A cada três meses a Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema) de Santa Catarina, integrada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), divulga os resultados do Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas de Santa Catarina (Qualiágua SC). Conforme os dados publicados nesta sexta-feira (29), referente à campanha do mês de março, 19 dos 40 pontos monitorados atenderam aos critérios de qualidade determinados pela legislação vigente. Por outro lado, outras 21 amostras não atenderam aos critérios em, pelo menos, um dos parâmetros analisados.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Confira a íntegra do Boletim <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<
Atualmente o Qualiágua SC monitora os rios do Litoral do Estado, ou seja, aqueles que integram o sistema de drenagem da Vertente Atlântica. As coletas da campanha foram realizadas entre os dias 3 e 16 de março. Os principais parâmetros em desconformidade registrados foram os de coliformes termotolerantes e turbidez, o que pode indicar lançamento de esgoto doméstico ou dejetos animais.
No total, são monitorados 23 parâmetros: condutividade elétrica, temperatura da água, temperatura do ambiente, turbidez, oxigênio dissolvido, pH, sólidos totais dissolvidos, sólidos em suspensão, alcalinidade total, cloreto total, transparência da água, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), demanda química de oxigênio, carbono orgânico total, coliformes termotolerantes, clorofila, fósforo solúvel reativo, fósforo total, ortofosfato, ortofosfato solúvel, nitrato, nitrogênio amoniacal e nitrogênio total.
O secretário executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira, lembrou que a iniciativa tem permitido a criação de um banco de dados padronizado sobre a qualidade da água de rios catarinenses, ferramenta importante para a gestão e o planejamento em longo prazo. “A intenção, ao tornar esses dados públicos, é mobilizar e envolver toda a sociedade para a preservação dos recursos hídricos”, explica.
Critérios
A avaliação da qualidade da água é baseada nas classes estabelecidas pela Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) 357/2005. Para a maior parte de Santa Catarina, conforme orientação do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Cerh), a classe de referência é a Classe 2 para água doce.
As exceções são os rios da Unidade de Planejamento e Gestão (UPG) do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí, que foi o primeiro de Santa Catarina a obter uma proposta de enquadramento aprovada pelo Cerh, o que ocorreu no final de março. Nesse caso, os pontos são analisados de acordo com as classes pretendidas para 2025, que variam entre a Classe 1, Classe 2 e Classe 3, majoritariamente. Esta é a primeira campanha em que esse novo enquadramento é utilizado para avaliar a qualidade da água da Bacia Hidrográfica de Itajaí.
Índice de Qualidade da Água (IQA)
Além da análise sobre o atendimento ou não dos parâmetros estabelecidos pelo Conama, as análises também são avaliadas a partir do Índice de Qualidade da Água (IQA). Esse índice foi desenvolvido pela National Sanitation Foundation (NSF) dos Estados Unidos. O cálculo do IQA considera nove parâmetros de qualidade para sua composição: pH, DBO, coliformes termotolerantes, nitrato, fosfato total, temperatura da água, turbidez, sólidos totais e oxigênio dissolvido. Dessa forma, o IQA é um indicativo da qualidade de água que pode refletir a interferência por esgotos domésticos e outros lançamentos orgânicos.
A categorização, de acordo com o valor do IQA, classifica a água dos pontos em ótima, boa, razoável, ruim e péssima. Por esse indicador, 30% dos pontos amostrados apresentaram qualidade boa; 67,5% razoável e 2,5% qualidade ruim.
O Programa
O Programa Qualiágua SC é desenvolvido por meio de uma parceria entre a Sema/SDE e a Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA). Ele está sendo implementado em fases. Na primeira fase (2019) foram monitorados 23 pontos, os quais foram ampliados para 40 em 2020, na segunda fase. Está prevista a ampliação da rede para mais 65 pontos na terceira fase (2022), que deve abranger a Vertente do Interior, ou seja, o território catarinense a Oeste da Serra do Mar.
As informações de todas as campanhas podem ser consultadas por meio do Painel Qualiágua SC ou dos Boletins (disponíveis AQUI).
O 14º relatório semanal de balneabilidade da temporada divulgado nesta sexta-feira, 11, pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), mostra que, dos 237 pontos analisados, 163 estão próprios para banho no estado, o que representa 68,8%. Em Florianópolis, dos 87 pontos onde há coleta, 62 estão em condições de receber banhistas, ou seja, 71,3%.
As análises são realizadas em 27 municípios litorâneos e mais de 100 praias e balneários do Sul ao Norte, compondo as cidades de: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Balneário Camboriú, Balneário Barra do Sul, Balneário Rincão, Barra Velha, Biguaçu, Bombinhas, Florianópolis, Garopaba, Governador Celso Ramos, Imbituba, Itajaí, Itapema, Itapoá, Jaguaruna, Joinville, Laguna, Navegantes, Palhoça, Passo de Torres, Penha, Balneário Piçarras, Porto Belo, São Francisco do Sul e São José.
:: Relatório completo disponível aqui
A água é considerada própria quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas, no mesmo local, houver no máximo 800 Escherichia coli por 100 mililitros, e imprópria quando em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas últimas 5 semanas, no mesmo local, for superior que 800 Escherichia coli por 100 mililitros ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2000 Escherichia coli por 100 mililitros.
O Estado tem o segundo maior monitoramento de balneabilidade do Brasil, tendo como base uma metodologia de trabalho segura realizada há mais de 40 anos. “O monitoramento de balneabilidade realizado pelo IMA disponibiliza informações de um serviço de utilidade pública essencial, principalmente, na temporada de verão”, explica o diretor de Engenharia e Qualidade Ambiental do IMA, Fábio Castagna da Silva.
Durante a temporada de verão, o IMA analisa semanalmente. O calendário de coletas é divulgado antecipadamente e está disponível no site do Instituto neste link Os resultados do monitoramento são atualizados automaticamente e podem ser conferidos na íntegra no site: balneabilidade.ima.sc.gov.br e no aplicativo Praia Segura.
*Fonte: Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Santa Catarina
O 12º relatório de balneabilidade da temporada de verão, divulgado nesta sexta-feira, 25, pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) mostra que dos 237 pontos analisados 165 estão próprios para banho no estado, o que representa 69,6%. Em Florianópolis, dos 87 pontos onde há coleta, 69 estão em condições de receber banhistas, ou seja, 79,3%.
As análises são realizadas em 27 municípios litorâneos e mais de 100 praias e balneários do Sul ao Norte, compondo as cidades de: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Balneário Camboriú, Balneário Barra do Sul, Balneário Rincão, Barra Velha, Biguaçu, Bombinhas, Florianópolis, Garopaba, Governador Celso Ramos, Imbituba, Itajaí, Itapema, Itapoá, Jaguaruna, Joinville, Laguna, Navegantes, Palhoça, Passo de Torres, Penha, Balneário Piçarras, Porto Belo, São Francisco do Sul e São José.
“Para as análises são levados em consideração aspectos como condições de maré; incidência pluviométrica nas últimas 24 horas no local; parâmetros físicos como a temperatura da amostra e do ar no momento da coleta; e na sequência o material coletado é conduzido para a pesquisa em crescimento bacteriano no laboratório”, explicou o diretor de Engenharia e Qualidade Ambiental do IMA, Fábio Castagna da Silva.
Qualidade da água
Própria: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas anteriores, no mesmo local, houver no máximo 800 Escherichia coli por 100 mililitros.
Imprópria: quando em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas anteriores, no mesmo local, for superior que 800 Escherichia coli por 100 mililitros ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2000 Escherichia coli por 100 mililitros.
Divulgação
O cronograma de coletas é divulgado antecipadamente e está disponível no site do IMA neste link.
Os resultados do monitoramento são atualizados automaticamente e podem ser conferidos na íntegra no site: balneabilidade.ima.sc.gov.br e no aplicativo Praia Segura.
Fonte: Ascom IMA
A equipe técnica que acompanha o Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas em Santa Catarina, o Qualiágua SC, iniciou uma pesquisa com o objetivo de aperfeiçoar a divulgação dos resultados das campanhas de análises por meio do boletim informativo. Para contribuir com a iniciativa, qualquer leitor ou pessoa interessada no Boletim Qualiágua SC pode responder ao questionário online, que está disponível AQUI. O objetivo é garantir que o formato de divulgação atenda as necessidades do público e permita uma compreensão fácil e em detalhe dos dados coletados. O prazo para envio de contribuições é até 28 de fevereiro.
No estado, o monitoramento é desenvolvido pela Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), integrada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), como parte do Programa Qualiágua da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O Qualiágua SC foi implementado em 2019, com 23 pontos de monitoramento da qualidade das águas dos rios. Em 2020, a rede foi ampliada para 40. O próximo passo é avançar no monitoramento para abranger cursos de água de todo o estado, com a inclusão de mais 65 pontos de monitoramento na vertente hidrológica do interior, que abrange toda a faixa a Oeste da Serra Geral. A ampliação da rede de monitoramento deve ocorrer neste ano.
O secretário executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira, explica que o acesso às informações e dados produzidos pela Sema, por meio dos diferentes projetos e ações, é uma ferramenta que pode colaborar com diversas ações na área ambiental. “Temos uma equipe técnica altamente qualificada e vários projetos e programas, entre os quais o Qualiágua SC, em desenvolvimento. Queremos que essas informações cheguem até os cidadãos, em formatos que sejam úteis para a tomada de decisões na área ambiental”, explica.
As campanhas de análise das águas são realizadas trimestralmente. Todos os boletins já divulgados estão disponíveis AQUI. Desde setembro de 2021, os dados também estão disponíveis por meio do Painel Interativo do Programa de Monitoramento Qualiágua SC. Com essa ferramenta, os interessados podem acessar os resultados de todos os parâmetros quantificados em cada ponto de monitoramento, o que pode ser consultado por meio do município onde ele está localizado.
Pioneirismo
O Programa Qualiágua SC é um monitoramento de caráter pioneiro e inovador no estado. Até 2019, não existia nenhum tipo de acompanhamento periódico e com metodologia padronizada sobre a qualidade da água doce superficial em Santa Catarina. Atualmente, o programa abrange 32 municípios, 12 bacias hidrográficas e 30 rios. A cada campanha, 21 parâmetros são avaliados em cada amostra coletada. Com isso, um banco de dados está em construção, o que é relevante para a compreensão dos fluxos e da sazonalidade de possíveis contaminações.
A metodologia de avaliação da qualidade geral da água dos rios monitorados é baseada no Índice de Qualidade da Água (IQA). O cálculo desse índice leva em consideração nove parâmetros considerados representativos para a caracterização da qualidade das águas superficiais do Estado de Santa Catarina: coliformes termotolerantes, pH, cloreto, nitrogênio total, fosfato total, temperatura da água, turbidez, sólidos totais e oxigênio dissolvido.
A qualidade da água de rios da faixa litorânea de Santa Catarina teve uma melhora nos últimos meses. É o que aponta o Boletim Qualiágua SC baseado na campanha de monitoramento da qualidade das águas do quarto trimestre de 2021, referente a dezembro. Os dados indicam que 27,5% dos pontos monitorados tiveram a qualidade global das águas, avaliada por meio do Índice de Qualidade da Água (IQA), classificada como boa. A qualidade da água dos demais 72,5% dos pontos foi classificada como regular. Nenhuma das amostras apresentou índices do IQA classificado como ruim ou péssimo.
No boletim anterior, referente a setembro de 2021, eram 10% das amostras com qualidade global da água classificada como boa, 80% como razoável e 10% como ruim. Atualmente, a Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), integrada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), monitora 40 pontos de rios localizados na vertente hidrológica litorânea e a previsão é de contratação do monitoramento de mais 65, ao longo dos rios da vertente hidrológica do interior, durante 2022. Dessa forma a rede de monitoramento abrangerá todas as regiões do Estado.
O cálculo do IQA considera nove parâmetros tidos como representativos para a caracterização da qualidade das águas superficiais do estado: coliformes termotolerantes, pH, cloreto, nitrogênio total, fosfato total, temperatura da água, turbidez, sólidos totais e oxigênio dissolvido. As coletas da quarta campanha de 2021 do Qualiágua foram realizadas entre os dias primeiro e 15 de dezembro.
Comparação
No total, as análises avaliam 21 parâmetros que são comparados com os máximos permitidos pela Resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para água doce. Na campanha atual, 15 pontos não atenderam a um ou mais padrões estabelecidos pela resolução. Ainda que o número seja significativo, houve um decréscimo importante, já que em setembro foram 25. A principal desconformidade verificada é em relação à presença de coliformes termotolerantes, que pode indicar a ocorrência de despejos de esgotamento sanitário ou de lançamento de efluentes da criação animal.
O Programa de Monitoramento Qualiágua SC foi implantado pela Sema em 2019, por meio de uma parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
::: Clique para acessar a íntegra do Boletim
Banco de dados e acesso às informações
O secretário executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira, destaca dois aspectos fundamentais do Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas. O primeiro deles diz respeito à construção de um banco de dados, necessário para a efetividade e o avanço do processo de gestão de recursos hídricos no estado. “Há a possibilidade, por exemplo, de que algumas fontes poluidoras sejam sazonais. Com um banco de dados alimentado periodicamente, com base na mesma metodologia e com registro por anos em sequência, conseguimos fazer esse tipo de leitura”, afirma.
O segundo aspecto destacado por Porto Ferreira é a democratização das informações, especialmente a partir do lançamento do Painel Interativo do Programa Qualiágua SC, em setembro de 2021. “Consideramos que dar acesso aos dados do monitoramento da qualidade da água doce superficial é uma ferramenta que possibilita a participação da sociedade nas políticas públicas relativas aos recursos hídricos, o que é fundamental para a efetividade das mesmas”, argumenta o secretário executivo do Meio Ambiente.
O Painel Interativo do Qualiágua SC pode ser acessado por meio do portal do Sistema de Informações de Recursos Hídricos de Santa Catarina (Sirhesc), neste endereço: www.aguas.sc.gov.br. Com a ferramenta interativa é possível acessar os resultados de todos os parâmetros quantificados em cada ponto de monitoramento, o que pode ser consultado por meio do município onde ele está localizado.
A qualidade da água de rios da faixa litorânea de Santa Catarina se manteve estável nos últimos meses, com variações dentro dos limites das categorias gerais de análise e uma pequena melhora na qualidade global. É o que aponta o Boletim Qualiágua SC baseado na campanha de monitoramento da qualidade das águas do terceiro trimestre de 2021, referente a setembro. Os dados indicam que 90% dos pontos monitorados tiveram a qualidade global das águas, avaliada por meio do Índice de Qualidade da Água (IQA), classificada como razoável ou boa (80% razoável e 10% boa). O relatório foi divulgado nesta quinta-feira, 28. Na campanha anterior, referente a junho, eram 85% dos pontos com qualidade da água classificada como razoável ou boa.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Confira aqui a íntegra do Boletim <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<
Embora esse percentual indique uma melhoria global na qualidade das águas dos pontos monitorados de acordo com os parâmetros de classificação do IQA (bom, razoável, ruim ou péssima), dentro dos limites de variação de cada uma das categorias houve o registro de piora nos parâmetros. Isso acontece porque nos 57,5% das amostras que tiveram agravamento nos indicadores utilizados para o cálculo do IQA, a variação foi sutil, não gerando uma alteração da categoria. Em outros 35% dos pontos, houve melhora e em 7,5% foi registrada estabilidade nos índices analisados. Conforme consta no Boletim, “esse resultado reitera a importância das ações de controle e fiscalização das fontes poluidoras pontuais e difusas, em toda a área monitorada no Estado”.
Atualmente, são colhidas amostras em 40 pontos de rios localizados na vertente hidrológica litorânea e a previsão é de contratação do monitoramento de mais 65, ao longo dos rios da vertente hidrológica do interior, durante 2022. Dessa forma, a rede de monitoramento abrangerá todas as regiões do estado. O Boletim Qualiágua SC é uma publicação trimestral da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva de Meio Ambiente (Sema), com apoio da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
Ponto monitorado em Itaiópolis, no Rio Hercílio. Foto: divulgação Sema
Parâmetros
O cálculo do IQA considera nove parâmetros representativos para a caracterização da qualidade das águas superficiais do estado de Santa Catarina: coliformes termotolerantes, pH, cloreto, nitrogênio total, fosfato total, temperatura da água, turbidez, sólidos totais e oxigênio dissolvido. As coletas da terceira campanha de 2021 do Qualiágua foram realizadas entre os dias 9 e 14 de setembro.
No entanto, no total as análises avaliam 21 parâmetros, que são comparados com os máximos permitidos pela Resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para água doce. Na campanha atual, 25 pontos não atenderam a um ou mais padrões estabelecidos pela resolução. Ainda que o número permaneça elevado, houve decréscimo, já que em junho foram 26. A principal desconformidade verificada é em relação à presença de coliformes termotolerantes, que pode indicar a ocorrência de despejos de esgotamento sanitário ou de lançamento de efluentes da criação animal.
Banco de dados
Conforme o secretário executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira, o monitoramento é fundamental para o aperfeiçoamento das ações de melhoria da qualidade da água por todos os agentes públicos e privados envolvidos na gestão dos recursos hídricos. “Esse trabalho começou em 2019 e, recentemente, nossa equipe técnica disponibilizou um painel interativo, onde é possível consultar os dados de maneira individualizada, em cada ponto monitorado. Nós acreditamos que a democratização do acesso às informações é fundamental para o avanço nessa área”, ponderou.
O Painel Qualiágua SC pode ser acessado AQUI. Já os boletins referentes às campanhas de monitoramento, atual e anteriores, podem ser consultados AQUI.
Com o apoio do Comitê, acadêmicos da Universidade do Contestado desenvolveram diversas pesquisas na sub-bacia do rio Caçador, no município de Seara.
Entre as pesquisas realizadas, destaca-se a análise da genotoxicidade das águas, hábitos alimentares e biologia reprodutiva de peixes e a mais recente: “Avaliação da Qualidade da Água do Rio Caçador“, desenvolvido pela Bióloga Janaina Pastore, com a orientação da Professora Drª Aline Viancelli.
Neste ano, a autora e seus colaboradores tiveram o artigo intitulado: “Impact of anthropogenic activities in the surface water quality above Guarani Aquifer: a case study in Southern Brazil“ aprovado para publicação na revista internacional “Journal of Global Ecology and Environment”.
Em breve o artigo estará disponível para leitura na íntegra.