Na noite do dia 6 de junho foi realizada uma audiência pública para tratar a questão da exploração do óleo e gás de xisto no município catarinense de Papanduva. No Paraná, estado vizinho, o fraking já está proibido por lei. Essa proibição se deve ao fato da mesma ter sido feita em alguns locais deixando consequências catastróficas nos municípios. Um exemplo é São Mateus do Sul onde esse mineral foi explorado e a degradação do solo e a pobreza dos munícipes teve crescimento, assim como o aumento dos problemas de saúde e/ou mesmo óbitos e abortos.
A população e governantes do estado de Santa Catarina estão se mobilizando para que isso não aconteça aqui. Para tanto a Assembleia Legislativa do Estado chamou essa audiência pública em Papanduva se manifestando do lado da população e contrária à exploração. Além dos parlamentares, o IBAMA, Ministério Público de Papanduva, Ministério de Minas e Energia, Diocese da Igreja Católica de Caçador, Movimento dos Atingidos por Barragens e o Comitê Rio Canoinhas manifestaram contra a exploração do xisto no Planalto Norte Catarinense e em favor do meio ambiente e da vida.
Na ocasião o presidente do Comitê Rio Canoinhas, Moacir Penkal, esteve representando o Secretário do Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Lucas Esmeraldino, entregou as moções do Fórum Catarinense de Comitês de Bacia Hidrográfica e a do Comitê Rio Canoinhas contra a exploração do xisto, para a presidente da ONG Prorios, Maria Lucia Wawrzyniak.
Fonte: Equipe Comitê Rio Canoinhas