Integrantes do Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar se reuniram na Amurel na semana que passou para tratar exclusivamente do acordo judicial entre o Ministério Público Federal de Criciúma e a Carbonífera Catarinense, dona da bacia de finos de carvão que se rompeu em novembro de 2014, que resultou na indenização em pouco mais de R$ 500 mil. Os recursos serão destinados a projetos a serem feitos pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, com prazo de apresentação dos mesmos até o primeiro trimestre de 2016.
Os participantes da reunião trataram dos detalhes referentes às exigências do MPF.
A bacia de finos de carvão que se rompeu em novembro de 2014 ocasionou o vazamento dos rejeitos e a contaminação das águas do Rio Rocinha, em Lauro Muller, um dos rios formadores do Rio Tubarão, e posteriormente contaminou também o principal rio da região. Por essa e outras irregularidades encontradas o MPF fez um acordo com a carbonífera. O acordo foi comunicado na última reunião do Grupo Técnico de Assessoramento, formado por várias entidades, que trata da recuperação do passivo ambiental de áreas de mineração no Sul de Santa Catarina, em dezembro, em Criciúma.
Novos encontros do NAT vão ocorrer até março com o mesmo propósito.