O presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Camboriú e Bacias Contíguas, Gilmar Pedro Capelari, fez parte da mesa diretora da audiência pública sobre o abastecimento de água e esgotamento sanitário de Camboriú, realizada na última quarta-feira (16/05), na Prefeitura Municipal.
Cerca de 150 pessoas participaram da audiência que reuniu representantes da concessionária Águas de Camboriú, Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc), Câmara de Vereadores, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Procon.
O objetivo foi incentivar a participação da comunidade, que apresentou demandas e fez questionamentos acerca dos serviços, entre eles a qualidade da água, a troca de hidrômetros e o aumento consequente nas cobranças; corte na distribuição de água, mesmo sem débito vencido; abastecimento de água para áreas rurais e tarifa social para moradores cuja renda familiar é baixa.
Gilmar Capelari destacou a importância do Comitê Rio Camboriú como gestor dos recursos hídricos na bacia, a qualidade técnica dos integrantes e suas competências legais, estabelecidas na Lei Federal 9433/97. “Ressaltamos a importância do desenvolvimento sustentável, bandeira defendida pelo Comitê, capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade do meio ambiente em atender as necessidades das futuras gerações. Daí a importância do debate público sobre água e saneamento, uma vez que não existe sistema de tratamento de esgoto na cidade de Camboriú e, obviamente, não há que se falar em desenvolvimento sustentável sem saneamento básico,” disse Gilmar.
Sobre o abastecimento de água, Liara Rota Padilha, presidente da Fundação de Meio Ambiente e secretária executiva do Comitê Rio Camboriú pontuou que o prefeito Elcio Rogério Kuhnen assinou um decreto de utilidade pública que disponibiliza espaço físico na área rural para a construção de um reservatório de água. “Atualmente, o Rio Camboriú abastece o município e Balneário Camboriú. O Parque Inundável, com aproximadamente 500 hectares de extensão, irá possibilitar uma reserva maior desse recurso natural. Estamos pensando no futuro, sabendo que os problemas serão potencializados”, explicou Liara.
Além das perguntas respondidas durante a audiência pública foram realizados encaminhamentos às autoridades responsáveis.
