Finalmente a chuva chegou com força em Santa Catarina. Conforme o Boletim Hidrometeorológico Integrado, com dados fechados na última sexta-feira, 8, todas as regiões do Estado tiveram registro de acumulados de chuva muito próximos ou superiores à média histórica em março. Desde janeiro de 2021 que isso não acontecia de maneira generalizada pelo território catarinense.
Conforme os dados divulgados, os acumulados de chuva foram superiores a 150 mm em praticamente todo o Estado, com uma área significativa com registro acima de 200 mm entre o Oeste, Meio Oeste, Planaltos e Litoral. Além disso, acumulados de chuva acima dos 300 mm foram registrados no Extremo Oeste e em pontos do Meio Oeste, Litoral Sul, Grande Florianópolis e Litoral Norte. Com isso, março registrou precipitação acima do normal principalmente nas áreas próximas à costa e entre os Planaltos, Meio Oeste, Oeste e Extremo Oeste onde os registros superaram o esperado entre 40 mm e 120 mm. Em alguns pontos do Extremo Oeste, Litoral Norte, Litoral Sul e Grande Florianópolis os volumes ficaram até 200 mm acima da média histórica para o período.
No entanto, conforme explica o secretário executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, é preciso manter o monitoramento, já que a previsão para o segundo trimestre do ano é de chuvas abaixo da média. “Mesmo com as boas notícias, é preciso seguir acompanhando as informações meteorológicas e a situação do abastecimento, com foco em um planejamento da gestão da água em longo prazo”, afirma.
Além dos dados sobre a incidência de chuva e a comparação com a média histórica para o período, o Boletim Hidrometeorológico Integrado traz outros dois tipos de análise. A primeira avalia o Índice Integrado de Seca (IIS) e, a segunda, a situação do abastecimento urbano nos municípios catarinenses.
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Estiagem
O Índice Integrado de Seca (IIS) retrata um acompanhamento regular e periódico da situação da seca no Brasil. O IIS possui uma legenda que identifica as áreas em estiagem e classifica a sua intensidade, o que leva em consideração a forma como a seca e o déficit de umidade têm impactos sociais, ambientais e econômicos ao longo do tempo. A formulação do IIS é resultado da combinação do Índice de Precipitação Padronizada (SPI) com o Índice de Suprimento de Água para a Vegetação (VSWI) ou com o Índice de Saúde da Vegetação (VHI), ambos estimados por sensoriamento remoto.
Com base nessa análise é possível observar que as chuvas de março fizeram com que os efeitos da estiagem, em Santa Catarina, diminuíssem significativamente de intensidade, embora ainda não estejam totalmente superados. Dentre os 295 municípios catarinenses, atualmente 95 (32,20%) estão em Condição Normal, 184 foram classificados como em Seca Fraca (62,38%) e 16 em Seca Moderada (5,42%). Para se ter uma ideia do impacto das precipitações registradas nas últimas semanas, na edição do Boletim Hidrometeorológico do dia 7 de março eram apenas seis municípios em Condição Normal (2,04%), 18 com registro de Seca Fraca (6,10%), 70 com Seca Moderada (23,72%), 129 em Seca Severa (43,72%), 70 em Seca Extrema (23,72%) e dois em Seca Excepcional (0,70%).
Situação do Abastecimento Urbano
Outro levantamento apresentado no Boletim Hidrometeorológico é sobre a situação do abastecimento público de água. Para tanto é levada em consideração a situação hidrológica dos rios e bacias hidrográficas informadas a partir de estações de monitoramento. Esses dados são complementados pelas informações obtidas junto às Agências Reguladoras dos Serviços de Saneamento Básico.
Dos 295 municípios catarinenses, nesta edição do Boletim Hidrometeorológico, 281 atualizaram as informações. Destes, 240 estão com o abastecimento urbano em situação normal, 21 em estado de atenção, 13 em estado de alerta e sete em situação crítica. Isso representa uma diminuição significativa dos municípios que estão com algum tipo de restrição ou necessidade de manobras para garantir o abastecimento. Na edição do começo de março, dos 244 municípios que haviam atualizado seus dados, 149 estavam com o abastecimento normal, 58 em atenção, 23 em alerta e 14 em situação crítica.
Conforme informações disponíveis no próprio boletim, a explicação para que algumas cidades ainda estejam com restrições no abastecimento, mesmo com o elevado volume de chuva registrado em março, é a fonte do abastecimento. Os municípios em situação crítica, por exemplo, são abastecidos, total ou parcialmente, por águas subterrâneas. A recarga de águas subterrâneas nos aquíferos utilizados para abastecimento público é mais lenta e responde de maneira menos imediata ao volume de chuva do que as águas superficiais, especialmente quando a precipitação, embora intensa, ocorre em um curto período de tempo ou tem baixa frequência.
O Presidente da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc), João Carlos Grando, acrescenta que mesmo que as chuvas tenham melhorado a situação, tirando sete cidades do estado crítico, é necessário manter o monitoramento pelos órgãos envolvidos e o auxílio da população para o uso consciente da água. “Continuaremos a bater na mesma tecla no quesito consumo consciente da água, mudando hábitos e incluindo posturas proativas para evitar o desperdício”, finaliza.
Parceria
O Boletim Hidrometeorológico Integrado é uma publicação online periódica da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), e da Defesa Civil de Santa Catarina (DC/SC), com a finalidade de compartilhar informações das condições hidrológicas dos rios catarinenses, bem como os impactos no abastecimento dos municípios. Colaboram com a sua elaboração as agências reguladoras e consórcios intermunicipais de diferentes regiões catarinenses.
A chuva registrada em Santa Catarina em novembro ficou abaixo da média histórica para o período entre o Oeste, Planalto, Vale do Itajaí, Litoral Sul e parte da Grande Florianópolis. A exceção foi o Litoral Norte, onde a precipitação variou entre 80 mm e 160 mm acima da média climatológica, com máximo acumulado próximo a 340 mm. Os dados são do Boletim Hidrometeorológico Integrado.
Historicamente, o mês de novembro é um dos mais chuvosos do ano. Neste ano, a chuva ocorreu de forma irregular, o que pode ser observado pela quantidade de dias sem chuva nas regiões. No Litoral Norte, por exemplo, o número de dias sem precipitação variou entre 9 e 15. Nas demais áreas litorâneas foram entre 15 e 21 dias sem chuva. Já entre o Planalto, Alto Vale do Itajaí e Oeste, o número de dias sem chuva variou, no geral, entre 18 e 24.
Por esse motivo, os técnicos que analisaram os dados de novembro verificaram a permanência das condições de estiagem, com manutenção do alerta em relação ao abastecimento nos municípios. A estiagem segue impactando as regiões Oeste e Extremo Oeste com maior intensidade.
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Abastecimento urbano
Sobre a situação do abastecimento urbano no estado, dentre os 295 municípios de Santa Catarina, 84% atualizaram a situação junto às agências reguladoras, ou seja, 247 cidades. Desses, 189 municípios estão em estado de normalidade, 49 em atenção, seis em alerta e três em estado crítico frente à estiagem. Isso representa uma pequena oscilação em comparação com os dados do mês de outubro, quando dos 267 municípios que haviam atualizados os dados, 214 estavam com o abastecimento normal, 43 em atenção, seis em alerta e quatro em estado crítico.
Conforme o secretário executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira, cabe destacar a importância da manutenção do monitoramento da estiagem. “O acompanhamento feito para a publicação dos Boletins é uma ferramenta de construção de um histórico das flutuações sazonais relativas ao abastecimento urbano que nos permite ter elementos para um planejamento mais assertivo das medidas de mitigação e prevenção dos efeitos da estiagem”, argumenta.
Já o chefe da Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC), David Busarello, destaca que o verão é um período onde o consumo de água aumenta e é necessário evitar qualquer desperdício. “O Governo do Estado continua apoiando os municípios atingidos pela estiagem, mas é fundamental o uso racional da água por parte da população”, comenta Busarello.
Previsão
A previsão para dezembro é que a irregularidade das precipitações se mantenha. No primeiro período, entre os dias 2 e 9 de dezembro, os acumulados mais significativos de chuva estão previstos para o Centro-Leste de Santa Catarina, com valores estimados entre 20 mm e 40 mm. Já no Oeste, a previsão é de chuva irregular e sem acumulados significativos, que não devem passar dos 10 mm.
Situação semelhante deve ocorrer no segundo período, entre os dias 10 e 17 de dezembro, quando os registros de chuva irregular devem variar entre 5 mm e 25 mm, com ocorrências pontuais que podem chegar a 50 mm no Litoral e áreas próximas.
A previsão para o trimestre entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022 é de que a chuva fique dentro da média no Centro-Leste e abaixo da média no Oeste de Santa Catarina. Entre janeiro e fevereiro a previsão é de chuva dentro a acima da média no Litoral e no Vale do Itajaí. É importante ressaltar a necessidade do acompanhamento das atualizações semanais devido às incertezas inerentes à previsão que ultrapassa três dias.
Boletim Hidrometeorológico
O Boletim Hidrometeorológico é uma publicação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), e da Defesa Civil de Santa Catarina, com a parceria da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) e outras agências reguladoras.
O mês de outubro foi marcado pela chuva significativa em boa parte de Santa Catarina. É o que aponta o Boletim Hidrometeorológico Integrado divulgado nesta sexta-feira, 5. A chuva ficou acima da média climatológica para o mês no Oeste, no Litoral Norte, no Baixo e Médio Vale do Itajaí e na Grande Florianópolis. Mesmo assim, alguns municípios do Oeste permanecem com o abastecimento urbano afetado pelos efeitos da estiagem que se prolonga desde 2019.
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Historicamente, os volumes de chuva esperados para o mês de outubro são altos, com média climatológica entre 175 e 200 mm na metade Oeste do Estado e entre 125 e 175 mm no Leste, de forma geral. Essa média foi superada nas regiões Oeste, da Grande Florianópolis e Litoral Norte, onde os volumes de precipitação registrados variaram de 200 a 300 mm, com registros pontuais que se aproximaram dos 400 mm. Nas áreas do Leste de SC, os altos acumulados de chuva estão relacionados à circulação marítima. No Oeste, a atuação de áreas de baixa pressão combinadas com calor e umidade favoreceram a ocorrência de temporais.
Os registros que indicaram menores volumes de chuva, durante o mês de outubro, foram nos Planaltos e no Litoral Sul, onde os índices de precipitações não atingiram a média climatológica para o período.
Mesmo com a chuva, o Índice Integrado de Seca (IIS), que leva em consideração tanto a precipitação como os impactos sobre a vegetação, permanece indicando estiagem em uma grande parte do Estado, mas em menor intensidade do que nos meses anteriores. Quase 27% dos municípios catarinenses estão em situação de normalidade em relação à seca, cerca de 61% registram seca fraca e pouco mais de 12% seca moderada.
Conforme o secretário executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, a manutenção dos impactos da estiagem, mesmo com as chuvas de outubro, são reflexo do longo período em que as precipitações ficaram abaixo do esperado. Desde 2019 o Estado enfrenta períodos frequentes de escassez hídrica. “Como a vazão dos rios e o armazenamento de água no solo chegaram a níveis muito baixos, será necessário um período longo de chuvas regulares para que se verifique uma recuperação mais consistente, especialmente no Oeste do Estado, por isso mantemos o alerta para um uso consciente da água”, explica Porto Ferreira.
Abastecimento urbano
A situação do abastecimento urbano também melhorou. Dos 267 municípios que enviaram informações, 214 estão com o abastecimento normal, 43 em atenção, seis em alerta e quatro em estado crítico, com dois municípios do Extremo Oeste Catarinense em situação de racionamento. Na edição anterior do Boletim Hidrometeorológico, de primeiro de outubro, eram 206 com abastecimento normal, 58 em estado de atenção, 11 em alerta e quatro em estado crítico.
“Mesmo com as chuvas que ajudaram a amenizar a situação da estiagem, é necessário ainda o monitoramento dos órgãos envolvidos e o auxílio da população para o uso consciente da água, em especial nas regiões que ainda sofrem o impacto da estiagem e que precisam, ainda, que os rios voltem aos níveis normais para o abastecimento”, complementa Luiza Burgardt, gerente de fiscalização de saneamento da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc).
Previsão para novembro
Conforme dados divulgados no Boletim Hidrometeorológico, o primeiro período de novembro, entre os dias 4 e 11, deve ser marcado pelo tempo instável por conta da atuação de uma área de baixa pressão e passagem de uma frente fria. A chuva deve ocorrer de forma frequente e os acumulados previstos podem ficar entre 50 e 75 mm de forma geral. A presença de calor e umidade deve contribuir para a ocorrência de temporais, o que pode levar a volumes de chuva ainda maiores, de forma pontual e ocorrendo em curto espaço de tempo.
Já o segundo período, entre os dias 12 e 19 de novembro, a chuva deve ser mais irregular, por conta da influência de um sistema de alta pressão em grande parte dos dias. No Litoral, o sistema também deve favorecer a circulação marítima, que deixa a região com mais nebulosidade e chuva persistente. Os volumes de chuva previstos são de 20 a 40 mm no Estado.Contudo, é importante o acompanhamento das atualizações semanais devido às incertezas inerentes à previsão que ultrapassam três dias.
A previsão para o trimestre novembro e dezembro de 2021 e janeiro de 2022 é de que a chuva seja dentro a acima da média no Litoral e dentro a abaixo da média climatológica no Oeste.
Boletim Hidrometeorológico
O Boletim Hidrometeorológico é uma publicação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), e da Defesa Civil de Santa Catarina, com a parceria da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) e outras agências reguladoras.
O Governo do Estado divulgou, nesta terça-feira, 5, mais uma edição do Boletim Hidrometeorológico Integrado. De maneira geral, as chuvas de setembro amenizaram os efeitos da estiagem. Muitos municípios que estavam em situação de alerta tiveram seu status atualizado para estado de atenção, ou seja, com perspectiva de serem menos afetados pela condição de escassez hídrica.
De acordo com o boletim, o Oeste e Meio Oeste permanecem sendo as regiões impactadas pela estiagem com maior intensidade. Os dados apontam que no mês de setembro a precipitação acumulada foi alta em quase todo o Estado. Do Oeste ao Litoral Sul, os volumes registrados variaram de 130 a 250 mm, com locais superando 270 mm. Na região Nordeste os volumes ficaram mais baixos, com valores entre 60 e 140 mm. Apesar da chuva volumosa no período, os acumulados observados foram abaixo do esperado para o mês em quase todas as regiões, já que historicamente setembro tem médias altas de precipitação. As exceções são áreas entre o Planalto Sul, Litoral Sul, Grande Florianópolis e Alto Vale do Itajaí, onde a chuva ficou acima da média.
Atualmente, 58 municípios estão em estado de atenção, 11 em alerta e sete em estado crítico para o abastecimento urbano. No Boletim divulgado em 15 de setembro eram 88 em atenção, 17 em alerta e quatro em estado crítico. Isso demonstra que, embora a estiagem tenha diminuído seus impactos, ainda preocupa. Para o secretário Executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, o contexto de crise hídrica é propício para que todos os cidadãos avaliem seu uso dos recursos ambientais. “É fundamental que a população use a água e os demais recursos ambientais de maneira racional e consciente. Essa é uma necessidade do nosso tempo, de aprendermos que nossas ações cotidianas afetam o meio ambiente e, consequentemente, a sociedade como um todo”, explica o secretário.
O Boletim é produzido por técnicos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), vinculados à Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), e da Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC) com o objetivo de compartilhar informações das condições hidrológicas dos rios e os impactos no abastecimento dos municípios. Colaboram com a publicação a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc), além de agências reguladoras e consórcios municipais de diferentes regiões catarinenses.
Previsão
Apesar da ocorrência dos últimos eventos de precipitação no Estado, as previsões estendidas mostram que a estiagem hidrológica tende a intensificar os impactos e consequências para usos múltiplos até o final do ano, conforme relatado nos boletins anteriores. O chefe da DCSC, David Busarello, ressalta que o abastecimento urbano, em grande parte dos municípios catarinenses, deve continuar sendo monitorado de forma constante e ações de médio e longo prazo devem ser desenvolvidas. “Além das ações de resposta da Defesa Civil, como a entrega de reservatórios e kits de transporte de água limpa, o Governo do Estado está destinando mais de R$ 300 milhões em investimentos para minimizar os impactos da estiagem nos próximos três anos”, comentou.
::Confira AQUI o Boletim na íntegra
O novo Boletim Hidrometeorológico Integrado do Estado aponta que os volumes de chuva acima da média no mês de junho, na porção Leste de Santa Catarina, e ligeiramente abaixo da média climatológica no Oeste, resultaram no enfraquecimento das condições de estiagem, que completa já dois anos no Estado.
O documento foi divulgado na última sexta-feira (09), pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema).
No mês de junho, em geral, a precipitação ficou acima da média nas regiões do Médio e Baixo Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e Litoral Sul. No Oeste, Meio Oeste, Planalto Sul e Serra, apesar de acumulados maiores se comparados a abril e maio, a chuva ficou um pouco abaixo da média climatológica para a época, não caracterizando estiagem meteorológica.
Dentre os 295 municípios de Santa Catarina, 229 estão em estado de normalidade, 37 de atenção, 9 de alerta e 3 em situação crítica frente à estiagem. Além disso, 17 cidades não encaminharam informações da situação. Diante disso, percebe-se que o número de municípios com o abastecimento urbano comprometido reduziu em virtude das chuvas em boa parte do Estado.
"Embora as condições de estiagem tenham tido uma atenuação considerável, como parceira desse estudo meteorológico, técnicos da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) continuarão auxiliando no monitoramento, com atenção especial às regiões que ainda não saíram totalmente da criticidade", afirma a Gerente de Saneamento da Aresc, Luiza Burgardt.
Previsão
Nos próximos dias deve voltar a chover de forma mais significativa em Santa Catarina. Com a passagem de frentes frias, os volumes previstos ficam acima dos 100 mm do Meio Oeste ao Litoral e variam de 50 a 80 mm no Oeste e Extremo Oeste.
A previsão para o trimestre de julho, agosto e setembro indica que a precipitação seja próxima ou pouco abaixo da média na metade Oeste e próxima ou pouco acima na metade leste de Santa Catarina, sendo mal distribuída e intercalada com períodos mais longos sem chuva.
No entanto, têm-se perspectiva da permanência e possível retorno do agravamento da estiagem hidrológica, caso seja confirmada a previsão de chuvas abaixo da média e com distribuição irregular nos próximos meses. De acordo com o índice hidrológico (IH) apresentado, não se vislumbra que os níveis dos rios retornem à normalidade até o fim de 2021.
Por esse motivo, o secretário executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, ressalta a necessidade de manutenção dos cuidados relativos ao uso da água. “Apesar de uma significativa melhora nos indicadores atuais da estiagem, as previsões para os próximos meses indicam a manutenção de chuvas abaixo da média na maioria das regiões, dessa forma, seguem as recomendações para se evitar o desperdício”, destaca.
Atividades com grande desperdício de água:
Torneira gotejando: 40 litros diários
Torneira aberta durante cinco minutos: 80 litros
Banho de 15 minutos: 243 litros
Lavar a calçada com mangueira por 15 minutos: 279 litros