Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Araranguá

Gestão de conflitos da água é abordada no Fórum Catarinense de Comitês

02/06/2014
A realidade dos territórios onde estão inseridos os 16 Comitês de Bacias Hidrográficas e Santa Catarina foi um dos assuntos ressaltados na manhã desta terça-feira, dia 3 de junho, durante o segundo dia do Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas, na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). O evento, coordenado pelo Comitê do Rio Urussanga com o apoio dos Comitês dos Rios Araranguá, Tubarão e Tijucas, contou com a participação de autoridades, estudantes e profissionais da área ambiental. O geógrafo e diretor do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia, Dr. Claudio Antonio Di Mauro, explanou sobre a gestão de conflitos relacionados aos usos do solo e dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas e os riscos para a segurança alimentar.
A realidade dos territórios onde estão inseridos os 16 Comitês de Bacias Hidrográficas e Santa Catarina foi um dos assuntos ressaltados na manhã desta terça-feira, dia 3 de junho, durante o segundo dia do Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas, na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). O evento, coordenado pelo Comitê do Rio Urussanga com o apoio dos Comitês dos Rios Araranguá, Tubarão e Tijucas, contou com a participação de autoridades, estudantes e profissionais da área ambiental. O geógrafo e diretor do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia, Dr. Claudio Antonio Di Mauro, explanou sobre a gestão de conflitos relacionados aos usos do solo e dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas e os riscos para a segurança alimentar.

“Diversos problemas podem gerar conflitos armados e até com morte. Nossas estruturas no país estão preocupadas com a geração de empregos, fatores econômicos, e não percebem o tamanho dos problemas das regiões. Por isso é necessário o planejamento, que deve ser feito com a presença e participação de todos. No momento em que fazemos o planejamento não podemos ter visão exclusivamente econômica, temos que ter uma visão de como as pessoas irão viver naquele lugar, como irão se alimentar, e neste sentido entra a água, que será utilizada como fator fundamental para a vida e produção”, frisou.

Segundo Di Mauro, os Comitês de Bacias Hidrográficas possuem a responsabilidade de identificar e buscar construir novos caminhos. “Os comitês são responsáveis pela construção de uma civilização com outra visão. É uma luta fazer com que as pessoas compreendam isso. Lembre-se que, de acordo com a lei, todos possuem acesso e direito a água e é nosso dever planejar para onde queremos ir. A água é um bem limitado, não de quantidade, mas sim de qualidade. Para uma mudança é preciso estimular o uso e a ocupação racional e sustentável com o intuito de garantir os recursos naturais no presente e futuro e também promover a integração regional”, salientou.

No final do encontro, os Comitês dos Rios Tijucas, Tubarão e Araranguá apresentaram experiências de conflitos de recursos hídricos nas bacias catarinenses. O professor Dr. Carlyle Bezerra Torres de Menezes mostrou estudos hidrossedimentológicos como indicador da qualidade ambiental na gestão de recursos hídricos em bacias hidrográficas. O Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas encerra na tarde desta terça-feira com a realização da Assembleia Geral dos Comitês Catarinenses de Bacias Hidrográficas.


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