Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Canoinhas

Crise Hídrica: Live auxilia no entendimento de atividades que necessitam de recursos hídricos Destaque

07/10/2020

Os Comitês de bacias hidrográficas do planalto catarinense realizaram a primeira Live de 2020 nessa terça-feira (06/10), com apoio da entidade executiva APASC. O tema principal foi “Crise Hídrica – Recursos Hídricos em diversos cenários”. A conversa contou com a participação de vários profissionais, os quais abordaram a disponibilidade hídrica, a partir de diversas atividades, como agricultura, florestas plantadas e nativas e pequenas centrais hidrelétricas (PCH’s).

A temática do encontro é reflexo da estiagem que atingiu Santa Catarina no primeiro semestre de 2020 e causou complicações no abastecimento de água em diversos municípios. Segundo a Consultora Técnica da APASC, Fernanda Haiduk, cada um dos painelistas trouxe informações sobre a utilização da água em suas atividades e, com isso, quebraram muitos mitos. “É comum opiniões sem embasamento científico sobre a questão do consumo ou não de água e como isso interfere na crise hídrica. As falas da Live mostraram a existência de formas de manejo, de se trabalhar essas atividades de maneira mais sustentável sem agravar a situação da crise hídrica.”

O painel iniciou com o lançamento do novo banner do “Programa Planorte Água e Solo”. O projeto, criado em 2012 por entidades do Planalto Norte do estado, apresentou novos eixos de ação e sua atual situação. “O lançamento reforça a estrutura visual do programa e valoriza os eixos temáticos trabalhados atualmente, pois houve alteração dos mesmos. Também é uma forma de mostrar a importância e o novo momento de retomada dos trabalhos do Planorte Água e Solo”, destaca o Coordenador do programa, Donato João Noernberg.

Donato, aliás, foi o primeiro a iniciar a discussão acerca da temática principal do encontro. Ele abordou a disponibilidade hídrica, a partir da visão da agricultura, indicando a intenção de desmistificar a crença de que a atividade prejudica a disponibilidade hídrica. “Na verdade, com um bom manejo o solo pode contribuir em algumas situações para a disponibilidade hídrica e preservação ambiental, atuando juntamente com o uso da água”.

Após a fala de Donato, a Live contou com a contribuição do engenheiro florestal Mauro Murara Junior, abordando sobre disponibilidade hídrica atrelada às Florestas Plantadas. Posteriormente, o também engenheiro florestal, Leandro da Rosa Casanova, observou o uso da água e Florestas Nativas, além da atuação da Associação de Preservação e do Meio Ambiente para a Vida (APREMAVI), organização da qual faz parte e um meio importante para a preservação ambiental.

Por fim, para abordar a questão das PCH’s, o biólogo Marcos Rodrigo de Marco destacou trabalhos de avaliação de qualidade hídrica, a partir de verificações em diversos afluentes do Rio Timbó. Tal atividade é necessária para a instalação e funcionamento das PCH’s. Além de Marcos, o engenheiro mecânico Inácio Faerber também explanou sobre a temática, observando o impacto de diversos fenômenos de escassez ao longo dos anos. Além disso, Inácio, que também é Vice-presidente do Comitê Timbó, explicou o funcionamento de uma hidrelétrica e como ela não objetiva o consumo da água, mas sim a potência energética produzida pelo recurso.

O encontro foi mediado pela Presidente do Comitê Canoinhas e Afluentes do Rio Negro, Mariane Murakami. A Live está disponível na íntegra no Facebook do Comitê Canoinhas e Afluentes do Rio Negro https://www.facebook.com/100011394083548/videos/1428229364233519/

Fonte: Assessoria de Comunicação APASC a serviço do Comitê Canoinhas e Afluentes do Rio Negro.

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