A equipe técnica da Ecopef, com supervisão da diretoria do Comitê Rio do Peixe, concluiu um estudo que aponta o potencial energético dos municípios da Bacia do Rio do Peixe. O levantamento enumera empreendimentos, as fontes de energia predominantes e a potência gerada nos municípios.
Os dados mostram que a energia hídrica é responsável por cerca de 93% do potencial gerado nos municípios da Bacia, sendo que 89% provém de Usinas Hidrelétricas de grande porte, 2,18% de PCHs e 1,87% de CGHs. Os números são bem superiores a outras fontes energéticas, como a eólica que representa 6,44% de todo o potencial gerado e a energia proveniente das termoelétricas que fica em 0,88%.
O estudo, ao mesmo tempo em que reconhece o potencial energético hídrico positivo, faz um alerta sobre a necessidade da preservação do meio ambiente para a garantia do abastecimento em toda a região e a exploração de outras fontes de energia. “A fonte hídrica está sujeita às condições climáticas. Especialmente na região Oeste de Santa Catarina, é comum períodos de escassez de água devido à estiagem. Para tanto, é necessário investir na preservação de nascentes e rios, além de estrategicamente estudar a exploração de outras fontes renováveis de energia nos municípios da Bacia do Rio do Peixe, tais como a eólica, a fotovoltaica e de biomassa”, lembra Laís Bruna Verona, Engenheira Sanitarista e Ambiental da Ecopef, entidade que assessora o Comitê Rio do Peixe.
O levantamento está disponível na íntegra para download nos sites do Comitê Rio do Peixe, ou através do link: Potencial Energético BH Rio do Peixe.
Além disso, a equipe técnica desenvolveu um mapa interativo de acesso público, onde estão localizados todos os empreendimentos elétricos dos municípios da Bacia. Neste mapa, é possível identificar características dos empreendimentos, desde a fonte de energia, o estágio operacional, o município onde está instalado, a potência gerada e a localização em relação aos limites da Bacia.
O mapa interativo pode ser acessado diretamente através do link: MAPA INTERATIVO
A equipe responsável pelo estudo é formada pela Engenheira Sanitarista e Ambiental, Laís Bruna Verona e pelo Engenheiro Agrônomo, Vilmar Comassetto, coordenador técnico da Ecopef, entidade que presta assessoria executiva aos Comitês do Oeste de Santa Catarina, entre eles, o Comitê do Rio do Peixe.
