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RECURSOS HÍDRICOS DE SANTA CATARINA

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A entrega oficial do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga ao Comitê de Gerenciamento será realizada no dia 14 de dezembro. O evento acontecerá no auditório da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), às 14h. O Plano foi elaborado pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), com o acompanhamento do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica. 

A contratação da Universidade foi viabilizada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio de uma colaboração entre a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) e a Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema). Os recursos investidos são do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).

Conforme o secretário executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira, os planos de recursos hídricos são ferramentas fundamentais para a gestão da água em nível local. Por esse motivo, a SDE/Sema tem trabalhado para que todas as bacias hidrográficas do Estado possam contar com o documento. “Cada região do Estado tem peculiaridades acerca das necessidades e desafios em relação aos múltiplos usos da água. No caso da Bacia do Rio Urussanga temos a mineração e uma demanda significativa de água para irrigação. O Plano de Recursos Hídricos vem para colaborar com o Comitê no planejamento em longo prazo, para garantir água em quantidade e qualidade para as diversas necessidades sociais e econômicas”, explica.

Participação 

O presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga, Fernando Damian Preve Filho, ressalta que receber o plano é um motivo de alegria e o resultado de um longo trabalho com a participação de diferentes segmentos da comunidade. “Ter todo aquele trabalho documentado certamente vai trazer grandes benefícios para a bacia hidrográfica. A gente sabe que agora, a partir da materialização das conversas que ocorreram nas oficinas de elaboração do plano, cada entidade membro poderá pegar uma parte desse processo e começar a construir as soluções para que tenhamos uma melhor gestão sobre os recursos hídricos”, afirma.

Ele também ressaltou a importância do trabalho técnico da Unisul e da entidade executiva que assessora o Comitê, a Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR) nesse processo, bem como a alocação de recursos por parte do Governo do Estado.

 

 

A Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema) de Santa Catarina, integrada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), promove o 2º Webinar Segurança de Barragens de Santa Catarina. Nesta edição, o tema será “Inspeções de segurança, revisões periódicas e planos de emergência”. O evento será realizado no dia 16 de dezembro, às 14h.

Na programação estão palestras com técnicos da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), da Agência Nacional de Mineração (ANM) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As três organizações atuam na fiscalização de diferentes tipologias de barragens: de acúmulo de água para múltiplos usos, disposição de resíduos da mineração e para geração de energia hidrelétrica. 

O Webinar é aberto a todos os interessados, mediante inscrição prévia, mas tem foco em empreendedores de barragens, integrantes da Câmara Técnica de Segurança de Barragens do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Cerh) e demais entes do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Segrh). As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas AQUI

O evento

A abertura do evento estará a cargo do secretário executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, que na oportunidade falará sobre “O Sistema Estadual de Gestão em Segurança de Barragens e seus desafios”. Ele explica que a Política de Segurança de Barragens é relativamente recente, quando comparada com outras legislações, e muito importante para a segurança de toda a sociedade e do meio ambiente. “É fundamental que todos os atores responsáveis pela sua implementação estejam mobilizados e informados sobre a legislação e os procedimentos técnicos envolvidos, para isso espaços formativos, como o Webinar, são fundamentais”, comenta Porto Ferreira. É de competência da SDE/Sema a fiscalização de barragens de acumulação de água para usos múltiplos em cursos d’água de abrangência estadual.

Além da palestra do secretário executivo do Meio Ambiente, outras três estão na programação do Webinar. O coordenador substituto de Fiscalização de Segurança de Barragens da ANA, Marcus Vinicius Oliveira, falará sobre a “Experiência da ANA na regulamentação/fiscalização da execução de Inspeções de Segurança, Revisões Periódicas e Planos de Emergência”. A especialista em Regulação da ANM, Micheline Bechtold, tratará da “Segurança em Barragens de Mineração". Já a especialista em Regulação da Aneel, Renata Farias, abordará a “Fiscalização da Segurança de Barragens de Hidrelétricas”. A mediação do evento caberá à engenheira vinculada à Diretoria de Recursos Hídricos e Saneamento da Sema, Gisele Mori.

O Webinar Segurança de Barragens é uma ação integrante do Plano de Capacitação Continuada em Recursos Hídricos de Santa Catarina (PCRHI-SC) desenvolvido pela Sema. Anualmente, diversas atividades de capacitação são realizadas, as quais envolvem os servidores da SDE/Sema, órgão executor do Segrh, os integrantes do Cerh e dos Comitês de Bacias Hidrográficas e as entidades executivas que assessoram os Comitês.

O Plano de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas foi aprovado em Assembleia do Comitê de Gerenciamento realizada na última quinta-feira (25), em Itapema. A atividade também marcou a retomada das reuniões da entidade. 

O Plano de Recursos Hídricos foi elaborado por pesquisadores vinculados à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em conjunto com o Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas. A elaboração foi viabilizada por meio de uma parceria entre a Diretoria de Recursos Hídricos, vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc), com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).

Conforme o gerente de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos da Secretaria Executiva de Meio Ambiente (Sema), Vinicius Tavares Constante, o Plano é resultado de um rico processo participativo que ocorreu nos municípios da área de atuação do Comitê Tijucas e Biguaçu. “Ocorreram diversos encontros e oficinas para discussão do Plano de Bacia, o que se apresenta aqui é o resultado de um pacto entre os diversos atores da bacia hidrográfica e que agora vai começar a ser colocado em prática”, explica. 

Para o secretário executivo do Comitê Tijucas e Biguaçu, Adalto Gomes, a aprovação do Plano de Recursos Hídricos coroa esse trabalho de construção que envolveu a comunidade. “Também dá início a um outro processo, que é de execução desse Plano, é um caminho grande que nós vamos percorrer e que nos traz uma grande responsabilidade”, afirma.

Para conhecer o Plano de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rio Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas, clique AQUI.

 

O mapa do Monitor de Secas divulgado nesta segunda-feira, 22, aponta que a chuva registrada durante outubro, em Santa Catarina, fez com que os efeitos da estiagem fossem abrandados em parte do Estado. Na comparação com o do mês de setembro, houve recuo da seca extrema (em vermelho) no Oeste, da seca grave (laranja) no centro do Estado e da seca fraca (amarelo) no Leste.

Conforme a síntese divulgada, essa redução da intensidade da seca e da área do estado atingida por ela se deve às chuvas acima da média que ocorreram em outubro, o que gerou uma melhora nos indicadores de impacto da estiagem na vegetação, na quantidade de água disponível para as plantas e nos níveis dos rios. Mesmo assim, a região Extremo Oeste ainda apresenta situação grave em relação à seca, com impactos de curto e longo prazo.

Na região Sul do país, conforme os dados do Monitor, houve um abrandamento da seca nos três estados. Para a consultora técnica da Secretaria Executiva de Meio Ambiente (Sema), engenheira ambiental Camila Leite, apesar da melhoria na situação da estiagem, nas regiões Oeste e Extremo Oeste a situação persiste e merece atenção, especialmente devido ao longo período com chuvas irregulares.

“Dentre os impactos associados, destaca-se a resposta não imediata da recarga dos aquíferos, o que implica na manutenção de medidas de combate à escassez de água pelos prestadores de serviço de abastecimento urbano para municípios que dependem majoritariamente de águas subterrâneas. Ressalta-se a importância da continuação deste monitoramento visando a gestão integrada de recursos hídricos superficiais e subterrâneos”, explica.

O projeto

O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da situação da seca, cujos resultados consolidados são divulgados por meio do Mapa do Monitor de Secas. O programa é coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e conta com a adesão de todos os estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Em Santa Catarina, o projeto é realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), em parceria com a Epagri/Ciram.

A produção dos mapas inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do mapa pela equipe de autoria, validação dos Estados envolvidos e divulgação do mapa final. A metodologia utilizada no processo faz com que o mapa do Monitor de Secas indique uma seca relativa, ou seja, as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região, calculadas a partir de dados hidrometeorológicos associados a fatores como o desenvolvimento da vegetação e a disponibilidade de água nos rios, por exemplo.

O prazo de inscrições para o segundo edital de chamamento de projetos do Programa Águas Brasileiras está se esgotando. Até 19 de novembro, instituições que tenham projeto de revitalização de bacias hidrográficas e estejam em busca de recursos para implementá-lo podem participar da seleção. O programa é uma iniciativa do Governo Federal e tem o objetivo de proteger e revitalizar nascentes, córregos e matas ciliares do País.

Neste segundo edital, a principal novidade é a abrangência nacional – o primeiro estava limitado às bacias prioritárias do São Francisco, Parnaíba, Taquari e Tocantins-Araguaia. O programa também vai permitir a utilização de recursos provenientes de mecanismos de conversão de multas, compensações e pagamentos por serviços ambientais, seguindo as regras dos processos administrativos vigentes.

Poderão ser inscritos projetos nos seguintes eixos:

Recuperação da vegetação nativa em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e áreas de recarga de aquíferos – as iniciativas desse eixo buscam recuperar ambientes naturais e áreas produtivas para garantir a provisão dos serviços ecossistêmicos em microbacias hidrográficas. Serão apoiadas ações integradas para conservação de solo e água, soluções baseadas na natureza, promoção da conectividade da paisagem e fortalecimento da cadeia de produção de sementes e mudas. Adicionalmente, deverão ser realizadas ações de educação ambiental e assistência técnica rural.

Recuperação e manutenção da vegetação nativa para o uso sustentável – as iniciativas desse eixo buscam apoiar usos sustentáveis da floresta como forma de evitar a conversão da vegetação nativa original, a partir do contexto socioprodutivo e ambiental de cada bacia hidrográfica. Serão apoiadas ações integradas que permitam geração de renda para a população, como fortalecimento das cadeias produtivas sustentáveis, ecoturismo, extrativismo, pagamentos por serviços ambientais e manejo florestal sustentável. Adicionalmente, deverão ser realizadas ações de educação ambiental e assistência técnica rural.

Para conhecer o edital e a forma de inscrição clique AQUI.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Regional

 

A Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva de Meio Ambiente (Sema), liberou os recursos para a última etapa da elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Canoinhas e dos Afluentes Catarinenses do Rio Negro. A ação será realizada por uma parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e a Universidade do Contestado (UnC), que teve projeto de fomento aprovado em edital específico para essa finalidade. Coordena a atividade o professor e geógrafo, Jairo Marchesan.

Essa é a última etapa de desenvolvimento da ferramenta de gestão, que envolve a elaboração de prognóstico e plano de ações, além de relatórios técnicos que embasarão as atividades propostas. No total, o projeto receberá cerca de R$ 750 mil em investimentos estaduais, com um prazo de 24 meses para execução. A bacia hidrográfica do Rio Canoinhas e Afluentes Catarinenses do Rio Negro fica no Planalto Norte e abrange os municípios de Canoinhas, Major Vieira, Monte Castelo, Papanduva, Três Barras, Mafra, Itaiópolis, Rio Negrinho, São Bento do Sul e Campo Alegre.

Qual a importância do Plano de Bacia

O plano de bacia hidrográfica é um documento programático para a bacia hidrográfica, visando fundamentar e orientar a implementação da Política Estadual de Recursos Hídricos e o seu respectivo gerenciamento. A função é orientar o planejamento do uso, recuperação, proteção e conservação dos recursos hídricos.

Para isso é realizado um diagnóstico da situação dos recursos hídricos, fase já executada neste caso, um prognóstico, que é a projeção das necessidades, e um plano de ações, que envolve os programas e projetos para que a demanda de recursos hídricos, em quantidade e qualidade, seja atendida em seus múltiplos usos e prioridades.

O mês de outubro foi marcado pela chuva significativa em boa parte de Santa Catarina. É o que aponta o Boletim Hidrometeorológico Integrado divulgado nesta sexta-feira, 5. A chuva ficou acima da média climatológica para o mês no Oeste, no Litoral Norte, no Baixo e Médio Vale do Itajaí e na Grande Florianópolis. Mesmo assim, alguns municípios do Oeste permanecem com o abastecimento urbano afetado pelos efeitos da estiagem que se prolonga desde 2019.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Confira AQUI o Boletim na íntegra <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<

Historicamente, os volumes de chuva esperados para o mês de outubro são altos, com média climatológica entre 175 e 200 mm na metade Oeste do Estado e entre 125 e 175 mm no Leste, de forma geral. Essa média foi superada nas regiões Oeste, da Grande Florianópolis e Litoral Norte, onde os volumes de precipitação registrados variaram de 200 a 300 mm, com registros pontuais que se aproximaram dos 400 mm. Nas áreas do Leste de SC, os altos acumulados de chuva estão relacionados à circulação marítima. No Oeste, a atuação de áreas de baixa pressão combinadas com calor e umidade favoreceram a ocorrência de temporais.

Os registros que indicaram menores volumes de chuva, durante o mês de outubro, foram nos Planaltos e no Litoral Sul, onde os índices de precipitações não atingiram a média climatológica para o período.

Mesmo com a chuva, o Índice Integrado de Seca (IIS), que leva em consideração tanto a precipitação como os impactos sobre a vegetação, permanece indicando estiagem em uma grande parte do Estado, mas em menor intensidade do que nos meses anteriores. Quase 27% dos municípios catarinenses estão em situação de normalidade em relação à seca, cerca de 61% registram seca fraca e pouco mais de 12% seca moderada.

Conforme o secretário executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, a manutenção dos impactos da estiagem, mesmo com as chuvas de outubro, são reflexo do longo período em que as precipitações ficaram abaixo do esperado. Desde 2019 o Estado enfrenta períodos frequentes de escassez hídrica. “Como a vazão dos rios e o armazenamento de água no solo chegaram a níveis muito baixos, será necessário um período longo de chuvas regulares para que se verifique uma recuperação mais consistente, especialmente no Oeste do Estado, por isso mantemos o alerta para um uso consciente da água”, explica Porto Ferreira.

Abastecimento urbano

A situação do abastecimento urbano também melhorou. Dos 267 municípios que enviaram informações, 214 estão com o abastecimento normal, 43 em atenção, seis em alerta e quatro em estado crítico, com dois municípios do Extremo Oeste Catarinense em situação de racionamento. Na edição anterior do Boletim Hidrometeorológico, de primeiro de outubro, eram 206 com abastecimento normal, 58 em estado de atenção, 11 em alerta e quatro em estado crítico. 

“Mesmo com as chuvas que ajudaram a amenizar a situação da estiagem, é  necessário ainda o monitoramento dos órgãos envolvidos e o auxílio da população para o uso consciente da água, em especial nas regiões  que  ainda sofrem o impacto da estiagem e que precisam, ainda, que os rios voltem aos  níveis normais para o abastecimento”, complementa Luiza Burgardt,  gerente de fiscalização de saneamento da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc).

Previsão para novembro

Conforme dados divulgados no Boletim Hidrometeorológico, o primeiro período de novembro, entre os dias 4 e 11, deve ser marcado pelo tempo instável por conta da atuação de uma área de baixa pressão e passagem de uma frente fria. A chuva deve ocorrer de forma frequente e os acumulados previstos podem ficar entre 50 e 75 mm de forma geral. A presença de calor e umidade deve contribuir para a ocorrência de temporais, o que pode levar a volumes de chuva ainda maiores, de forma pontual e ocorrendo em curto espaço de tempo.

Já o segundo período, entre os dias 12 e 19 de novembro, a chuva deve ser mais irregular, por conta da influência de um sistema de alta pressão em grande parte dos dias. No Litoral, o sistema também deve favorecer a circulação marítima, que deixa a região com mais nebulosidade e chuva persistente. Os volumes de chuva previstos são de 20 a 40 mm no Estado.Contudo, é importante o acompanhamento das atualizações semanais devido às incertezas inerentes à previsão que ultrapassam três dias.

A previsão para o trimestre novembro e dezembro de 2021 e janeiro de 2022 é de que a chuva seja dentro a acima da média no Litoral e dentro a abaixo da média climatológica no Oeste. 

Boletim Hidrometeorológico

O Boletim Hidrometeorológico é uma publicação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), e da Defesa Civil de Santa Catarina, com a parceria da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) e outras agências reguladoras.

 

A qualidade da água de rios da faixa litorânea de Santa Catarina se manteve estável nos últimos meses, com variações dentro dos limites das categorias gerais de análise e uma pequena melhora na qualidade global. É o que aponta o Boletim Qualiágua SC baseado na campanha de monitoramento da qualidade das águas do terceiro trimestre de 2021, referente a setembro. Os dados indicam que 90% dos pontos monitorados tiveram a qualidade global das águas, avaliada por meio do Índice de Qualidade da Água (IQA), classificada como razoável ou boa (80% razoável e 10% boa). O relatório foi divulgado nesta quinta-feira, 28. Na campanha anterior, referente a junho, eram 85% dos pontos com qualidade da água classificada como razoável ou boa.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Confira aqui a íntegra do Boletim <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<

Embora esse percentual indique uma melhoria global na qualidade das águas dos pontos monitorados de acordo com os parâmetros de classificação do IQA (bom, razoável, ruim ou péssima), dentro dos limites de variação de cada uma das categorias houve o registro de piora nos parâmetros. Isso acontece porque nos 57,5% das amostras que tiveram agravamento nos indicadores utilizados para o cálculo do IQA, a variação foi sutil, não gerando uma alteração da categoria. Em outros 35% dos pontos, houve melhora e em 7,5% foi registrada estabilidade nos índices analisados. Conforme consta no Boletim, “esse resultado reitera a importância das ações de controle e fiscalização das fontes poluidoras pontuais e difusas, em toda a área monitorada no Estado”.

Atualmente, são colhidas amostras em 40 pontos de rios localizados na vertente hidrológica litorânea e a previsão é de contratação do monitoramento de mais 65, ao longo dos rios da vertente hidrológica do interior, durante 2022. Dessa forma, a rede de monitoramento abrangerá todas as regiões do estado. O Boletim Qualiágua SC é uma publicação trimestral da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva de Meio Ambiente (Sema), com apoio da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

Ponto monitorado em Itaiópolis, no Rio Hercílio. Foto: divulgação Sema

Parâmetros

O cálculo do IQA considera nove parâmetros representativos para a caracterização da qualidade das águas superficiais do estado de Santa Catarina: coliformes termotolerantes, pH, cloreto, nitrogênio total, fosfato total, temperatura da água, turbidez, sólidos totais e oxigênio dissolvido. As coletas da terceira campanha de 2021 do Qualiágua foram realizadas entre os dias 9 e 14 de setembro.

No entanto, no total as análises avaliam 21 parâmetros, que são comparados com os máximos permitidos pela Resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para água doce. Na campanha atual, 25 pontos não atenderam a um ou mais padrões estabelecidos pela resolução. Ainda que o número permaneça elevado, houve decréscimo, já que em junho foram 26. A principal desconformidade verificada é em relação à presença de coliformes termotolerantes, que pode indicar a ocorrência de despejos de esgotamento sanitário ou de lançamento de efluentes da criação animal.

Banco de dados

Conforme o secretário executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira, o monitoramento é fundamental para o aperfeiçoamento das ações de melhoria da qualidade da água por todos os agentes públicos e privados envolvidos na gestão dos recursos hídricos. “Esse trabalho começou em 2019 e, recentemente, nossa equipe técnica disponibilizou um painel interativo, onde é possível consultar os dados de maneira individualizada, em cada ponto monitorado. Nós acreditamos que a democratização do acesso às informações é fundamental para o avanço nessa área”, ponderou.

O Painel Qualiágua SC pode ser acessado AQUI. Já os boletins referentes às campanhas de monitoramento, atual e anteriores, podem ser consultados AQUI

 

O novo traçado do mapa do Monitor de Secas, coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA), apontou recuo da seca grave em Santa Catarina. Os dados são relativos ao mês de setembro em comparação com agosto. Conforme as informações divulgadas no último sábado (23), as chuvas acima da média na parte central do Estado foram o motivo da redução da área atingida pela estiagem grave. O monitoramento é desenvolvido, no âmbito local, pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), em parceria com a Epagri/Ciram. 

Mesmo assim, toda Santa Catarina permanece dentro da área de seca mapeada. No litoral a estiagem é considerada fraca com intensificação gradativa até o Extremo Oeste, que ainda é apontado como em seca extrema. Os dados do Monitor de Secas consolidam o que já apontava o Boletim Hidrometeorológico publicado no começo de outubro, ou seja, apesar das chuvas volumosas em algumas regiões, o Estado ainda deve sentir os efeitos da estiagem, em graus variados. 

Na região Sul do Brasil, conforme o Monitor de Secas, as anomalias positivas de precipitação e a melhora nos indicadores fizeram com que a seca moderada também recuasse no Rio Grande do Sul. 

Os coletores de materiais recicláveis, muitas vezes organizados em cooperativas e associações, são importantes agentes no processo de reciclagem no Brasil. São eles que separam e enviam para as indústrias os materiais passíveis de serem reaproveitados. Com isso, contribuem para a preservação ambiental e geram renda. Para valorizar e colaborar com esses trabalhadores, a Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), lança nesta sexta-feira, 22, a campanha Joga Limpo com o Coletor. A iniciativa tem parceria com o Coletivo Lixo Zero Floripa.

O objetivo é conscientizar a população para a necessidade de fazer o descarte adequado do lixo reciclável e, com isso, garantir um material de mais qualidade e com potencial de gerar mais renda aos trabalhadores. As dicas de como ajudar os coletores de materiais recicláveis estarão disponíveis nas redes sociais digitais da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (@sdegovsc).

Conforme o secretário executivo do Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira, a contribuição de todos garante que uma maior quantidade de materiais possam ser efetivamente reciclados. “A mistura de materiais não recicláveis e de materiais recicláveis sujos ao lixo seco prejudica o seu aproveitamento, além de tornar o trabalho dos coletores mais difícil. Garantir mais dignidade aos trabalhadores das associações e cooperativas de coletores passa pelo cuidado na hora de separar os materiais", explica.

A Semana Lixo Zero

A campanha Joga Limpo com o Coletor integra a XII Semana Lixo Zero de Florianópolis. A programação terá atividades entre 22 e 31 de outubro e é promovida pelo coletivo Lixo Zero Floripa, vinculado ao Instituto Lixo Zero Brasil. Este ano, o tema central da Semana Lixo Zero é Dignidade. Conforme a embaixadora do Instituto Lixo Zero Brasil em Florianópolis, Graciane Corso, o evento pretende estimular a reflexão sobre o consumo e a responsabilidade sobre os resíduos gerados. Ele ocorre em todas as regiões do Brasil e também no exterior.

Referência nacional

Santa Catarina é referência nacional na destinação adequada dos resíduos sólidos. Foi o primeiro Estado a eliminar os lixões e conta com o Plano Estadual de Resíduos Sólidos. “Atualmente, todos os municípios catarinenses destinam os rejeitos para aterros sanitários com licença ambiental”, explica o gerente de Saneamento da Sema, Frederico Gross. No entanto, a ampliação dos materiais destinados para a reciclagem ainda é um desafio, já que cerca da metade das cidades ainda não contam com coleta seletiva e, ainda, há uma baixa participação da população nos programas de coleta existentes. “Proporcionar ambientes para discussão e conscientização sobre a temática dos resíduos sólidos, envolvendo a sociedade civil organizada, poder público e população em geral, torna-se fundamental para a redução da geração, bem como, para a reutilização e reciclagem dos resíduos”, afirma.

O que é Lixo Zero?

O Conceito Lixo Zero consiste no máximo aproveitamento e correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos e a redução – ou mesmo o fim – do encaminhamento destes materiais para os aterros sanitários ou para a incineração. Uma gestão Lixo Zero é aquela que não permite que ocorra a geração do lixo, que é a mistura de resíduos recicláveis, orgânicos e rejeitos. Para isso, os indivíduos e as organizações precisam refletir e se tornarem conscientes dos caminhos e finalidades de seus resíduos antes de descartá-los.

Os R’s do Conceito Lixo Zero

Repensar: Acabar com a ideia que resíduos são sujos. Não descartar no lixo comum ou misturar materiais que poderiam ser reciclados.
Reutilizar: Diversos objetos e materiais podem ser utilizados de outra maneira antes de serem encaminhados para a reciclagem.
Reduzir: Gerar o mínimo possível de lixo.
Reciclar: Reaproveitar a matéria prima do resíduo para fabricar o mesmo ou outro tipo de produto, sem encaminhá-lo para aterros.

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