Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográfica do 

Rio Cubatão, Rio da Madre e Bacias Contíguas

SEMINÁRIO FOMENTA IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DA ÁGUA Destaque

28/03/2018

Entidades, órgãos ambientais, acadêmicos, professores e comunidade em geral debateram o papel da sociedade na preservação e conservação dos recursos hídricos durante o Seminário do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão, realizado no dia 21/03, em Santo Amaro da Imperatriz.

Na programação Marta Elizabete Correia da EPAGRI abordou o “Sistema de Tratamento de Esgoto Zona de Raízes”. Já Noemia Bohn, da Fundação Piava e do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí falou sobre “O papel dos Comitês de Bacia Hidrográfica na Gestão de Recursos Hídricos”. “O Comitê no exercício de suas atribuições normativas, deliberativas e consultivas deve zelar para que a população da bacia tenha acesso à água em quantidade e qualidade. Somente a partir da efetiva operacionalização dos instrumentos da política de recursos hídricos, que são o plano, o enquadramento dos corpos de água, a outorga e cobrança pelo direito de uso e o sistema de informações é que se torna possível sair do abstrato e partir para o concreto em termos de gestão da água na bacia hidrográfica,” disse Noemia.  

O coordenador de mobilização da UFSC, Eduardo Moure falou sobre a elaboração do “Plano de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Cubatão, Madre e Contíguas”. Ele reforçou que o seminário foi uma oportunidade de fomentar o diálogo e adquirir conhecimento sobre o Comitê de Bacias, seu papel e suas competências, sobre a importância do Plano de Recursos Hídricos para o planejamento estratégico da gestão das águas em nível regional e também sobre boas práticas relacionadas ao tratamento de esgotos que podem ser replicadas na bacia do Cubatão.

"Todos esses temas são fundamentais, não só para aproximar e envolver os atores da bacia, mas também para que cada vez mais tenhamos uma participação maior e mais qualificada da sociedade, buscando garantir que o Comitê exerça o seu papel como facilitador da gestão das águas, e que os instrumentos previstos na lei possam ser construídos de forma participativa e qualificada, refletindo a complexidade e a diversidade de anseios, demandas, conflitos, boas práticas e oportunidades de toda a comunidade da bacia,” complementou Eduardo.

Para a presidente do Comitê Cubatão, Sandra Eliane Michel, foi um momento importante, em que os atores sociais presentes compreenderam o processo de gestão das águas, através da interação com os assuntos apresentados pelos palestrantes. “Precisamos cada vez mais formar agentes multiplicadores ambientais. Nosso bioma, riquíssimo em suas interfaces, necessita deste cuidado. Este patrimônio natural - e a água em especial-  exige de nós, atual geração que dele usufrui, um comprometimento maior, em que pese a preservação, a recuperação e o monitoramento de uso. Precisamos garantir que dele também possa usufruir as gerações futuras, com qualidade e quantidade suficientes à sua sobrevivência,” finalizou Sandra.

Por Rokelly Pierozan, jornalista

 

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