Encontro ocorreu nesta quinta-feira, 4.
Representantes do Comitê da Bacia do Rio Araranguá participaram, nesta quinta-feira, 4, de uma Audiência Pública em Treviso, para avaliar a ampliação da área de lavra e exploração mineral da Carbonífera Belluno na área de captação de água para as comunidades de Rio Morosini e Volta Redonda.
Representando o Comitê Araranguá estavam a consultora, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva; e os representantes de entidades membro, Antônio Adílio da Silveira (Casan), Plínio de Sá Moreira (DNPM) e Mário Anelli (ADM Dois Irmãos).
A Fundação do Meio Ambiente (Fatma) realizou o encontro com objetivo de apresentar e debater o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do projeto da mina Morosini Leste. "Agora, a Fatma e o Ministério Público Federal irão estudar alguns questionamentos sobre o relatório e posteriormente, será feita uma análise para definir a necessidade de uma nova audiência pública para tratar da liberação do licenciamento ambiental, ou se já será deferido ou indeferido diretamente", explica a consultora do Comitê.
O MPF foi representado pelo procurador da República, Anderson Lodetti. "Todo empreendimento potencialmente causador de impacto ambiental precisa de estudos porque existe um risco. Por isso estamos nessa audiência, para avaliarmos, com a comunidade, quais os riscos que o empreendimento traz para o meio ambiente", completa.
Na oportunidade, Michele aproveitou a presença de Lodetti para entregá-lo um ofício tratando do Plano de Bacia Hidrográfica, com questionamentos e busca de auxílio para que sejam desenvolvidas ações do plano que tenham relação com o setor carbonífero.
