Encontro contou com a presença de integrantes do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba
A convite da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba participou de uma reunião extraordinária para tratar sobre a situação das Lagoas do Sombrio e Caverá. O debate foi proposto pelo presidente do colegiado, deputado Marquito (PSol), com objetivo de mobilizar recursos financeiros futuros, para a execução de projetos de revitalização.
Durante as apresentações, a presidente do Comitê Araranguá/Mampituba, Eliandra Gomes Marques, destacou que desde 1991 o cenário das lagoas é degradante. Além disso, enfatizou que há um encaminhamento do Instituto do Meio Ambiente (IMA) pela realização de um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) de toda a lagoa.
“Este é o entrave, porque há necessidade de envolver todos os gestores dos municípios, que circundam a lagoa, para que haja novos estudos, já que os que temos estão defasados. Desde a EIA/RIMA de 2005, parece que avançamos no tempo no que se refere à articulação política, mas não nas ações pontuais com resultados efetivos”, relatou a presidente.
Solução proposta
Finalizada as ponderações sobre a situação emergencial das Lagoas do Sombrio e Caverá, o deputado Marquito pretende se reunir com o secretário de Estado do Meio Ambiente, Ricardo Guidi, para levar as considerações apontadas. “Vamos tentar marcar para a próxima semana, e convidar o IMA, o Consórcio dos Municípios do complexo lagunar e os deputados da Bancada do Extremo Sul para participarem da reunião, com o objetivo de debatermos sobre a viabilização de recursos para o desenvolvimento destes estudos”, destacou.