Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Araranguá

Comitê Araranguá se capacita em aplicação de MOp Destaque

16/03/2020

Manuais Operativos facilitam a aplicação de ações previstas no Plano de Recursos Hídricos

O Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba participou entre quinta-feira, dia 12, e esta sexta-feira, dia 13, de capacitação sobre Manuais Operativos dos Planos de Recursos Hídricos (MOp), realizada em Porto Alegre (RS). O objetivo da participação foi adquirir conhecimento sobre essa metodologia desenvolvida pela Agência Nacional de Águas (ANA) e aplicada com sucesso por Comitês de Bacias Hidrográficas no Espírito Santo, com a finalidade de utilizar essa ferramenta em ações elencadas nos Planos de Recursos Hídricos das bacias do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba.

Participaram da capacitação, o presidente da Fundação de Meio Ambiente de Nova Veneza (Fundave), Juliano Dal Molin, representando o Comitê Araranguá, e a engenheira ambiental e técnica em recursos hídricos Michele Pereira da Silva, da entidade executiva Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR). Também participou da capacitação Gisele Mori, técnica da Diretoria de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) de Santa Catarina.

“Conhecemos experiências de fatores que aconteceram nos Manuais Operativos de outras bacias e como eles utilizaram a ferramenta. São locais onde temos um plano como existe na Bacia do Rio Araranguá. Vamos poder utilizar essa base que tivemos no curso para traçar como iremos colocar nossas ações em prática e repassar também a informação para os demais membros do nosso comitê”, disse Dal Molin.

O curso foi realizado pela Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH), do Espírito Santo, com apoio da Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Rio Grande do Sul (Sema). “A capacitação estimula a retirada de ideias do papel. Os comitês estão efetuando os Planos de Recursos Hídricos de suas bacias, mas a proposta tem ficado somente no documento. O MOp é um caminho para que as ações elencadas no plano sejam colocadas em prática. É fazer a engrenagem girar para que as metas sejam alcançadas”, afirmou a coordenadora dos Planos de Recursos Hídricos e Manuais Operativos da AGERH, Monica Gonçalves Amorim.

A coordenadora dos Planos de Bacia da Diretoria de Recursos Hídricos da Sema, Amanda Wajnberg Fadel, enaltece que a aplicação do MOp facilita a resolução de gargalos que impedem a realização das ações. “Os Manuais Operativos proporcionam a visão do caminho crítico da operação, identificar os atores de cada etapa e estabelecer um programa de avanço. Dentro das ações ficará claro quem precisa fazer o quê, quando e onde. Se a ação não sai do papel, é possível retornar e ver em qual ponto trancou”, analisou.

No Brasil, a equipe da AGERH é referência na elaboração do MOp. “Eles já possuem toda uma metodologia e estão colocando em prática. A própria Agência Nacional de Águas (ANA) coloca eles como modelo a ser seguido”, acrescentou Amanda.

A participação na capacitação de técnica da AGUAR e de representante do Comitê Araranguá foi viabilizada pela entidade executiva que apoia esse Comitê, através de recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos, repassados pelo Governo do Estado de Santa Catarina.

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