Dados mostram que houve uma redução de 73% no rejeito exposto desde 2005, nas áreas de recuperação do carvão, que abrangem as bacias hidrográficas dos rios Urussanga, Araranguá e Tubarão. O 12º relatório de indicadores ambientais, que foi apresentado em audiência pública realizada em Criciúma, no dia 27 de novembro, trouxe este e outros dados levantados a partir de trabalhos realizados numa área que envolve 22 municípios nas três bacias hidrográficas.
A audiência foi coordenada pela 4ª Vara da Justiça Federal em Criciúma e contou com a participação dos envolvidos na ação civil pública, que determina a recuperação de áreas degradadas pela mineração de carvão. O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão esteve presente, representado pelo seu presidente, Francisco de Assis Beltrame e pelo secretário executivo Patrício Higino de Mendonça Fileti. A apresentação foi realizada pelo assessor técnico do SIECESC (Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina), Marcio Zanuz, entidade que integra o Comitê.
De acordo com a juíza Louise Freiberger Bassan Hartmann e coordenadora dos trabalhos, cabe ressaltar o trabalho do Judiciário atuando no cumprimento da sentença. “Tanto o Instituto de Meio Ambiente quanto as Prefeituras têm papel essencial na fiscalização e acompanhamento das áreas, verificando o que está acontecendo. Esse é um processo que envolve a sociedade, já que queremos melhorar o local em que vivemos”, afirmou.
Ainda na audiência pública, foi apresentado o site www.acpcarvao.com.br, uma ferramenta de pesquisa aberta ao público, que inclui informações acerca dos avanços nos trabalhos nas áreas de recuperação ambiental do setor carbonífero.
Com informações do portal Engeplus.