O Comitê Canoinhas e Afluentes do Rio Negro participou nesta quarta-feira (09/09) da vistoria de mais uma nascente do Rio Barra Grande. Fizeram parte da equipe, a Consultora Técnica da Apasc, Fernanda Haiduk, a presidente do Comitê, Mariane Murakami (IMA), Juliano de Oliveira, da Epagri e Guilherme Emery, também do IMA. A ação faz parte de um estudo desenvolvido por várias entidades com o intuito de identificar e caracterizar o fluxo de água do afluente. Essa foi a última nascente do Rio Barra Grande monitorada pelo membros, que agora concentram os esforços para a vistoria dos corpos d’água do Rio Água Verde.
Essa atividade integra a elaboração do Projeto de Revitalização dos Rios Água Verde e Barra Grande, o qual visa o fornecimento de água duradoura para a comunidade do Salto da Água Verde, no interior do município de Canoinhas. A própria população da comunidade foi a razão para construção do projeto. Os agricultores da região estão preocupados com a falta de recursos hídricos no rio e seu assoreamento. Por isso, procuraram a Epagri na busca pela solução do problema. “A partir das conversas da Epagri com IMA e o Comitê, começamos a pensar em um projeto maior, envolvendo mais instituições parceiras para chegar em uma conclusão desse programa”, explica a Presidente do Comitê Canoinhas e Afluentes do Rio Negro, Mariane Murakami.
Com as vistorias, a intenção é realizar diagnósticos das nascentes e cursos de água – de ambos os rios - no trecho de 10 km da principal nascente até a foz, no Rio Canoinhas. A expedição também analisa o estado de conservação da mata ciliar. Segundo a Presidente do Comitê, todas as nascentes possuem sedimentos dentro do seu leito, com Área de Preservação Permanente (APP) de apenas cinco metros, o que em tese deveriam ser quinze. “Muitas vezes não tem vegetação nativa, ou estão bem antropizadas. No começo das vistorias, as nascentes estavam secas por causa da estiagem do começo do ano”.
Participam da elaboração do projeto, entidades como a Epagri, IMA, Polícia Militar Ambiental, MILI, Casan, Instituto Conservar, Apremavi e Secretarias de Agricultura e Meio Ambiente de Canoinhas. “A última vistoria, assim como as demais, foi uma surpresa. Todos os dias têm sido muito bons. Os produtores têm nos esperado nas residências, pois querem saber sobre o projeto, querem uma solução, eles querem poder contribuir com esse projeto”, destaca a Presidente.
Fonte: Assessoria de Comunicação APASC a serviço do Comitê Canoinhas e Afluentes do Rio Negro
