Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Timbó

Sustentabilidade e economia: conheça as vantagens de possuir uma cisterna Destaque

05/02/2021

A escassez de 2020 trouxe preocupações para diversas regiões de Santa Catarina acerca da possível falta de água. O estado, por seu sistema de produção econômico majoritariamente agrícola, já consome grandes quantidades do recurso e por isso encontrar alternativas de economia de água torna-se necessário. Nos espaços rurais, isso se torna ainda mais relevante, pois os mesmos demandam quantidades maiores do recurso. A cisterna é uma alternativa de reutilizar a água, assim viabilizando atividades de produções e cultivos.  

Caracterizado como uma forma de armazenamento de água, o reservatório funciona a partir da coleta da chuva das superfícies cobertas de benfeitorias e armazéns, fazendo com que haja uma canalização da água para um determinado local. Com isso, ela é armazenada para ser utilizada em atividades produtivas, especialmente durante períodos de seca. “A cisterna tem uma função estratégica. Promove segurança hídrica, visando tanto a viabilidade econômica dos cultivos, quanto o uso de água nos períodos de escassez. Ela também almeja melhor aproveitamento e sustentabilidade”, indica o Secretário Executivo do Comitê Timbó, Guilherme Briski.

A água armazenada na cisterna pode ser utilizada para irrigação de plantações e na dessedentação animal, com o devido monitoramento à qualidade do recurso, segundo normas de órgãos como Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). No caso do consumo humano, a água da cisterna precisa passar por análises ainda mais rigorosas para se tornar potável. “Acredito ser recomendável a utilização principalmente para irrigação e consumo animal. Deve-se priorizar as fontes mais protegidas e com qualidade da água melhorada para o abastecimento humano. Outros consumos, não tão “primordiais”, ficam para a utilização da água da cisterna”, observa Briski, que atua como Extensionista Rural da Epagri, no Escritório Municipal de Matos Costa.

As cisternas podem ser construídas com materiais como o ferro-cimento, placas de argamassa, pedra ardósia, metal, fibra de vidro e lonas de PVC. O local do reservatório deve ser mais baixo que o telhado das instalações e em cota mais baixa do que alguma fonte ou manancial de recarga de água. Além disso, ao instalar a cisterna, é ideal evitar proximidade com árvores e dar preferência a locais livres de pedras. Segundo Briski, é necessário ficar atento à qualidade da água do reservatório. “Esse monitoramento também é composto por toda a questão de captação de estrutura de filtros, que devem possuir armazenamento num local adequado, propiciando ambiente ideal para a cisterna”, orienta. 

O reservatório também pode ser utilizado em meio urbano, seguindo as mesmas determinações das comunidades rurais. Entretanto, para o desenvolvimento da cisterna é necessário o acompanhamento de um Engenheiro, responsável por realizar o dimensionamento e processo de construção de filtros e pré-filtros. “O baixo custo das cisternas e as diferentes possibilidades de uso de material, adaptando a questão de valores do comércio local, facilita e viabiliza esse incentivo. A cisterna é sim uma opção de baixo custo pra empreendimentos que queiram fazer esse armazenamento de água”, ressalta o Secretário Executivo.

Além disso, a Secretaria de Agricultura do Estado de Santa Catarina possui políticas públicas que incentivam e dão subsídios para o desenvolvimento de cisternas. Entre tais apoios, estão o “Programa Menos Juros” e o “Projeto Irrigar”. Quem tiver interesse pode procurar os escritórios da Epagri para conhecer as políticas públicas.

Fonte: Assessoria de Comunicação APASC a serviço do Comitê Timbó. 

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