Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográfica do 

Rio Cubatão, Rio da Madre e Bacias Contíguas

EVENTOS HIDROLÓGICOS CRÍTICOS Destaque

06/03/2018

O que são e como eles se relacionam com a elaboração dos Planos de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Cubatão-Madre e Tijucas-Biguaçu?

Mal termina fevereiro e uma das mais conhecidas músicas brasileiras é reproduzida à exaustão pelos mais diversos veículos de comunicação - “Águas de março”, de Tom Jobim, composta em 1972. Regravada por artistas do calibre de Elis Regina, ela costuma ser muito lembrada neste período porque, apesar de não ser o mês mais chuvoso do ano, março é marcado por uma grande frequência de tempestades de verão, principalmente nos finais de tarde. Por isso, mas também por uma série de outros fatores provocados ou não pelo homem, não são raros os casos de enchentes e alagamentos em diversas regiões do país. Tais acontecimentos são considerados, segundo o jargão técnico, ao lado das estiagens, eventos hidrológicos críticos. Mas em que eles consistem mesmo e de que modo um Plano de Recursos Hídricos (PRH) pode ser útil para mitigar seus impactos?

De acordo com especialistas da área, eventos hidrológicos críticos são aqueles com potencial de causar danos e destruição tanto às pessoas quanto à economia das regiões afetadas - enchentes e secas são os mais comuns dentre eles, daí a importância de se discutir ações que venham a minimizar os impactos de suas ocorrências. Entender fatores como o aumento das demandas urbana, agrícola e hidrelétrica, a intensificação de certos processos de deterioração da qualidade da água e a intervenção humana no meio ambiente é fundamental para que haja um melhor planejamento por parte de todos.

Como se vê, apesar da imprevisibilidade da natureza, algumas medidas podem ser adotadas para diminuir os efeitos destrutivos de suas ocorrências, daí a importância da participação popular nos processos decisórios em torno dos rios que “queremos”, “temos” e “podemos” ter. A elaboração de um PRH se mostra, assim, uma das principais oportunidades para que todos os setores usuários da água cheguem a um acordo coletivo em vista do uso mais racional e sustentável possível dos recursos hídricos disponíveis, mas também porque, entre outras coisas, dependendo do que for decidido, os impactos dos futuros eventos hidrológicos críticos serão sentidos em maior ou menor escala. 

Regionalmente, há os Planos de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Cubatão, Madre e Bacias Contíguas e dos Rios Tijucas, Biguaçu e Bacias Contíguas, que vêm sendo elaborados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (SDS), em parceria com os Comitês Tijucas Biguaçu e Cubatão, através da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Desse modo, é importante que toda a população dessas bacias participe das reuniões, encontros e oficinas a fim de que seja possível um maior diálogo em torno do destino que será dado àqueles rios.

Poder público, sociedade civil, ONG’s, associações etc - todos são fundamentais para que a construção dos Planos seja a mais democrática e participativa possível. Pensar e participar da elaboração de estratégias para as águas de março, abril, maio, junho, julho, e assim por diante, é extremamente importante para a geração atual, assim como às futuras. Por isso, fique ligado em nossas redes sociais, curta, compartilhe, vá aos encontros, se informe, pergunte, sugira… 

 

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