreira.
Encontro entre as presidências dos órgãos e membros do ProFor Águas Unesc tratou sobre a parceria para realizar duas ações em 2024
Buscando fortalecer a gestão dos recursos hídricos, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Comitê Araranguá e Afluentes Catarinenses do Mampituba iniciou articulação para uma importante parceria com o Comitê Mampituba RS. O encontro entre as presidentes dos órgãos, que contou com suporte da equipe do ProFor Águas Unesc, discutiu a realização conjunta de dois projetos em 2024 em prol do rio que une os dois estados.
A primeira iniciativa será o diagnóstico ambiental das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) nas margens do Rio Mampituba, com o objetivo de criar um banco de dados com as áreas prioritárias para restauração ecológica; enquanto a outra ação é voltada para a Política Hídrica nos municípios do entorno direto do manancial, bem como a discussão de programas municipais Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).
“Procuramos cada vez mais uma gestão integrada dos recursos hídricos. A implantação desses projetos leva em conta a articulação com os municípios catarinenses de Passo de Torres, São João do Sul e Praia Grande; e as cidades gaúchas de Torres e Mampituba. Portanto, a parceria busca garantir a segurança hídrica e tem como pressuposto a integração multinível da gestão de recursos hídricos na bacia do Mampituba”, evidencia a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques.
Essas ações, na visão da presidente do Comitê gaúcho, Maria Elizabeth da Rocha, vêm para fortalecer os trabalhos pertinentes aos objetivos dos Comitês e à conscientização da importância dos recursos hídricos junto às comunidades. “Além disso, os projetos corroboram com as necessidades dos territórios da bacia hidrográfica, a partir do engajamento de todas as esferas de gestão e governança desses territórios”, reforça.
Participaram ainda da reunião, representando o Comitê Mampituba, o seu secretário-executivo Christian Linck da Luz. Já por parte do Comitê catarinense, esteve presente o secretário de Meio Ambiente e Planejamento da Prefeitura Passo de Torres e representante titular, Roger Santos Maciel. A equipe ProFor Águas Unesc foi representada pela técnica em Gestão Ambiental, Ana Paula de Matos; pela técnica em Gestão Hídrica Sabrina Baesso Cadorin, que presta suporte direto ao Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba; e pela técnica de Apoio à Gestão, Simoni Daminelli Vieira.