Barragem do Rio Bicudo em Campo Erê. (Foto: Divulgação/Casan)
O município de Campo Erê, SC, localizado na bacia hidrográfica do Rio das Antas, a 75 quilômetros de São Miguel do Oeste, sofre uma das piores estiagens dos últimos anos. A Administração Municipal decretou situação de emergência no dia 9 de abril, mas o problema vem se agravando há, pelo menos, três meses. A falta de água é sentida na região urbana, mas, principalmente na área rural. Os relatos são de córregos secos e fontes sem água no interior, agravados pela dificuldade de levar água até as propriedades. “A prefeitura está distribuindo água potável em comunidades do interior para consumo animal e humano utilizando um caminhão-tanque de seis mil litros e um trator com distribuidor que não conseguem atender a demanda”, observa Nelson Tresoldi, engenheiro agrônomo, representante da prefeitura municipal no Comitê Rio da Antas, que gerencia o uso das águas na bacia.
Na área urbana, a Casan está buscando soluções com a redução da vazão nos reservatórios e com a diminuição da produção para tentar compensar a baixa disponibilidade. A Agroindústria também tem buscado soluções, apesar de ver atingida a produtividade do milho e do feijão. No entanto, no meio rural, os agricultores familiares, cerca de 100 famílias, estão sofrendo com prejuízos nas culturas anuais e na produção leiteira. “Não temos ainda um estudo final dos valores, mas são de monta. As chuvas foram escassas e insuficientes para a solução do problema da água e se continuar assim os danos vão ser ainda maiores”, lamenta Nelson.
Fonte: Assessoria de comunicação ECOPEF
