Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas do

Rio Chapecó, do Rio Irani e Bacias Contíguas

Estiagem ameniza mas ainda preocupa em Chapecó e região Destaque

17/04/2020
Casan e Prefeitura de Chapecó em trabalho de retirada do lodo na captação do Lajeado São José Casan e Prefeitura de Chapecó em trabalho de retirada do lodo na captação do Lajeado São José Casan

A região de Chapecó, pertencente à Bacia Hidrográfica do Rio Chapecó, ainda não superou totalmente o problema de falta de água, apesar de, momentaneamente, estar com o abastecimento normalizado. Em Chapecó, o maior município da região, as duas últimas chuvas ajudaram a amenizar o problema da estiagem. A Casan deixou de fazer o rodízio que provocava o fechamento do abastecimento da cidade nas partes mais baixas, inclusive o Centro, durante a noite e, nas partes altas, durante o dia. “O que nos ajudou muito também foi o trabalho em conjunto que fizemos com a prefeitura de Chapecó com máquinas para a retirada de parte do lodo que fica perto das bombas de captação. Isto também ajudou a amenizar o problema”, destaca Aline Sobroza Pedroso, engenheira civil da Casan. No entanto, com a previsão de poucas chuvas nos próximos períodos, ela avisa que a solução é momentânea e continuar cuidando da água é muito importante. “A gente pede que a população continue economizando água que a Casan está buscando outras soluções internamente para poder resolver a situação. Continuamos também em busca de orçamento para a execução do projeto do Rio Chapecozinho que ajudaria imensamente no enfrentamento de uma estiagem”.

O município de Chapecó é abastecido pelo Lajeado São José, que tem capacidade de bombeamento de 200 ou 400 litros/segundo e pelo Lajeado Tigre com capacidade de bombeamento de 200 litros/segundo. Mesmo assim, as estiagens anuais são comuns no sistema de abastecimento.  De um modo geral, há uma grande expectativa pela implantação da adutora do rio Chapecozinho que, em tese, resolveria o problema não só de Chapecó, mas de cidades vizinhas também. A indefinição em torno do tema agrava o problema ano a ano. “As estiagens nos últimos 20 anos têm se tornado mais e mais frequentes em toda a região Oeste Catarinense, causando prejuízos no meio rural e urbano. Algumas entidades públicas e privadas tem percebido a necessidade de ações de enfrentamento, porém atuando isoladamente, não conseguiram uma melhor e mais completa resolução do problema”, aponta Ivan Baldissera, presidente do Comitê Chapecó/Irani, entidade responsável pelo gerenciamento do uso das águas na Bacia.

Para ele, faltam ações concretas de todas as partes envolvidas na questão. “Os Comitês recebem e discutem as demandas mas ainda não conseguem implementar e/ou coordenar ações onde o estado e municípios deixaram de atuar ou não priorizaram as ações como os casos de projetos de educação ambiental; recursos para financiamento de projetos de reservação de água nas propriedades e um programa estadual de conservação do solo e da água”, comenta.

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